Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
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O emir do Qatar prometeu hoje, perante o presidente dos Estados Unidos e outros líderes árabes, trabalhar para garantir o “fluxo contínuo” de fornecimento de energia para aliviar o impacto da guerra na Ucrânia sobre a economia mundial.
“O Qatar, em solidariedade com as vítimas e em apoio aos esforços políticos para acabar com essa guerra, não vai poupar esforços para trabalhar com os seus parceiros na região e no mundo para garantir o fluxo contínuo de fornecimento de energia”, disse Tamim bin Hamad Al Thani.
O líder qatari discursava na cimeira do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC)+3, na cidade saudita de Jeddah, onde se encontra Joe Biden para uma visita destinada a reparar a relação com o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman e conseguir apoio saudita para baixar os preços do petróleo.
Al Thani afirmou também que “as guerras em várias regiões afetam todo o mundo” e enfatizou que “a guerra na Ucrânia tem vítimas diretas e indiretas”.
“Esta guerra contribuiu para aprofundar uma crise económica que levará a catástrofes humanitárias, principalmente nos países em desenvolvimento que importam alimentos e petróleo”, acrescentou.
O Qatar não é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), mas é um dos principais exportadores de gás natural liquefeito (GNL) do mundo e afirma que está a desenvolver a sua capacidade de produção para passar de 77 milhões para 110 milhões de toneladas por ano até 2026.
(Agência Lusa)
O gigante russo do gás manifestou este sábado a expectativa de que a Siemens cumpra as suas obrigações ao fazer a manutenção das turbinas necessárias à operação do gasoduto Nord Stream 1.
A Gazprom disse ter solicitado à Siemens que mostrasse documentação a permitir o envio de uma turbina a uma estação do Nord Stream 1, apensar das sanções ocidentais.
No início da semana passada, a empresa russa advertiu não estar em condições de garantir a segurança da operação numa secção crítica do Nord Stream 1, face a dúvidas sobre o regresso da turbina em causa.
11h53 - Ucrânia emprega novo armamento
As forças ucranianas estão a usar armamento de longo alcance fornecido pelo Ocidente - e munições "inteligentes" de 155 milímetros - para atingir locais de armazenamento de munições e linhas de abastecimento da Rússia. O que, segundo um general ucraniano citado pela Reuters, estará a obrigar Moscovo a repensar toda a estratégia de reabastecimento de tropas.
11h44 - Moscovo reivindica destruição de fábrica militar
As forças russas terão destruído uma fábrica na cidade ucraniana de Dnipro que estaria produzir peças para mísseis balísticos Tochka-U, de acordo com o Ministério da Defesa em Moscovo.
A cúpula militar russa diz ainda ter abatido, nas últimas horas, três aviões e dois helicópteros ucranianos.
11h35 - Zona residencial de Chuhuiv atingida pela Rússia
Um dos bombardeamentos russos levados a cabo durante a noite de sexta-feira para sábado atingiu uma zona residencial de Chuhuiv, localidade da região de Kharkiv. Morreram pelo menos três pessoas, entre as quais uma septuagenária. Outros três civis ficaram feridos.
O governador regional Oleh Synehubov escreveu no Telegram que este ataque russo atingiu também uma escola e uma loja.
Moscovo continua a negar estar a visar civis na Ucrânia.
11h19 - Aumenta o número de vítimas mortais em Vinnytsia
Aumentou para 24 o número confirmado de mortos em Vinnytsia, cidade atingida por mísseis russos na passada quinta-feira. Uma mulher que se encontrava hospitalizada não resistiu aos ferimentos.
Moscovo alega que estes bombardeamentos, a centenas de quilómetros das linhas da frente, tiveram por alvo uma reunião de patentes militares ucranianas e fornecedores estrangeiros de armamento. Kiev já veio desmentir esta versão.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou-se "chocado" com o ataque. A União Europeia condenou o que descreveu como "uma atrocidade".
11h11 - Consensos no seio do G20
A secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, afirmou este sábado aos jornalistas que foram alcançados, a nível ministerial, vários consensos no seio do G20, desde logo para lidar com a crise de segurança alimentar. Isto apesar das dissonâncias sobre a guerra na Ucrânia, que impediram a emissão de um comunicado conjunto.
10h47 - Moscovo procurar travar contra-ataques ucranianos
O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, ordenou às unidades militares destacadas para a Ucrânia que intensifiquem operações destinadas a prevenir ataques contra o leste do país e outros territórios controlados pelas forças invasoras.
Em comunicado citado pela Reuters, o Ministério da Defesa da Rússia adianta que Shoigu "deu as instruções necessárias para aumentar ainda mais as ações dos grupos em todas as áreas operacionais, de forma a excluir a possibilidade de o regime de Kiev lançar ataques de rockets e artilharia em massa contra infraestruturas civis e residentes de assentamentos do Donbass e de outras regiões".
10h32 - Alemanha prepara-se para corte de fornecimento de gás russo
A manutenção do gasoduto russo Nordstream em curso aumenta na Alemanha a preocupação de que o fornecimento não seja retomado na data prevista, 21 de julho, tornando mais provável a subida do alerta do plano de emergência.
Aqui a síntese da agência Lusa.
10h13 - Rússia atinge alvos longe da frente de combate
Pelo menos 39 pessoas estão dadas como desaparecidas, na sequência do ataque da Rússia à cidade ucraniana de Vinnytsia.
Um ataque que causou as mortes de 23 pessoas, entre as quais três crianças.
O ataque a Vinnytsia pode representar uma nova estratégia da Rússia na ofensiva à Ucrânia, com ataques a zonas que ficam distantes da frente de combate. Este é o testemunho dos enviados especiais da RTP António Mateus e Cláudio Calhau.
10h07 - Ponto de situação
22h40 - RTP em Kharkiv. Voluntários reforçam capacidade de defesa
A Rússia está a intensificar o ritmo dos bombardeamentos na Ucrânia. Os voluntários civis respondem das mais diversas maneiras para reforçar a capacidade de defesa da Ucrânia.
Kharkiv, a segunda maior cidade do país, que tem sido alvo diário da artilharia russa.
Os enviados da RTP à Ucrânia confirmam que os sinais de alerta para ataque russo, na capital e nas cidades na direção do Mar Negro, são mais frequentes.
Das 39 pessoas dadas como desaparecidas na sequência do ataque russo a Vinnytsia, apenas uma ainda não foi encontrada.
A Rússia está a intensificar o ritmo dos bombardeamentos na Ucrânia. Os voluntários civis respondem das mais diversas maneiras para reforçar a capacidade de defesa da Ucrânia.
Kharkiv, a segunda maior cidade do país, que tem sido alvo diário da artilharia russa.
Os enviados da RTP à Ucrânia confirmam que os sinais de alerta para ataque russo, na capital e nas cidades na direção do Mar Negro, são mais frequentes.
Das 39 pessoas dadas como desaparecidas na sequência do ataque russo a Vinnytsia, apenas uma ainda não foi encontrada.
19h50 - Qatar promete fornecimento de energia para aliviar efeitos da guerra
O emir do Qatar prometeu hoje, perante o presidente dos Estados Unidos e outros líderes árabes, trabalhar para garantir o “fluxo contínuo” de fornecimento de energia para aliviar o impacto da guerra na Ucrânia sobre a economia mundial.
“O Qatar, em solidariedade com as vítimas e em apoio aos esforços políticos para acabar com essa guerra, não vai poupar esforços para trabalhar com os seus parceiros na região e no mundo para garantir o fluxo contínuo de fornecimento de energia”, disse Tamim bin Hamad Al Thani.
O líder qatari discursava na cimeira do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC)+3, na cidade saudita de Jeddah, onde se encontra Joe Biden para uma visita destinada a reparar a relação com o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman e conseguir apoio saudita para baixar os preços do petróleo.
Al Thani afirmou também que “as guerras em várias regiões afetam todo o mundo” e enfatizou que “a guerra na Ucrânia tem vítimas diretas e indiretas”.
“Esta guerra contribuiu para aprofundar uma crise económica que levará a catástrofes humanitárias, principalmente nos países em desenvolvimento que importam alimentos e petróleo”, acrescentou.
O Qatar não é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), mas é um dos principais exportadores de gás natural liquefeito (GNL) do mundo e afirma que está a desenvolver a sua capacidade de produção para passar de 77 milhões para 110 milhões de toneladas por ano até 2026.
(Agência Lusa)
18h55 - Borrell pede “paciência estratégica” mesmo que sanções encareçam energia
O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa pediu aos europeus “paciência estratégica” até que termine o conflito na Ucrânia, após defender as sanções contra a Rússia, apesar do aumento dos preços da energia.
“Agora, à medida que a guerra se arrasta e os preços da energia aumentam, muitas pessoas na Europa e noutros lugares estão a perguntar-se se essas sanções estão a funcionar ou se os efeitos colaterais são muito grandes”, escreveu Josep Borrell no seu blogue.
O chefe da diplomacia europeia defende que as medidas restritivas que a União Europeia (UE) aprovou desde o início da invasão são “eficazes”, porque são “contundentes” e os “seus efeitos na economia russa vão aumentar ainda mais”.
Josep Borrell reconheceu ser “necessária paciência estratégica, porque pode levar muito tempo para que elas [sanções] tenham o efeito desejado”.
“É o preço a pagar pela defesa das nossas democracias e do direito internacional”, disse, assegurando que a UE não quer “entrar em guerra com a Rússia” e que as sanções económicas e o apoio à Ucrânia são prioritários.
O chefe da diplomacia europeia afirmou que o acordo alcançado entre os líderes europeus para deixar de importar o petróleo russo que compram por via marítima no final do ano significa acabar com 90% das compras desse combustível, “privando Moscovo da receita correspondente”.
O ex-ministro espanhol admitiu, no entanto, que a Rússia é o segundo maior exportador de petróleo e, como tal, está a exportá-lo para outros mercados, principalmente asiáticos, obtendo assim recursos para financiar a guerra.
(Agência Lusa)
O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa pediu aos europeus “paciência estratégica” até que termine o conflito na Ucrânia, após defender as sanções contra a Rússia, apesar do aumento dos preços da energia.
“Agora, à medida que a guerra se arrasta e os preços da energia aumentam, muitas pessoas na Europa e noutros lugares estão a perguntar-se se essas sanções estão a funcionar ou se os efeitos colaterais são muito grandes”, escreveu Josep Borrell no seu blogue.
O chefe da diplomacia europeia defende que as medidas restritivas que a União Europeia (UE) aprovou desde o início da invasão são “eficazes”, porque são “contundentes” e os “seus efeitos na economia russa vão aumentar ainda mais”.
Josep Borrell reconheceu ser “necessária paciência estratégica, porque pode levar muito tempo para que elas [sanções] tenham o efeito desejado”.
“É o preço a pagar pela defesa das nossas democracias e do direito internacional”, disse, assegurando que a UE não quer “entrar em guerra com a Rússia” e que as sanções económicas e o apoio à Ucrânia são prioritários.
O chefe da diplomacia europeia afirmou que o acordo alcançado entre os líderes europeus para deixar de importar o petróleo russo que compram por via marítima no final do ano significa acabar com 90% das compras desse combustível, “privando Moscovo da receita correspondente”.
O ex-ministro espanhol admitiu, no entanto, que a Rússia é o segundo maior exportador de petróleo e, como tal, está a exportá-lo para outros mercados, principalmente asiáticos, obtendo assim recursos para financiar a guerra.
(Agência Lusa)
17h46 - "Pausa operacional" prestes a terminar?
As forças russas "estão provavelmente perto de sair da pausa operacional" aventada há oito dias, estima o Instituto para o Estudo da Guerra.
As tropas de Moscovo, observa o centro de reflexão norte-americano, levaram a cabo "uma série de assaltos terrestres", por enquanto "em pequena escala" e sem resultados de monta, a noroeste de Sloviansk, a sudeste de Siversk, ao longo da estrada entre Bakhmut e Lysychansk, a sudeste de Bakhmut e a sudoeste da cidade de Donetsk.
As forças russas "estão provavelmente perto de sair da pausa operacional" aventada há oito dias, estima o Instituto para o Estudo da Guerra.
As tropas de Moscovo, observa o centro de reflexão norte-americano, levaram a cabo "uma série de assaltos terrestres", por enquanto "em pequena escala" e sem resultados de monta, a noroeste de Sloviansk, a sudeste de Siversk, ao longo da estrada entre Bakhmut e Lysychansk, a sudeste de Bakhmut e a sudoeste da cidade de Donetsk.
17h22 - Dnipro. "As feridas são horríveis"
Em declarações à Reuters, uma habitante de Dnipro, cidade ucraniana atingida por mísseis russos, relata instantes de terror.
"Quando a onda de choque da explosão nos atingiu, houve poucos estilhaços porque todas as minhas janelas estavam protegidas com fita-cola. Tenho uma pequena ferida na parte esquerda do corpo, mas entre as pessoas cujas janelas não estavam assim protegidas houve muito sangue, as feridas são horríveis", descreveu.
Moscovo alega que ter destruído uma fábrica de Dnipro que se dedicava à produção de peças para mísseis.
17h07 - Blindagem russa para a banca
O vice-ministro russo das Finanças, Alexei Moiseev, garante que Moscovo vai bloquear a venda de subsidiárias russas de bancos estrangeiros, enquanto as instituições financeiras do país não puderem operar normalmente em mercados externos.
16h59 - Negociações sobre cereais não abrem caminho a negociações de paz
Leonid Slutsky, legislador russo que tem participado em rondas de conversações com Kiev, deixa claro que quaisquer entendimentos sobre a exportação de cereais da Ucrânia não serão uma via para negociações de paz entre os dois países.
16h31 - Cervejaria alemã aceita pagamentos em óleo
Uma cervejaria de Munique, conta a agência Reuters, encontrou um modo de fazer face à falta de óleo de cozinha na Europa, uma das consequências da invasão russa da Ucrânia: passou a permitir aos clientes o pagamento da cerveja que consomem com óleo de girassol.
Muitos países europeus, entre os quais a Alemanha, têm enfrentado uma redução dos fornecimentos de óleo de girassol - a Ucrânia e a Rússia eram responsáveis, até ao início da guerra, por cerca de 80 por cento das exportações globais deste produto.
16h22 - Contra "ações vergonhosas"
A secretária norte-americana do Tesouro reafirmou ter mantido reuniões produtivas com homólogos de diferentes países, à margem do encontro ministerial do G20, na Indonésia, sobre um limite de preço a aplicar ao petróleo russo.
Segundo Janet Yellen, o foco recaiu sobre os custos económicos e humanos da invasão russa da Ucrânia, com os Estados Unidos e os interlocutores a "condenarem inequivocamente as ações vergonhosas" de Moscovo.
15h57 - "Fluxo contínuo"
O emir do Qatar comprometeu-se diante do presidente norte-americano e de líderes árabes, em Jeddah, na Arábia Saudita, a envidar esforços para acautelar o "fluxo contínuo" de fornecimentos de energia, tendo em vista atenuar o impacto da invasão russa da Ucrânia na economia global.
"O Qatar, em solidariedade com as vítimas e em apoio aos esforços políticos para acabar com essa guerra, não vai poupar esforços para trabalhar com os seus parceiros na região e no mundo para garantir o fluxo contínuo de fornecimento de energia", afiançou Tamim bin Hamad Al Thani.
15h53 - Biden quer travar ascensão de “China, Rússia ou Irão” no Médio Oriente
Na Arábia Saudita, o presidente norte-americano quis este sábado garantir que os Estados Unidos “não vão abandonar” o Médio Oriente e deixar que “China, Rússia ou Irão” preencham um vazio de influência na região. Joe Biden interveio perante o Conselho de Cooperação do Golfo, numa cimeira convocada pelo príncipe saudita Mohammed bin Salman.
“Vamos procurar construir neste momento com uma liderança americana ativa e de princípios”, clamou Biden.
O presidente dos Estados Unidos anunciou um pacote de mil milhões de dólares para fazer face à crise alimentar na região e exortou os interlocutores a salvaguardarem os Direitos Humanos, desde logo os direitos das mulheres, e a liberdade de expressão.
“O futuro será conquistado pelos países que que libertarem o potencial completo das suas populações”, sustentou Joe Biden, colocando a ênfase na necessidade de permitir que as pessoas “questionem e critiquem os líderes sem medo de represálias”.
O presidente norte-americano deixou entretanto a Arábia Saudita, derradeira escala de um périplo regional.
15h25 - Scholz e a reativação de centrais encerradas: "É amargo"
O chanceler alemão reiterou que os objetivos de proteção do clima da Alemanha se mantêm, apesar das crescentes preocupações com o abastecimento de gás ao país, no quadro da invasão russa da Ucrânia.
"O nosso objetivo é que seremos um dos primeiros países neutros em C02 e, ao mesmo tempo, globalmente competitivos e bem-sucedidos como nação económica, como um país industrial", afirmou Olaf Scholz numa intervenção em vídeo.
"É amargo que tenhamos, agora, de usar temporariamente algumas centrais de energia que havíamos já encerrado por causa do brutal ataque da Rússia à Ucrânia", reconheceu o chanceler.
"Mas será por um período muito curto. Porque já estamos a começar e queremos fazer tudo o que pudermos para combater a crise climática", completou o governante alemão.
14h51 - Ponto de situação
14h36 - Economia global. Cenário "excecionalmente incerto"
A diretora do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, advertiu o G20 para a urgência de medidas de combate à inflação, sublinhando que a perspetiva económica global "excecionalmente incerta" pode agravar-se, caso persista a escalada dos preços.
Na Indonésia, durante o encontro de ministros das Finanças do G20, Georgieva enfatizou que a Rússia está a intensificar, uma vez mais, os ataques na Ucrânia, o que acabará por agravar um cenário já de si sombrio.
Em simultâneo, prosseguiu a responsável, a economia global continua a debater-se com disrupções decorrentes da pandemia.
14h06 - RTP em Vinnytsia. Dezenas de desaparecidos após ataque russo
Trinta e nove pessoas estão desaparecidas na sequência dos bombardeamentos russos sobre a cidade ucraniana de Vinnytsia. O ataque causou as mortes de 24 pessoas.
13h47 - Rússia intensifica ataques à distância para lá do Donbass
Os enviados especiais da RTP à Ucrânia António Mateus e Cláudio Calhau deram conta, em Kiev, do som das sirenes de alerta para a ameaça de ataques aéreos russos.
13h15 - Londres vê desaceleração russa
No seu relatório diário sobre a evolução da guerra na Ucrânia, o Ministério britânico da Defesa aponta para um aparente desacelerar do ímpeto das forças russas, nos últimos dias.
As forças ucranianas, afirma Londres, foram bem-sucedidas nas tentativas para "repelir ataques russos desde a cedência de Lysychansk".
12h50 - Rússia acusada de armazenar armamento pesado em Zaporizhia
A Rússia estará a utilizar a maior central nuclear da Europa, em Zaporizhia, como paiol de armamento pesado, incluindo “sistemas de mísseis”, denunciou o presidente da agência ucraniana Energoatom, Pedro Kotin, que, em declarações à France Presse, fala de uma situação “extremamente tensa”.
Em declarações à Reuters, uma habitante de Dnipro, cidade ucraniana atingida por mísseis russos, relata instantes de terror.
"Quando a onda de choque da explosão nos atingiu, houve poucos estilhaços porque todas as minhas janelas estavam protegidas com fita-cola. Tenho uma pequena ferida na parte esquerda do corpo, mas entre as pessoas cujas janelas não estavam assim protegidas houve muito sangue, as feridas são horríveis", descreveu.
Moscovo alega que ter destruído uma fábrica de Dnipro que se dedicava à produção de peças para mísseis.
17h07 - Blindagem russa para a banca
O vice-ministro russo das Finanças, Alexei Moiseev, garante que Moscovo vai bloquear a venda de subsidiárias russas de bancos estrangeiros, enquanto as instituições financeiras do país não puderem operar normalmente em mercados externos.
16h59 - Negociações sobre cereais não abrem caminho a negociações de paz
Leonid Slutsky, legislador russo que tem participado em rondas de conversações com Kiev, deixa claro que quaisquer entendimentos sobre a exportação de cereais da Ucrânia não serão uma via para negociações de paz entre os dois países.
16h31 - Cervejaria alemã aceita pagamentos em óleo
Uma cervejaria de Munique, conta a agência Reuters, encontrou um modo de fazer face à falta de óleo de cozinha na Europa, uma das consequências da invasão russa da Ucrânia: passou a permitir aos clientes o pagamento da cerveja que consomem com óleo de girassol.
Muitos países europeus, entre os quais a Alemanha, têm enfrentado uma redução dos fornecimentos de óleo de girassol - a Ucrânia e a Rússia eram responsáveis, até ao início da guerra, por cerca de 80 por cento das exportações globais deste produto.
16h22 - Contra "ações vergonhosas"
A secretária norte-americana do Tesouro reafirmou ter mantido reuniões produtivas com homólogos de diferentes países, à margem do encontro ministerial do G20, na Indonésia, sobre um limite de preço a aplicar ao petróleo russo.
Segundo Janet Yellen, o foco recaiu sobre os custos económicos e humanos da invasão russa da Ucrânia, com os Estados Unidos e os interlocutores a "condenarem inequivocamente as ações vergonhosas" de Moscovo.
15h57 - "Fluxo contínuo"
O emir do Qatar comprometeu-se diante do presidente norte-americano e de líderes árabes, em Jeddah, na Arábia Saudita, a envidar esforços para acautelar o "fluxo contínuo" de fornecimentos de energia, tendo em vista atenuar o impacto da invasão russa da Ucrânia na economia global.
"O Qatar, em solidariedade com as vítimas e em apoio aos esforços políticos para acabar com essa guerra, não vai poupar esforços para trabalhar com os seus parceiros na região e no mundo para garantir o fluxo contínuo de fornecimento de energia", afiançou Tamim bin Hamad Al Thani.
15h53 - Biden quer travar ascensão de “China, Rússia ou Irão” no Médio Oriente
Na Arábia Saudita, o presidente norte-americano quis este sábado garantir que os Estados Unidos “não vão abandonar” o Médio Oriente e deixar que “China, Rússia ou Irão” preencham um vazio de influência na região. Joe Biden interveio perante o Conselho de Cooperação do Golfo, numa cimeira convocada pelo príncipe saudita Mohammed bin Salman.
“Vamos procurar construir neste momento com uma liderança americana ativa e de princípios”, clamou Biden.
O presidente dos Estados Unidos anunciou um pacote de mil milhões de dólares para fazer face à crise alimentar na região e exortou os interlocutores a salvaguardarem os Direitos Humanos, desde logo os direitos das mulheres, e a liberdade de expressão.
“O futuro será conquistado pelos países que que libertarem o potencial completo das suas populações”, sustentou Joe Biden, colocando a ênfase na necessidade de permitir que as pessoas “questionem e critiquem os líderes sem medo de represálias”.
O presidente norte-americano deixou entretanto a Arábia Saudita, derradeira escala de um périplo regional.
15h25 - Scholz e a reativação de centrais encerradas: "É amargo"
O chanceler alemão reiterou que os objetivos de proteção do clima da Alemanha se mantêm, apesar das crescentes preocupações com o abastecimento de gás ao país, no quadro da invasão russa da Ucrânia.
"O nosso objetivo é que seremos um dos primeiros países neutros em C02 e, ao mesmo tempo, globalmente competitivos e bem-sucedidos como nação económica, como um país industrial", afirmou Olaf Scholz numa intervenção em vídeo.
"É amargo que tenhamos, agora, de usar temporariamente algumas centrais de energia que havíamos já encerrado por causa do brutal ataque da Rússia à Ucrânia", reconheceu o chanceler.
"Mas será por um período muito curto. Porque já estamos a começar e queremos fazer tudo o que pudermos para combater a crise climática", completou o governante alemão.
14h51 - Ponto de situação
- Na Indonésia, a diretora do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, advertiu o G20 para a urgência de medidas de combate à inflação, sublinhando que a perspetiva económica global "excecionalmente incerta" pode agravar-se, caso persista a escalada dos preços.
- No seu relatório diário sobre a evolução da guerra na Ucrânia, o Ministério britânico da Defesa aponta para um aparente desacelerar do ímpeto das forças russas, nos últimos dias. Isto quando Moscovo está a intensificar os bombardeamentos à distância para lá do Donbass.
- Aumentou para 24 o número confirmado de mortos em Vinnytsia, cidade atingida por mísseis russos na passada quinta-feira. Uma mulher que se encontrava hospitalizada não resistiu aos ferimentos. Moscovo alega que estes bombardeamentos, a centenas de quilómetros das linhas da frente, tiveram por alvo uma reunião de patentes militares ucranianas e fornecedores estrangeiros de armamento. Kiev já veio desmentir esta versão.
- A Rússia estará a utilizar a maior central nuclear da Europa, em Zaporizhia, como paiol de armamento pesado, incluindo “sistemas de mísseis”, denunciou o presidente da agência ucraniana Energoatom, Pedro Kotin, que, em declarações à France Presse, fala de uma situação “extremamente tensa”.
- As forças ucranianas estão a usar armamento de longo alcance fornecido pelo Ocidente - e munições "inteligentes" de 155 milímetros - para atingir locais de armazenamento de munições e linhas de abastecimento da Rússia. O que, segundo um general ucraniano citado pela Reuters, estará a obrigar Moscovo a repensar toda a estratégia de reabastecimento de tropas.
14h36 - Economia global. Cenário "excecionalmente incerto"
A diretora do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, advertiu o G20 para a urgência de medidas de combate à inflação, sublinhando que a perspetiva económica global "excecionalmente incerta" pode agravar-se, caso persista a escalada dos preços.
Na Indonésia, durante o encontro de ministros das Finanças do G20, Georgieva enfatizou que a Rússia está a intensificar, uma vez mais, os ataques na Ucrânia, o que acabará por agravar um cenário já de si sombrio.
Em simultâneo, prosseguiu a responsável, a economia global continua a debater-se com disrupções decorrentes da pandemia.
14h06 - RTP em Vinnytsia. Dezenas de desaparecidos após ataque russo
Trinta e nove pessoas estão desaparecidas na sequência dos bombardeamentos russos sobre a cidade ucraniana de Vinnytsia. O ataque causou as mortes de 24 pessoas.
13h47 - Rússia intensifica ataques à distância para lá do Donbass
Os enviados especiais da RTP à Ucrânia António Mateus e Cláudio Calhau deram conta, em Kiev, do som das sirenes de alerta para a ameaça de ataques aéreos russos.
13h15 - Londres vê desaceleração russa
No seu relatório diário sobre a evolução da guerra na Ucrânia, o Ministério britânico da Defesa aponta para um aparente desacelerar do ímpeto das forças russas, nos últimos dias.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 16 July 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) July 16, 2022
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As forças ucranianas, afirma Londres, foram bem-sucedidas nas tentativas para "repelir ataques russos desde a cedência de Lysychansk".
12h50 - Rússia acusada de armazenar armamento pesado em Zaporizhia
A Rússia estará a utilizar a maior central nuclear da Europa, em Zaporizhia, como paiol de armamento pesado, incluindo “sistemas de mísseis”, denunciou o presidente da agência ucraniana Energoatom, Pedro Kotin, que, em declarações à France Presse, fala de uma situação “extremamente tensa”.
12h35 - Gazprom espera completo cumprimento da Siemens
O gigante russo do gás manifestou este sábado a expectativa de que a Siemens cumpra as suas obrigações ao fazer a manutenção das turbinas necessárias à operação do gasoduto Nord Stream 1.
A Gazprom disse ter solicitado à Siemens que mostrasse documentação a permitir o envio de uma turbina a uma estação do Nord Stream 1, apensar das sanções ocidentais.
No início da semana passada, a empresa russa advertiu não estar em condições de garantir a segurança da operação numa secção crítica do Nord Stream 1, face a dúvidas sobre o regresso da turbina em causa.
11h53 - Ucrânia emprega novo armamento
As forças ucranianas estão a usar armamento de longo alcance fornecido pelo Ocidente - e munições "inteligentes" de 155 milímetros - para atingir locais de armazenamento de munições e linhas de abastecimento da Rússia. O que, segundo um general ucraniano citado pela Reuters, estará a obrigar Moscovo a repensar toda a estratégia de reabastecimento de tropas.
11h44 - Moscovo reivindica destruição de fábrica militar
As forças russas terão destruído uma fábrica na cidade ucraniana de Dnipro que estaria produzir peças para mísseis balísticos Tochka-U, de acordo com o Ministério da Defesa em Moscovo.
A cúpula militar russa diz ainda ter abatido, nas últimas horas, três aviões e dois helicópteros ucranianos.
11h35 - Zona residencial de Chuhuiv atingida pela Rússia
Um dos bombardeamentos russos levados a cabo durante a noite de sexta-feira para sábado atingiu uma zona residencial de Chuhuiv, localidade da região de Kharkiv. Morreram pelo menos três pessoas, entre as quais uma septuagenária. Outros três civis ficaram feridos.
O governador regional Oleh Synehubov escreveu no Telegram que este ataque russo atingiu também uma escola e uma loja.
Moscovo continua a negar estar a visar civis na Ucrânia.
11h19 - Aumenta o número de vítimas mortais em Vinnytsia
Aumentou para 24 o número confirmado de mortos em Vinnytsia, cidade atingida por mísseis russos na passada quinta-feira. Uma mulher que se encontrava hospitalizada não resistiu aos ferimentos.
Moscovo alega que estes bombardeamentos, a centenas de quilómetros das linhas da frente, tiveram por alvo uma reunião de patentes militares ucranianas e fornecedores estrangeiros de armamento. Kiev já veio desmentir esta versão.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou-se "chocado" com o ataque. A União Europeia condenou o que descreveu como "uma atrocidade".
11h11 - Consensos no seio do G20
A secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, afirmou este sábado aos jornalistas que foram alcançados, a nível ministerial, vários consensos no seio do G20, desde logo para lidar com a crise de segurança alimentar. Isto apesar das dissonâncias sobre a guerra na Ucrânia, que impediram a emissão de um comunicado conjunto.
10h47 - Moscovo procurar travar contra-ataques ucranianos
O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, ordenou às unidades militares destacadas para a Ucrânia que intensifiquem operações destinadas a prevenir ataques contra o leste do país e outros territórios controlados pelas forças invasoras.
Em comunicado citado pela Reuters, o Ministério da Defesa da Rússia adianta que Shoigu "deu as instruções necessárias para aumentar ainda mais as ações dos grupos em todas as áreas operacionais, de forma a excluir a possibilidade de o regime de Kiev lançar ataques de rockets e artilharia em massa contra infraestruturas civis e residentes de assentamentos do Donbass e de outras regiões".
10h32 - Alemanha prepara-se para corte de fornecimento de gás russo
A manutenção do gasoduto russo Nordstream em curso aumenta na Alemanha a preocupação de que o fornecimento não seja retomado na data prevista, 21 de julho, tornando mais provável a subida do alerta do plano de emergência.
Aqui a síntese da agência Lusa.
10h13 - Rússia atinge alvos longe da frente de combate
Pelo menos 39 pessoas estão dadas como desaparecidas, na sequência do ataque da Rússia à cidade ucraniana de Vinnytsia.
Um ataque que causou as mortes de 23 pessoas, entre as quais três crianças.
O ataque a Vinnytsia pode representar uma nova estratégia da Rússia na ofensiva à Ucrânia, com ataques a zonas que ficam distantes da frente de combate. Este é o testemunho dos enviados especiais da RTP António Mateus e Cláudio Calhau.
10h07 - Ponto de situação
- As sirenes que alertam para ataques aéreos voltaram a ecoar esta manhã em Kiev. Isto num momento em que a Rússia está a intensificar os bombardeamentos com armamento de longo alcance contra cidades ucranianas. Ataques que, nos últimos três dias, mataram mais de três dezenas de pessoas.
- Durante a última noite, mísseis russos atingiram a cidade de Dnipro, no centro da Ucrânia. Morreram pelo menos três pessoas e outras 15 ficaram feridas, segundo o governador regional, Valentyn Reznychenko. Na plataforma de mensagens Telegram, o mesmo responsável adiantou que os projéteis das forças russas atingiram uma unidade industrial e uma rua próxima.
- Na região de Donetsk, no leste, oito pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas numa vaga de bombardeamentos de artilharia. Estes ataques atingiram uma dezena de alvos, segundo o governador Pavlo Kyrylenko.
- Na quinta-feira, mísseis Kalibr lançados a partir de um submarino russo no Mar Negro abateram-se sobre um edifício de escritórios em Vinnytsia, a sudoeste de Kiev. Morreram pelo menos 23 pessoas.
- Em Nikopol, no sul da Ucrânia, a artilharia russa fez já este sábado dois mortos. O governador de Dnipropetrovsk, Valentyn Reznichenko, afirmou que as forças russas terão disparado 53 rockets Grad contra aquela localidade.
- A Rússia estará a utilizar a maior central nuclear da Europa, em Zaporizhia, como paiol de armamento pesado, incluindo “sistemas de mísseis”, denunciou o presidente da agência ucraniana Energoatom, Pedro Kotin, que, em declarações à France Presse, fala de uma situação “extremamente tensa”.
- A Casa Branca afirma que responsáveis russos visitaram uma base no centro do Irão por duas ocasiões nas últimas semanas, tendo por objetivo observer as capacidades de drones militares. A Administração Biden divulgou estes dados coligidos pelos serviços secretos no momento em que o presidente dos Estados Unidos se preparar para se avistar com líderes de seis países do Golfo, além do Egito, da Jordânia e do Iraque.
- A Moldova reuniu compromissos na ordem dos 600 milhões de euros durante uma conferência de doadores realizada na sexta-feira. O país debate-se com os impactos da invasão russa da Ucrânia. Mais de 500 mil ucranianos procuraram ali refúgio.