Diana Frances Spencer nasceu a 1 de julho de 1961 em Norfolk.
A 29 de julho de 1981, casou com Carlos , príncipe de Gales, herdeiro do trono inglês e tornou-se na Princesa Diana.
Casamento de Diana com Príncipe Carlos | Twitter
A cerimónia foi transmitida para o mundo inteiro e garantiu uma audiência de centenas de milhões.
Foi mãe de dois rapazes, Príncipe William, duque de Cambridge nascido em 1982 e dois anos depois, de Príncipe Henry , conhecido por "Harry".
A beleza e o comportamento tímido de Diana conquistaram os corações dos media e da população por todo o mundo. Rapidamente tornou-se num ícone de elegância e de charme e usou sua celebridade para aumentar a consciencialização sobre inúmeras causas solidárias.
As dificuldades conjugais foram-se revelando entre a princesa e o príncipe surgindo recriminações mútuas, biografias reveladoras e admissões de infidelidade de ambos os lados. O casal real acabou por se separar formalmente em 1992.
Diana com Harry |
Hugh Peralta - Reuters
O livro de Andrew Morton, Diana: Her True Story (1992) e uma entrevista de televisão (1995) da Princesa contando as pressões que viveu, abalou as relações com a Rainha.
Em 1996, o acordo do divórcio deixou Diana sem o título de Sua Alteza Real mas com conforto financeiro.
"A Princesa do Povo"
Diana manteve um alto perfil público, criando tendências de moda, tornando-se na mulher mais fotografada do mundo.
Continuou com muitas das atividades que havia realizado anteriormente em nome de instituições de solidariedade social, apoiando causas tão diversas quanto as artes , questões infantis e doentes com SIDA. A imagem de Diana a apertar intencionalmente a mão de um paciente infetado, para dissipar o mito de que a doença poderia ser transmitida pelo toque, encheu páginas de jornais. Lady Di também participou em campanhas para banir as minas terrestres.
Diana e um paciente infetado com SIDA | Twitter
Para garantir que William e Harry tivessem "uma compreensão das emoções das pessoas , das inseguranças, das angústia, das esperanças e sonhos", Diana levou os filhos a visitarem hospitais, abrigos e orfanatos.
Para familiarizá-los com o mundo fora do privilégio real, Diana fez questão de levar os filhos a restaurantes de fast food e a viajarem em transportes públicos.
A compaixão e cordialidade pessoal, a humildade e proximidade renderam-lhe o apelido, nas palavras do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e opinião pública, de "Princesa do Povo".
A morte em Paris
Com uma popularidade internacional sem precedentes, Diana era seguida, a toda a hora, por paparazzis.
Na noite de 30 para 31 de agosto de 1997, a Princesa do Povo seguia num carro a alta velocidade acompanhada por Dodi Fayed e o motorista, Henri Paul. Na tentativa de fugir à perseguição dos fotógrafos, o condutor perdeu o controlo do carro e embateu contra as paredes de um túnel de Paris, perto do rio Sena.
Fayed e Paul foram declarados mortos ainda no local, Diana acabou por falecer já no hospital. Das diversas investigações apuraram-se duas responsabilidades no acidente: Paul tinha um nível de álcool no sangue acima do permitido e conduzia bêbado, e as ações dos paparazzis na época imprimiram maior risco na condução automóvel.
O choque e o luto estenderam-se globalmente, produzindo grande pressão na família real. Pela primeira vez, a monarquia inglesa rompeu com a tradição e organizou um funeral real transmitido para todo o mundo.
Tornaram-se icónicas as imagens do príncipe William, então com 15 anos, e do príncipe Harry, com 12 anos, caminhando solenemente com o pai, atrás do caixão de Diana no cortejo fúnebre.
Príncipe William e Príncipe Harry com o pai, Príncipe Carlos, no funeral de Diana | Paul Hackett - Reuters
"No 25º aniversário da morte da minha mãe, ela certamente nunca será esquecida. Eu quero que seja um dia cheio de memórias do seu trabalho incrível e amor pela maneira como ela o fez" declarou o filho Harry.
A vida e morte da Princesa continua a inspirar filmes e séries de televisão. Diana tinha 36 anos.