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Presidente da República transmite condolências a Lula da Silva na sequência das cheias

por Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou hoje uma mensagem de condolências ao Presidente do Brasil pelas vítimas das cheias que estão a atingir Rio Grande do Sul, transmitindo a solidariedade de Portugal.

"Na sequência das cheias devastadoras que têm atingido o Estado do Rio Grande do Sul, provocando a morte de dezenas de pessoas, assim como o desalojamento de numerosas famílias, e afetando gravemente milhares de casas e infraestruturas essenciais, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu ao Presidente da República Federativa do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva, em seu nome e do povo português, a solidariedade de Portugal neste momento difícil", lê-se numa mensagem divulgada no `site` da Presidência.

Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu também "sentidas condolências aos familiares das vítimas".

O número de vítimas mortais devido às duas tempestades que desde segunda-feira assolam o estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, subiu para 39, havendo ainda 68 pessoas desaparecidas, de acordo com as autoridades.

"Infelizmente já são 39 vidas perdidas e 68 desaparecidos por fenómenos meteorológicos no RS [Rio Grande do Sul]", informou o governador estadual, Eduardo Leite, numa publicação na rede social X.

As forças de segurança resgataram oito mil pessoas, enquanto outras 24 mil estão deslocadas em consequência das cheias, que já afetaram 265 municípios dos 497 que compõem o estado.

O governador estadual, Eduardo Leite, indicou que foram destacados para o terreno mais de 2.000 membros das forças de segurança do Estado e pelo menos outros 1.000 das Forças Armadas, que estão "a trabalhar incansavelmente nos resgates".

As autoridades locais emitiram um alerta para Porto Alegre, capital do estado, e região metropolitana, que correm o risco de serem afetadas nas próximas horas pelo volume de água do Lago Guaíba.

Ao contrário da tempestade que atingiu o estado em 2023, quando as chuvas se concentraram em apenas algumas áreas, desta vez afetaram todo o território, tornando-se o "maior desastre" que a região já enfrentou.

O governo central reconheceu o estado de calamidade decretado pelas autoridades locais.

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