O ritmo da mudança climática não foi retardado pela pandemia global e o mundo continua a perder a batalha na redução das emissões de carbono, alertaram as Nações Unidas esta quinta-feira. António Guterres, secretário-geral da ONU, diz que cumprir o acordo de Paris já só será possível com reduções "imediatas, rápidas e em grande escala".
O que não foi, de todo, suficiente para reverter os níveis crescentes de gases de efeito estufa na atmosfera, disse a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
“Este é um ano crítico para a ação climática”, afirmou o secretário-geral da ONU. Antonio Guterres disse que os resultados observados foram uma “avaliação alarmante de quão longe estamos do curso”.
“Este ano houve uma recuperação das emissões de combustíveis fósseis, as concentrações de gases do efeito estufa continuaram a aumentar tal como graves eventos climáticos intensificados pelo homem que afetaram a saúde, vidas e meios de subsistência em todos os continentes”, disse Guterres.
A temperatura média global nos últimos cinco anos foi uma das mais altas já registadas, estimada em 1,06C a 1,26C acima dos níveis pré-industriais.
Diz a ONU que há uma probabilidade de 40 por cento de que a temperatura média global em um dos próximos cinco anos seja pelo menos 1,5° C mais quente do que nos níveis pré-industriais, diz um relatório da ONU.
A ONU alerta que as metas de redução não estã a ser cumpridas e afirma que é muito elevada a probabilidade de que o mundo não vá cumprir o Acordo de Paris. O mais certo é falhar o compromisso de redução do aquecimento global para 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.
“Este é um ano crítico para a ação climática”, afirmou o secretário-geral da ONU. Antonio Guterres disse que os resultados observados foram uma “avaliação alarmante de quão longe estamos do curso”.
“Este ano houve uma recuperação das emissões de combustíveis fósseis, as concentrações de gases do efeito estufa continuaram a aumentar tal como graves eventos climáticos intensificados pelo homem que afetaram a saúde, vidas e meios de subsistência em todos os continentes”, disse Guterres.
A temperatura média global nos últimos cinco anos foi uma das mais altas já registadas, estimada em 1,06C a 1,26C acima dos níveis pré-industriais.
Diz a ONU que há uma probabilidade de 40 por cento de que a temperatura média global em um dos próximos cinco anos seja pelo menos 1,5° C mais quente do que nos níveis pré-industriais, diz um relatório da ONU.
"A menos que haja reduções imediatas, rápidas e em grande escala nas emissões de gases de efeito estufa, limitar o aquecimento a 1,5 ° C será impossível, com consequências catastróficas para as pessoas e para o planeta do qual dependemos", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas.
O relatório United in Science 2021 apresenta os últimos dados científicos e descobertas relacionadas com as mudanças climáticas.
"Durante a pandemia, ouvimos que devemos reconstruir melhor para colocar a humanidade num caminho mais sustentável e evitar os piores impactos das mudanças climáticas na sociedade e na economia", disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. "Este relatório mostra que até agora, em 2021, não estamos na direção certa", disse.
O relatório United in Science 2021 apresenta os últimos dados científicos e descobertas relacionadas com as mudanças climáticas.
"Durante a pandemia, ouvimos que devemos reconstruir melhor para colocar a humanidade num caminho mais sustentável e evitar os piores impactos das mudanças climáticas na sociedade e na economia", disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. "Este relatório mostra que até agora, em 2021, não estamos na direção certa", disse.
C/ agências