O exército israelita anunciou esta terça-feira que resgatou Kaid Farhan Alkadi, um árabe com cidadania israelita, que tinha sido feito refém na Faixa de Gaza durante "uma operação complexa" no sul do território palestiniano.
"O seu estado de saúde é estável e está a ser transferido para o hospital para novos exames médicos", disse o exército israelita, que já informou a família de Alkadi sobre o resgate.
“Estamos a fazer tudo para salvar os reféns”, declarou o chefe das Forças Armadas, o tenente-general Herzi Halevi.
Kaid Farhan Alkadi trabalhava como segurança no Kibbutz Magen, uma das comunidades ao redor da Faixa de Gaza que foram atacadas por combatentes liderados pelo Hamas em 7 de outubro, segundo o Fórum das Famílias dos Reféns.
O Presidente israelita Isaac Herzog saudou “o êxito do resgate” e descreveu a sua libertação como “um momento feliz para o Estado de Israel e para a sociedade israelita”, segundo um comunicado do seu gabinete.
Das 251 pessoas raptadas a 7 de outubro, 104 continuam detidas em Gaza, e 34 foram declaradas mortas pelo exército.
“Os outros reféns não podem dar-se ao luxo de esperar por outro milagre deste género (...) um acordo negociado é a única forma de avançar”, defendeu o Fórum das Famílias dos Reféns esta terça-feira.
“Apelamos à comunidade internacional para que mantenha a pressão sobre o Hamas para que aceite o acordo e liberte todos os reféns”, acrescenta o comunicado.
Estão atualmente em curso negociações entre Israel e o Hamas, através de mediadores do Catar, do Egito e dos Estados Unidos, com vista a alcançar um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns israelitas em troca de prisioneiros palestinianos.
Today, the IDF and ISA rescued the hostage Qaid Farhan Alkadi, aged 52, from Rahat, who was abducted by the Hamas terrorist organization into Gaza on October 7.
— Israel Defense Forces (@IDF) August 27, 2024
He is in a stable medical condition and is being transferred for medical checks at a hospital. His family has been… pic.twitter.com/lGBKa3aaaO
Kaid Farhan Alkadi trabalhava como segurança no Kibbutz Magen, uma das comunidades ao redor da Faixa de Gaza que foram atacadas por combatentes liderados pelo Hamas em 7 de outubro, segundo o Fórum das Famílias dos Reféns.
O Presidente israelita Isaac Herzog saudou “o êxito do resgate” e descreveu a sua libertação como “um momento feliz para o Estado de Israel e para a sociedade israelita”, segundo um comunicado do seu gabinete.
Das 251 pessoas raptadas a 7 de outubro, 104 continuam detidas em Gaza, e 34 foram declaradas mortas pelo exército.
“Os outros reféns não podem dar-se ao luxo de esperar por outro milagre deste género (...) um acordo negociado é a única forma de avançar”, defendeu o Fórum das Famílias dos Reféns esta terça-feira.
“Apelamos à comunidade internacional para que mantenha a pressão sobre o Hamas para que aceite o acordo e liberte todos os reféns”, acrescenta o comunicado.
Estão atualmente em curso negociações entre Israel e o Hamas, através de mediadores do Catar, do Egito e dos Estados Unidos, com vista a alcançar um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns israelitas em troca de prisioneiros palestinianos.
Ordens israelitas para evacuar Faixa de GazaNos últimos dias, Israel emitiu várias ordens de evacuação em toda a Faixa de Gaza, o maior número desde o início da guerra de 10 meses, provocando um protesto dos palestinianos, das Nações Unidas e dos responsáveis pela ajuda humanitária sobre a redução das zonas humanitárias e a ausência de áreas seguras.
Residentes e famílias deslocadas na cidade de Khan Younis, no sul do país, e em Deir Al-Balah, no centro de Gaza, onde se concentra atualmente a maior parte da população, afirmaram ter sido obrigados a viver em tendas que se encontram na praia.
As autoridades de saúde palestinianas disseram que os ataques israelitas mataram nove palestinianos em Bureij e Maghazi, dois dos oito campos de refugiados históricos de Gaza, enquanto outro ataque matou cinco pessoas em Khan Younis e um terceiro matou outras três em Rafah.
Mais de 40.400 palestinianos foram mortos na guerra, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O aglomerado populacional foi devastado e a maior parte dos seus 2,3 milhões de habitantes foram deslocados várias vezes e enfrentam uma grave escassez de alimentos e medicamentos, segundo as agências humanitárias.
Residentes e famílias deslocadas na cidade de Khan Younis, no sul do país, e em Deir Al-Balah, no centro de Gaza, onde se concentra atualmente a maior parte da população, afirmaram ter sido obrigados a viver em tendas que se encontram na praia.
As autoridades de saúde palestinianas disseram que os ataques israelitas mataram nove palestinianos em Bureij e Maghazi, dois dos oito campos de refugiados históricos de Gaza, enquanto outro ataque matou cinco pessoas em Khan Younis e um terceiro matou outras três em Rafah.
Mais de 40.400 palestinianos foram mortos na guerra, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O aglomerado populacional foi devastado e a maior parte dos seus 2,3 milhões de habitantes foram deslocados várias vezes e enfrentam uma grave escassez de alimentos e medicamentos, segundo as agências humanitárias.
Operações da ONU suspensas Na segunda-feira, as operações de ajuda das Nações Unidas em Gaza foram interrompidas depois de Israel ter emitido novas ordens de evacuação no domingo para Deir Al-Balah, onde o centro de operações da ONU estava localizado, avançou um funcionário das Nações Unidas.
A ordem de evacuação foi dada no momento em que a ONU está a preparar uma campanha para vacinar cerca de 640 mil crianças em Gaza contra a poliomielite, depois de ter sido identificado pelo menos um caso da doença.
A ordem de evacuação foi dada no momento em que a ONU está a preparar uma campanha para vacinar cerca de 640 mil crianças em Gaza contra a poliomielite, depois de ter sido identificado pelo menos um caso da doença.
c/agências