A Rússia comemora esta terça-feira com um grande desfile militar o “Dia da Vitória”, um dos feriados mais importantes do país que assinala o dia em que a Alemanha nazi se rendeu às forças soviéticas, na II Guerra Mundial.
Por receio de potenciais atos conduzidos por sabotadores pró-ucranianos, várias regiões russas reduziram a dimensão dos eventos de comemoração ou até mesmo cancelaram as iniciativas previstas.
Mesmo assim, é expectável que a parada militar na capital russa reúna milhares de militares e seja uma demonstração do arsenal militar da Federação Russa.
O Dia da Vitória é um aniversário importante para o presidente Vladimir Putin, que irá discursar e que frequentemente evoca o espírito e o sacrifício que ajudaram a União Soviética a derrotar a Alemanha nazista em 1945 para acender o sentimento de patriotismo dos russos, especialmente desde o lançamento do que ele chama de "operação militar especial" na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
Na véspera, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que a Ucrânia renunciava a qualquer comemoração no dia 9 de maio, de acordo com a tradição soviética e russa, e que ia celebrar o “Dia da Vitória” a 8 de maio com o “mundo livre”.
Apesar dos receios na Ucrânia e na Rússia de que a data de hoje seja usada para a realização de mais ataques, além de Von der Leyen em Kiev são esperados, por seu lado, em Moscovo vários líderes estrangeiros.
O presidente do Quirguistão, Sadyr Zhaparov, chegou na segunda-feira à capital russa e avistou-se com Vladimir Putin.
No mesmo dia as autoridades anunciaram que o presidente uzbeque Shavkat Mirziyoyev, e o presidente tajique, Emomali Rakhmon, também estarão nas festividades, juntamente com o primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinyan, e o líder do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev.
O presidente do Quirguistão, Sadyr Zhaparov, chegou na segunda-feira à capital russa e avistou-se com Vladimir Putin.
No mesmo dia as autoridades anunciaram que o presidente uzbeque Shavkat Mirziyoyev, e o presidente tajique, Emomali Rakhmon, também estarão nas festividades, juntamente com o primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinyan, e o líder do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev.