A Liga Guineense dos Direitos Humanos denunciou hoje, em comunicado, a detenção arbitrária de um militante do Partido de Renovação Social (PRS) violando os direitos fundamentais e exigiu a sua "libertação imediata".
"A Liga Guineense dos Direitos Humanos está a acompanhar com apreensão a detenção, sem culpa formada, do militante do PRS Alqueia Tamba no dia 7 de outubro pelos agentes do Ministério do Interior", refere a organização.
Segundo a Liga, os agentes das forças de segurança confiscaram o telemóvel a Alqueia Tamba "violaram a privacidade das suas comunicações, para averiguar com quem e o que tem andado a conversar".
"Perante esta atitude arbitrária, invasiva e violadora dos direitos fundamentais, a Liga Guineense dos Direitos Humanos exige a libertação imediata e incondicional do senhor Alqueia Tamba", exige a organização.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos exige também ao Ministério do Interior que "respeite os procedimentos legais no exercício das suas funções, adequando a sua conduta aos ditames do Estado de Direito".
Alqueia Tamba é o porta-voz do Movimento de Salvação do PRS em Memória de Kumba Ialá.
Esta semana, o movimento realizou uma conferência de imprensa durante a qual fez acusações ao chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, responsabilizando-o pela situação política e económica no país.