Três suspeitos de terem planeado o ataque às torres gémeas a 11 de setembro de 2001 aceitaram um acordo de pena e declararam-se culpados.
O paquistanês Khalid Sheikh Mohammed e dois cúmplices assinaram a admissão de culpa da conspiração, incluindo do assassinato de quase três mil pessoas, em troca de uma sentença de prisão perpétua.
Este acordo permite aos três suspeitos evitar um julgamento onde arriscariam a pena de morte.
A informação está a ser avançada pelo jornal New York Times, que cita funcionários do Pentágono.
Os homens estão sob custódia dos Estados Unidos desde 2003 e encontram-se detidos na prisão de Guantánamo, em Cuba.
O acordo foi alcançado mais de 16 anos depois de ter sido feita a acusação pelo ataque da Al-Qaeda e 23 anos depois de militantes desta organização terem dirigido aviões comerciais contra edifícios, causando a morte a cerca de três mil pessoas.