"Putin subestimou-nos". Biden clama em Varsóvia que NATO "está mais unida do que nunca"
Em discurso na capital da Polónia, esta terça-feira, o presidente norte-americano quis afirmar que "a NATO está mais unida do que nunca". "Putin subestimou-nos", disse Joe Biden, garantindo que os Estados Unidos irão continuar a apoiar a Ucrânia, "independentemente do que suceda".
"Respondemos, ficamos mais fortes e permanecemos unidos. O mundo não virou a cara", disse o presidente norte-americano.
"Putin subestimou-nos", afirmou, garantindo que "a NATO está mais unida do que nunca" e que irá continuar a lutar ao lado da Ucrânia "independentemente do que suceda".
"Vamos garantir que a Ucrânia possa defender-se", asseverou.
"O artigo 5.º da NATO mantém-se sólido e a Rússia sabe disso", disse Biden, para vincar: “Um ataque a um de nós é um ataque a todos nós. Este é um juramento sagrado”.
"Um ano depois, Putin já não duvida da força da nossa coligação, mas ainda duvida das nossas convicções", disse o presidente norte-americano.
"Duvida de que permaneçamos unidos. Mas não deve haver qualquer dúvida: o nosso apoio à Ucrânia não vai diminuir, não seremos divididos e não entraremos em fadiga", afiançou.
"A Ucrânia nunca será derrotada pela Rússia", asseverou, salientando que "esta é a luta que vai definir o mundo".
Joe Biden declarou que "o Ocidente não pretende atacar a Rússia, como Putin afirmou hoje". "Os russos não são o nosso inimigo. Esta guerra não é uma necessidade, é uma tragédia. Putin escolheu esta guerra", afirmou.
O discurso de Biden ocorreu apenas algumas horas depois de Vladimir Putin se ter dirigido à nação. O principal alvo do seu discurso de quase duas horas foram os EUA e o Ocidente, que o presidente russo acusou de terem começado a guerra e de quererem eliminar a Rússia.
O presidente norte-americano interveio em Varsóvia um dia depois de ter feito uma visita sem anúncio prévio a Kiev. Esta terça-feira, Biden anunciou que o comando das forças norte-americanas na Europa vai situar-se na Polónia.