Rede europeia que falsificava de obras-de-arte desmantelada em Itália

por RTP
Reuters

A polícia italiana desmantelou uma rede europeia de falsificação de obras de vários artistas, desde Banksy a Pablo Picasso. Os membros da rede produziam réplicas sofisticadas que podiam ir para venda ao público. A polícia e o procurador da cidade de Pisa emitiram um comunicado a anunciar o sucesso da operação.

De acordo com o Guardian, a investigação à rede teve início no ano passado quando mais de 200 obras contrafeitas foram apreendidas de uma coleção de um homem de negócios na cidade de Pisa. Entre as obras apreendidas encontrava-se uma pintura do pintor italiano Amedeo Modigliani.

A polícia logo depois descobriu seis oficinas onde eram criadas as réplicas, duas na Tuscânia, uma em Veneza e outras três em locais desconhecidos na Europa. A maioria das falsificações era de obras de Andy Wharol e Banksy, antes de serem iniciadas negociações com várias casas italianas de leilões.

Duas exposições sobre a arte de Banksy foram organizadas nas cidades de Mestre (Veneza) e Cortona (na Tuscânia). De todos os materiais apreendidos encontram-se mais de duas mil obras com um valor de mercado potencial a chegar aos 200 milhões de euros.

“A atividade levada a cabo abriu a porta a que se conhecesse um sistema transnacional de falsificadores todos ligados através de casas leilões cúmplices”, explicou a procuradora de Pisa, Teresa Angela Camelio que revelou ainda que a operação foi o “maior ato de proteção do trabalho de Banksy”.

A procuradora explicou também que caso a rede não tivesse sido desmantelada, as obras falsas teriam sido vendidas a preços muito próximos dos originais.

Para além de Wharol, Picasso ou Banksy, outros artistas foram falsificados: Claude Monet, Vincent van Gogh, Salvador Dalí, Miró, Francis Bacon e Gustav Klimt.
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