Oficial dos Guardas Revolucionários iranianos acusado de conspiração para matar ativista nos EUA

por Lusa

Um oficial do Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos do Irão foi acusado nos Estados Unidos de conspirar para matar em solo norte-americano uma ativista e jornalista iraniana-americana.

Segundo uma acusação reescrita hoje apresentada, Ruhollah Bazghandi e três outros homens foram acusados da tentativa de matar Masih Alinejad. Bazghandi não se encontra detido.

A ativista e jornalista tem vivido no exílio em Nova Iorque e apesar da sua identidade não constar dos documentos do tribunal, a própria confirmou à agência Associated Press que era o alvo visado.

Alinejad fugiu do Irão após as disputadas eleições presidenciais de 2009.

Bazghandi é descrito nos documentos judiciais como um general de brigada que anteriormente serviu como chefe do departamento de contraespionagem da Guarda Revolucionária.

Em outubro de 2017, o Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros, uma ala do Departamento do Tesouro dos EUA, designou o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica como um grupo terrorista global, afirmando que este desempenhou um papel fundamental no apoio ao envolvimento do Irão no terrorismo internacional.

Em abril de 2023, o gabinete afirmou que Bazghandi estava envolvido em planos de assassinato contra jornalistas, cidadãos israelitas e outras pessoas consideradas como inimigos do Irão, segundo a acusação.

A mesma fonte cita o gabinete sobre a participação de Bazghandi na detenção de prisioneiros estrangeiros no Irão e o seu envolvimento em operações na Síria pelo departamento de contraespionagem dos Guardas da Revolução.

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