O parlamento da Hungria, controlado pelo partido do primeiro-ministro nacionalista Viktor Orbán, ratificou hoje a adesão da Finlândia à NATO, após meses de hesitações, aproximando o país nórdico um pouco mais da Aliança Atlântica.
Uma ampla maioria dos deputados (182 dos 199) aprovou a entrada de Helsínquia na NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), ao passo que o caso da Suécia será, segundo o partido Fidesz, no poder, discutido "mais tarde".
Dos 30 Estados-membros da organização, 28 já ratificaram a adesão dos dois países à Aliança Atlântica.
Com a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro do ano passado, a Finlândia e a Suécia decidiram alterar a sua política de não-alinhamento militar, em vigor desde os anos 1990, ela mesma herdada de décadas de neutralidade imposta ou escolhida, pedindo a adesão à NATO em maio de 2022.