Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Inês Geraldo, Andreia Martins, Carlos Santos Neves - RTP

Erdogan volta a ameaçar "congelar" adesão da Suécia e Finlândia Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Mais atualizações

22h01 - Exército russo sem avanços em Lugansk

As forças russas procuram conquistar Lugansk há quatro meses. Mykolaev voltou a ser bombardeada neste início de semana.


21h43 - Guerra na Ucrânia marca entrada em força dos drones como armas cruciais

O exército ucraniano fez um uso alargado dos drones de reconhecimento e ataque e essa foi uma das armas que travou o exército russo. O enviado-especial da RTP a Kiev, António Mateus, visitou uma escola de operadores de drones.


21h31 - Agência Internacional de Energia apela aos europeus para reduzirem consumo de gás

Se isso não acontecer, a agência avisou que poderá haver racionamentos no próximo inverno, pois espera-se o corte total do fornecimento oriundo da Rússia.


21h03 - UE quer proibir compra de ouro e joias provenientes da Rússia

Os ministros dos Negócios Estrangeiros aprovaram uma proposta da Comissão Europeia para dar maior eficácia às sanções já aprovadas, como constatou o correspondente da RTP em Bruxelas, Duarte Valente.


19h04 - Rússia mantém pressão militar em zona estratégica de Donetsk e reforça a leste e sul

As forças russas prosseguiram hoje a tentativa de controlar o nó ferroviário de Siversk, decisivo para prosseguir o avanço na província de Donetsk, enquanto fortaleciam a presença nos territórios que controlam no leste e sul da Ucrânia.

"Siversk está totalmente sob o nosso controlo operativo. Combate-se na cidade e arredores", declarou hoje o assessor do ministro da autoproclamada República Popular de Lugansk (LNR), Vitali Kiseliov, citado pela agência noticiosa russa Tass.

Kiseliov tinha-se já referido previamente ao "controlo" das milícias russófonas sobre a estratégica cidade, mas reconheceu que a artilharia ucraniana continua a flagelar as tropas envolvidas no assalto a Siversk.

O Instituto de Estudos da Guerra (ISW), sediado nos Estados Unidos, indicou que "as tropas russas priorizam os avanços em redor de Siversk e Bakhmut enquanto mantêm posições defensivas a norte da cidade de Kharkiv e ao longo do eixo sul", numa referência às regiões de Kherson e Zaporijia, controladas quase totalmente pelas forças russas e separatistas.

O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, aproveitou uma visita ao `Destacamento Leste` que combate na Ucrânia para ordenar o ataque prioritário contra os sistemas de mísseis e artilharia ucranianos fornecidos pelo ocidente.

(agência Lusa)

18h04 - Mais 500 milhões de euros para armas para a Ucrânia

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia chegaram esta segunda-feira a acordo para dar mais 500 milhões de euros em fornecimento de armas para a Ucrânia, o que eleva a ajuda da União para mais de dois mil milhões de euros em ajudas em armas.

"Hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros chegaram a um acordo político para a quinta tranche de assistência militar para a Ucrânia", anunciou a ministra sueca Ann Linde, em comunicado.

As regras da União proíbem normalmente usar parte do orçamenbto anual para custear operações militares mas cerca de cinco mil milhões de euros, pertencentes ao mecanismo da Paz Europeia, estão disponíveis para ajuda à Ucrânia.

17h16 - Pipeline destruído em Kherson por ataque ucraniano

A agência de notícias russa TASS anunciou esta segunda-feira que um pipeline de gás foi destruído após um ataque das forças ucranianas, na cidade de Kherson, ocupada por forças russas.

Um porta-voz do sistema de gás do estado ucraniano da Naftogaz disse que não existem provas de que os ataques em Kherson tenham cortado o trânsito regular de gás para a Europa.

17h11 - Erdogan volta a ameaçar "congelar" adesão da Suécia e Finlândia

O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan voltou a ameaçar hoje "congelar" a adesão da Suécia e Finlândia à NATO, na véspera de uma cimeira tripartida com a Rússia e o Irão em Teerão.

No decurso da cimeira da NATO no final de junho em Madrid, Erdogan exortou os dois países nórdicos a "cumprirem a sua parte" na luta contra o "terrorismo", numa referência às organizações curdas que atuam no sudeste turco e norte da Síria, e admitindo renunciar ao acordo sobre o alargamento da aliança militar ocidental.

"Adotámos uma atitude extremamente clara face ao prosseguimento do alargamento da NATO (...). Quero recordar de novo que congelaremos o processo caso esses países não adotem as medidas necessárias para preencher as nossas condições", declarou Erdogan após uma reunião do seu Governo e citado pelos `media` turcos.

"Em particular verificamos que a Suécia não está a emitir uma boa imagem sobre esta questão", considerou.

(agência Lusa)

16h41 - Putin apela à superação das "dificuldades colossais" na tecnologia devido a sanções

O Presidente russo, Vladimir Putin, apelou hoje à superação das graves dificuldades colocadas pelas sanções que privam a Rússia das altas tecnologias ocidentais, das quais é muito dependente.

"Tendo consciência das dificuldades colossais que se nos deparam, vamos procurar novas soluções intensamente e inteligentemente", declarou durante uma reunião transmitida pela televisão pública, ao referir que o seu país enfrenta um bloqueio "quase total" no acesso às tecnologias ocidentais.

"Hoje, não são apenas limitações, mas um bloqueio quase total que está a ser imposto ao nosso país em relação aos produtos estrangeiros de alta tecnologia", afirmou.

A Rússia está submetida a vastas sanções ocidentais e numerosas empresas estrangeiras saíram do país numa reação à invasão militar da Ucrânia.

Ao referir-se a um "enorme desafio", Putin apelou à utilização das tecnologias russas disponíveis e ao desenvolvimento de "novas empresas nacionais inovadoras".

"Não vamos baixar os braços", assegurou.

Após a ofensiva na Ucrânia, os gigantes da tecnologia (Microsoft, Apple, Google, Adobe, Cisco), retiraram-se da Rússia ou suspenderam ao mínimo uma parte das suas operações no país, deixando sem alternativas consumidores, empresas, serviços administrativos e utilizadores russos.

(agência Lusa)

16h11 - Portugal atribuiu mais de 47 mil proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra

Portugal atribuiu até esta segunda-feira mais de 47.000 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, 28% das quais concedidas a menores, anunciou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Segundo a última atualização feita pelo SEF, foram concedidas 47.535 proteções temporárias a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam naquele país, 28.877 foram atribuídas a mulheres e 18.658 a homens.

Os municípios com o maior número de proteções temporárias concedidas continuam a ser Lisboa (9.941), Cascais (2.856), Porto (2.194), Sintra (1.627) e Albufeira (1.222).

(agência Lusa)


15h33 - MNE ucraniano acusa Rússia de usar prisioneiros de guerra para fins políticos

O Ministério ucraniano dos Negócios Estrangeiros acusa a Rússia de aproveitamento dos prisioneiros de guerra ucranianos de forma ilegal e para fins políticos.

O MNE ucraniano insta a Rússia a respeitar o Direito Internacional Humanitário, incluindo as regras e padrões legais internacionais de tratamento humanitário.

15h00 - Zelensky nomeia Vasyl Maliuk como chefe interino do serviço de segurança

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nomeou Vasyl Maliuk como novo chefe interino da SBU. A nomeação é anunciada horas depois do afastamento abrupto do antecessor, Ivan Bakanov, um amigo de infância de Zelensky.

14h25 - Putin e Erdogan vão discutir exportação de cereais ucranianos em Teerão

A agência Reuters avança que o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente turco, Tayyip Erdogan, vão discutir a exportação de cereais ucranianos no encontro que decorre em Teerão na terça-feira.

A informação foi confirmada por um conselheiro do Kremlin ao nível de política externa, Yuriy Ushakov.

"A questão da exportação dos cereais ucranianos será discutida com Erdogan. Estamos prontos para continuar a trabalhar neste campo", indicou.

14h13 - UE assina acordo com Azerbaijão para duplicar importação de gás

A Comissão Europeia assinou um acordo com o Azerbaijão para duplicar a importação de gás azeri até ao ano de 2027.

"Hoje, com este novo memorando de entendimento, estamos a abrir um novo capítulo na nossa cooperação energética com o Azerbaijão, um parceiro-chave nos esforços para deixarmos os combustíveis fósseis russos", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Desde a invasão russa da Ucrânia que as autoridades europeias têm procurado alternativas energéitcas à Rússia.

13h25 - Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas reúnem-se esta semana para discutir corredor para exportação de cereais

O ministro turco da Defesa, Hulusi Akar, indicou esta segunda-feira que as autoridades da Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas deverão reunir-se durante esta semana para discutir a retoma das exportações de cereais da Ucrânia através do Mar Negro.

Na semana passada, o MNE turco indicou que as quatro partes envolvidas iriam assinar em breve um acordo para a exportação de cereais, havendo já um plano com "princípios gerais" para um corredor de exportação.

Há ainda questões técnicas a resolver, prevendo-se o estabelecimento de um centro de monitorização em Istambul, a identificação de rotas seguras e postos de controlo nas entradas e saídas dos portos.

No entanto, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou na altura que ainda havia "um longo caminho a percorrer" no que diz respeito às negociações de paz.

13h02 - "Posição extremamente vulnerável". Europeus devem começar já a reduzir consumo de gás

A Agência Internacional de Energia (AIE) pede esta segunda-feira aos europeus para que reduzam de imediato o consumo de gás já a pensar no inverno, considerando que as medidas tomadas até agora são insuficientes.

Fatih Birol, diretor executivo da AIE, propõe cinco medidas de emergência destinadas à indústria, ao setor da eletricidade e do gás, e aos Governos da União Europeia.

"Se tais medidas não forem implementadas agora, a Europa estará numa posição extremamente vulnerável e poderá enfrentar cortes e reduções muito mais drásticas mais tarde", adverte o responsável.

A preparação deve começar no imediato e a Europa deve fazer "tudo o que puder" para reduzir o risco de cortes e racionamentos no inverno.

As cinco medidas propostas vão desde estabelecer plataformas de leilões de gás para incentivar a redução da procura industrial a minimizar o consumo de gás para a produção de eletricidade, por exemplo, utilizando temporariamente como alternativa centrais de carvão, petróleo e energia nuclear.

Por outro lado, pede maior coordenação entre os operadores energéticos em toda a Europa para reduzir os picos de consumo e propõe a redução do consumo doméstico com normas e controlos para o ar condicionado. 

A Rússia suspendeu os fornecimentos de gás através do Nord Stream 1, o principal gasoduto que abastece a Europa. A suspensão ocorreu teoricamente devido a trabalhos de manutenção e o fornecimento deverá ser retomado ainda este mês, a 21 de julho.

Mesmo que a Rússia retome os abastecimentos nessa altura, deverá manter os baixos volumes registados nos últimos meses desde o início da guerra na Ucrânia.

Ainda que haja reservas de gás até pelo menos 90 por cento até ao outono, isso poderá ser insuficiente para aguentar o inverno europeu.

Por outro lado, a Gazprom indicou hoje que as entregas diárias de gás através do gasoduto Power of Siberia, para a China, atingiram um novo recorde.

12h55 - Rússia "não pode ser isolada do resto do mundo", diz Putin

O presidente russo, Vladimir Putin, disse esta segunda-feira que será impossível isolar Moscovo do resto do mundo e que o país deve concentrar-se no desenvolvimento da própria tecnologia e no apoio às empresas.

"Claramente, não nos podemos desenvolver isolados do resto do mundo. (...) No mundo de hoje não se pode simplesmente fazer círculos com um compasso e erger uma cerca gigante, isso não é possível", afirmou o presidente russo.

11h50 - MNE ucraniano pede mais armas e sanções à UE

Dmytro Kuleba, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, indicou no Twitter que pediu aos líderes europeus um reforço no apoio à Ucrânia e novas sanções contra a Rússia.

"Hoje falei ao conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE", refere o MNE ucraniano. A mensagem principal foi o pedido de "armas para a Ucrânia" e "sanções" e responsabilização" da Rússia.

Estas são "as três formas para restaurar a paz, aumentar a segurança e proteger a estabilidade na Europa".


11h43 - O essencial da informação a esta hora

  • Pelo menos seis pessoas morreram na cidade de Toretsk, na região de Donetsk, após um bombardeamento russo esta segunda-feira. A informação é avançada pelos serviços de emergência da Ucrânia. Foram ainda registados bombardeamentos noutras zonas do Donbass ao longo das últimas horas, nomeadamente nas cidades de Mikolaiv, Kharkiv e Dnipropetrovsk.

  • No domingo, o presidente ucraniano anunciou a demissão do chefe do serviço de segurança, Ivan Bakanov, e da procuradora-geral do país, Iryna Venediktova. Um dos conselheiros de Volodymyr Zelensky indicou esta segunda-feira que os dois responsáveis foram suspensos e não demitidos, isto enquanto aguardam uma investigação mais aprofundada. De acordo com o chefe de Estado ucraniano, mais de 60 funcionários de ambos os serviços têm estado a “trabalhar contra” a Ucrânia em territórios ocupados pela Rússia.

  • Decorre esta segunda-feira, em Bruxelas, uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE para discutir como os líderes europeus vão continuar a apoiar a Ucrânia. À entrada para o encontro, o Alto Representante da União Europeia para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, disse esperar que as exportações ucranianas de cereais sejam desbloqueadas. “Não é um jogo diplomático, é uma questão de vida ou morte para muitos seres humanos”, afirmou o responsável, lembrando que há “dezenas de milhares” de pessoas a dependerem dessas exportações.

  • De acordo como o Ministério britânico da Defesa, a Rússia está a recorrer ao grupo Wagner para reforçar posições e mitigar baixas registadas na Ucrânia. No briefing diário sobre a guerra, Londres indica que o recurso ao grupo Wagner é a resposta à falta de pessoal e baixas na frente de batalha. O grupo Wagner terá tido um papel fulcral em combates recentes, nomeadamente a captura de Popasna e Lysychansk, mas está a reduzir de forma significativa os padrões de recrutamento e o treino disponibilizado aos novos recrutas, o que poderá ter grande impacto no futuro.

11h06 - Novo balanço das tropas russas: mais 250 combatentes estrangeiros morreram

De acordo com o novo balanço do Ministério russo da Defesa, a operação militar especial na Ucrânia provocou a morte de mais de 250 combatentes estrangeiros nas últimas 24 horas.

Moscovo garante ainda ter destruído "sete veículos armados" e 12 veículos especiais em Konstantinovka, na região ocupada de Donetsk.

De igual forma, a Rússia refere ainda ter destruído "dez instalações ucranianas" de sistemas de lançamento múltiplo Grad durante um ataque a uma instalação ferroviária.

Foram ainda destruídos dois helicópteros Mi-8, adianta o Kremlin.

11h01 - Demissões anunciadas no domingo refletem situação no terreno

António Mateus, enviado especial da RTP à Ucrânia, explica que a demissão do chefe de Segurança Interna e da procuradora-geral são o reflexo das dificuldades que os combatentes ucranianos encontram no terreno.

O repórter da RTP sublinha ainda a situação de guerra na frente sul, que se deverá intensificar nas próximas semanas junto à região de Kherson.

10h22 - Toretsk. Pelo menos seis mortos em bombardeamento

Pelo menos seis pessoas morreram esta segunda-feira num bombardeamento russo na cidade de Toretsk, na região de Donetsk, leste da Ucrânia.

A informação é avançada pelos serviços de emergência da Ucrânia. As equipas de resgate retiraram cinco corpos dos escombros após o ataque. Outra pessoa morreu no hospital.

10h04 - Nord Stream 1. Canadá desbloqueia envio de turbinas para a Alemanha

O Canadá poderá devolver à Alemanha as turbinas do gasoduto Nord Stream1, por onde entra grande parte do gás natural russo.

O presidente ucraniano quer que este envio de peças seja cancelado. Volodymyr Zelensky acusou o primeiro-ministro canadiano de violar as sanções impostas à Rússia.

9h40 - Região de Lugansk continua a resistir, diz o governador

O governador de Lugansk, Sergei Haidai, disse no Telegram que a região continua a resistir à ocupação russa e "não deixa o inimigo passar".

O responsável refere ainda que os bombardeamentos continuam de forma constante e que os russos estão a perder pessoal e equipamentos em combates naquela região.

Haidai indica ainda que os grupos de resistência ucranianos continuam ativos nas zonas ocupadas de Lugansk.

8h45 - H&M vai sair da Rússia

A gigante do vestuário já tinha suspendido as vendas na Rússia desde março e anunciou esta segunda-feira que se irá retirar gradualmente do país devido à invasão russa da Ucrânia.

"Após uma análise cuidadosa, vemos que é impossível continuar os nossos negócios na Rússia", indicou a presidente executiva do grupo, Helena Helmersson, em comunicado.

A empresa sueca planeia reabrir temporariamente as lojas de forma a vender o stock restante.

Esta retirada deverá custar um total de 2 mil milhões de coroas suecas (cerca de 189 milhões de euros), estima a empresa.

8h33 - Rússia recorre ao grupo Wagner para reforçar posições e mitigar baixas

O Ministério britânico da Defesa indica esta segunda-feira que a Rússia está a recorrer ao grupo de segurança privada Wagner para reforçar posições na Ucrânia.

No briefing diário sobre a situação na Ucrânia, Londres indica que o recurso ao grupo Wagner é a resposta à falta de pessoal e baixas na frente de batalha.

O grupo Wagner terá tido um papel fulcral em combates recentes, nomeadamente a captura de Popasna e Lysychansk.

De acordo com o Ministério britânico da Defesa, o grupo Wagner está a reduzir cada vez mais os padrões de recrutamento e o treino disponibilizado aos novos recrutas. Fatores que terão impacto na eficácia futura deste grupo, considera Londres.
 
8h24 - Retoma das exportações de cereais a partir da Ucrânia é questão "de vida ou morte", diz Josep Borrell

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou esta segunda-feira que a retoma das exportações de cereais da Ucrânia é "uma questão de vida ou morte" e que se espera para esta segunda-feira um acordo para debloquear o porto de Odessa.

"A vida de dezenas de milhares de pessoas depende deste acordo", acrescentou o líder europeu na chegada a Bruxelas para uma reunião entre ministros europeus dos Negócios Estrangeiros. .

Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas estão a negociar um entendimento para a exportação de cereais a partir da Ucrânia.

8h09 - Libertada jornalista russa que mostrou cartaz contra a guerra

A jornalista russa Marina Ovsiannikova, famosa por ter aparecido na televisão com um cartaz contra a ofensiva russa na Ucrânia, disse ter sido libertada após algumas horas de detenção na Rússia.

7h39 - Ponto de situação


  • O presidente ucraniano demitiu o chefe do serviço de segurança e a procuradora-geral do país. Volodymyr Zelensky afirma que mais de 60 funcionários têm estado a “trabalhar contra” a Ucrânia em territórios ocupados pela Rússia, acrescentando que foram registados 651 procedimentos criminais relacionados como alegada alta traição.

  • A Rússia está a preparar-se para desencadear a próxima fase da sua ofensiva contra a Ucrânia, segundo patentes do país invadido. Isto depois de Moscovo ter agitado a ameaça de ações militares reforçadas em “todas as áreas operacionais”.

  • Na região de Kiev, após o recuo das forças russas, foram encontrados os corpos de 1.346 civis, segundo o chefe da polícia Andriy Nebytov. Há 300 pessoas dadas como desaparecidas. Setecentos dos mortos foram abatidos com armas de pequeno porte.

  • Mísseis russos atingiram um complexo industrial em Mykolaiv, cidade próxima do Mar Negro, no sul da Ucrânia.

  • Um ataque russo em Bakhmut, no leste da Ucrânia, feriu pelo menos seis pessoas, incluindo três crianças, segundo os media ucranianos. Os três menores têm ferimentos de estilhaços.

  • Um cidadão britânico que estará cativo de forças russas na Ucrânia, identificado como John Harding, surgiu num vídeo a apelar ao primeiro-ministro cessante Boris Johnson para que ajude à sua libertação. O homem afirma estar em risco de ser condenado à morte.

  • A polícia russa deteve a jornalista Marina Ovsyannikova, que em março interrompeu uma emissão televisiva para denunciar a ofensiva contra a Ucrânia, anunciou o seu advogado.

  • A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, viaja esta segunda-feira para Baku, tendo em vista incrementar o fornecimento de gás natural por parte do Azerbaijão. A União Europeia discute também esta segunda-feira o reforço das sanções contra a Rússia.