O Presidente timorense condecorou hoje com a Medalha de Solidariedade de Timor-Leste um grupo de polícias australianos e britânicos pelo trabalho realizado no país antes e depois do referendo de 30 de agosto de 1999.
"A Medalha de Solidariedade de Timor-Leste simboliza a profunda gratidão da nossa Nação para com aqueles que, de várias partes do mundo, desempenharam um papel ativo e crucial no desenvolvimento da democracia", afirmou José Ramos-Horta, citado num comunicado da Presidência timorense.
"Estes bravos oficiais estiveram ao nosso lado durante um dos períodos mais desafiadores da nossa história. A sua dedicação e trabalho no período anterior e posterior ao referendo histórico merecem ser destacados e reconhecidos pela sua contribuição para a paz e segurança", salientou o Presidente timorense.
Os polícias foram condecorados com a medalha de Solidariedade de Timor-Leste, criada em março de 2009, que visa "reconhecer e agradecer aos militares, polícias e civis, nacionais e internacionais, que serviram a Nação timorense em prol do reforço da ordem social e cujas ações contribuíram de modo significativo para a paz e a estabilidade nacional", refere o decreto presidencial.
Os polícias condecorados serviram durante a Missão das Nações Unidas em Timor-Leste, que organizou o referendo de 30 de agosto de 1999.
A Medalha de Solidariedade de Timor-Leste foi atribuída a um total de 15 polícias australianos e britânicos.
Presentes na cerimónia de condecoração, que decorreu no Palácio da Presidência, em Díli, estiveram sete polícias australianos que receberam a Medalha de Solidariedade de Timor-Leste diretamente do Presidente José Ramos-Horta.
