Presumível morte de Prigozhin é uma "coisa boa", diz Zelensky

por Lusa

O Presidente da Ucrânia considerou hoje que a presumível morte do líder do Grupo Wagner é "uma coisa boa" para a Ucrânia e até fez uma piada sobre o assunto.

"Claro que é uma coisa boa para a Ucrânia. Não temos nada a ver com isso, sabemos quem foi", disse Volodymyr Zelensky, na primeira reação à presumível morte de Yevgeny Prigozhin, em conferência de imprensa conjunta com homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio Presidencial, em Kiev.

E no humor a que por vezes recorre, reminiscência do passado como comediante, brincou com o assunto: "Quando eu pedi apoio aéreo aos parceiros não era isto que tinha pensado."

Na quarta-feira, a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) indicou que Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário russo Wagner, era um dos passageiros do jato privado que se despenhou a norte de Moscovo, matando todos os ocupantes.

Segundo a mesma fonte, estava também entre os passageiros Dmitry Utkin, um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas.

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Dois funcionários da embaixada de Israel abatidos a tiro em Washington

por RTP
A polícia de Washington pediu à população que evite a área envolvente ao tiroteio Jonathan Ernst - Reuters

Dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos, um homem e uma mulher, foram mortalmente baleados, na noite de quarta-feira, diante do Museu Judaico de Washington. As autoridades detiveram um homem armado que, segundo os meios de comunicação social norte-americanos, terá gritado "Palestina livre".

(em atualização)

"Dois funcionários da Embaixada de Israel foram mortos sem sentido, esta noite, perto do Museu Judaico em Washington D.C", confirmou na rede social X a secretária norte-americana de Segurança Interna, Kristi Noem.

"Estamos a investigar ativamente e a trabalhar para obter mais informações para partilhar", acrescentou a governante.

A polícia de Washington recomendou à população da capital federal dos Estados Unidos que evite a zona em redor do Museu Judaico, próximo das instalações do FBI
.Uma das vítimas ainda foi transportada em estado crítico para um hospital local, mas acabou por sucumbir aos ferimentos.

"Estes horríveis assassínios em Washington, obviamente motivados pelo antissemitismo, têm de acabar agora", escreveu na rede social Truth Social o presidente dos Estados Unidos.

Donald Trump afirmou ainda que "o ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos".


Por sua vez, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, veio descrever os acontecumentos em Wahington como um "ato perverso de terrorismo antissemita".

"Prejudicar a comunidade judaica é ultrapassar os limites. Estamos confiantes de que as autoridades norte-americanas irão reprimir os responsáveis por este ato criminoso. Israel continuará a atuar com determinação para proteger os seus cidadãos e representantes em todo o mundo", escreveu no X.


A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, já se deslocou ao local do tiroteio com Jeanine Ferris Pirro, procuradora-geral adjunta do Distrito de Columbia.

"Rezamos pelas vítimas desta violência enquanto trabalhamos para saber mais sobre o que aconteceu", reagiu Pam Bondi.

c/ agências

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Netanyahu quer cria "zona de segurança" em Gaza

por RTP
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O primeiro-ministro israelita defende a criação de uma zona segura em Gaza, para fazer chegar ajuda humanitária e criar as condições para acabar com a guerra. Benjamin Netanyahu desmente divergências com Donald Trump, apesar de o presidente norte-americano não ter passado por Israel, na visita que fez ao Médio Oriente.

Aviso dos EUA. Israel está a preparar ataque contra instalações nucleares iranianas

por RTP
O presidente iraniano intervém durante um encontro com membros da Marinha iraniana no último sábado, a 17 de maio. Foto: Presidência iraniana/WANA via Reuters

Novas informações recolhidas pelos Estados Unidos sugerem que Israel está a preparar um ataque contra instalações nucleares iranianas. A informação é avançada pela CNN Internacional, que cita vários responsáveis norte-americanos, numa altura em que as diplomacias dos EUA e Irão se preparam para a quinta ronda de negociações sobre o novo programa nuclear iraniano.

Os Estados Unidos obtiveram novas informações que sugerem que Telavive está a preparar um ataque contra instalações nucleares do Irão. Esta hipótese de um ataque surge numa altura em que a Administração Trump procura chegar a acordo diplomático com Teerão. As negociações têm ocorrido ao longo das últimas semanas sob mediação da diplomacia omani, com o próximo encontro marcado para 23 de maio, em Roma.

Segundo os responsáveis norte-americanos ouvidos pela CNN Internacional, tal investida contra o regime iraniano constituiria não só uma clara rutura com a estratégia seguida por Donald Trump, mas também um possível rastilho para um conflito mais alargado no Médio Oriente.

A televisão norte-americana sublinha que ainda não é evidente que os líderes israelitas tenham tomado uma decisão definitiva quanto a este ataque e que, dentro da própria Administração norte-americana, há desacordo quanto à possibilidade desta investida sair do papel.

Vários responsáveis acreditam que Telavive irá fazer depender este ataque do resultado das negociações em curso entre Washington e Teerão sobre o programa nuclear iraniano.

No entanto, “a probabilidade de um ataque israelita numa instalação nuclear iraniana aumentou significativamente nos últimos meses (…) E a perspetiva de um acordo entre EUA e Irão que não remova todo o urânio do Irão só torna mais provável a hipótese de um ataque”, adianta um dos responsáveis ouvidos pela CNN.

A preocupação com um ataque é crescente não só pela troca de mensagens, públicas e privadas, entre altos funcionários israelitas, mas também de comunicações israelitas e movimentos militares, nomeadamente o movimento de munições aéreas e a conclusão de um exercício militar.

Não obstante estes sinais, os movimentos israelitas podem constituir apenas mais um elemento de pressão sobre o regime iraniano nas negociações diplomáticas em curso, em linha com o que tem sido feito pelo próprio presidente norte-americano.

Desde que tomou posse, em janeiro, Donald Trump já ameaçou bombardear instalações nucleares de Teerão em várias ocasiões, ao mesmo tempo que decorrem as negociações entre peritos norte-americanos e iranianas, primeiro em Muscat e mais recentemente em Roma.

Em abril, também o jornal New York Times dava conta de um plano israelita para bombardear instalações nucleares iranianas em maio, mas que o plano foi rejeitado pela Administração norte-americana em favor da negociação de um novo acordo para limitar o programa nuclear de Teerão.
Próxima ronda negocial a 23 de maio
A ameaça iraniana paira no mesmo dia em que o chefe da diplomacia omani, que está a mediar as negociações entre Estados Unidos e Irão, anunciou que a quinta ronda de negociações sobre o programa nuclear iraniano irá decorrer esta sexta-feira, 23 de maio, em Roma.

Desde 12 de abril, Washington e Teerão já se reuniram por quatro vezes com o objetivo de chegar a um novo sobre o programa nuclear iraniano. A diplomacia norte-americana procura evitar que o Irão se transforme numa potência com armas nucleares em troca do levantamento de sanções que estrangulam a economia daquele país há vários anos.

A liderança iraniana, que continua a assegurar as intenções pacíficas do seu programa nuclear e nega quaisquer ambições militares, diz-se disponível para as negociações com os Estados Unidos, mas que não irá tolerar quaisquer ameaças ou desistir dos seus direitos.

“Estamos a negociar e vamos negociar. Não estamos à procura de guerras, mas não tememos qualquer ameaça. Eles que não pensem que, se nos ameaçarem, nós desistiremos dos nossos direitos”, afirmou no último fim de semana o presidente iraniano num discurso perante a Marinha iraniana. 

Masoud Pezeshkian destacou a importância de manter “a honra militar, científica e nuclear em todos os domínios”.

Na terça-feira, o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, vincou o seu ceticismo quanto às negociações em curso. “Não acreditamos que [as negociações atuais] obtenham qualquer resultado”, afirmou o ayatollah, acrescentando que negar o direito de Teerão a enriquecer urânio é “um grande erro”.

Este é, de resto, um dos principais pontos de discórdia na discussão entre peritos dos dois países: o Irão insiste em manter a autorização para o enriquecimento de urânio, nos termos do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), do qual Teerão é signatário, e que prevê o direito à energia nuclear para fins civis.

Por outro lado, Washington exige que Teerão abandone por completo esse esforço e tem vincado a sua oposição a qualquer tipo de enriquecimento de urânio por parte do regime iraniano.

O esforço diplomático ocorre exatamente dez anos após a assinatura de um acordo sobre o programa nuclear iraniano, também conhecido por Joint Comprehensive Plan of Action - JCPOA, que previa limites ao enriquecimento de urânio e vigilância internacional do programa nuclear de Teerão a cargo da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). 

O entendimento foi assinado em julho de 2015, ainda durante a Administração Obama, previa, em troca desta abertura e controlo, um levantamento das sanções internacionais aplicadas ao regime.

Na altura, apesar de todos os indicadores apontarem para um cumprimento do acordo por parte de Teerão, o presidente norte-americano Donald Trump optou por rasgar o tratado ainda durante o primeiro mandato, em 2018, considerando que este era "o pior acordo de sempre".

Cisjordânia. Portugal condena ataque e convoca embaixador de Israel

por RTP
A delegação de diplomatas em Jenin momentos antes dos disparos por parte de soldados israelitas Mohammad Mansour - AFP

"Portugal condena liminarmente o ataque do exército israelita à comitiva diplomática que visitou Jenin, na Cisjordânia", referiu um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros enviado às redações esta quarta-feira.

Uma delegação de embaixadores foi alvo há algumas horas de disparos do exército israelita no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia. 

Bruxelas pediu a Israel que investigue o ataque à delegação de diplomatas.

O "ataque", como lhe chamou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Autoridade palestiniana, que o exército israelita descreve como "disparos de advertência", tem estado a ser condenado por vários países, além de Portugal.

"Nesta comitiva seguiam mais de 20 diplomatas e representantes de órgãos de comunicação social, entre eles, o embaixador Frederico Nascimento, chefe da missão diplomática em Ramallah, que se encontra a salvo", referiu o comunicado do MNE. 

"Perante este incidente, que põe em causa o Direito Internacional, o Embaixador de Israel em Portugal já foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros", acrescentou o ministério.

O ministro dos Negócios Estrangeiros já tinha expressado na rede X a sua solidariedade com os diplomatas.
A agência palestiniana de notícias adiantou que neste ataque havia pelo menos dois militares israelitas a dispararem em direção ao grupo de diplomatas enquanto estavam a ser entrevistados.

As autoridades palestinianas garantem que o grupo de diplomatas que foi alvo dos disparos estava em missão oficial para um retrato da situação humanitária da cidade da Cisjordânia ocupada. Kaja Kallas, alta representante da UE para política externa, diz a partir de Bruxelas que qualquer ameaça contra a vida de diplomatas é "inaceitável".

Em comunicado, o exército israelita diz ter feito tiros de aviso contra a delegação porque os diplomatas se desviaram do itinerário previamente aprovado para a visita organizada pela Autoridade Palestiniana.
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O exército israelita garante que os diplomatas estavam numa zona onde não tinham autorização para estar, tendo os soldados israelitas efetuado disparos para os avisar disso mesmo.

No comunicado, o exército de Israel lamentou qualquer desentendimento que possa ter surgido por causa dos disparos e anunciou que em breve terá lugar uma reunião com os diplomatas presentes nesta delegação.

A missão integrava diplomatas e 27 países, incluindo 14 países da União Europeia: Portugal, Áustria, Bulgária, Espanha, Lituânia, Polónia, Roménia, França, Países Baixos, Finlândia, Itália, Alemanha, Dinamarca e Bélgica.

A delegação tinha ainda diplomatas do Canadá, do Reino Unido, da Rússia e dos países latino-americanos Chile, México e Uruguai, bem como dos países árabes Jordânia, Marrocos, Turquia e Egito. Do continente asiático, estavam presentes diplomatas da China, da Coreia do Sul e do Japão.

De acordo com a lista, a visita incluiu também representantes do Programa Alimentar Mundial (PAM) e da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA).

Com agências
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Disparos na visita de diplomatas. Exército israelita abre inquérito

por RTP
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Soldados israelitas dipararam tiros de aviso sobre um grupo de diplomatas estrangeiros. Entre eles estava o embaixador português. Os diplomatas visitavam Jenin, na Cisjordânia, e o exército israelita pediu desculpas e abriu um inquérito ao incidente.

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Pós-legislativas. Presidente da República ausculta partidos para indigitar primeiro-ministro

por Joana Raposo Santos, Carlos Santos Neves - RTP

Manuel de Almeida - Lusa

Após as audiências de PSD, PS e Chega, o presidente da República recebeu esta quarta-feira a Iniciativa Liberal e o Livre. Nesta ida a Belém ficou-se a saber que a IL vai apresentar projeto de revisão constitucional, aproveitando a maioria de dois terços da direita parlamentar.

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Presidente do Parlamento. Aguiar-Branco disponível para se candidatar

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Aguiar-Branco está disponível para voltar a ser candidato à presidência da Assembleia da República. A eleição decorrerá na primeira sessão plenária da nova legislatura.

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Inquérito a André Ventura. Justiça investiga vídeos sobre ciganos

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Em causa está a publicação de vídeos sobre pessoas de etnia cigana nas redes sociais do líder do Chega. A queixa foi apresentada por dez associações que consideram que as publicações incitam ao ódio.

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Amnistia Internacional adverte contra "aumento de autoritarismo" após eleições

por Cristina Santos - RTP
Entre as recomendações que a secção portuguesa da AI preparou surge, por exemplo, “proteger o direito de reunião pacífica" António Antunes - RTP

Após o resultado das eleições legislativas, a maior e mais antiga organização de defesa dos Direitos Humanos do mundo garante que vai estar atenta a eventuais abusos e violações destes em Portugal.

Em comunicado agora divulgado, a Amnistia Internacional – Portugal (AI-PT) avisa que o “aumento de autoritarismo, discursos de ódio e discriminação em Portugal não serão tolerados”.

A organização de defesa dos Direitos Humanos dirige-se “aos deputados eleitos e ao Governo que for empossado” para sublinhar que “têm a obrigação de proteger, respeitar e cumprir os Direitos Humanos nas suas políticas e abordagens”. Seja em Portugal, seja junto de instituições europeias e internacionais.Afirmando que “o momento é exigente”, a Amnistia defende que é preciso que Portugal tenha um governo e um Parlamento “empenhados em colocar os Direitos Humanos no centro das suas ações e decisões políticas na próxima legislatura”.

A AI PT preparou uma lista de recomendações para os partidos em áreas que considera prioritárias para a população e para defender os “direitos conquistados ao longo de décadas, a nível nacional, desde a Revolução do 25 de Abril de 1974”.

A AI PT assegura que vai estar particularmente atenta “a eventuais abusos e violações dos Direitos Humanos de todos os que residem em Portugal, incluindo aqueles que procuram o nosso país para viver”.

Entre as 13 recomendações que a secção portuguesa da AI preparou surgem, por exemplo, “proteger o direito de reunião pacífica, assegurando a não discriminação e a proporcionalidade no policiamento e no uso dos poderes policiais, do direito penal e das sanções em relação aos protestos”.

A terminar o comunicado, a presidente da Direção da Amnistia Internacional – Portugal sintetiza: “Estaremos atentos ao que forem ações e propostas políticas marcadas pelo ódio, xenofobia e discriminação contra grupos minoritários, vulneráveis, incluindo os migrantes, que possam conduzir a uma crescente desvalorização dos Direitos Humanos, da tolerância e da dignidade humana”.
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Mário Centeno pede estabilidade política em Portugal

por RTP
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Foto: António Pedro Santos - Lusa

Sem comentar, diretamente, o resultado das eleições, o governador do Banco de Portugal avisa que é necessário manter credibilidade e previsibilidade na gestão das contas públicas.

Considerações do governador na apresentação de resultados do Banco de Portugal. O regulador recorreu à almofada financeira para evitar prejuízos e fechou 2024 com um lucro de dois milhões de euros.
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Presidente das Filipinas exige demissão do Governo após desaire eleitoral

por Lusa
Edgar Su - Reuters

O Presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., exigiu hoje a demissão de todos os membros do Governo, depois de ter obtido um resultado pior do que o esperado nas eleições intercalares de 12 de maio.

Marcos Jr. "solicitou a demissão por cortesia de todos os secretários de gabinete", disse o palácio presidencial em comunicado, uma medida que visa dar ao Presidente "a margem de manobra necessária para avaliar o desempenho de cada departamento e determinar quem continuará a servir".

A ordem foi tomada depois de os candidatos apoiados por Marcos Jr. ao Senado, a câmara alta do parlamento das Filipinas, terem obtido menos lugares do que o esperado nas eleições intercalares realizadas a 12 de maio.

"O povo falou e espera resultados, não manobras políticas ou desculpas. Nós ouvimo-los e vamos agir", disse o Presidente.

As eleições ficaram marcadas pela disputa entre os candidatos de Marcos Jr. e os apoiados pela vice-presidente e ex-aliada Sara Duterte.

A votação aconteceu meses depois de o pai, o ex-Presidente Rodrigo Duterte (2016-2022), ter sido extraditado para ser julgado por crimes contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional devido à guerra contra as drogas.

Apesar de estar detido em Haia, Rodrigo Duterte foi reeleito como presidente da câmara de Davao, em Mindanao, no sul das Filipinas, cargo que ocupou antes de concorrer a chefe de Estado.

A Presidência declarou hoje que os serviços governamentais "continuarão ininterruptos" durante a transição, durante a qual avaliará o desempenho dos atuais secretários antes de decidir se serão ou não substituídos.

O filho do falecido ditador Ferdinand Marcos (1917-1989) tem três anos até ao final do mandato e, de acordo com o comunicado, a renovação ministerial representa "uma nova fase totalmente focada nas necessidades mais urgentes da população".

Até ao momento, mais de uma dúzia dos 23 secretários do Executivo demitiram-se ou anunciaram a intenção de abandonar o cargo, juntamente com líderes de agências sob o controlo do Presidente, como a Autoridade de Desenvolvimento Metropolitano de Manila.

Entre eles estava o secretário das Finanças, Ralph G. Recto, que, em comunicado, elogiou a "decisão ousada" tomada "com o desejo de dar prioridade às pessoas e ao país".

O secretário da Energia, Raphael Lotilla, observou que a ordem de demissão é "uma excelente oportunidade para fazer um balanço e revigorar o Governo".

A medida foi tomada depois de o Presidente ter reconhecido na segunda-feira que os maus resultados das eleições se deveram à deceção dos filipinos com o desempenho do Governo.

A taxa de aprovação de Marcos Jr. caiu para 25%, de acordo com uma sondagem realizada em março, uma queda acentuada face à taxa de 42% em fevereiro.

Os entrevistados apontaram a falha do Governo em controlar a inflação, a corrupção desenfreada no país e a falta de medidas para combater a pobreza.

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Mais de 400 turmas estudam ao relento no município moçambicano da Matola

por Lusa

Mais de 400 turmas escolares têm aulas ao relento na Matola, arredores de Maputo, admitiu o município, avançando que está para breve o arranque da construção de pelo menos 15 novas salas.

"Continuamos a enfrentar desafios de turmas ao ar livre, contabilizamos um pouco mais de 400 turmas ao ar livre na Matola. É um desafio muito grande, por isso continuamos a mobilizar recursos para esta questão", disse o presidente do município da Matola, Júlio Parruque, durante uma visita aos bairros municipais.

O responsável avançou que a autarquia vai iniciar em breve com a construção de pelo menos 15 salas de aulas para mitigar o problema das salas ao ar livre.

Moçambique espera 69,2 milhões de euros em receitas com a exploração de Gás Natural Liquefeito (GNL) este ano, 40% destinado ao Fundo Soberano que já em 2025 financia os primeiros 15 projetos, incluindo 12 novas escolas secundárias.

De acordo com dados da proposta de lei relativa ao Plano Económico e Social e Orçamento do Estado de 2025, aprovada pelo parlamento, são esperados pouco mais de 5.016 milhões de meticais (69,2 milhões de euros) provenientes de receitas da GNL, do projeto Coral Sul, na bacia do Rovuma, Cabo Delgado.

Entre os projetos a financiar, consta a construção de 12 escolas secundárias "segundo o padrão de qualidade e resiliência", por 311,6 milhões de meticais (4,3 milhões de euros) e de 214 salas de aula do ensino primário por 225,8 milhões de meticais (3,1 milhões de euros) e a aquisição e distribuição de 15 milhões de livros escolares para todas as escolas primárias, no valor de 779,5 milhões de meticais (10,8 milhões de euros).

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Partido no poder em Taiwan expulsa cinco por alegada espionagem a favor da China

por Lusa
Lai Jui-lung justificou as expulsões por alegada espionagem para a China Ritchie B. Tongo - EPA

O partido atualmente no poder em Taiwan expulsou cinco membros por alegada espionagem para a China, uma medida que visa "manter a disciplina do partido e salvaguardar a segurança nacional".

O presidente do Comité Central de Avaliação do Partido Democrático Progressista (DPP, na sigla em inglês) afirmou na quarta-feira que a decisão foi unânime e respeitou os regulamentos do partido.

De acordo com a agência de notícias pública taiwanesa CNA, Lai Jui-lung sublinhou que as ações dos membros violaram tanto a lei como os "valores fundamentais" do DPP.

"Perante a coação e a incitação do Partido Comunista Chinês, todos os membros do partido (DPP) devem observar rigorosamente a lei e a disciplina partidária (...). Os interesses nacionais devem prevalecer", afirmou Lai.

Entre os expulsos estão Sheng Chu-ying, antigo conselheiro do então presidente do parlamento You Si-kun (2020-2024), e Ho Jen-chieh, antigo conselheiro do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Joseph Wu Jaushieh (2018-2024).

Nesta lista estão também Wu Shang-yu, que serviu como assessor no gabinete do atual presidente, William Lai Ching-te, Chiu Shih-yuan, antigo diretor adjunto do Instituto de Democracia de Taiwan, e Huang Chu-jung, conselheiro de Lee Yu-tien, vereador do DPP de Nova Taipé.

Os três últimos estão atualmente detidos a aguardar julgamento.

Estes casos ganharam atenção mediática depois de William Lai ter definido a China como uma "força externa hostil", em março, e ter anunciado 15 medidas, incluindo o restabelecimento dos tribunais militares, para conter os crescentes atos de "infiltração" da China.

 

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Jornalistas denunciam auditoria fiscal injustificada a "media" de Hong Kong

por Lusa
Jornalistas de Hong Kong dizem que foram alvo de auditorias injustificadas Jerome Favre - EPA

Uma associação de jornalistas de Hong Kong disse que cinco meios de comunicação social e vários profissionais do setor foram alvo de auditorias injustificadas, manifestando preocupação quanto à liberdade de imprensa na cidade.

A classificação de Hong Kong em termos de liberdade de imprensa caiu a pique desde que Pequim reprimiu a dissidência na sequência de grandes - e por vezes violentos - protestos pró-democracia em 2019.

As autoridades fiscais de Hong Kong alegaram que um grupo de meios de comunicação social "online", jornalistas e alguns familiares não declararam integralmente os rendimentos entre 2017 a 2019.

Como resultado, foram emitidos pedidos retroativos de pagamento, indicou na quarta-feira a Associação de Jornalistas de Hong Kong (HKJA, na sigla em inglês).

Selina Cheng, presidente do grupo e ex-jornalista da publicação norte-americana Wall Street Journal, disse que a associação, ela própria e os pais também foram afetados.

Entre os meios de comunicação social visados estão o Hong Kong Free Press, o Inmedia e o The Witness, um portal de notícias na Internet dedicado à cobertura de processos judiciais, bem como dois outros.

De acordo com a imprensa local, o departamento fiscal de Hong Kong (Inland Revenue Department, IRD) garantiu que seguiu os procedimentos legais e que as ações não visam setores específicos.

Mais de 90% dos jornalistas consideram que a liberdade de imprensa de Hong Kong foi prejudicada de forma considerável pela lei de segurança nacional, aprovada pelo parlamento local em março de 2024, que pune crimes como espionagem e interferência estrangeira, de acordo com o inquérito anual da HKJA, publicado em 2024.

 

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Arquidiocese dos EUA paga 153 milhões de euros a vítimas de abusos sexuais

por Lusa
As indemnizações não agradam às vítimas Darren Hauck - EPA

A Arquidiocese da Igreja Católica de Nova Orleães, no sul dos Estados Unidos, concordou em pagar 153 milhões de euros às vítimas de abusos sexuais por parte do clero.

Segundo um acordo anunciado na quarta-feira, a arquidiocese, as paróquias e várias companhias de seguros pagarão 179,2 milhões de dólares (153 milhões de euros) a um fundo para beneficiar os sobreviventes.

De acordo com uma declaração do comité que negociou o acordo, o dinheiro será distribuído depois de a Igreja sair do processo de falência.

Mas os advogados das vítimas disseram que muitas não aceitam o acordo.

"Esta compensação proposta foi feita num negócio às escondidas que a Arquidiocese, os comités de credores e os mediadores sabiam que a esmagadora maioria das vítimas sobreviventes nunca concordaria e, sem dúvida, rejeitaria", disseram os advogados Soren Gisleson, Johnny Denenea e Richard Trahant.

"Isto não faz sentido e é uma continuação da vida inteira de abusos que a Arquidiocese infligiu a estas pessoas", acrescentaram, numa declaração à agência de notícias Associated Press.

O acordo, que encerraria uma ação judicial interposta em 2020, exige a aprovação das vítimas, bem como do tribunal de falências e de outros credores da Arquidiocese.

O processo envolve mais de 500 pessoas que dizem ter sofrido abusos por parte de membros do clero.

 

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Exército israelita diz ter intercetado míssil lançado do Iémen

por Lusa
Os israelitas intercetaram um novo míssil disparado do Iémen Amir Cohen - Reuters

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram esta quinta-feira que intercetaram um novo míssil disparado do Iémen, a partir do qual os rebeldes Huthis costumam atacar território israelita.

"Após as sirenes que soaram recentemente em várias regiões de Israel, um míssil lançado do Iémen foi intercetado", disseram as IDF na plataforma de mensagens Telegram.

Na segunda-feira, os rebeldes Huthis do Iémen tinham anunciado um "bloqueio naval" contra Haifa, o principal porto de Israel, alertando que os navios que naveguem para essa infraestrutura passam a ser alvos.

"Todas as empresas cujos navios estão presentes ou se dirigem para este porto são informadas de que, a partir deste anúncio, o porto (...) foi incluído na nossa lista de alvos", sublinhou o porta-voz dos Huthis, Yehya Saree.

Esta decisão "é uma resposta à escalada da brutal agressão israelita contra o nosso povo e em Gaza", frisou, acrescentando que os ataques contra Israel "cessarão quando a agressão contra Gaza terminar e o bloqueio (do enclave) for levantado".

O anúncio surgiu horas depois do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter anunciado a intenção de "assumir o controlo" de toda a Faixa de Gaza.

Nas últimas duas semanas, os Huthis reivindicaram a responsabilidade por vários ataques ao Aeroporto Internacional de Telavive, em Israel, e numa ocasião conseguiram atingir a infraestrutura, pela primeira vez desde outubro de 2023.

Os Huthis integram o chamado "eixo de resistência" liderado pelo Irão contra Israel, de que fazem parte outros grupos fundamentalistas da região, como o Hezbollah libanês e os palestinianos Hamas e Jihad Islâmica.

Os Huthis iniciaram ataques contra a navegação comercial no mar Vermelho e no golfo de Aden, uma região vital para o comércio global, em novembro de 2023, em solidariedade com o Hamas.

As ações dos Huthis levaram ao início de campanhas de bombardeamento no Iémen por parte dos Estados Unidos e do Reino Unido.

 

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Chega ganhou por um voto em Beringel

por RTP
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Em Beja existe uma vila onde o Chega ganhou por um voto. Trata-se de Beringel, uma povoação com 1.200 eleitores.

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Grande Entrevista. Miranda Sarmento diz que "era bom" que presença espanhola no setor bancário "não aumentasse"

por RTP
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Na "Grande Entrevista" da RTP3, Joaquim Miranda Sarmento reagiu à notícia do Jornal Económico que dava conta de um interesse por parte do Caixa Bank de avançar com uma oferta para a compra do Novo Banco. O ainda ministro de Estado e das Finanças acredita que não é do interesse do país que o banco português seja comprado por um grupo espanhol. O governante diz que está em causa uma questão de "concentração e dependência" se o negócio avançar. Sobre um possível interesse da Caixa Geral de Depósitos, considera que a decisão será sempre do banco público.

Joaquim Miranda Sarmento começou por justificar que a banca espanhola representa cerca de um terço do %u201Cmercado bancário português%u201D.

%u201CCreio que por uma questão de concentração e de dependência esse valor não devia subir%u201D, considerou o ainda ministro das Finanças.

Segundo Miranda Sarmento, era bom %u201Cpara o mercado bancário português que a presença espanhola (%u2026) não aumentasse%u201D.

Sem pôr em causa as regras do mercado, explicou, que "é do interesse do país que não haja uma excessiva dependência, uma excessiva concentração do nosso sector bancário nas mãos de bancos de um único país como Espanha".

Negando que o Governo "não vê com bons olhos" a venda do Novo Banco, Miranda Sarmento repetiu: "o país não ganha em ter demasiada concentração e dependência no seu setor bancário".

O grupo espanhol já detém o BPI em Portugal e contratou a consultora Deloitte para avaliar as condições da compra. O Novo Banco está avaliado entre 5 mil e 507 mil milhões de euros. O Estado Português detém 25 por cento e o restante capital é do fundo Lone Start.

Questionado sobre as declarações de Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos, e se a CGD poderia ser um dos compradores do Novo Banco, Miranda Sarmento afirmou que "a Caixa atua no mercado bancário como qualquer outro banco".

"O que eu sempre disse foi: se a Caixa analisar as condições de mercado e entender que pode fazer uma proposta (%u2026) sobre o Novo Banco terá de apresentar essa proposta ao acionista e o acionista pronunciar-se-á sobre a proposta concreta", esclareceu. E adiantou: "a Caixa é que tem de analisar as condições de mercado".
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"Contra os valores de Abril". Ferro Rodrigues alerta para perigos de revisão constitucional à direita

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Foto: Miguel A. Lopes - Lusa (arquivo)

Em entrevista ao 360, o antigo secretário-geral do PS alertou para a possibilidade de uma revisão constitucional "feita por toda a direita e extrema-direita contra os valores de Abril".

Eduardo Ferro Rodrigues considera que tal revisão constitucional com PSD/CDS, Chega e IL "seria impensável e traria gravíssimas consequências para o país, para a democracia e para o próprio PSD".

"Seria qualquer coisa terrível para os portugueses, para o país, para o estado social", vincou o ex-líder socialista."Uma revisão constitucional feita pela Iniciativa Liberal, PSD/CDS e Chega seria juntar no mesmo copo todos os venenos", acrescentou.

Ferro Rodrigues considerou ainda que PS e PSD devem "deixar o outro" governar "sem necessitar da extrema-direita". E deixa o aviso: "Se a ascensão da extrema-direita continuar, pode ser mesmo preciso formalizar um bloco central", alertou.

Para não dar "mais poder à extrema-direita do que aquele que já tem". Ferro Rodrigues sublinhou ainda a necessidade de distinguir entre "adversários em democracia" e "inimigos da democracia".

Essa solução de bloco central poderá ainda ser necessária "não só por circunstâncias internas mas também por circunstâncias externas" devido à instabilidade global.
Aguiar Branco foi demasiado permissivo? "Não tenho a menor dúvida"

O antigo presidente da Assembleia da República deixou ainda críticas ao atual detentor do cargo, que já afirmou estar disponível para se recandidatar.

“Fizemos o possível porque percebemos que aquilo era um ovo de serpente que podia ter consequências graves caso se disseminasse, para quebrar esse ovo logo no princípio. Não resultou, mas não se pode responsabilizar antigos presidentes da Assembleia da República”, defendeu Ferro Rodrigues sobre a postura que adotou, semelhante à do seu sucessor, Augusto Santos Silva.

Questionado se Aguiar Branco foi demasiado permissivo no cargo, Ferro Rodrigues é perentório: “Não tenho a menor dúvida disso”.

“Acho que ter dado uma possibilidade ao Chega de ultrapassar todos os limites, linguagem, ofensas, calunias, mentiras… Isso é que é grave para a democracia. (…) A própria instituição Parlamento deixa de ser suficientemente respeitada”, vincou.
PS e PSD "não responderam" à campanha "agressiva" do Chega

Eduardo Ferro Rodrigues vê o cenário pós-eleitoral de forma negativa. “O que está a acontecer é algo que também põe em causa o Estado de Direito democrático”, alertou, considerando ainda que o Chega fez uma campanha “agressiva” a que PS e PSD “praticamente não responderam” e preferiram “atacar-se mutuamente”.

Quanto à situação interna do PS, o antigo secretário-geral considera que a perda de votos do PS é “dificilmente explicável” e que o resultado foi “uma derrota enorme” para o partido, mas também para toda a esquerda.

“Tem de se tirar conclusões políticas disso”, acrescentou.
"O mundo não fica à espera do PS"

Ferro Rodrigues considera ainda que a decisão da eleição direta do novo secretário-geral deverá ocorrer “antes do verão”.

“O mundo não fica à espera do PS, o país também não”, afirmou
, dando o exemplo de quando chegou à liderança do partido e teve de trabalhar com as lideranças que vinham do anterior secretário-geral, António Guterres. “Não podia partir para aquelas eleições sem que o PS tivesse um secretário-geral legitimado”, vincou.

Quanto ao possível nome para substituir Pedro Nuno Santos, Eduardo Ferro Rodrigues não prefere nenhum dos candidatos já mencionados nos últimos dias e considera que tanto Mariana Vieira da Silva como Fernando Medina ou José Luís Carneiro “são bons nomes e já deram muito ao país”.

Deixa, por fim, um conselho ao futuro líder do partido: “É fundamental, quando se é secretário-geral do partido querer, gostar, estar empenhado nisso” e haver uma “vontade política e pessoal” para assumir tal cargo.
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"Defesa dos valores democráticos". António Filipe adverte contra anúncio da IL de revisão constitucional

por RTP
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Foto: Gonçalo Costa Martins - Antena 1

O ex-deputado do PCP António Filipe deixou, em entrevista à RTP3, uma crítica ao desempenho de José Pedro Aguiar-Branco na última legislatura na sua função de presidente da Assembleia da República. António Filipe prometeu ainda empenho do partido no combate a uma possível revisão da Constituição entretanto atirada para cima da mesa pela Iniciativa Liberal.

O ex-deputado do PCP criticou Aguiar-Branco no seu papel de PAR, apontando "comportamentos que não prestigiaram a Assembleia da República e que não tiveram do presidente da Assembleia da República a atitude que seria desejável".

Na sua opinião, o social-democrata teve "excessiva permissividade" e deu o exemplo "das faixas colocadas nas janelas [por parte do Chega]" defendendo que "os trabalhos deveriam ter sido interrompidos".

"No lugar dele não teria feito da mesma maneira".

"Sobre a moção de rejeição apresentada ao Governo, António Filipe explica que, ao contrário de outros países, ou nos Açores e na Madeira, o Programa do Governo nunca é votado, pelo que "é importante que haja uma clarificação".

"Saber quem está com o Governo e quem está contra o Governo", sublinha o ex-deputado comunista, defendendo que é importante "para que os portugueses saibam com que apoios e oposição o Governo pode contar" e "esta é a única forma de o fazer".

Sublinhando que "o Governo tem legitimidade para se apresentar a governar e que o PCP sabe que não vai fazer cair o Governo no primeiro dia", António Filipe sublinha que a iniciativa comunista visa unicamente essa clarificação de posicionamento de forças no Parlamento.

"Isso é importante".

Em relação à perda de um deputado pela CDU (PCP mais Verdes), o ex-deputado comunista lembra que "foi por escassas centenas de votos que o PCP não manteve a sua representação de quatro deputados" e promete agora um "trabalho persistente, uma intervenção política determinada do partido".

António Filipe lembra que há muitos anos que o PCP não é maioritário no Alentejo, que era no pós 25 de Abril composto por assalariados agrícolas, alterou agora a sua estrutura sócio-económica. Dizendo que no PCP estão "virados para o futuro, não para o passado (...) e estamos convictos de que é possível trabalhar com as pessoas de agora para elevar a sua consciência social para que tenham outra opção de voto mais positivo para as suas condições de vida".

Quanto ao anúncio da revisão da Constituição feito pela Iniciativa Liberal, António Filipe promete empenho do partido no combate a essa perspectiva, na defesa dos valores do atual texto constitucional e desafia outras forças para essa luta.
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Três detidos. PJ trava venda de peças falsificadas para a TAP

por RTP
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A Polícia Judiciária deteve três portugueses suspeitos de um esquema envolvendo companhias aéreas. Em causa estava o fornecimento à TAP e a outras companhias aéreas de peças falsas para aviões.

Um dos suspeitos é funcionário da TAP, companhia que denunciou o caso há dois anos.
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"Tráfico de estupefacientes por via aérea". Detidos três suspeitos no Aeroporto de Lisboa

por Carlos Santos Neves - RTP
Paulo Domingos Lourenço - RTP

Uma operação levada a cabo, "nos últimos dias", no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, levou à detenção de três suspeitos de tráfico de droga e à "apreensão de uma quantidade de cocaína suficiente" para "pelo menos 700 mil doses individuais". A investigação, anunciada esta quarta-feira pela Polícia Judiciária, continua em curso.

"A Polícia Judiciária realizou, nos últimos dias, uma operação policial que resultou na detenção de três cidadãos por tráfico de estupefacientes e na apreensão de uma quantidade de cocaína suficiente para a composição de pelo menos 700 mil doses individuais", lê-se em comunicado da Polícia Judiciária.

"A referida droga, em elevado grau de pureza, entrou no Aeroporto de Lisboa a partir de um voo com origem num país sul-americano", indica a polícia de investigação criminal."A investigação prossegue", de acordo com a nota da Polícia Judiciária.

Esta operação foi "dirigida pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, com a colaboração da Autoridade Tributária e Aduaneira".

"Enquadrou-se na atividade que regularmente é exercida visando prevenir e reprimir a introdução de produtos estupefacientes em território nacional através do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa".

"Os arguidos, com idades entre os 23 e 42 anos, foram presentes a primeiro interrogatório judicial", tendo-lhes "sido aplicada a medida de coação prisão preventiva".

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Andriy Portnov. Ex-político ucraniano sob sanções morto a tiro em Madrid

por Cristina Sambado - RTP
Stringer via Reuters

Um homem armado não identificado matou a tiro o ex-político ucraniano Andriy Portnov, na manhã desta quarta-feira, à porta da Escola Americana em Madrid, revelou fonte próxima da investigação policial à Reuters.

A polícia recebeu uma chamada sobre o tiroteio de um cidadão ucraniano às 9h15 (menos uma hora em Portugal), no exterior da escola Americana em Madrid, localizada em Pozuelo de Alarcon, disse a polícia de Madrid à agência, sem identificar a vítima.


Segundo a imprensa espanhola, Andriy Portnov tinha deixado os filhos à porta do estabelecimento de ensino. A Escola Americana de Madrid é um dos estabelecimentos de ensino mais conceituados de Espanha. Segundo os meios de comunicação social locais, o protocolo de segurança da escola foi ativado e ninguém está autorizado a entrar ou sair do edifício.

Fontes policiais disseram ao jornal El Mundo que poderá tratar-se de um ajuste de contas.
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A escola privada, situada a uma curta distância do centro de Madrid, foi fundada no início dos anos 60 e ganhou popularidade tanto pela sua qualidade académica como pela sua exclusividade. O corpo docente é internacional, com apenas 27 por cento dos alunos de nacionalidade espanhola.

Portnov, de 52 anos, foi assessor do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, e estava a ser investigado por corrupção na Ucrânia. Kiev acusa-o de alta traição ao país, pelo suposto papel na invasão russa à região ucraniana da Crimeia.
Victor Yanukovich foi deposto em 2014 na sequência da revolução ucraniana, também apelidada de “Revolução da Dignidade” que teve início em Kiev, a partir de violentas manifestações de protesto.
Andriy Portnov tem ainda um histórico de peculato e pode estar ligado ao crime organizado. O ex-assessor foi investigado por desvio de fundos do Estado e violações de direitos humanos. Foi absolvido das acusações, mas foi investigado pelos serviços secretos ucranianos pela sua afinidade com o regime de Moscovo.

Desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, houve vários crimes envolvendo russos e ucranianos de alto nível em Espanha, que tem uma população significativa de expatriados de ambos os países.

Em novembro e dezembro de 2022, seis cartas-bomba foram enviadas para alvos de alto perfil em Espanha, incluindo o chefe do governo espanhol Pedro Sánchez, a Embaixada da Ucrânia em Madrid, gabinetes governamentais, uma empresa de satélites da União Europeia e a Embaixada dos EUA.

Um funcionário público espanhol reformado de 76 anos, cujas pesquisas nas redes sociais sugeriam simpatia pela Rússia, foi preso pelos crimes.

Em abril de 2022, um empresário russo ligado à empresa russa de gás Novatek foi encontrado morto num aparente suicídio, juntamente com a mulher e a filha, que tinham sido esfaqueadas.

Em fevereiro de 2024, um piloto russo que desertou para a Ucrânia com o seu helicóptero foi encontrado morto com vários ferimentos de bala na garagem do seu bloco de apartamentos perto de Alicante.

c/ agências
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Rússia deve entregar memorando de paz nos próximos dias

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O secretário de Estado norte-americano diz que a Rússia deverá apresentar um memorando de paz, nos próximos dias.

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Zelensky falou com presidente do Conselho Europeu sobre negociações com EUA

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O presidente da Ucrânia diz que está a ser preparada uma nova troca de prisioneiros. Volodymyr Zelensky adianta que falou com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, para o informar das negociações com os Estados Unidos.

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Incidente no Báltico. NATO respondeu com caças da Força Aérea Portuguesa

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Caças F-16 da Força Aérea Portuguesa intervieram no Báltico. A Estónia tentou apreender um petroleiro alegadamente pertencente à frota fantasma russa.

Moscovo enviou um avião de combate para invadir o espaço aéreo da Letónia e a NATO respondeu com a Força Aérea Portuguesa.
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Guerra na Ucrânia. Kremlin rejeita adiamento de tréguas com Kiev

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Donald Trump voltou a evitar antagonizar Moscovo. A Rússia terá começado a concentrar forças perto da Finlândia e da Noruega. O presidente norte-americano distanciou-se do problema.

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Putin visita Kursk pela primeira vez desde que a Rússia recapturou a região

por Cristina Sambado - RTP
Putin visitou a central nuclear de Kursk, que está em construção Kremlin.ru/Handout via Reuters

O presidente russo, Vladimir Putin, visitou Kursk pela primeira vez desde que Moscovo declarou ter reconquistado completamente a região, após uma incursão surpresa das forças ucranianas, no ano passado.

Putin encontrou-se com os líderes da cidade de Kurchatov e visitou a central nuclear de Kursk, que está atualmente em construção, revelou o Kremlin, segundo a agência de notícias TASS.

Imagens de vídeo publicadas pelos meios de comunicação social estatais russos mostram Putin a falar co
Putin também ordenou um aumento do número de unidades de desminagem em Kursk para que os residentes deslocados possam regressar a casa, avançou a RIA Novosti.m o que pareciam ser voluntários locais.

Segundo a agência noticiosa RIA Novosti, Putin afirmou que as forças ucranianas continuam a tentar avançar em direção à fronteira russa.

A Rússia declarou no final de abril que tinha expulsado as tropas ucranianas da região de Kursk, pondo fim à maior incursão em território russo desde a Segunda Guerra Mundial.

Pouco mais de dois anos após a invasão russa de 2022, a Ucrânia lançou, a 6 de agosto, o seu ataque mais ousado, atravessando a fronteira russa na região de Kursk, apoiada por enxames de drones e armamento pesado ocidental.No seu auge, as forças ucranianas reivindicaram quase 1.400 quilómetros quadrados de Kursk.

Desde então, a Rússia, com o apoio de soldados norte-coreanos, tem lutado para expulsar as forças ucranianas do seu território, enquanto Kiev investiu recursos preciosos para manter o seu território na região, com o objetivo de o utilizar como moeda de troca em quaisquer conversações de paz.

De acordo com as autoridades russas, pelo menos 288 civis foram mortos durante a ofensiva ucraniana na região de Kursk.

Putin afirmou, no mês passado, que as forças russas tinham recapturado Kursk e disse que soldados norte-coreanos participaram nos combates para recuperar território na região.
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Kiev tem insistido que as suas tropas estão a lutar ferozmente para preservar a sua posição no território. Na semana passada, a Ucrânia afirmou que continua a travar a guerra terrestre no interior da Rússia.

“Continuamos as nossas operações ativas nas regiões de Kursk e Belgorod - estamos a defender proativamente as áreas fronteiriças da Ucrânia”, disse o presidente Zelensky no discurso noturno da passada quarta-feira.
Nova troca de drones
Moscovo e Kiev acusaram-se mutuamente de lançar ataques com drones durante a noite desta quarta-feira.

Kiev afirmou ter destruído 63 dos 76 drones de longo alcance que a Rússia utilizou para atacar território ucraniano na noite passada. Já o Ministério da Defesa da Rússia revelou que 127 drones ucranianos foram inicialmente abatidos após uma tentativa de ataque às regiões de fronteira russas de Bryansk e Kursk, bem como Moscovo, seguidos de outros 32.Os militares ucranianos enviam regularmente drones contra a Rússia, em resposta aos ataques russos que diariamente têm como alvo o seu nos últimos três anos.

De acordo com as forças ucranianas, os drones atingiram uma fábrica de dispositivos semicondutores na região russa de Oryol, que abastece várias empresas, incluindo algumas envolvidas na produção de mísseis Iskander e Kinzha.

Na terça-feira, um ataque com mísseis russos a um campo de tiro militar ucraniano matou seis militares e feriu pelo menos mais dez.

Segundo o Ministério russo da Defesa, o ataque ocorreu no campo de treino na região de Sumy, no nordeste da Ucrânia.

Durante mais de três anos de invasão total da Rússia, as forças de Moscovo infligiram baixas em ataques a instituições de ensino militar ucranianas e em várias reuniões formais ao ar livre.

c/ agências
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Roménia. Candidato derrotado da extrema-direita quer anulação das presidenciais

por Cristina Sambado - RTP

O candidato da extrema-direita romena George Simion, derrotado no passado domingo à segunda volta das presidenciais na Roménia, anunciou ter apresentado um pedido de anulação das eleições por "ingerência externa", nomeadamente de França.

“Peço oficialmente ao Tribunal Constitucional que anule as eleições”, escreveu Simion na rede social X.


“Pelas mesmas razões” que levaram à anulação do escrutínio de novembro: “ingerência externa”, acrescentou, numa mensagem acompanhada das bandeiras de França e da Moldova.


Em comunicado, o líder do partido AUR precisou em seguida ter “apresentado formalmente o pedido”.

George Simion foi derrotado na segunda volta de domingo pelo presidente liberal da Câmara de Bucareste, Nicuşor Dan, que venceu por uma margem de 53,6 contra 46,4 por cento. A primeira volta, em novembro de 2024, foi anulada pelo tribunal, devido a alegações de violações do financiamento da campanha com uma interferência “maciça” da Rússia. Na altura, o mais votado foi Călin Georgescu.

Tal como Călin Georgescu foi destituído e as eleições foram anuladas, vamos contestar a eleição de Nicușor Dan exatamente pelas mesmas razões", disse Simion, um ex-futebolista crítico da União Europeia e admirador de Trump, em declarações aos meios de comunicação locais.“Porquê? Porque houve compra de votos”, disse Simion, que admitiu formalmente a vitória a Dan no domingo à noite, depois de ter afirmado que tinha ganho. “Porque no dia 18 de maio votaram pessoas mortas e nenhum cálculo no mundo nos mostra que mais de 11,5 milhões de romenos votaram”.

O líder do partido AUR tem alegado repetidamente fraude eleitoral sem apresentar provas. A sua decisão tardia de contestar o resultado das eleições, embora seja pouco provável que tenha sucesso, irá prolongar a incerteza política na Roménia, que está sob um governo provisório.

O ultranacionalista, cujos apoiantes realizaram uma contagem paralela em algumas assembleias de voto, disse que os votos foram “contados corretamente”, mas que os “observadores internacionais” tinham visto “interferência estrangeira” e que “as redes sociais e os algoritmos foram manipulados”.

Na terça-feira, explicou que “não queria provocar um banho de sangue”.

George Simion tomou esta decisão na sequência de comentários online que o animaram a aceitar o desafio. Antes do anúncio, respondeu na plataforma digital TikTok: “Sim, vou fazer isso! Sem problema! Sou um lutador, não sou um cobarde, nem um traidor!”.
Acusações na aplicação Telegram
Simion afirmou que existem “provas irrefutáveis” da ingerência da França, da Moldova e de outros países num “esforço orquestrado para manipular as instituições, orientar as narrativas dos meios de comunicação social e impor um resultado que não reflete a vontade soberana do povo romeno”.George Simion referiu-se a uma sugestão do fundador da aplicação de mensagens Telegram, Pavel Durov, de que Paris lhe tinha pedido para “silenciar as vozes conservadoras” na Roménia. A França “rejeitou categoricamente” aquilo a que chamou “alegações completamente infundadas”.

O russo Pavel Durov, que também tem nacionalidade francesa, está a ser investigado em França por alegada atividade criminosa na aplicação, incluindo imagens de abuso de menores e tráfico de droga. O Telegram afirmou que respeita a legislação europeia e nega que a plataforma facilite atividades ilegais.

No domingo, Pavel Durov acusou diretamente o chefe dos serviços secretos franceses, afirmando: “Na primavera, no Salon des Batailles do Hôtel de Crillon [em Paris], Nicolas Lerner [chefe dos serviços secretos franceses] (…) pediu-me para suprimir as vozes conservadoras na Roménia antes das eleições”, escreveu na rede social X.


Estas alegações foram consideradas pela Direção-Geral de Segurança Externa (DGSE, serviços secretos franceses) suficientemente graves para romper o silêncio habitual. Kremlin considera que eleições na Roménia foram “estranhas”
O Kremlin descreveu na segunda-feira as eleições presidenciais da Roménia como "estranhas", dizendo que o candidato pró-russo que ganhou uma votação abortada no ano passado tinha sido injustamente desqualificado.

"As eleições foram estranhas, para dizer o mínimo", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.


"Conhecemos a história do candidato que tinha mais hipóteses de ganhar. Sem se dar ao trabalho de encontrar qualquer justificação, foi simplesmente retirado à força da corrida".

A Rússia negou anteriormente qualquer papel na campanha de Călin Georgescu e acusou as autoridades romenas de o terem impedido de concorrer por razões políticas. Roménia atravessa uma crise política
Após meses de tensão, a Roménia esperava finalmente virar a página com este epílogo eleitoral, mas o recurso de George Simion corre o risco de agravar o clima numa sociedade extremamente polarizada, onde grassam a desilusão e a raiva contra uma classe política considerada corrupta e arrogante.Embora tenha dominado a primeira volta, o partido de George Simion teve de pagar o preço de uma forte mobilização de eleitores pró-europeus entre as duas voltas, receando uma viragem para a Rússia, numa eleição que seria decisiva para o futuro deste país de 19 milhões de habitantes, membro da União Europeia e da NATO.

Nas urnas, havia dois pontos de vista opostos: de um lado, Nicuşor Dan, europeu fervoroso e apoiante da vizinha Ucrânia, do outro, George Simion, muito crítico das “políticas absurdas” de Bruxelas e contrário à ajuda a Kiev.

Há vários meses que a Roménia atravessa uma crise política sem precedentes desde a queda do comunismo, em 1989.

Tudo começou em 24 de novembro, quando um candidato praticamente desconhecido, Călin Georgescu, venceu a primeira volta das eleições presidenciais, após uma campanha maciça no TikTok.


As autoridades concluíram que tinha havido irregularidades, com suspeitas de interferência russa, e o Tribunal Constitucional anulou a votação. Esta foi uma decisão rara na União Europeia, que provocou manifestações por vezes violentas e acusações de “golpe de Estado” retomadas pela administração Trump.

Călin Georgescu foi excluído desta nova eleição presidencial e indiciado, dando lugar a George Simion para concorrer ao cargo supremo, que tem o poder de nomear funcionários para posições-chave e de participar nas cimeiras da União Europeia e da NATO.

c/ agências

Trump já aceitou de presente o Boeing 747 do reino do Catar

por RTP
_Kevin Lamarque - Reuters

Administração já aceitou. O Boeing 747 das linhas do Catar oferecido a Donald Trump vai fazer parte da frota de Air Force One do presidente americano, devendo agora ser trabalhado para poder entrar ao serviço da Administração.

A entrega do avião à Administração Trump foi confirmada por um porta-voz do Pentágono ao The New York Times e à Associated Press. De acordo com a mesma fonte, citada por The Guardian, o avião valerá cerca de 200 milhões de dólares (176 milhões de euros).

A oferta desencadeou há uma semana críticas tanto de democratas como de republicanos do GOP de Donald Trump, obrigando o país na semana passada para negociar negócios norte-americanos.

“O secretário da Defesa aceitou um Boeing 747 do Qatar de acordo com todas as regras e regulamentos federais”, vem agora garantir Sean Parnell, porta-voz chefe do Pentágono, adiantando já que “o Departamento de Defesa trabalhará para garantir que as medidas de segurança adequadas e os requisitos de missão funcional sejam considerados para uma aeronave utilizada para transportar o presidente dos Estados Unidos”.

A polémica rebentou há semana e meia quando, durante uma viagem ao Catar, o presidente americano foi subitamente envolvido na oferta do reino de um Boeing 747-8 que se destinaria à frota Air Force One, levantando desde logo ondas tanto fora como dentro da Casa Branca.

Adam Schiff, senador da Califórnia, citou uma seção da Constituição norte-americana nas redes sociais que refere que nenhum funcionário eleito pode aceitar “qualquer presente... de qualquer tipo” do líder de um Estado estrangeiro sem a aprovação do Congresso.

Laura Loomer, aliada de longa data de Trump, veio também a terreiro questionar a possibilidade de esta oferta ir por diante, dizendo que, “se for verdade, isto vai realmente ser uma mancha tão grande na [Administração]”.

Aceitar a oferta revela ainda um certo mal-estar de Donald Trump em relação à Boeing, com quem, enquanto presidente no primeiro mandato, contratualizou uma renovação da frota Air Force One.

Trump queixou-se em fevereiro que a construtora estava atrasada na encomenda. A sua Administração tinha inicialmente negociado com a Boeing dois aviões especializados 747-8 no mandato iniciado em 2016.

A fabricante disse que a aeronave não estaria disponível até 2027 ou 2028 e Trump não poupou nas críticas: “Não, não estou satisfeito com a Boeing. Eles demoram muito a fazer o Air Force One, nós atribuímos esse contrato há muito tempo”.

Ramaphosa na Casa Branca. Trump fala de "genocídio branco"

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Donald Trump recebeu o presidente sul-africano na Casa Branca. O presidente americano confrontou o seu homólogo sul-africano com vídeos e artigos que sustentam as teses de Trump de genocídio branco na África do Sul.

A correspondente da RTP em Washington, Cândida Pinto, acompanhou o encontro.
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Trump anunciou um novo sistema de defesa contra mísseis

por RTP
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Foto: Kevin Lamarque - Reuters

Donald Trump anunciou, esta terça-feira, um novo sistema de defesa contra mísseis nos Estados Unidos chamado de "Golden Dome". Com tecnologias de defesa por terra, mar e espaço, custará cerca de 155 mil milhões de euros.

O projeto deverá estar concluído em três anos e meio. O presidente dos Estados Unidos diz que se trata de uma tecnologia importante para a sobrevivência do país capaz de destruir qualquer míssil.
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Detidos dois militares da GNR em Tavira por suspeitas de extorquir e maltratar imigrantes

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Foto: Pedro A. Pina - RTP

Têm 23 e 25 anos e estavam a ser investigados pela própria GNR, uma vez que as vítimas, imigrantes asiáticos, nunca apresentaram queixa. A GNR e o Ministério Público detetaram indícios fortes de que os dois guardas praticavam furto, ofensas à integridade física e falsificação de documentos.

Os suspeitos vão ser agora ser ouvidos pelo juiz de instrução.
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Interligações elétricas. Portugal e Espanha pressionam França

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Portugal e Espanha voltaram a exigir interligações elétricas com o resto da Europa.O projeto tem sido obstaculizado pela França, mas o apagão do mês passado voltou a trazer o tema à agenda.

O correspondente da RTP em Bruxelas, Paulo Dentinho, está a acompanhar os esforços de Portugal e Espanha.
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Atrasos registo criminal. Imigrantes esperam dias para validar documento

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Dezenas de imigrantes têm dormido em filas, frente à Direção-Geral dos Assuntos Consulares. Aguardam a vez para validar o registo criminal, de forma a poderem legalizar-se na AIMA.

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Famalicão. Empresa Coindu despede 123 trabalhadores

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A produtora de componentes para o setor automóvel justifica a decisão com a crise que afeta o mercado. Há ainda mais 230 funcionários da fábrica de Joane que vão ser colocados em lay-off.

No ano passado, a Coindu fechou a unidade em Arcos de Valdevez.
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