Primeiro-ministro israelita promete fazer o possível para poupar civis

por Lusa

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje que Israel fará tudo o que lhe for possível para evitar mais vítimas civis na guerra que trava atualmente com o grupo islamita Hamas.

"À medida que avançamos nesta guerra, Israel fará tudo o que for possível para manter os civis fora de perigo", disse Netanyahu em Telavive no início de um encontro com o Presidente norte-americano, Joe Biden.

"Pedimos [aos civis] e continuamos a pedir-lhes que se desloquem para áreas seguras", afirmou Netanyahu, citado pela agência espanhola EFE.

Israel tinha ordenado a mais de um milhão de palestinianos que abandonassem o norte da Faixa de Gaza na antecipação de uma possível ofensiva terrestre contra o Hamas.

Biden disse a Netanyahu que os Estados Unidos também estavam empenhados em evitar "mais tragédias" para os civis no conflito entre Israel e o Hamas, que provocou milhares de mortos dos dois lados em 12 dias.

"Continuaremos a trabalhar convosco e com os nossos parceiros em toda a região para evitar mais tragédias para civis inocentes", afirmou Biden, segundo a agência francesa AFP.

Biden deveria viajar para Amã para participar hoje numa cimeira com o rei Abdullah II da Jordânia e os presidentes do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, mas o encontro foi cancelado.

O anúncio do cancelamento foi feito pela Jordânia após notícias sobre a morte de centenas de pessoas num hospital de Gaza na terça-feira, que o Hamas atribuiu a um bombardeamento israelita.

Israel negou ter atacado o hospital e atribuiu a explosão ao lançamento falhado de um foguete pelo grupo palestiniano Jihad Islâmica, que desmentiu o exército israelita.

A atual guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada pelo ataque do grupo islamita em território israelita em 07 de outubro, que as autoridades de Telavive disseram ter provocado 1.400 mortos.

Desde então, Israel cercou a Faixa de Gaza e prometeu aniquilar o Hamas, que controla o enclave com 2,3 milhões de habitantes desde 2007.

Os bombardeamentos israelitas contra Gaza provocaram pelo menos 3.200 mortos, segundo as autoridades do pequeno território situado na costa oriental do Mar Mediterrâneo.

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