Volodymyr Zelensky pediu esta segunda-feira à União Europeia que permita a adesão imediata da Ucrânia, recorrendo para isso a um procedimento especial.
"O nosso objetivo é estar ao lado de todos os europeus e, mais importante, ser igual. Estou certo de que é justo. Estou certo de que o merecemos", afirmou o presidente ucraniano num vídeo publicado esta segunda-feira nas redes sociais.
“Tenho a certeza de que é correto. Tenho a certeza de que é possível”, disse o Presidente da Ucrânia.
A intenção de a Ucrânia aderir à União Europeia esteve na origem de uma revolta que levou ao afastamento do Presidente pró-Moscovo Viktor Yanukovych, em 2014.
O Presidente ucraniano apelou também aos soldados russos para que deponham as armas.
"Larguem as armas, saiam daqui, não acreditem nos vossos comandantes, não acreditem nos vossos propagandistas. Salvem apenas as vossas vidas", disse Zelensky numa mensagem em russo, citado pela agência francesa AFP.
A presidência ucraniana disse que vai exigir um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas da Ucrânia.
Volodymyr Zelensky revelou ainda que que vai libertar presos que tenham experiência militar e que queiram unir-se ao combate contra as tropas russas.
"Larguem as armas, saiam daqui, não acreditem nos vossos comandantes, não acreditem nos vossos propagandistas. Salvem apenas as vossas vidas", disse Zelensky numa mensagem em russo, citado pela agência francesa AFP.
A presidência ucraniana disse que vai exigir um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas da Ucrânia.
Volodymyr Zelensky revelou ainda que que vai libertar presos que tenham experiência militar e que queiram unir-se ao combate contra as tropas russas.
Zelensky recorda que quando se candidatou à presidência, afirmou disse que “cada um de nós é um Presidente”.
“Porque somos todos responsáveis pelo nosso país. Para a nossa bela Ucrânia. E agora aconteceu que cada um de nós é um guerreiro. Um guerreiro no seu lugar. E tenho certeza que cada um de nós vai vencer. Glória à Ucrânia!”.
Opiniões diferentes na UENuma reação a este pedido de Kiev, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que é uma decisão que está a originar “opiniões diferentes” entre os Estados-membros.
Charles Michel frisa que a adesão da Ucrânia exige o acordo unanime dos 27 estados-membros e que, atualmente, existem “opiniões e sensibilidades diferentes”.
“A adesão é um pedido da Ucrânia. A Ucrânia apresentará um pedido oficial e a Comissão Europeia terá de emitir um parecer oficial e o Conselho decidirá”, explicou.
Charles Michel frisa que a adesão da Ucrânia exige o acordo unanime dos 27 estados-membros e que, atualmente, existem “opiniões e sensibilidades diferentes”.
“A adesão é um pedido da Ucrânia. A Ucrânia apresentará um pedido oficial e a Comissão Europeia terá de emitir um parecer oficial e o Conselho decidirá”, explicou.