Em direto
Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

Porta-voz das IDF. "Para nós a morte de cada civil é uma tragédia, para o Hamas é estratégia"

por RTP

Foto: Amir Cohen - Reuters

O major Rafael Rozensain, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), defendeu esta quarta-feira que o conflito em curso é uma "guerra assimétrica" entre "um Estado democrático e um grupo terrorista".

Em entrevista à RTP3, o responsável acusou o Hamas de proibir os civis de saírem das zonas de combate para os utilizar como "escudos humanos".

Recusou que tenham morrido 40 mil civis em Gaza por estes serem números do Hamas e reitera que 17 mil terroristas "foram eliminados" nos últimos dez meses. 

"Para nós a morte de cada civil é uma tragédia, para os terroristas do Hamas é uma estratégia", afirmou.O porta-voz admitiu ainda que esta guerra "vai levar tempo" porque a Faixa de Gaza é um local densamente povoado.


"O Exército israelita atua de forma precisa e cirúrgica para minimizar os danos de civis" e por isso é que a guerra está "demorada"
, explicou.

Por outro lado, garantiu que o Hamas "pode fazer com que esta guerra termine hoje". Para isso "basta que se renda e entregue todos os civis", acrescentou.

Sobre os reféns, lembra que muitos já foram assassinados em cativeiro e recusa que tenham sido abandonados pelas forças israelitas. "Vamos fazer o possível e o necessário para trazer todos os nossos reféns de volta para casa", vincou.

Por fim, considerou que o Exército israelita "faz muito mais do que o Hamas em prol dos civis da Faixa de Gaza" e sublinhou que Telavive já enviou "mais de 900 mil toneladas" de ajuda humanitária, mas que o grupo palestiniano "não deixa" que os civis usufruam dessa ajuda.

O major Rafael Rozensain argumentou que a guerra não poderá terminar enquanto Israel tiver um grupo terrorista na sua vizinhança. Questionado para que servem então as negociações de cessar-fogo em curso, reiterou que "Israel quer viver em paz, quer eliminar a ameaça do Hamas".
PUB