O vice-embaixador palestiniano na ONU afirmou não haver "qualquer justificação possível" para o veto.
"Somos seres humanos e devemos ser tratados como tal", exclamou Majed Bamya, batendo com o punho na mesa, durante uma reunião do Conselho de Segurança, e descrevendo como "o mínimo indispensável" o texto bloqueado pelos norte-americanos, visando "pôr fim às atrocidades".
Os Estados Unidos (EUA) impediram hoje novamente um apelo do Conselho de Segurança a um cessar-fogo em Gaza, considerando que não permitiria a libertação dos reféns israelitas cativos do Hamas.
O projeto de resolução preparado pelos dez membros eleitos do Conselho exigia "um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente que deve ser respeitado por todas as partes" e "a libertação imediata e incondicional de todos os reféns", segundo a agência noticiosa francesa AFP.