Uma operação desencadeada há cinco dias em várias regiões do país pela Polícia Militar e Polícia Civil terá já provocado mais de quatro dezenas de mortos nas intervenções em São Paulo, Rio de Janeiro e Baía. Lançada após a morte de um militar da polícia quando fazia um patrulhamento no Guarujá a 27 de julho, a “Operação Escudo” visa o combate ao tráfico de droga, tendo já sido apreendidas centenas de quilos de substâncias ilícitas e várias armas.
Ainda de acordo com o boletim desta quarta-feira da Secretaria de Segurança de São Paulo, foram detidas 58 pessoas durante os cinco dias da operação na Baixada Santista.
“Deste total, 38 foram presos em flagrante e 20 eram procurados da Justiça. Outros quatro adolescentes foram detidos por tráfico de drogas. Até terça-feira, a polícia apreendeu 385 quilos de entorpecentes (drogas) e 18 armas, entre pistolas e fuzis”, explica um comunicado oficial.
O portal de notícias brasileiro G1 aponta a Operação Escudo como a mais mortífera no Estado de São Paulo desde 2006. A operação está a ser objeto de fortes críticas por excesso de violência policial.
O portal de notícias brasileiro G1 aponta a Operação Escudo como a mais mortífera no Estado de São Paulo desde 2006. A operação está a ser objeto de fortes críticas por excesso de violência policial.
No Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, há pelo menos 10 mortos após a intervenção e na Baía morreram 19 pessoas.
De acordo com a imprensa brasileira, 10 pessoas morreram e quatro ficaram feridas esta quarta-feira durante a operação combinada das polícias Militar e Civil no Complexo da Penha, sendo um dos feridos um militar da PM.
Um oficial da PM adiantou que o confronto foi “uma ação pontual” durante uma investigação que visava um encontro de traficantes, sendo o objetivo prender os chefes do tráfico do Comando Vermelho.
De acordo com a imprensa brasileira, 10 pessoas morreram e quatro ficaram feridas esta quarta-feira durante a operação combinada das polícias Militar e Civil no Complexo da Penha, sendo um dos feridos um militar da PM.
Um oficial da PM adiantou que o confronto foi “uma ação pontual” durante uma investigação que visava um encontro de traficantes, sendo o objetivo prender os chefes do tráfico do Comando Vermelho.