O autor dos atentados na Noruega vai ficar em prisão preventiva pelo menos até finais de Setembro. O tribunal de Oslo decidiu também que Anders Breivik vai passar o primeiro mês em isolamento total. A polícia norueguesa investiga a possibilidade de existirem mais terroristas, uma vez que o autor confesso dos atentados admitiu ter dois cúmplices. As autoridades norueguesas ponderam acusar Breivik de crimes contra a humanidade.
O tribunal de Oslo decidiu que Anders Behring Breivik, de 32 anos, vai ficar detido em isolamento total até 22 de agosto, o que significa que não poderá receber visitas, correio ou ver notícias. O autor confesso dos dois atentados que, sexta-feira, vitimaram 76 pessoas, ficará oito semanas em prisão preventiva, até 26 de setembro.
O norueguês admitiu, perante o juiz Kim Heger, que tem uma rede, que designa de "novos templários", composta por "duas células" prontas para atuar de imediato. Por isso, a polícia norueguesa está a investigar a hipótese de haver mais terroristas.
A Suécia e Finlândia intensificaram as medidas de controlo de segurança nas fronteiras com a Noruega.
O suspeito admitiu a autoria dos atentados mas não se deu como culpado, pois "não queria matar tantos quantos possível" mas antes fazer algo "que não pudesse ser [objecto de] mal-entendido". Breivik declarou que quis “enviar um sinal forte ao Partido Trabalhista, que permitiu que a Noruega esteja debaixo da ameaça da colonização dos muçulmanos”.
Antes da audiência, o suspeito foi rejeitado dois pedidos: o da sua abertura ao público e que pudesse “envergar um uniforme”.
Procurador pondera acusação de “crimes contra a humanidade”
O jornal “Aftenposten” avança que as autoridades norueguesas planeiam invocar uma disposição do código penal, de 2008, na sequência dos atentados de 11 de setembro. Esta disposição pune os "crimes contra a humanidade" com a pena máxima de 30 anos de prisão.
O procurador norueguês, citado pelo jornal, adverte que o recurso à nova disposição é, para já, apenas uma possibilidade.
Até ao momento, as autoridades norueguesas invocaram apenas a disposição do Código Penal, que se refere aos "atos de terrorismo" prevendo uma pena máxima de 21 anos de prisão.
Marcha do Amor homenageia vítimas
Milhares de pessoas reuniram-se, ontem, em Oslo numa marcha de homenagem às vítimas do duplo ataque de sexta-feira, na capital e na ilha de Utoya. Na capital norueguesa reuniram-se entre 100 a 150 mil pessoas, que agitavam rosas brancas e vermelhas enquanto ouviam o primeiro-ministro.
Jens Stoltenberg disse que “o mal pode matar uma pessoa, mas não pode matar um povo”.
O príncipe herdeiro da Noruega, que também participou na manifestação, dizia que “as ruas (da capital) estão cheias de amor”. Marchas idênticas realizaram-se durante o dia de ontem em várias cidades do país.
O norueguês admitiu, perante o juiz Kim Heger, que tem uma rede, que designa de "novos templários", composta por "duas células" prontas para atuar de imediato. Por isso, a polícia norueguesa está a investigar a hipótese de haver mais terroristas.
A Suécia e Finlândia intensificaram as medidas de controlo de segurança nas fronteiras com a Noruega.
O suspeito admitiu a autoria dos atentados mas não se deu como culpado, pois "não queria matar tantos quantos possível" mas antes fazer algo "que não pudesse ser [objecto de] mal-entendido". Breivik declarou que quis “enviar um sinal forte ao Partido Trabalhista, que permitiu que a Noruega esteja debaixo da ameaça da colonização dos muçulmanos”.
Antes da audiência, o suspeito foi rejeitado dois pedidos: o da sua abertura ao público e que pudesse “envergar um uniforme”.
Procurador pondera acusação de “crimes contra a humanidade”
O jornal “Aftenposten” avança que as autoridades norueguesas planeiam invocar uma disposição do código penal, de 2008, na sequência dos atentados de 11 de setembro. Esta disposição pune os "crimes contra a humanidade" com a pena máxima de 30 anos de prisão.
O procurador norueguês, citado pelo jornal, adverte que o recurso à nova disposição é, para já, apenas uma possibilidade.
Até ao momento, as autoridades norueguesas invocaram apenas a disposição do Código Penal, que se refere aos "atos de terrorismo" prevendo uma pena máxima de 21 anos de prisão.
Marcha do Amor homenageia vítimas
Milhares de pessoas reuniram-se, ontem, em Oslo numa marcha de homenagem às vítimas do duplo ataque de sexta-feira, na capital e na ilha de Utoya. Na capital norueguesa reuniram-se entre 100 a 150 mil pessoas, que agitavam rosas brancas e vermelhas enquanto ouviam o primeiro-ministro.
Jens Stoltenberg disse que “o mal pode matar uma pessoa, mas não pode matar um povo”.
O príncipe herdeiro da Noruega, que também participou na manifestação, dizia que “as ruas (da capital) estão cheias de amor”. Marchas idênticas realizaram-se durante o dia de ontem em várias cidades do país.