O presidente da Guiné-Bissau decidiu dissolver o Parlamento após ter ouvido esta segunda-feira o Conselho de Estado.
Através de um Decreto Presidencial, o chefe de estado guineense faz saber que a data para a realização das próximas eleições legislativas será afixada em tempo oportuno.
Sissoco Embaló anunciou no entanto que mantém em funções com "plenos poderes" o primeiro-ministro Geraldo Martins, que acumula agora a pasta das Finanças.
O chede de Estado guineense indicou que renovou a "confiança ao primeiro-ministro do Governo cessante até a formação do novo Governo".
Geraldo Martins passa a assumir as pastas de ministro das Finanças e de secretário de Estado do Tesouro após a detenção do ministro Suleimane Seidi e do secretário de Estado António Monteiro, que se encontram em prisão preventiva.
A prisão dos dois governantes foi decretada na última quinta-feira no âmbito de um processo de pagamento do equivalente a cerca de nove milhões de euros a 11 empresas.
Esta decisão do Ministério Público esteve na origem de confrontos armados na madrugada e manhã de sexta-feira entre a guarda da Presidência e a Guarda Nacional depois desta última ter ido buscar os governantes às celas da Polícia Judiciária.
Os acontecimentos foram considerados um golpe de Estado pelo Presidente da República, que decidiu dissolver o Parlamento com a justificação de que este órgão defendeu os governantes suspeitos em vez dos interesses do Estado.
Televisão e rádio públicas ocupadas
Entretanto nas últimas horas, forças militares invadiram as televisão e rádio públicas, tento retirado todos os funcionários do interior.
O chede de Estado guineense indicou que renovou a "confiança ao primeiro-ministro do Governo cessante até a formação do novo Governo".
Geraldo Martins passa a assumir as pastas de ministro das Finanças e de secretário de Estado do Tesouro após a detenção do ministro Suleimane Seidi e do secretário de Estado António Monteiro, que se encontram em prisão preventiva.
A prisão dos dois governantes foi decretada na última quinta-feira no âmbito de um processo de pagamento do equivalente a cerca de nove milhões de euros a 11 empresas.
Esta decisão do Ministério Público esteve na origem de confrontos armados na madrugada e manhã de sexta-feira entre a guarda da Presidência e a Guarda Nacional depois desta última ter ido buscar os governantes às celas da Polícia Judiciária.
Os acontecimentos foram considerados um golpe de Estado pelo Presidente da República, que decidiu dissolver o Parlamento com a justificação de que este órgão defendeu os governantes suspeitos em vez dos interesses do Estado.
Televisão e rádio públicas ocupadas
Entretanto nas últimas horas, forças militares invadiram as televisão e rádio públicas, tento retirado todos os funcionários do interior.
De acordo com a agência Lusa, a televisão foi ocupada após o anúncio de dissolução do Parlamento por parte do presidente da República.
As instalações chegaram às instalações "por volta das 14h00" em "carrinhas de caixa aberta com militares fortemente armados e encapuzados", indicou uma fonte à agência Lusa.
"Perguntaram pelo diretor-geral, a quem pediram as chaves do gabinete e dos carros" e mandaram o responsável "sair da televisão", acrescentou.
"Perguntaram pelo diretor-geral, a quem pediram as chaves do gabinete e dos carros" e mandaram o responsável "sair da televisão", acrescentou.
De igual forma, fonte da Radiodifusão Nacional (RDN Guiné Bissau) indicou que "quando o noticiário estava no ar, entrou nas instalações da Rádio um grupo de militares armados".
"Pediram-nos que parássemos com o noticiário e parámos. Ordenaram-nos que saíssemos da rádio e saímos", indicou a fonte à agência Lusa.
"Pediram-nos que parássemos com o noticiário e parámos. Ordenaram-nos que saíssemos da rádio e saímos", indicou a fonte à agência Lusa.
c/ Lusa