Polícia do Capitólio detém manifestantes pró-palestinianos em Washington
A polícia do Capitólio dos Estados Unidos deteve vários participantes de um protesto pró-palestiniano, junto à sede do Comité Nacional Democrata.
Os incidentes levaram ao encerramento, por questões de segurança, dos edifícios de escritórios da Câmara dos Representantes.
Vários membros do Congresso, presentes na sede, e a polícia sublinharam nas redes sociais que o protesto foi violento, com vídeos publicados a mostrar confrontos entre as duas partes, e manifestantes a serem retirados à força por agentes.
A polícia do Capitólio afirmou que os agentes estavam a trabalhar para retirar cerca de 150 manifestantes que protestavam "ilegal e violentamente" na zona e que tinham efetuado algumas detenções, de acordo com uma mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).
O protesto ocorreu no mesmo dia em que 24 congressistas norte-americanos, todos do Partido Democrata, apelaram para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e instaram a Casa Branca a adotar essa posição.
"Expressamos a nossa profunda preocupação com a escalada da guerra em Gaza, especialmente com as graves violações contra as crianças, e o nosso receio de que, sem uma cessação imediata das hostilidades e o estabelecimento de um cessar-fogo bilateral robusto, esta guerra conduza a mais perdas de vidas civis", afirmaram, numa carta dirigida ao Presidente norte-americano, Joe Biden.
Liderados pela deputada nova-iorquina Alexandria Ocasio-Cortez, os legisladores também alertaram "para o risco de arrastar os Estados Unidos para um conflito perigoso e imprudente com grupos armados em todo o Médio Oriente".
Por seu lado, Republicanos como Andy Barr e Anna Paulina Luna, criticaram o protesto "violento e antissemita" que os impedia de sair dos gabinetes.