Pai de suspeito de tiroteio em escola dos EUA acusado

por Lusa
O aparato policial era evidente no exterior da escola Erik S. Lesser - EPA

O pai do adolescente acusado de abrir fogo numa escola secundária no estado norte-americano da Geórgia (sudeste), e de matar quatro pessoas, foi acusado de permitir que o filho possuísse uma arma, disseram as autoridades.

Colin Gray, 54 anos, pai do suspeito, Colt Gray, foi acusado de quatro crimes de homicídio involuntário, dois crimes de homicídio em segundo grau e oito crimes de crueldade contra crianças, informou o Gabinete de Investigação da Geórgia (GBI, na sigla em inglês) numa publicação nas redes sociais.

"Estas acusações resultam do facto de o senhor Gray ter permitido conscientemente que o filho, Colt, possuísse uma arma", declarou o diretor do GBI, Chris Hosey, em conferência de imprensa.

"As suas acusações estão diretamente relacionadas com as ações do filho e com o facto de ter permitido que ele possuísse uma arma", acrescentou

O suspeito do tiroteio ocorrido na quarta-feira na Winder`s Apalachee High School tem 14 anos, está sob custódia das autoridades e vai ser acusado de homicídio e julgado como adulto, divulgaram as autoridades locais.

O adolescente matou quatro pessoas, duas estudantes e dois professores da escola secundária, causando ainda nove feridos, referiu o diretor do GBI.

O atacante, aluno daquele centro educativo, foi encontrado pelos agentes minutos depois de chegarem ao local e rendeu-se assim que foi cercado.

Ainda não se sabe se tinha relação com as vítimas, vínculo que a investigação está a analisar e não foram adiantados pormenores sobre a arma utilizada ou quantos tiros disparou.

O jovem já foi interrogado e colabora com as autoridades, acrescentaram.

As forças policiais referiram que ainda é muito cedo para ter todas as informações sobre o que aconteceu.

Nas imagens divulgadas pelos meios de comunicação norte-americanos, era visível o centro escolar evacuado, com milhares de alunos no exterior.

 

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