A dramática cadeia de eventos no Peru esta quarta-feira culminou com a tomada de posse de Dina Boluarte, até agora vice-presidente do Peru. Substitui Pedro Castillo, que foi hoje destituído pelo Congresso, tendo sido acusado de tentativa de golpe de Estado depois de ter tendo destituir aquele órgão de soberania.
José Williams, presidente do Congresso peruano, destaca que o Parlamento restitui, desta forma, a “ordem democrática e constitucional”.
As declarações no Parlamento nesta tomada de posse relâmpago surgem depois das autoridades do país terem determinado a detenção de Pedro Castillo, até aqui presidente.
No Twitter, a polícia peruana publicou uma fotografia do ex-presidente numa esquadra junto a alguns agentes, confirmando a sua detenção. As imagens foram entretanto apagadas e as autoridades não esclarecem se Castillo continua detido.
Castillo foi acusado de tentativa de golpe de Estado, tendo sido destituído pelo Congresso peruano esta quarta-feira numa moção de censura, com 101 votos a favor, seis votos contra e dez abstenções.
Horas antes, Pedro Castillo tinha anunciado a dissolução deste órgão e a criação de um “governo de emergência”, em antecipação à votação do impeachment contra o chefe de Estado. Decretou ainda um recolher obrigatório a nível nacional a partir de hoje, entre as 22h00 e as 4h00.
O presidente, agora destituído, tinha indicado que pretendia convocar “o mais rapidamente possível um novo Congresso com poderes constituintes para redigir uma nova Constituição num período não superior a nove meses”.
Na altura, Dina Boluarte, que agora ocupa o cargo de presidente, tinha denunciado que estava em curso “um golpe de Estado que agrava a crise política e institucional” no país. Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, César Landa, acusou Castillo de promover um “autogolpe de Estado”.
Landa, tal como vários outros ministros do governo, anunciaram a demissão para se demarcarem das ações de Pedro Castillo.
Nos últimos anos, a instabilidade política tem sido uma constante no Peru. Desde que assumiu a presidência do Peru em 2021, Pedro Castillo foi alvo de três processos de impeachment.
Ainda antes, em novembro de 2020, o Peru teve três presidentes diferentes em apenas cinco dias.
No Twitter, a polícia peruana publicou uma fotografia do ex-presidente numa esquadra junto a alguns agentes, confirmando a sua detenção. As imagens foram entretanto apagadas e as autoridades não esclarecem se Castillo continua detido.
Castillo foi acusado de tentativa de golpe de Estado, tendo sido destituído pelo Congresso peruano esta quarta-feira numa moção de censura, com 101 votos a favor, seis votos contra e dez abstenções.
Horas antes, Pedro Castillo tinha anunciado a dissolução deste órgão e a criação de um “governo de emergência”, em antecipação à votação do impeachment contra o chefe de Estado. Decretou ainda um recolher obrigatório a nível nacional a partir de hoje, entre as 22h00 e as 4h00.
O presidente, agora destituído, tinha indicado que pretendia convocar “o mais rapidamente possível um novo Congresso com poderes constituintes para redigir uma nova Constituição num período não superior a nove meses”.
Na altura, Dina Boluarte, que agora ocupa o cargo de presidente, tinha denunciado que estava em curso “um golpe de Estado que agrava a crise política e institucional” no país. Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, César Landa, acusou Castillo de promover um “autogolpe de Estado”.
Landa, tal como vários outros ministros do governo, anunciaram a demissão para se demarcarem das ações de Pedro Castillo.
Nos últimos anos, a instabilidade política tem sido uma constante no Peru. Desde que assumiu a presidência do Peru em 2021, Pedro Castillo foi alvo de três processos de impeachment.