Reis, príncipes e políticos de todo o mundo nas exéquias de Rainier III do Mónaco

por Agência LUSA

Reis, príncipes e responsáveis políticos de vários continentes estarão hoje no Mónaco para assistir às exéquias do príncipe Rainier III, que morreu a 6 de Abril, aos 81 anos, após mais de meio século de reinado.

No principado, que Rainier transformou num país próspero e mundialmente conhecido, são aguardadas 56 delegações que, juntamente com cerca de 3.000 monegascos, lhe prestarão uma última homenagem.

Entre as personalidades presentes, contam-se os reis Juan Carlos de Espanha, Alberto II da Bélgica, Carl Gustav XVI da Suécia e a rainha Sonja da Noruega, o príncipe André de Inglaterra e o duque de Bragança, Duarte Pio.

Em representação do estado português assiste às exéquias o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.

Estarão também presentes os presidentes francês, Jacques Chirac, irlandesa, Mary McAleese, e esloveno, Janez Drnovsek, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.

De acordo com fontes governamentais, Rainier III, cujas cerimónias fúnebres decorrerão na catedral do principado, será sepultado ao fim do dia, "na mais estrita intimidade", no mesmo local onde se encontra sepultada a sua mulher, a actriz norte-americana Grace Kelly, que morreu em 1982, na sequência de um acidente de viação.

O principado do Mónaco foi transformado em fortaleza para as exéquias de Rainier, tendo sido montado um dispositivo de "segurança máxima" para garantir a segurança das 56 delegações esperadas.

O pequeno território de dois quilómetros quadrados estará praticamente isolado do mundo: apenas os cortejos oficiais poderão aí entrar sem restrições, escoltados, nos cerca de 35 quilómetros que separam o aeroporto de Nice do Mónaco, pelo EPIGN (esquadrão de pára- quedistas de intervenção da polícia nacional), sendo as colunas automóveis "mais sensíveis" sobrevoadas por helicópteros.

A navegação estará interdita nas águas territoriais, o espaço aéreo encerrado aos voos comerciais e a mobilização de mais de 1.800 polícias franceses e monegascos, incluindo várias unidades de elite, completa um dispositivo de segurança sem precedentes.

PUB