Padre sul-coreano feliz com escolha sublinha crescimento da Igreja Católica no país
O padre sul-coreano Joohyun Lee manifestou-se hoje muito satisfeito com a escolha do seu país para acolher a próxima Jornada Mundial da Juventude, sublinhando que a Igreja Católica está a crescer na Ásia e, sobretudo, na Coreia do Sul.
"Na Coreia do Sul, a Igreja Católica é muito jovem, mas cada vez mais jovens sul-coreanos partilham a fé católica, por isso, é muito importante para nós receber" a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), disse aos jornalistas no centro de imprensa do Parque Tejo, em Lisboa, onde foi recebido com aplausos dos jornalistas.
"Há muito tempo, recebíamos missionários da Europa e do Norte da América, mas agora nós próprios enviamos missionários coreanos para o mundo e muitos jovens vieram a Portugal para participar", sublinhou, explicando que participaram cerca de mil sul coreanos na Jornada.
Desde 2016, em Cracóvia, na Polónia, que Joohyun Lee colabora como voluntário na JMJ. Este ano viajou até Lisboa para repetir a experiência, mas, desta vez, deixa Portugal com a satisfação de saber que, para a próxima, será ele a receber milhares de jovens no seu país.
"Agora convido todos os jovens do mundo a irem a Seul", disse o jovem padre, admitindo que recebeu a notícia com grande surpresa e felicidade.
A capital da Coreia do Sul, Seul, é a próxima cidade a receber a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2027, anunciou hoje o Papa.
"A próxima Jornada Mundial da Juventude terá lugar na Ásia, será na Coreia do Sul, em Seul. E assim, em 2027, desde a fronteira ocidental da Europa, passa para o extremo oriente, um bonito símbolo da universalidade da igreja, o sonho de unidade de que vocês são testemunho", afirmou o Papa.
O anúncio foi feito em Lisboa, no final da missa de encerramento da JMJ no Parque Tejo, após Francisco convidar também os jovens para participarem, em 2025, no Jubileu dos Jovens em Roma.
No recinto, o nome do próximo país a receber o maior evento da Igreja Católica mereceu a reação efusiva de centenas de jovens sul-coreanos, que erguiam bandeiras do país e, entre aplausos, gritavam "Coreia, Coreia, Coreia", apesar de muitos desconfiarem que poderiam ser a próxima escolha do Papa Francisco.