O presidente russo, Vladimir Putin, formalizou esta sexta-feira a anexação de quatro regiões ucranianas após a realização de referendos, considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional. Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhia, áreas parcialmente ocupadas pela Rússia na Ucrânia, passam a ser reconhecidas por Moscovo como parte da Federação Russa.
O presidente norte-americano reiterou que os EUA não vão reconhecer a anexação das quatro regiões ucranianas e alertou Vladimir Putin que a NATO defenderá "cada centímetro do seu território".
Joe Biden disse ainda que as ações de Putin mostram que Moscovo "está com dificuldades" na batalha.
O Canadá condenou hoje a Rússia pela "tentativa de anexação" das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, impondo novas sanções económicas contra pessoas e empresas que colaboraram nos referendos separatistas.
As sanções foram anunciadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá, que fala em "aterradoras violações do direito internacional" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, acusado de ter "a noção imperial de que o seu regime pode desenhar mapas segundo a sua vontade".
Também o Presidente francês, Emmanuel Macron, condenou a atitude de Moscovo, reiterando o seu apoio a Kiev para enfrentar "a agressão russa e recuperar a sua plena soberania em todo o território".
Numa mensagem divulgada a partir da residência presidencial, Macron condenou "a grave violação do direito internacional e da soberania da Ucrânia", prometendo que a França irá reforçar a sua ajuda financeira e militar a Kiev.
Palavras idênticas de crítica vieram do Governo neerlandês, que considerou "ilegal" e "totalmente inaceitável", a anexação de territórios ucranianos pela Rússia, lembrando que, neste século, não pode haver "lugar para o imperialismo violento".
A ministra da Defesa dos Países Baixos, Kajsa Ollongren, disse mesmo que "nenhum país normal do mundo reconhecerá esta decisão", garantindo a manutenção do apoio do seu Governo a Kiev.
O chefe da diplomacia neerlandês, Wopke Hoekstra, considerou que a decisão de anexação por parte de Moscovo "ultrapassa todos os limites" e anunciou que vai chamar o embaixador russo em Haia, para lhe transmitir a condenação "nos termos mais fortes".
Também o ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Edgars Rinkevics, convocou hoje o embaixador russo, para lhe transmitir a forte condenação do seu Governo às ações de agressão contra "a soberania" de um país independente.
"Não temos ilusões sobre as verdadeiras intenções da Rússia", disse o chefe da diplomacia da Letónia, acusando Putin de "chauvinismo, ódio e pretensões de estilo nazi".
As presidentes da Moldova, Maia Sandu, e da Geórgia, Salomé Zurabishvili, condenaram a atitude de Moscovo, mostrando-se solidários com o esforço de Kiev para rechaçar a invasão russa do seu território.
"O apoio da Moldova à soberania e integridade territorial da Ucrânia permanece inabalável", disse Sandu, num comunicado, enquanto Zurabishvili usou a sua conta na rede social Twitter para lembrar que "uma anexação forçada não tem legitimidade nem futuro".
A cimeira da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) também condenou a "anexação ilegal", dizendo que se trata de um ato "inaceitável".
Num comunicado, a secretária-geral da OSCE, Helga Schmid, lembrou que a anexação "anula o princípio da integridade territorial" e avisou que as ameaças de Putin de poder vir a usar armas nucleares "apenas levarão a uma escalada do conflito".
Segundo militares ucranianos, que descobriram os civis alegadamente mortos a tiro e com alguns corpos carbonizados no interior dos veículos, os russos atacaram uma coluna de viaturas.
A AFP não confirmou esta versão de forma independente.
"Portugal não reconhece nem reconhecerá anexações de território ocupado ilegalmente pela Rússia e é totalmente solidário com a Ucrânia", afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, numa declaração hoje divulgada através da rede social Twitter.
Segundo o ministro, o anúncio da anexação de partes do território ucraniano, avançado hoje pelo Presidente russo, Vladimir Putin, demonstra um "absoluto desprezo pelo direito internacional".
"Cidadãos estrangeiros ou apátridas que assinem um contrato de serviço nas Forças Armadas Russas (...), por pelo menos um ano, e participem (ou tenham participado) em operações militares por pelo menos seis meses" podem beneficiar de um procedimento simplificado para obter um passaporte russo, de acordo com o decreto.
Além disso, mulheres, pais e filhos de quem morre no cumprimento de serviço militar podem solicitar a nacionalidade, através de um outro procedimento simplificado, de acordo com a agência de notícias Interfax.
As candidaturas serão processadas num prazo não superior a três meses, a contar da data de apresentação dos documentos necessários, conforme consta do decreto, que entra em vigor a partir do momento da sua assinatura, e procura dar resposta às necessidades militares perante a atual invasão da Ucrânia.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, assegurou hoje que a anexação ilegal pela Rússia de quatro províncias ucranianas, com "uma área aproximadamente do tamanho de Portugal", não altera o compromisso da Aliança em apoiar a Ucrânia.
"Esta é a maior tentativa de anexação de território europeu pela força desde a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 15% do território da Ucrânia, uma área aproximadamente do tamanho de Portugal, foi tomado ilegalmente pela Rússia com a ponta da pistola", declarou Stoltenberg em conferência de imprensa.
O chefe da NATO considerou que a guerra na Ucrânia está num "momento decisivo" e definiu a anexação "ilegal e ilegítima" desses territórios como "a mais séria escalada" desde o início da guerra, garantindo que os membros da organização militar ocidental jamais reconhecerão estas anexações.
"A Ucrânia tem o direito de retomar estes territórios agora ocupados pela força e iremos apoiá-la para que continue a libertá-los", afirmou.
Stoltenberg também advertiu que a eventual utilização pela Rússia da arma nuclear terá "graves consequências".
Vladimir Putin acusou a Ucrânia de retirar a “consciência histórica e destruir as tradições” da população dos territórios agora anexados pela Rússia.
“Estas pessoas levaram no coração o amor à sua pátria histórica” e é por isso que “a Rússia não só abre as portas da casa-natal dos nossos irmãos e irmãs, como também abre o seu coração”, acrescentou. “Bem-vindos a casa”.
O presidente russo frisou que a vitória de hoje se deve aos “soldados heroicos, às milícias do Donbass e aos voluntários” que continuam em batalha, “defendendo heroicamente a escolha das pessoas” nos referendos levados a cabo nos territórios agora anexados.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, denunciou hoje a anexação "ilegítima" pela Rússia de quatro regiões da Ucrânia.
“Donetsk é Ucrânia. Lugansk é Ucrânia. Kherson é Ucrânia. Zaporizhia é Ucrânia. Tal como a Crimeia”, declarou. “Esta é a segunda vez que a Rússia toma à força territórios ucranianos. Mas isto não muda a natureza do conflito. Continua a ser a guerra agressiva e brutal da Rússia”.
Frisando que a NATO “não é parte deste conflito”, Stoltenberg ofereceu o apoio da Aliança Atlântica a Kiev “para que possa realizar o seu direito de autodefesa, de acordo com a Carta das Nações Unidas”.
O secretário-geral insistiu que a NATO vai “proteger cada centímetro” do território dos seus membros.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, avançou há momentos que os Estados Unidos vão tomar medidas no Conselho de Segurança da ONU ainda hoje para responsabilizar a Rússia pela anexação de territórios ucranianos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou a "tentativa fraudulenta" da Rússia de anexar territórios ucranianos e a diplomacia norte-americana anunciou sanções a mais mil pessoas e empresas envolvidas na invasão.
"Continuaremos a ajudar a Ucrânia nos seus esforços para recuperar o controlo sobre seus territórios", disse Biden, num comunicado, minutos depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter assinado os tratados de anexação de quatro regiões ucranianas.
Biden disse ainda que vai assinar legislação do Congresso que fornecerá mais cerca de 12 mil milhões de dólares (valor idêntico em euros) para ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa.
Logo de seguida, o Departamento de Estado norte-americano anunciou sanções contra mais de mil pessoas e empresas com responsabilidade na invasão russa da Ucrânia, incluindo o Presidente do banco central russo e famílias de membros do Conselho de Segurança em Moscovo.
O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, escreveu no Twitter que o país vai continuar a libertar os territórios ocupados pela Rússia e que "nada muda" com a anexação anunciada por Putin.
"Ao tentar anexar as regiões ucranianas de Donetsk, Luhansk, Zaporizhia e Kherson, Putin tenta conquistar territórios que nem ele próprio controla fisicamente no terreno", referiu.
"Nada muda para a Ucrânia: continuamos a libertar as nossas terras e o nosso povo e a restaurar a nossa integridade territorial".
By attempting to annex Ukraine’s Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia and Kherson regions, Putin tries to grab territories he doesn’t even physically control on the ground. Nothing changes for Ukraine: we continue liberating our land and our people, restoring our territorial integrity.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) September 30, 2022
Os Estados Unidos anunciaram que vão adotar novas sanções contra Moscovo devido à anexação de territórios ucranianos. O presidente Joe Biden veio já condenar a declaração “fraudulenta” pela Rússia.
Numa advertência severa, Washington insiste que irá sancionar, em concertação com os países do G7, "qualquer país, indivíduo ou entidade" que forneça apoio político ou económico às tentativas da Rússia de "apreender ilegalmente territórios na Ucrânia".
Em resposta ao anúncio da anexação dos territórios por parte da Rússia, o presidente ucraniano disse esta sexta-feira que Kiev irá pedir a adesão à NATO num “processo acelerado”.
Numa publicação no Telegram, Volodymyr Zelensky vincou que não irá negociar com a Rússia enquanto o presidente Vladimir Putin estiver no poder.
“A Ucrânia não vai negociar com a Rússia enquanto Putin for presidente da Federação Russa. Só negociamos com o novo presidente”, afirmou.
No discurso desta sexta-feira, o presidente russo apelou às autoridades ucranianas para que voltassem à mesa das negociações e parassem “de imediato com todas as ações militares".
No fim do discurso desta sexta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, citou um filósofo russo que tem influenciado a liderança no país.
“Se considero a Rússia como a minha pátria, significa que amo e penso em russo, canto e falo em russo, acredito na força do povo russo. O destino do povo é o meu destino. O seu sofrimento é a minha dor. O seu bem-estar é a minha alegria”, afirmou o presidente russo, citando o filósofo do século XX.
Apontado por muitos como o guia intelectual do presidente Vladimir Putin, Ivan Ilyin morreu no exílio na Suíça, em 1954. Grande ideólogo anti-comunista, conotado com ideias de extrema-direita, é admirado pelo presidente russo.
Em 2004, Putin facilitou a repatriação póstuma do filósofo, tendo ordenado que os seus restos mortais fossem transferidos para o Mosteiro Donskoy, em Moscovo.
O ex-primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, dirigiu-se diretamente a Vladimir Putin através do Twitter.
“Vladimir Putin, o seu discurso é uma fraude e uma vergonha. O mundo nunca deve aceitar os seus falsos referendos ou a sua tentativa cruel e ilegal de colonizar a Ucrânia”, escreveu.
“Estamos com o povo da Ucrânia e vamos apoiá-lo sem vacilar até que o seu país esteja inteiro e livre”, acrescentou Johnson.
Vladimir Putin your speech is a fraud and a disgrace. The world must never accept your sham referendums or your cruel and illegal attempt to colonise Ukraine. We stand with the people of Ukraine and will support them without flinching until their country is whole and free.
— Boris Johnson (@BorisJohnson) September 30, 2022
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também já reagiu. “Não reconhecemos os falsos referendos da Rússia. Não reconhecemos a anexação ilegal pelo Kremlin. Ficamos do lado da Ucrânia”, escreveu num tweet.
We do not recognise Russia’s sham referenda.
— Roberta Metsola (@EP_President) September 30, 2022
We do not recognise Kremlin’s illegal annexation.
We #StandWithUkraine 🇪🇺🇺🇦 pic.twitter.com/4Pdl2mXBzo
O primeiro-ministro de Espanha já reagiu à cerimónia russa desta sexta-feira, aproveitando para condenar o ataque a um comboio humanitário na Ucrânia.
“Condenamos o hediondo ataque da Rússia a um comboio humanitário em Zaporizhia e a morte de civis inocentes”, escreveu Pedro Sánchez no Twitter.
“Um novo massacre cometido no mesmo dia em que Putin assina a anexação ilegal de territórios ucranianos, que a Espanha e a Europa jamais reconhecerão”, sublinhou.
Condenamos el atroz ataque contra un convoy humanitario por parte de Rusia en Zaporiyia y la muerte de civiles inocentes.
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) September 30, 2022
Nueva masacre cometida el mismo día que Putin firma la anexión ilegal de territorios ucranianos, que España y Europa nunca reconocerán.
Na leitura do discurso de Vladimir Putin, esta sexta-feira, o correspondente da RTP em Moscovo considera que as palavras do presidente russo evidenciam que as tropas russas não vão parar por aqui.
"Aquilo a que se assiste é cada vez mais uma sensação de uma guerra entre a Rússia e o Ocidente", assinala Evgueni Mouravitch.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, também já reagiu, dizendo que “a anexação de territórios ucranianos anunciada pela Rússia é uma grande violação do direito internacional e da Carta da ONU. Nenhum referendo simulado pode justificá-lo”.
“A integridade territorial e a soberania da Ucrânia não são negociáveis. O apoio da UE à Ucrânia permanece inabalável”, acrescentou no Twitter.
The announced annexation of Ukrainian territories by Russia is a major breach of international law & violation of UN Charter. No sham referendum can justify it.
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) September 30, 2022
Ukraine’s territorial integrity and sovereignty is non-negotiable.
The EU’s support to #Ukraine remains unwavering. https://t.co/Mo2gIaVxj7
14h19 - Comissão Europeia vai reforçar sanções contra a Rússia
“Crimeia, Kherson, Zaporizhia, Donetsk e Luhansk são a Ucrânia. A UE não reconhece e nunca reconhecerá esta anexação ilegal”, lê-se num tweet da Comissão Europeia.
“Vamos reforçar as nossas sanções contra a Rússia e continuaremos a dar um forte apoio à Ucrânia pelo tempo que for necessário”, acrescenta.
Crimea, Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk and Luhansk are Ukraine.
— European Commission 🇪🇺 (@EU_Commission) September 30, 2022
The EU does not and will never recognise this illegal annexation.
We are strengthening our sanctions against Russia and will keep providing strong support to Ukraine, for as long as it takes.#StandWithUkraine
O presidente do Conselho Europeu também já veio condenar a ação de Vladimir Putin e rejeitar os “falsos referendos”.
“Os 27 líderes condenam a anexação ilegal. Nós não reconhecemos e nunca iremos reconhecer os falsos 'referendos'. Jamais reconheceremos esta anexação ilegal”, declarou no Twitter Charles Michel.
27 leaders condemn the illegal annexation.
— Charles Michel (@CharlesMichel) September 30, 2022
We do not and will never recognise the sham 'referenda'.
We will never recognise this illegal annexation.https://t.co/WEMfLFnfe9
“A anexação ilegal proclamada por Putin não vai mudar nada. Todos os territórios ocupados ilegalmente por invasores russos são terras ucranianas e farão sempre parte dessa nação soberana”, escreveu no Twitter a presidente da Comissão Europeia.
The illegal annexation proclaimed by Putin won’t change anything.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) September 30, 2022
All territories illegally occupied by Russian invaders are Ukrainian land and will always be part of this sovereign nation.
O presidente russo já assinou oficialmente a anexação. No final da cerimónia, os quatro líderes separatistas e Vladimir Putin deram as mãos e gritaram “Rússia” perante a plateia.
— Francis Scarr (@francis_scarr) September 30, 2022
As circunstâncias da anexação dos quatro territórios ucranianos - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhia – são diferentes das que levaram à anexação russa da Crimeia em 2014.
Nessa altura, Moscovo praticamente não encontrou resistência e fez um referendo muito rápido, que culminou com a anexação dessa península.
Agora, a situação é distinta, como explica Cândida Pinto, da RTP.
O discurso desta sexta-feira mostra um Putin desafiador do Ocidente, como tem sido ao longo dos últimos meses.
Após anunciar a anexação, o presidente russo disse querer que o Ocidente e Kiev oiçam que “as populações destas quatro províncias que votaram nos referendos passam a ser nossos cidadãos para sempre”.
13h59 - Russos reagem com cautela e receio à anexação de territórios ucranianos
Os cidadãos russos estão a reagir com cautela e preocupação à anexação de regiões ucranianas, que está esta sexta-feira a ser formalizada pelo presidente Vladimir Putin numa cerimónia.
A população receia que esta nova jogada russa desencadeie um alargamento do conflito e que Putin não se contente apenas com estes territórios, querendo anexar ainda mais regiões em breve, insistindo na ofensiva na Ucrânia para alcançar esse fim.
Também na Estónia, que faz fronteira com a Rússia, está alarmada com a possibilidade de um alastramento do conflito ao seu território.
Putin atacou o “satanismo” do Ocidente e defendeu os valores “tradicionais” e religiosos que a Rússia incorpora.
Vyacheslav Volodin, presidente da Duma - câmara baixa do Parlamento russo - indicou esta sexta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, já notificou os deputados sobre a intenção de anexar as quatro regiões da Ucrânia na Federação Russa.
Esta situação justifica-se com o que estava a acontecer no terreno, com as
tropas ucranianas a recuperarem território a grande velocidade.
Com a progressão ucraniana a grande velocidade, graças à ajuda das armas enviadas pelo Ocidente, o presidente russo acelerou o processo.
Recorrendo à experiência no terreno, António Mateus diz não ter encontrado apoiantes russos na Ucrânia e que todos os cidadãos estão unidos contra Moscovo, ainda que não apoiem incondicionalmente o Governo de Kiev.