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PR da Guiné-Bissau diz que está a trabalhar com ONU para levantar sanções a militares

por Lusa
António Cotrim - EPA

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que está a trabalhar com as Nações Unidas para levantar as sanções impostas a militares do país, após o golpe de Estado de 2012.

"Nós estamos a trabalhar com as Nações Unidas e com o secretário-geral das Nações Unidas sobre as sanções impostas a alguns dos nossos camaradas", disse Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado falava na cerimónia da tomada de posse de novas chefias militares e do chefe da Casa Militar da Presidência.

Umaro Sissoco Embaló exonerou na terça-feira do cargo de chefe da Casa Militar da Presidência o brigadeiro-general António Abel e nomeou para o posto o coronel Dinis Incanha.

No final da semana passada, o Presidente guineense já tinha procedido a mudanças nas chefias militares, na sequência, segundo os decretos, de propostas do ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Sandji Faty, e com a aprovação do Conselho Superior Militar.

As alterações incluíram a exoneração do chefe de Estado-Maior General da Força Aérea, major-general Ibraima Papa Camará, que foi chefiar o Instituto de Defesa Nacional.

O relatório anual do Comité de Sanções da ONU para a Guiné-Bissau, divulgado em janeiro e enviado ao Conselho de Segurança, manteve o regime inalterado e remeteu recomendações para o relatório do secretário-geral, António Guterres.

O Conselho de Segurança da ONU impôs em 2012 sanções a um grupo de militares, na sequência de um golpe de Estado.

O chefe de Estado disse também que já falou com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, sobre a necessidade de reequipar as forças de defesa e segurança.

"Precisamos de forças armadas e polícias modernas. Embora não tenhamos meios, não somos um país rico, mas o pouco temos tem de ser planeado", afirmou, salientando que é preciso começar a comprar "em vez de continuar a pedir".

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