Reino Unido propõe que empresas tecnológicas utilizem conteúdos protegidos para treinar inteligência artificial
O Reino Unido propôs recentemente que as grandes empresas tecnológicas possam utilizar trabalho protegido e assinado para treinar os algoritmos da inteligência artificial. O governo britânico pretende assim isentar as empresas de consequências legais pelo uso de trabalho feito por outras pessoas.
De acordo com The Guardian, a proposta vai dar hipótese a grandes empresas de utilizarem trabalho protegido para treinar modelos de inteligência artificial, a menos que profissionais e artistas declarem não querer fazer parte do processo.
Paul McCartney, estrela lendária dos Beattles, criticou a medida e avisou que a tecnologia vai passar por cima de tudo e todos se não for criada nova legislação.
O executivo diz que a “incerteza legal” de todo o processo está a atrasar o investimento e adoção da inteligência artificial no dia-a-dia.
Organizações ligadas aos meios de comunicação social criticaram a medida alegando que está a ser oferecido um espólio protegido com um valor monetário de muitos milhões. Já as grandes empresas tecnológicas deram as boas-vindas a esta ideia, que permitiria a empresas como a Google e o ChatGPT usar trabalho de outros sem autorização.
A medida deverá contemplar que artistas e profissionais possam - se não quiserem o seu trabalho utilizado por programas de inteligência artificial - recusar a sugestão do governo britânico.
Chris Bryant, ministro da Proteção de Dados, disse que a situação é benéfica para ambos os lados. “Isto é sobre dar maior controlo num contexto difícil para criadores e detentores de direitos, e pretendemos que assim haja mais trabalhos licenciados, o que pode trazer novas fontes de receita para os criadores”, explicou Bryant.
Já os ativistas que estão contra a medida dizem que a mesma só vai beneficiar os grandes detentores de direitos, deixando de fora os de dimensão média e reduzida.
Falta saber se esta utilização de trabalho protegido vai ser aplicada em programas de inteligência artificial já existentes ou em novos projetos.
Organizações ligadas aos meios de comunicação social criticaram a medida alegando que está a ser oferecido um espólio protegido com um valor monetário de muitos milhões. Já as grandes empresas tecnológicas deram as boas-vindas a esta ideia, que permitiria a empresas como a Google e o ChatGPT usar trabalho de outros sem autorização.
A medida deverá contemplar que artistas e profissionais possam - se não quiserem o seu trabalho utilizado por programas de inteligência artificial - recusar a sugestão do governo britânico.
Chris Bryant, ministro da Proteção de Dados, disse que a situação é benéfica para ambos os lados. “Isto é sobre dar maior controlo num contexto difícil para criadores e detentores de direitos, e pretendemos que assim haja mais trabalhos licenciados, o que pode trazer novas fontes de receita para os criadores”, explicou Bryant.
Já os ativistas que estão contra a medida dizem que a mesma só vai beneficiar os grandes detentores de direitos, deixando de fora os de dimensão média e reduzida.
Falta saber se esta utilização de trabalho protegido vai ser aplicada em programas de inteligência artificial já existentes ou em novos projetos.