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Portugal apoia proposta timorense para uso do português como língua de trabalho na UIP

por Lusa

O presidente da Assembleia da República disse hoje que Portugal vai apoiar a proposta de Timor-Leste para adoção do português como língua de trabalho na União Interparlamentar (UIP).

Augusto Santos Silva, que se encontra em Luanda para participar na 147.ª sessão plenária da UIP, expressou também "muito orgulho" pelo trabalho desenvolvido pelo deputado português Duarte Pacheco, que agora termina o seu mandato como presidente da União Interparlamentar.

Segundo o presidente do parlamento português, a plenária da UIP que hoje arranca na capital angolana vai permitir aos delegados mostrarem a importância dos parlamentos, em qualquer que seja o regime, parlamentarista ou presidencialista, na legislação, no acompanhamento da administração e na representação global dos cidadãos.

"Haverá também oportunidade para nós refletirmos um pouco sobre os conflitos que, infelizmente, hoje grassam em várias regiões do mundo, de deixarmos um apelo à paz. No caso concreto de Portugal temos muito orgulho do mandato que agora termina do deputado Duarte Pacheco, presidente da União Interparlamentar, e apoiaremos a proposta de Timor-Leste para que se estude a passagem do português a língua do trabalho também na UIP", referiu.

Augusto Santos Silva salientou que, para a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a realização da UIP em território angolano representa um sucesso, realçando a particular demonstração do "crescente protagonismo internacional e o respeito de que beneficia a República de Angola hoje no mundo".

Relativamente às relações entre os parlamentos português e angolano, Augusto Santos Silva salientou que este ano assinala-se o vigésimo aniversário da cooperação entre as duas assembleias, quer a nível técnico, entre os serviços, como político, entre os deputados.

De acordo com o presidente da Assembleia da República portuguesa, os dois parlamentos colaboram no quadro do grupo parlamentar de amizade que existe nas duas assembleias, no contexto da CPLP e concertam posições, fazendo valer o papel dos países.

"Portugal e Angola são hoje dois países que estão do lado da paz, do lado da segurança, são dois países que contribuem muito para a solução pacífica de conflitos, de diferendos, e para a estabilização regional", frisou, destacando o papel de estabilização que Angola tem hoje na África central e no sul de África.

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