Paz na Ucrânia. Fase operacional do plano necessita de cooperação dos EUA e dos aliados
Os preparativos para a constituição de uma força de manutenção de paz na Ucrânia vão avançar para uma fase operacional, anunciou o primeiro-ministro britânico, após uma reunião virtual de 25 países, incluindo Portugal. Em conferência de imprensa, Keir Starmer apelou a que se faça "pressão máxima à Rússia" e afirmou que qualquer plano para um cessar-fogo devem envolver também a cooperação dos Estados Unidos.
"O mundo precisa de ação, não de palavras e condições vazias. Por isso, a minha mensagem é clara: mais cedo ou mais tarde, Putin terá que se sentar à mesa", afirmou Keir Starmer. “Este é o momento em que as armas se calam”.
O anfitrião da reunião de líderes, que aconteceu este sábado por videoconferência, anunciou que o grupo denominado "coligação dos dispostos", que inclui países ocidentais, vai elaborar planos para ajudar a proteger a Ucrânia "na terra, no mar e no céu", caso se alcance um acordo de paz com a Rússia.
"Nós vamos construir as próprias defesas e forças armadas da Ucrânia, e estaremos prontos para nos posicionar como uma ‘coligação dos dispostos' no caso de um acordo de paz, para ajudar a proteger a Ucrânia na terra, no mar e no céu”, afirmou Starmer, numa conferência de imprensa após o encontro de líderes"Vamos agora passar a uma fase operacional. As nossas forças armadas reunir-se-ão esta semana, na quinta-feira, aqui no Reino Unido, para estabelecer planos fortes e sólidos para apoiar um acordo de paz e garantir a futura segurança da Ucrânia".
Segundo o primeiro-ministro britânico, o grupo que se reuniu esta manhã é um "grupo maior do que o que tínhamos há duas semanas" e agora é “o momento de iniciar o debate sobre um mecanismo de gestão e controlo de um cessar-fogo total".
"Este é o momento de continuar a avançar em direção ao resultado que queremos: o fim da matança, uma paz justa e duradoura na Ucrânia e segurança duradoura para todos nós”, vincou.
Os líderes de vários países aliados da Ucrânia, além do Canadá, Austrália, Nova Zelândia e o Japão, vão reunir-se no Reino Unido na próxima quinta-feira, para finalizar os planos de manutenção da paz no caso de uma trégua com Moscovo.
"O 'sim, mas' da Rússia não é suficiente e todos os participantes da reunião desta manhã concordaram em fazer pressão coletiva sobre a Rússia" para forçar Moscovo a aceitar a proposta de cessar-fogo de 30 dias dos EUA. Starmer acrescentou que agora é o momento de "pressão máxima sobre a Rússia".
"Se pressionarmos [Putin], mostrarmos determinação coletiva e alguma liderança lúcida sobre isto, poderemos levar isto adiante e reunir as partes à mesa para negociações".
Quanto à participação de Washington, Starmer declarou que “a posição sobre os Estados Unidos não mudou”.
“Tenho deixado claro que isto tem de ser feito em conjunto com os Estados Unidos. Estamos em conversações com diariamente”.
Da parte do presidente ucraniano houve, este sábado, apelos aos aliados ocidentais para que definam “uma posição clara sobre garantias de segurança", incluindo um contingente de tropas em solo ucraniano.
"O contingente deve ser estacionado em solo ucraniano", escreveu Volodymyr Zelensky, numa publicação no X, a seguir à reunião organizada por Londres.
O anfitrião da reunião de líderes, que aconteceu este sábado por videoconferência, anunciou que o grupo denominado "coligação dos dispostos", que inclui países ocidentais, vai elaborar planos para ajudar a proteger a Ucrânia "na terra, no mar e no céu", caso se alcance um acordo de paz com a Rússia.
"Nós vamos construir as próprias defesas e forças armadas da Ucrânia, e estaremos prontos para nos posicionar como uma ‘coligação dos dispostos' no caso de um acordo de paz, para ajudar a proteger a Ucrânia na terra, no mar e no céu”, afirmou Starmer, numa conferência de imprensa após o encontro de líderes"Vamos agora passar a uma fase operacional. As nossas forças armadas reunir-se-ão esta semana, na quinta-feira, aqui no Reino Unido, para estabelecer planos fortes e sólidos para apoiar um acordo de paz e garantir a futura segurança da Ucrânia".
Segundo o primeiro-ministro britânico, o grupo que se reuniu esta manhã é um "grupo maior do que o que tínhamos há duas semanas" e agora é “o momento de iniciar o debate sobre um mecanismo de gestão e controlo de um cessar-fogo total".
"Este é o momento de continuar a avançar em direção ao resultado que queremos: o fim da matança, uma paz justa e duradoura na Ucrânia e segurança duradoura para todos nós”, vincou.
Os líderes de vários países aliados da Ucrânia, além do Canadá, Austrália, Nova Zelândia e o Japão, vão reunir-se no Reino Unido na próxima quinta-feira, para finalizar os planos de manutenção da paz no caso de uma trégua com Moscovo.
"O 'sim, mas' da Rússia não é suficiente e todos os participantes da reunião desta manhã concordaram em fazer pressão coletiva sobre a Rússia" para forçar Moscovo a aceitar a proposta de cessar-fogo de 30 dias dos EUA. Starmer acrescentou que agora é o momento de "pressão máxima sobre a Rússia".
Ainda de acordo com Starmer, os esforços dos aliados devem continuar, incluindo manter "o fluxo de ajuda militar" e continuar a impor sanções para "enfraquecer a máquina de guerra de Putin e trazê-lo à mesa" das negociações.
Quanto à participação de Washington, Starmer declarou que “a posição sobre os Estados Unidos não mudou”.
“Tenho deixado claro que isto tem de ser feito em conjunto com os Estados Unidos. Estamos em conversações com diariamente”.
Da parte do presidente ucraniano houve, este sábado, apelos aos aliados ocidentais para que definam “uma posição clara sobre garantias de segurança", incluindo um contingente de tropas em solo ucraniano.
"O contingente deve ser estacionado em solo ucraniano", escreveu Volodymyr Zelensky, numa publicação no X, a seguir à reunião organizada por Londres.
"Esta é uma garantia de segurança para a Ucrânia e uma garantia de segurança para a Europa", acrescentou.
Rússia "deve mostrar que apoia um cessar-fogo"
A Rússia deve mostrar o apoio a um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia que leve a uma paz duradoura. As declarações são da presidente da Comissão Europeia, após a cimeira virtual organizada pelo Reino Unido com líderes dos aliados de Kiev.
"Reiteramos o nosso apoio ao acordo da Ucrânia para um cessar-fogo. Agora, a Rússia deve mostrar que apoia um cessar-fogo que leve a uma paz justa e duradoura", disse Ursula von der Leyen numa publicação na rede social X.
A presidente da Comissão Europeia agradeceu ainda ao primeiro-ministro britânico por organizar a teleconferência com cerca de 25 líderes para manter a pressão sobre a Rússia e garantir um possível cessar-fogo na Ucrânia.
"Enquanto isso, apoiaremos o fortalecimento da Ucrânia e das suas forças armadas", disse ainda. "Intensificaremos os esforços de defesa da Europa por meio do plano ReArm Europe, aumentando os gastos com defesa".
A Rússia deve mostrar o apoio a um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia que leve a uma paz duradoura. As declarações são da presidente da Comissão Europeia, após a cimeira virtual organizada pelo Reino Unido com líderes dos aliados de Kiev.
"Reiteramos o nosso apoio ao acordo da Ucrânia para um cessar-fogo. Agora, a Rússia deve mostrar que apoia um cessar-fogo que leve a uma paz justa e duradoura", disse Ursula von der Leyen numa publicação na rede social X.
A presidente da Comissão Europeia agradeceu ainda ao primeiro-ministro britânico por organizar a teleconferência com cerca de 25 líderes para manter a pressão sobre a Rússia e garantir um possível cessar-fogo na Ucrânia.
"Enquanto isso, apoiaremos o fortalecimento da Ucrânia e das suas forças armadas", disse ainda. "Intensificaremos os esforços de defesa da Europa por meio do plano ReArm Europe, aumentando os gastos com defesa".
O presidente do Conselho Europeu defendeu, por sua vez, que a Rússia tem de mostrar "real vontade política" para acabar com o conflito na Ucrânia e disse que a Europa quer garantir que os ucranianos tenham uma posição forte em futuras negociações.
"Agora, a Rússia precisa de mostrar real vontade política para acabar com a guerra", escreveu António Costa na rede social X.
Na publicação, acrescentou que a Europa está empenhada em "assegurar que a Ucrânia tem uma posição forte em futuras negociações de paz".
"A União Europeia contribui ativamente para fortalecer a Ucrânia e aumentar a sua capacidade de defesa, através de apoio político, financeiro e militar, para alcançar uma paz completa, justa e duradoura". António Costa participou nesta reunião de cerca de duas horas a partir de Lisboa, do Ministério da Defesa Nacional, onde esteve também o primeiro-ministro português, Luís Montenegro. O presidente do Conselho Europeu agradece ainda ao primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, por organizar esta reunião virtual para debater "os progressos e considerar próximos passos" com vista ao cessar-fogo na Ucrânia.
"Agora, a Rússia precisa de mostrar real vontade política para acabar com a guerra", escreveu António Costa na rede social X.
Na publicação, acrescentou que a Europa está empenhada em "assegurar que a Ucrânia tem uma posição forte em futuras negociações de paz".
"A União Europeia contribui ativamente para fortalecer a Ucrânia e aumentar a sua capacidade de defesa, através de apoio político, financeiro e militar, para alcançar uma paz completa, justa e duradoura". António Costa participou nesta reunião de cerca de duas horas a partir de Lisboa, do Ministério da Defesa Nacional, onde esteve também o primeiro-ministro português, Luís Montenegro. O presidente do Conselho Europeu agradece ainda ao primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, por organizar esta reunião virtual para debater "os progressos e considerar próximos passos" com vista ao cessar-fogo na Ucrânia.
Também o primeiro-ministro dos Países Baixos considerou importante manter a pressão sobre a Rússia para chegar a um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia. Dick Schoof acrescentou, após o encontro, que havia "amplo acordo" entre os participantes para continuar a apoior Kiev militar e financeiramente.
"Agora é importante continuar a pressionar a Rússia para que venha à mesa de negociações", disse Schoof também numa publiação no X.
As propostas dos Estados Unidos e da Ucrânia para um cessar-fogo "também dão esperança", acrescentou o governante holandês, enfatizando que a Europa também continuará a trabalhar intensamente em novas sanções contra a Rússia.
"Agora é importante continuar a pressionar a Rússia para que venha à mesa de negociações", disse Schoof também numa publiação no X.
As propostas dos Estados Unidos e da Ucrânia para um cessar-fogo "também dão esperança", acrescentou o governante holandês, enfatizando que a Europa também continuará a trabalhar intensamente em novas sanções contra a Rússia.
Portugal estará alinhado com aliados para garantir paz e segurança
O primeiro-ministro português também participou na reunião e, no final desta, salientou que Portugal estará ao lado dos seus aliados "para garantir a paz e a segurança hoje e no futuro".
"Participei hoje numa reunião promovida pelo Reino Unido e pela França no quadro dos esforços para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia, com base em negociações para uma paz justa e duradoura", escreveu Luís Montenegro na sua página oficial na rede social X.
O chefe de Governo indicou que Portugal estará ao lado dos "aliados para garantir a paz e a segurança hoje e no futuro", seguindo "os princípios do direito internacional".
Nas redes sociais, o primeiro-ministro partilhou imagens ao lado do presidente do Conselho Europeu.
Fonte do gabinete do primeiro-ministro salientou que "Portugal tem manifestado disponibilidade para contribuir em conjunto com os seus parceiros europeus, para um quadro de iniciativas que contribuam para alcançar a paz, em linha com os princípios do direito internacional, e para garantir que a mesma possa ser sustentável no tempo".
A reunião, em que participaram perto de 30 países europeus e não europeus, "enquadra-se nos contactos em diferentes formatos realizados nas últimas semanas sobre iniciativas de paz e futuras garantias de segurança para a Ucrânia, que têm contado com a participação de Portugal a nível político e militar", referiu a mesma fonte.
"As discussões neste formato visam abordar a prossecução dos esforços para obtenção de um cessar-fogo, que sirva de base a negociações para uma paz justa e duradoura, suportada por garantias de segurança robustas e eficazes para a Ucrânia", acrescentou o gabinete do primeiro-ministro.
O primeiro-ministro português também participou na reunião e, no final desta, salientou que Portugal estará ao lado dos seus aliados "para garantir a paz e a segurança hoje e no futuro".
"Participei hoje numa reunião promovida pelo Reino Unido e pela França no quadro dos esforços para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia, com base em negociações para uma paz justa e duradoura", escreveu Luís Montenegro na sua página oficial na rede social X.
O chefe de Governo indicou que Portugal estará ao lado dos "aliados para garantir a paz e a segurança hoje e no futuro", seguindo "os princípios do direito internacional".
Nas redes sociais, o primeiro-ministro partilhou imagens ao lado do presidente do Conselho Europeu.
Fonte do gabinete do primeiro-ministro salientou que "Portugal tem manifestado disponibilidade para contribuir em conjunto com os seus parceiros europeus, para um quadro de iniciativas que contribuam para alcançar a paz, em linha com os princípios do direito internacional, e para garantir que a mesma possa ser sustentável no tempo".
A reunião, em que participaram perto de 30 países europeus e não europeus, "enquadra-se nos contactos em diferentes formatos realizados nas últimas semanas sobre iniciativas de paz e futuras garantias de segurança para a Ucrânia, que têm contado com a participação de Portugal a nível político e militar", referiu a mesma fonte.
"As discussões neste formato visam abordar a prossecução dos esforços para obtenção de um cessar-fogo, que sirva de base a negociações para uma paz justa e duradoura, suportada por garantias de segurança robustas e eficazes para a Ucrânia", acrescentou o gabinete do primeiro-ministro.
C/agências