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Ataques de Israel matam líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no Líbano. A evolução da guerra no Médio Oriente ao minuto

Rebeldes Huthis afirmam que assassinato de Nasrallah reforça determinação

por Lusa

Os rebeldes iemenitas Huthis, aliados do grupo xiita Hezbollah, afirmaram hoje que o assassínio do líder do grupo islamista pró-iraniano, Hassan Nasrallah, vai "reforçar a sua determinação".

"O martírio de Hassan Nasrallah acenderá a chama do sacrifício, intensificará o entusiasmo e reforçará a nossa determinação", afirmam os rebeldes Huthis, num comunicado, alegando que a morte do líder do Hezbollah conduziria à "vitória e ao desaparecimento do inimigo israelita".

Israel intensificou os ataques aéreos no Líbano desde segunda-feira, provocando mais de 700 mortos desde então.

Uma das vítimas é o líder do partido xiita libanês Hezbollah (Partido de Deus), Hassan Nasrallah, que morreu num bombardeamento contra a sede da organização realizado na sexta-feira, num subúrbio no sul de Beirute.

A morte de Nasrallah foi confirmada hoje pelo Hezbollah, horas depois de ter sido anunciada pelo exército israelita.

Inimigo declarado de Israel, Nasrallah raramente aparecia em público desde a guerra de 2006, e o seu local de residência era mantido em segredo, segundo a agência francesa AFP.

Nasrallah fazia regularmente discursos que eram transmitidos em direto, com todo o país a assistir.

Era o homem mais poderoso do Líbano, decidindo sobre a guerra ou a paz no país, à frente de uma milícia impressionante e fortemente armada.

Este religioso de 64 anos era objeto de um verdadeiro culto de personalidade entre os apoiantes, nomeadamente no seio da comunidade muçulmana xiita.

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