Papa pretende visitar a Argentina e talvez o Uruguai e o Kosovo

por Lusa

O Papa Francisco vai deslocar-se à Argentina, após as eleições presidenciais no país, e admite uma viagem ao Uruguai pretendendo igualmente visitar o Kosovo, disse o chefe de Estado do Vaticano à revista espanhola Viada Nueva. 

"Posso confirmar que [a Argentina] está no programa. Veremos se vai realizar-se, depois do ano eleitoral (2024). Terminadas as eleições é possível", disse Jorge Bergoglio, sem precisar datas concretas, numa entrevista à revista espanhola Vida Nueva publicada hoje. 

Nesta entrevista, o Papa Francisco revelou que está a ponderar nomear "um representante permanente" para "servir de ponte" entre a Rússia e a Ucrânia, ao mesmo tempo que anunciou que o seu enviado especial para mediar a guerra vai deslocar-se a Pequim, depois de já ter visitado Kiev, Moscovo e Washington.

Quanto às suas visitas, o chefe de Estado do Vaticano afirmou recentemente que tinha a intenção de se deslocar à Argentina e que gostaria igualmente de visitar o Uruguai. 

"Nesta altura penso na Argentina (...) e talvez no Uruguai. Já houve algumas tentativas [de realizar a deslocação], mas as eleições [presidenciais argentinas] frustraram a visita", disse à publicação religiosa espanhola. 

Questionado sobre a agenda de deslocações, além das viagens já anunciadas oficialmente, o Papa afirmou que gostaria de visitar o Kosovo.

O Papa Francisco, 86 anos, acrescentou que não pretende neste momento deslocar-se a países "grandes" na Europa até "terminar as visitas aos mais pequenos". 

"Estamos a trabalhar na visita ao Kosovo, mas não está nada definido", disse. 

Após a viagem que realiza neste momento a Lisboa, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, o Papa vai deslocar-se à Mongólia entre os dias 31 de agosto e 04 de setembro e vai participar em Marselha, França, nos Encontros do Mediterrâneo, entre os dias 22 e 23 de setembro.

Durante os Encontros do Mediterrâneo, em que participam autarcas e bispos do sul da Europa, o Papa Francisco deve reunir-se igualmente com o chefe de Estado francês Emmanuel Macron.

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