As autoridades da China anunciaram terem registado mais de 500 réplicas após o terramoto de magnitude 6,8 ocorrido na terça-feira na região do Tibete, no oeste do país, que matou 126 pessoas.
Até à meia-noite em Lisboa tinham sido registadas 515 réplicas do terramoto, que ocorreu terça-feira, na vila de Tingri, prefeitura de Shigatse, a uma profundidade de 10 quilómetros, de acordo com o mais recente relatório do Centro de Redes Sismológicas da China.
Dos 515 tremores secundários, 24 tiveram uma magnitude entre 3 e 3,9 na escala de Richter, enquanto três ultrapassaram a magnitude de 4, registando um máximo de 4,4.
O terramoto provocou o desmoronamento de 3.609 casas, sendo que 407 pessoas foram resgatadas depois de terem ficado presas nos escombros, informou na terça-feira a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.
As autoridades, citadas pela agência, disseram que 30 mil habitantes afetados foram realojados.
As equipas de salvamento estão a trabalhar 24 horas por dia para montar tendas para os cidadãos realojados numa zona onde se espera que as temperaturas desçam até aos 17 graus negativos, disseram as autoridades.
As autoridades chinesas enviaram cerca de 22 mil artigos de socorro para a região afetada pelo terramoto, incluindo tendas de algodão, casacos de inverno, colchas e camas dobráveis, bem como materiais de socorro especiais para as zonas frias de grande altitude.
Na terça-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, apelou a "esforços exaustivos para salvar vidas e minimizar o número de vítimas", ao mesmo tempo que apelou a um trabalho de "prevenção de catástrofes secundárias" e de "reinstalação adequada dos residentes afetados".