Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
Mais de dois terços do membros do Senado aprovaram a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, após a decisão histórica destes países de renunciar à neutralidade no contexto da invasão da Ucrânia pela Rússia.
A câmara alta do Congresso norte-americano, controlada pelos democratas, aprovou a proposta com 95 votos a favor e um contra.
Cerca de 470 refugiados ucranianos estão na Madeira devido à invasão do seu país pela Rússia, indicou a secretária Regional da Inclusão Social e Cidadania, referindo que 130 estão a receber o rendimento social de inserção.
Em declarações aos jornalistas à margem de um encontro entre instituições da Economia Social e Solidária, no Funchal, Rita Andrade salientou que "os dados não têm oscilado", mantendo-se na região cerca de 470 refugiados há mais de um mês.
(agência Lusa)
A Suíça, país que possui muitas refinarias para derreter barras de ouro, proibiu as importações deste metal precioso desde a Rússia, voltando a alinhar com as sanções da União Europeia (UE), revelou o governo.
O Conselho Federal (Governo) seguiu a sanção determinada pela UE em 21 de julho, acrescentando a proibição da importação de ouro de origem russa à lista de restrições, em resposta pela invasão da Ucrânia por Moscovo.
Com estas novas sanções, a Suíça proíbe "a compra, importação ou transporte de ouro e produtos de ouro da Rússia", refere o governo, especificando que "qualquer serviço relacionado a estes bens também é proibido".
Tradicionalmente neutra, a Suíça rompeu com a sua habitual reserva dias depois do início da guerra na Ucrânia, alinhando com as sanções económicas da UE.
No entanto, a adoção das sanções às importações de ouro pela Suíça era aguardada com ansiedade.
Em maio, três toneladas de ouro da Rússia foram importadas do Reino Unido, sem que tivesse sido possível identificar qual empresa as trouxe para a Suíça, revelou a agência Bloomberg.
Perante esta importação 'misteriosa', a Associação Suíça de Fabricantes e Comerciantes de Metais Preciosos (ASFCMP), que representa as maiores refinarias do país, entrou em contacto com os seus associados e garantiu que nenhum destes foi a fonte desta importação.
Esta organização insistiu no facto de que o "ouro duvidoso" não ter "lugar na Suíça" e recomendou os seus membros a agirem "com a maior precaução".
A alfândega suíça anunciou na altura que estava a examinar essas importações à luz das sanções, enquanto insistia que as importações de ouro da Rússia não estavam proibidas, ao contrário das exportações.
A ONU vai abrir uma investigação para apurar “a verdade” sobre as explosões ocorridas na semana passada na prisão de Olenivka, numa zona separatista pró-russa, no leste da Ucrânia, anunciou hoje o secretário-geral, António Guterres.
“Decidi criar uma comissão de inquérito” após ter “recebido os pedidos da Federação Russa e da Ucrânia”, revelou Guterres, em conferência de imprensa, acrescentando que não tem autoridade para conduzir “investigações criminais”.
“Os temos de referência para esta missão de inquérito estão a ser preparados”, acrescentou o antigo primeiro-ministro português, esperando conseguir um acordo com a Rússia e a Ucrânia sobre esses mesmos termos.
“Esperamos obter todas as facilidades de acesso de ambas as partes e conseguir os dados necessários para apurar a verdade sobre o ocorrido”, acrescentou, adiantando, também, que procura pessoas “independentes e competentes” para integrar a missão.
Dezenas de pessoas morreram na semana passada, segundo o exército russo, após explosões na prisão de Olenivka, numa zona separatista pró-russa, no leste da Ucrânia, onde se encontravam soldados Ucranianos detidos em Mariupol.
Moscovo acusou Kiev de ter bombardeado a prisão, mas as autoridades ucranianas refutam as acusações e afirmam que, pelo contrário, os prisioneiros foram massacrados pelas forças russas.
(agência Lusa)
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou esta quarta-feira como "repugnante" o comportamento do ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder, que disse que a Rússia queria uma "solução negociada" para a guerra.
Schroeder, amigo do presidente Vladimir Putin, disse que se encontrou com o líder do Kremlin na semana passada, acrescentando que havia até a possibilidade de se chegar a um cessar-fogo.
"É simplesmente repugnante quando ex-líderes de grandes Estados com valores europeus trabalham para a Rússia, que está em guerra contra esses valores", disse Zelensky no seu discurso diário, publicado no Telegram.
Moscow is raising the terror level with one hand, and inviting to surrender with the other. Shredder — a well-known herald of the Empire and a voice at the ru-tsar's court. If Moscow wants dialogue, it is up to them. First, a cease-fire and troops withdrawal, then – constructive. pic.twitter.com/uo8SphEJlv
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) August 3, 2022
A Agência Internacional de Energia Atómica lançou o alerta. A central de Zaporizhia na Ucrânia está descontrolada. As forças russas ocuparam a central e a Agência pediu uma visita urgente de especialistas ao complexo para estabilizar a situação e evitar um acidente nuclear.
A empresa russa Gazprom disse hoje que as sanções aplicadas a Moscovo, devido à invasão da Ucrânia, fazem com que seja “impossível” o regresso de uma turbina, da Siemens, essencial ao funcionamento do gasoduto Nord Stream.
Numa nota, hoje divulgada, a empresa disse que “os regimes de sanções impostos pelo Canadá, União Europeia e EUA, bem como a discrepância entre a situação atual e as obrigações contratuais existentes da parte da Siemens fazem com que seja impossível a entrega” da turbina.
A Rússia disse, esta quarta-feira, que destruiu um depósito de armas estrangeiras na região de Lviv, no oeste da Ucrânia.
"Mísseis russos de alta precisão" destruíram perto de Radekhiv, na região de Lviv, um "depósito de armas e munições estrangeiras que foram entregues ao regime de Kiev", disse o exército russo em comunicado, citado pela AFP.
Kiev acusa Moscovo de ter orquestrado o ataque que fez dezenas de mortos na prisão de Olenivka, na região de Donetsk. Citados pelo Guardian, responsáveis ucranianos dizem que a explosão foi parte de uma operação especial que foi planeada e aprovada aos mais altos níves no Kremlin.
Depois da visita do ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia à Ucrânia, o presidente ucraniano anunciou, através das redes sociais que se iniciou a “reconstrução das infraestruturas mais importantes: as escolas e os jardins de infância”.
“Ontem, na cidade fronteiriça de Ovruch, na região de Zhytomyr, uma cápsula foi colocada por ocasião do início da construção de um jardim de infância. A reconstrução total levará muito tempo e dinheiro, mas o início já ocorreu”, acrescentou Zelensky.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, denunciou esta quarta-feira a “ganância” das grandes empresas de petróleo e gás que estão a obter lucros recordes “às custas dos mais pobres”, devido à crise causada pela guerra na Ucrânia.
“É imoral que as empresas de petróleo e gás estejam a obter lucros recordes com esta crise energética, nas costas das pessoas e comunidades mais pobres, com um enorme custo para o clima”, disse António Guterres numa conferência sobre o terceiro relatório da ONU sobre as consequências globais da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Até finais de 2022, 345 milhões de pessoas poderão encontrar-se em situação de insegurança alimentar em 82 países, o que equivale a mais 47 milhões, devido à guerra na Ucrânia, lembra ainda o documento.
“Muitos países em desenvolvimento estão a afogar-se em dívidas, sem acesso aos financiamentos, lutam para se erguer da pandemia de Covid-19, e poderiam resvalar para o precipício”, alertou António Guterres, apontando “sinais de uma vaga de revoltas económicas, sociais e políticas que não irão poupar nenhum país”.
A União Europeia (UE) está a apoiar a criação, na Ucrânia, de centros para sobreviventes de crimes sexuais durante a invasão russa, anunciou a Comissão Europeia, condenando que a violação seja "usada como arma".
A posição é da comissária europeia dos Assuntos Internos, Ylva Johansson, que em entrevista à Lusa e outras agências internacionais, em Bruxelas, diz que as autoridades ucranianas pediram à UE "para apoiar a criação de um centro de sobreviventes porque eles não têm capacidade para lidar com todas as vítimas de violência sexual, mas também outro tipo de vítimas da guerra, e precisam da experiência europeia para tratar as pessoas".
"É por isso que eles queriam estes centros especiais de sobreviventes e, por isso, agora estamos a financiar e eles estão a começar a criar um número considerável de centros de sobreviventes em todo o país", revela Ylva Johansson.
(Agência Lusa)
O número de ucranianos que entra na União Europeia (UE) em fuga da guerra está já abaixo do período pré-pandemia, registando-se até 40 mil passagens diárias nas fronteiras comunitárias, já com regressos ao país, segundo a Comissão Europeia.
A informação é avançada pela comissária europeia dos Assuntos Internos, Ylva Johansson, que em entrevista à Lusa e outras agências internacionais, em Bruxelas, afirma que "o número de pessoas que atravessam diariamente a fronteira da UE para a Ucrânia situa-se entre 35 a 40 mil por dia".
"O que vemos neste momento é que o número de pessoas que atravessam a fronteira da Ucrânia para a UE e da UE para a Ucrânia é mais ou menos o mesmo e os números estão de volta a um nível que, na realidade, é mais baixo do que antes da pandemia", explica a responsável europeia pela tutela, falando depois de uma viagem à Ucrânia.
Assim, "não vemos muitas pessoas a fugir neste momento, mas vemos algumas pessoas em deslocações circulares e isso é um comportamento normal e que já havia antes da guerra, de pessoas que vivem nas zonas fronteiriças", precisa Ylva Johansson.
"Os ucranianos querem regressar à normalidade tanto quanto possível -- não é possível em todas as áreas, mas hoje em dia é possível em parte da Ucrânia -- e as pessoas estão a regressar aos seus empregos na Ucrânia, pelo que, neste momento, não vemos muita gente a chegar" à UE, acrescenta.
(Agência Lusa)
1️⃣6️⃣1️⃣ days of full-scale #Russia’s war on #Ukraine.
— MFA of Ukraine 🇺🇦 (@MFA_Ukraine) August 3, 2022
Information on #Russian invasion.
Losses of the Russian armed forces in Ukraine, August 3. pic.twitter.com/EWod1fOMCD
Pode seguir viagem o primeiro navio que saiu da Ucrânia para transportar cereais. A vistoria à embarcação terminou esta manhã, na Turquia, para garantir que não estavam armas a bordo.
O correspondente da Antena1 na capital turca adianta que o navio, que transporta 26 mil toneladas de milho teve luz verde para seguir viagem em direcção ao Líbano, onde deverá chegar daqui a 4 ou 5 dias.
A Turquia acredita que, depois desta primeira inspecção bem-sucedida, será possível que, de agora em diante, três embarcações possam sair todos os dias da Ucrânia para transportar cereais que estavam retidos naquele território.
O Conselho Federal da Suíça anunciou novas sanções à Rússia, em linha com as medidas da União Europeia devido à invasão da Ucrânia. Em causa está o ouro e todos os produtos de ouro russo.
O primeiro navio carregado de cereais que saiu da Ucrânia depois da invasão da Rússia, em fevereiro, já foi inspecionado em Istambul e vai seguir caminho para o Líbano, anunciou hoje o Ministério da Defesa da Turquia. Segundo o Governo turco, a equipa de inspeção – constituída por funcionários da Ucrânia, Rússia, Turquia e das Nações Unidas - terminou a revisão a bordo do ‘Razoni’, que está ancorado na costa de Istambul, no Mar Negro, perto da foz do Bósforo.
O navio, que, de acordo com informações das Nações Unidas, transporta 26.527 toneladas de milho, partiu na segunda-feira do porto de Odessa, na costa ucraniana do Mar Negro. Imagens divulgadas hoje na rede social Twitter pelo Ministério da Defesa turco mostram um inspetor a mexer num recipiente aberto cheio de milho.
C/Lusa
Um responsável governamental russo afirmou hoje que a era de cooperação entre a Rússia e o Ocidente terminou irreversivelmente, num artigo publicado na revista Mezhdunarodnaya Zhizn.
“Independentemente da duração e do resultado da operação militar especial [na Ucrânia], é já claro que o período de 30 anos de cooperação construtiva, ainda que com problemas, com o Ocidente chegou ao fim sem haver volta a dar”, afirmou o diplomata Alexei Dobrinin, que chefia o Departamento de Planeamento da Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
No artigo, reproduzido na página oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Dobrinin salientou que “não haverá regresso à situação anterior a 24 de fevereiro nas relações com os países da América do Norte e da Europa”.
“A Rússia entrou numa fase aguda de confronto com uma aliança agressiva de países hostis liderada pelos Estados Unidos”, acrescentou.
Segundo Dobrinin, o objetivo dos adversários da Rússia é derrotá-la estrategicamente, “para a eliminar como concorrente geopolítico”.
“Apesar de mais de uma geração nossa ter crescido em tempos relativamente pacíficos, a situação de conflito é encarada como uma norma por um país com a geografia e interesses da Rússia”, comentou o diplomata no artigo intitulado “Lições da História e Imagem do Futuro: Reflexões sobre a Política Externa da Rússia”.
(Agência Lusa)
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse ao ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder durante uma reunião na semana passada que o gasoduto Nord Stream 2 está pronto para ser usado para compensar a falta de abastecimento à Europa, referiu o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, esta quarta-feira.
Segundo Peskov, Putin disse ainda a Schroeder que o fornecimento de gás russo caiu para cerca de 30 milhões de metros cúbicos por dia, ao invés dos anteriores 167 milhões de metros cúbicos, depois de a Polónia ter sancionado o gasoduto Yamal-Europa e a Ucrânia ter interrompido os fluxos por uma das rotas.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que “pode fazer sentido” estender a vida útil das três últimas centrais nucleares ativas na Alemanha, que está a ser parcialmente privada de gás russo e teme uma crise energética.
Estas centrais “só são relevantes para a produção de eletricidade e apenas para uma pequena parte”, mas “ainda podem fazer sentido”, afirmou o chanceler alemão.
A Alemanha tinha decidido eliminar gradualmente a energia nuclear até ao final deste ano, mas a escassez de entregas de gás russo ao país europeu trouxe de volta a questão de manter as últimas centrais a operar por mais tempo.
Olaf Scholz acusou ainda a Rússia de ser responsável por bloquear a entrega de uma turbina, sem a qual o gasoduto Nord Stream 1 - que fornece gás à Europa - não pode, segundo alega Moscovo, funcionar normalmente.
“Não há razão nenhuma que impeça a entrega” da turbina, disse o chanceler, depois de a Rússia ter cortado o volume das suas entregas de gás, argumentando que precisava da turbina.
(Agência Lusa)
O embaixador ucraniano no Líbano pediu ao principal procurador libanês para reabrir uma investigação sobre um navio acusado pela Ucrânia de transportar cereais roubados.
Três navios com cereais ucranianos podem hoje deixar os portos onde se encontram em vez de apenas um. A hipótese é avançada pela Turquia, segundo a qual a inspeção do primeiro navio ocorreu com sucesso.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou esta quarta-feira que os seus mísseis destruíram um depósito de armas fornecidas à Ucrânia pela Polónia.
O depósito encontrava-se na região de Lviv.
Um relatório da organização não-governamental World Vision alerta que os ucranianos que deixaram o país, face à invasão russa, podem tornar-se vítimas de tensões crescentes e campanhas de desinformação nos países de acolhimento.
9h23 - "Instalações nucleares transformadas em alvos e trampolins"
O vice-ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Mykola Tochytskyi, insistiu na defesa do fecho do espaço aéreo sobre instalações nucleares do seu país.
"A liderança russa ameaça abertamente o mundo com a sua capacidade de usar armas nucleares, apoiada pelos claros apelos nesse sentido por parte dos media estatais russos", afirma o governante ucraniano no Twitter.
"Pela primeira vez na história, instalações nucleares civis foram transformadas em alvos militares e trampolins para o exército russo, em violação de provisões de não proliferação sobre o uso pacífico de energia nuclear", prossegue.
8h55 - "Centenas de milhares de crimes militares"
O presidente ucraniano fez uma intervenção dirigida à Universidade Nacional da Austrália, agradecendo a este país o apoio contra a invasão russa, reporta a edição online do diário britânico The Guardian.
Volodymyr Zelensky denunciou "centenas de milhares de crimes militares", incluindo "execução em massa de uma população pacífica, pessoas algemadas, ajoelhadas, abatidas com um tiros pelas costas" e violações.
8h42 - Zelensky ensaia apelo à China
O presidente ucraniano veio afirmar que gostaria de ver a China a juntar-se ao bloco de países que condenam a invasão russa da Ucrânia. Uma tomada de posição de Volodymyr Zelensky que surge num momento de tensão acrescida entre Pequim e Washington por causa da visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan.
8h23 - Bombardeamentos em Mykolaiv
Por sua vez, o governador de Mykolaiv, Vitaly Kim, adianta que a última vaga de bombardeamentos russos sobre a região não terá provocado quaisquer vítimas, embora estejam ainda a ser recolhidos dados no terreno.
Pelo menos quatro mísseis de cruzeiro foram intercetados e destruídos às primeiras horas da manhã.
Pelas 5h00 (3h00 em Lisboa), em Mykolaiv, projéteis russos danificaram "edifícios de vários andares, uma farmácia e lojas", pavimentos de estradas e "o território de uma escola de desportos equestres".
8h02 - Bombardeamento russo a 75 quilómetros de Lviv
Maksym Kozytskyi, governador de Lviv, no oeste da Ucrânia, escreve na plataforma de mensagens Telegram que as forças russas lançaram um ataque com mísseis a uma infraestrutura militar perto de Radekhov, no distrito de Chervonograd: "Como resultado do impacto, um edifício ficou danificado. Felizmente, ninguém ficou ferido".
"Os ocupantes russos dispararam oito rockets a partir do Mar Cáspio sobre o território da Ucrânia. Seis foram abatidos por tropas com mísseis anti-aéreos, um outro foi abatido por um caça da Força Aérea. Agradecemos aos nossos combatentes pela proteção e pelo trabalho eficiente", escreve ainda o responsável.
Radekhov faz parte do oblast de Lviv e localiza-se a cerca de 75 quilómetros a nordeste desta cidade.
7h52 - Site governamental norte-americano bloqueado na Rússia
A embaixa dos Estados Unidos em Kiev saiu a público para criticar a decisão, por parte do regulador russo Roskomnadzor, de bloquear o portal governamental norte-americano share.america.gov.
Роскомнагляд, російське федеральне агентство, яке здійснює моніторинг, контроль та цензуру ЗМІ, заблокувало сайт https://t.co/bDWBvrap8m, який поширює історії про американську винахідливість й цінності та повідомляє правду про війну в Україні. Кремль боїться цього. https://t.co/Pr5XLAAF5O
— U.S. Embassy Kyiv (@USEmbassyKyiv) August 3, 2022
Em comunicado, a representação diplomática cita o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, que acusa a Roskomnadzor de ser uma agência que "monitoriza, controla e censura" os media. Price diz ainda que o site em causa "espalha histórias sobre o engenho americano e valores e reporta a verdade sobre a guerra na Ucrânia".
"O Kremlin tem medo disto", conclui.
7h46 - Civis em fuga de Kherson
O último relatório do Ministério britânico da Defesa sobre a evolução da guerra dá como provável um aumento do número de civis que tentam abandonar Kherson e zonas circundantes desta cidade do sul da Ucrânia, à medida que se acentuam as hostilidades entre as forças ucranianas e russas.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 3 August 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) August 3, 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/GfaJRMrKv7
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/1I5Vh63lf8
Londres refere ainda que o recente ataque ucraniano contra um comboio com munições russas em Kherson terá interrompido a ligação ferroviária entre este oblast e a Crimeia.
7h31 - Zelensky espera que transporte de cereais se torne regular
Na última mensagem noturna em vídeo, o presidente da Ucrânia considera que os consumidores precisam de continuidade e de regularidade.
7h16 - Ponto de situação
- Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, desde o início da invasão russa, no final de fevereiro, mais de dez milhões de pessoas cruzaram as fronteiras da Ucrânia, em fuga à guerra.
- O antigo chanceler alemão Gerhard Schröder, que mantém uma relação de amizade com o presidente russo, alega que Vladimir Putin pretende uma solução negociada para a guerra na Ucrânia e que o acordo para a retoma das exportações de cereais do país invadido pode ser encarado como um primeiro passo. “A boa notícia é que o Kremlin quer uma solução negociada”, afirmou o antigo governante em declarações ao semanário Stern e à RTL.
- O primeiro navio carregado com cereais da Ucrânia para exportação, ao abrigo do acordo mediado pela Turquia e pelas Nações Unidas, alcançou costas turcas. O Razoni, registado na Serra Leoa, partiu na segunda-feira de Odessa com destino ao Líbano. A escala na Turquia visa uma inspeção da carga.
- As forças russas levaram a cabo mais bombardeamentos nas regiões de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, e de Mykolaiv, no sul, avança a agência Reuters.
- Um grupo de soldados russos veio acusar superiores hierárquicos de os terem aprisionado no leste da Ucrânia por se recusarem a combater. São cerca de 140 operacionais. Quatro avançaram com queixas junto de um comité de investigação.
- A Rússia acusou os Estados Unidos de estarem “diretamente envolvidos” na guerra, ao fornecerem às forças ucranianas informações sobre alvos a abater com ataques de projéteis de médio alcance. Uma acusação entretanto negada por Vadym Skibitsky, número dois dos serviços de informações militares da Ucrânia.
- Os Estados Unidos impuseram sanções a Alina Kabaeva, de 39 anos, tida como namorada do presidente russo.
- O Supremo Tribunal da Rússia classificou o regimento Azov como organização terrorista, o que abre caminho a penas de prisão mais extensas para membros deste antigo batalhão de voluntários que foi integrado nas Forças Armadas da Ucrânia.
- O G7 ameaça privar a Rússia de receitas adicionais com o bloqueio de serviços que permitem o transporte de petróleo russo à escala global. Isto se Moscovo não anuir ao estabelecimento de um teto para o preço do petróleo.