Vladimir Putin tomou posse, esta terça-feira, como presidente da Rússia, assumindo o quinto mandato consecutivo no Kremlin. No Salão Andreyevsky do Grande Palácio do Kremlin, o chefe de Estado agradeceu aos combatentes russos e reforçou "a honra e o dever" de "proteger a Rússia". Sem mencionar diretamente a guerra na Ucrânia, assegurou que o país estará "mais forte" depois deste "período de rutura" e que não recusa "diálogo com o Ocidente".
“Neste texto concentra-se a essência do destino do chefe de Estado: proteger a Rússia e servir o nosso povo”, começou por afirmar, dirigindo-se aos cidadãos russos.
“É uma grande honra e um dever sagrado”, continuou, salientando que "é isso que tem dominado o conteúdo e o sentido do meu trabalho nos anos anteriores".
Sobre o próximo mandato, que começa esta terça-feira, assegurou que, "no futuro, os interesses e a segurança do povo da Rússia continuarão a estar acima de tudo”. Depois de ter agradecido aos militares que "participam na operação militar especial", sem mencionar a invasão da Ucrânia, Putin Depois de ter agradecido aos soldados que participam na operação militar especial, sem mencionar a invasão da Ucrânia, Putin afirmou que os "cidadãos vão confirmar a segurança e a certeza do rumo da Rússia".
"O destino da Rússia será definido por nós e somente por nós”, salientou, recordando ainda que o país enfrenta "grandes desafios".
Para Putin, isto deve ser visto como "um profundo entendimento dos nossos objetivos históricos partilhados"."Determinação de defender os nossos valores, as nossas liberdades e os nossos interesses nacionais”.
Mais uma vez sem mencionar o conflito com o país vizinho ou com as nações ocidentais, o chefe de Estado reforçou: “Tenho a certeza que vamos enfrentar com dignidade este período de rutura”.
"Proteção do nosso povo"
No discurso de tomada de posse, o presidente russo deixou mais mensagens de força aos cidadãos.
“Estaremos ainda mais fortes e vamos implementar os nossos planos a longo prazo e projetos de grande escala para os objetivos de desenvolvimento”, disse, assegurando: “Isto é, antes de tudo, a proteção do nosso povo”.
“Estaremos ainda mais fortes e vamos implementar os nossos planos a longo prazo e projetos de grande escala para os objetivos de desenvolvimento”, disse, assegurando: “Isto é, antes de tudo, a proteção do nosso povo”.
Na ótica de Vladimir Putin, "a defesa dos valores ancestrais de família vai continuar a unir a sociedade, as organizações religiosas, aos partidos políticos e todos os níveis de poder”.
Referindo-se ao contexto de relações internacionais atual, o chefe de Estado não negou diálogo com o Ocidente, apontando o dedo à opressão ocidental.
“Não recusamos o diálogo com os países do Ocidente. A escolha é deles”, declarou.
“Será que querem continuar a conter o desenvolvimento da Rússia, a implementar a política de agressão e opressão? Ou irão procurar a via da colaboração e da paz?"
“Vamos continuar a trabalhar na formação da ordem multipolar, num sistema de segurança igual", disse ainda. Num mundo complexo e em constante mudança temos que ser autossuficientes e competitivos, temos de abrir novos horizontes para a Rússia, como tem acontecido muitas vezes na nossa História”.
Nesse sentido, considerou que esse "sistema deve ser firme, sólido e resistente contra todos e quaisquer desafios e ameaças, garantindo a continuidade e estabilidade do desenvolvimento do país”.
A iniciar o novo mandaro, Putin prometeu fazer tudo para "cumprir" as expectativas dos cidadãos russos."Vou usar todos os poderes e competências do chefe de Estado fixados pela Constituição. E os resultados deste trabalho dependem criticamente da nossa unidade, da nossa força, da nossa aspiração comum em servir a pátria, de protegê-la, de trabalhar com todo o empenho”.
“Hoje estamos a responder perante a nossa história milenar, perante os nossos antepassados”, continuou. “Estamos a preparar o nosso futuro e a preparar e implementar novos programas e projetos que tornarão o nosso desenvolvimento ainda mais dinâmico”.
Já a concluir o discurso de pouco mais de 15 minutos, Putin afirmou: “Estamos unidos. Somos um grande povo. E juntos vamos ultrapassar todos os obstáculos. Vamos implementar tudo o que planeámos. Juntos venceremos”.
Referindo-se ao contexto de relações internacionais atual, o chefe de Estado não negou diálogo com o Ocidente, apontando o dedo à opressão ocidental.
“Não recusamos o diálogo com os países do Ocidente. A escolha é deles”, declarou.
“Será que querem continuar a conter o desenvolvimento da Rússia, a implementar a política de agressão e opressão? Ou irão procurar a via da colaboração e da paz?"
“Vamos continuar a trabalhar na formação da ordem multipolar, num sistema de segurança igual", disse ainda. Num mundo complexo e em constante mudança temos que ser autossuficientes e competitivos, temos de abrir novos horizontes para a Rússia, como tem acontecido muitas vezes na nossa História”.
Nesse sentido, considerou que esse "sistema deve ser firme, sólido e resistente contra todos e quaisquer desafios e ameaças, garantindo a continuidade e estabilidade do desenvolvimento do país”.
A iniciar o novo mandaro, Putin prometeu fazer tudo para "cumprir" as expectativas dos cidadãos russos."Vou usar todos os poderes e competências do chefe de Estado fixados pela Constituição. E os resultados deste trabalho dependem criticamente da nossa unidade, da nossa força, da nossa aspiração comum em servir a pátria, de protegê-la, de trabalhar com todo o empenho”.
“Hoje estamos a responder perante a nossa história milenar, perante os nossos antepassados”, continuou. “Estamos a preparar o nosso futuro e a preparar e implementar novos programas e projetos que tornarão o nosso desenvolvimento ainda mais dinâmico”.
Já a concluir o discurso de pouco mais de 15 minutos, Putin afirmou: “Estamos unidos. Somos um grande povo. E juntos vamos ultrapassar todos os obstáculos. Vamos implementar tudo o que planeámos. Juntos venceremos”.
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