Após uma passagem pela capital ucraniana, o chanceler alemão, Olaf Scholz, estará esta terça-feira em Moscovo e conta na agenda com um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, em mais um esforço para tentar “garantir a paz na Europa”, como descreveu a iniciativa.
Na segunda-feira, em Kiev, ao lado do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, o chanceler alemão exortou a Rússia a aceitar as “ofertas de diálogo” destinadas a garantir um apaziguamento da crise ucraniana.
Também hoje em Moscovo estará Zbigniew Rau, ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, país que detém atualmente a presidência rotativa da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). Previsto está um encontro com o seu homólogo russo, Serguei Lavrov, que na segunda-feira, disse acreditar que ainda há uma hipótese de entendimento com o Ocidente.
À semelhança de outros chefes da diplomacia de países-membros da União Europeia (UE) que nas últimas semanas passaram pela capital ucraniana, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Luigi Di Maio, estará hoje em Kiev, partindo, no dia seguinte, para Moscovo.
Antes mesmo de confirmar estas deslocações, Luigi Di Maio tentou desencorajar Moscovo de avançar com uma "agressão" contra a Ucrânia, defendendo o diálogo diplomático, com mensagens claras dos aliados europeus, NATO e OSCE, para encontrar uma solução.
Em Viena, a OSCE realiza uma reunião, na qual os 57 membros da organização vão poder participar para obter informações de Moscovo sobre as atividades militares nas fronteiras ucranianas.
A reunião – que vai incluir Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e União Europeia (UE) - foi solicitada pelo governo ucraniano, no âmbito de um mecanismo para promover a transparência e reduzir os riscos nas atividades militares dos Estados da OSCE.