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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Países condenam ataques do Hamas e prestam homenagem às vítimas

por Lusa

Vários países condenaram hoje os ataques terroristas do Hamas de há um ano, prestando homenagem às vítimas e defendendo a luta contra o antissemitismo.

O Presidente francês, Emanuel Macron, lembrou as vítimas, os reféns e as famílias daqueles que foram alvo do ataque do Hamas a 07 de outubro do ano passado, que acabou por dar início à guerra em Gaza.

Numa mensagem na sua conta na rede social X, Macron escreveu: "A dor continua tão viva como há um ano. A do povo israelita. A nossa. A da humanidade ferida".

O Governo espanhol manifestou, em comunicado, "forte condenação aos atrozes ataques terroristas" do Hamas, expressando a sua determinação em "lutar contra" os "antissemitismo e todas as formas de ódio e discriminação".

Na nota, divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol, é manifestada ainda solidariedade para com os familiares e amigos das vítimas, lembrando especialmente Maya Villalobo e Iván Illaramendi, os dois cidadãos espanhóis assassinado durante o ataque terrorista.

"Depois de um ano, o Governo manifesta a sua solidariedade aos familiares dos reféns que ainda estão em cativeiro e exige a sua libertação imediata. É necessário um cessar-fogo, a libertação dos reféns, o acesso à ajuda humanitária aos civis e o fim da violência", refere o comunicado.

Neste sentido, o Governo espanhol manifestou-se "empenhado em continuar a trabalhar pela paz no Médio Oriente e avançar na aplicação da solução de dois Estados convivendo em paz e segurança", considerando que esta é "a melhor garantia de estabilidade para todos na região".

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também assinalou o 1.º ano do "horrível massacre" perpetrado pelo Hamas em Israel, lembrando que o seu país não irá "enfraquecer" a "busca pela paz".

"Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e tristeza, homenageamos aqueles que perdemos e continuamos empenhados em recuperar aqueles que ainda estão como reféns, ajudando os que estão a sofrer e garantindo um futuro melhor no Médio Oriente", declarou o chefe do governo britânico, na sua conta da rede social X.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

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