Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
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A Turquia ameaça vetar de novo a adesão da Suécia e da Finlândia se não houver extradições dos opositores curdos. A ameaça turca regressou no último dia da Cimeira da Madrid.
Foi aprovado mais apoio financeiro americano à Ucrânia e a ideia de que a NATO está mais forte e pronta para "qualquer eventualidade".
As decisões da cimeira da NATO vieram ao encontro dos apelos que o presidente Zelensky tem feito. A promessa de entrega de material de artilharia, mísseis e sobretudo baterias de defesa antiaérea no valor de 800 milhões de dólares veio dos EUA.
O Canadá anunciou também um reforço de 1.000 milhões de dólares canadianos. E o principal apoiante da Ucrânia continua a ser Boris Johnson.
O presidente da câmara, que era um opositor de Volodymyr Zelensky, está agora do lado do presidente ucraniano. Na quarta maior cidade ucraniana, Dnipro, ainda se pode beber um café e comer um pastel de nata.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Schmygal, chefiará na próxima semana uma delegação de uma centena de pessoas, na Suíça, para uma reunião internacional sobre a reconstrução da Ucrânia.
A "delegação de muito alto nível", segundo o embaixador de Kiev na Suíça, Artem Rybchenko, será a maior a sair do país desde a invasão russa, em 24 de fevereiro.
Além do primeiro-ministro, seis ministros, deputados e representantes regionais viajarão para a Conferência de Lugano, nos dias 4 e 5 de julho.
A esta delegação juntar-se-ão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro checo, Petr Fiala, país na presidência da União Europeia durante os próximos seis meses, e o seu homólogo Mateusz Morawiecki, da Polónia, que acolhe o maior número de refugiados ucranianos.
A conferência tinha sido planeada muito antes de a Rússia invadir o país e destinava-se inicialmente a discutir reformas na Ucrânia, antes de a discussão ser reorientada para a reconstrução do país.
Não será uma conferência de doadores onde os participantes já anunciarão contribuições, mas sim para definir os princípios e prioridades de um processo de reconstrução.
A participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai ser feita remotamente.
No total, estarão representados em Lugano delegações de 38 países e 14 organizações internacionais, assim como centenas de representantes do setor privado.
(Agência Lusa)
A embaixadora britânica em Moscovo foi chamada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia para ouvir os protestos contra as observações "grosseiras" do primeiro-ministro Boris Johnson sobre o presidente Vladimir Putin.
A Rússia protestou "firmemente" junto de Deborah Bronnert contra "os comentários abertamente rudes das autoridades britânicas em relação à Rússia, aos seu líder, aos seus funcionários, bem como ao povo russo", refere um comunicado do ministério citado pela Agência France Presse.
"Numa sociedade educada, é costume pedir desculpas por comentários desse tipo", sublinhou a diplomacia russa, denunciando uma "retórica insultuosa inaceitável".
O primeiro-ministro britânico declarou à emissora alemã ZDF, na noite de terça-feira, que Vladimir Putin não teria lançado a ofensiva na Ucrânia se fosse mulher. Boris Johnson classificou a operação militar russa como "um exemplo perfeito de toxicidade masculina".
Por seu lado, o secretário de Defesa da Grã-Bretanha, disse à Rádio LBC na noite de quarta-feira que "a visão do presidente Putin de si mesmo e do mundo é uma síndrome de homenzinho, uma visão machista".
Ben Wallace também se irritou com a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, acusando-a de "ameaçar a todos com armas nucleares" todas as semanas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiross da Rússia também sublinhou que era "inaceitável" que as autoridades britânicas "propagassem informações deliberadamente falsas".
"A agressão da Rússia na Ucrânia demonstra claramente a necessidade de sistemas de defesa aérea", disse o ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, em comunicado.
A compra será administrada pela Estónia a conselho dos líderes da defesa dos dois países bálticos, sob uma carta de intenção assinada pelos ministros da Defesa durante a cimeira da NATOO em Madrid, refere ainda o texto.
O presidente turco avisou que voltará a vetar a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO se não for cumprido o memorando que prevê a extradição de dezenas de pessoas para a Turquia.
Recep Tayyip Erdogan disse que "as promessas têm de ser cumpridas" e que a Turquia vai cumprir aquelas que assumiu no memorando de entendimento que assinou com a Finlândia e com Suécia, na terça-feira, na sequência do qual retirou o veto à entrada dos dois países nórdicos na Organização do tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).
Questionado sobre se reporia o bloqueio à adesão da Suécia e da Finlândia se estes países não extraditarem para a Turquia pessoas ligadas a grupos turcos que Ancara considera serem terroristas, Erdogan respondeu que "é claro" e que isso significa atuar "em conformidade" com o que está no memorando.
O Presidente turco, perante reiteradas perguntas de jornalistas sobre esta questão, insistiu em que só enviará a ratificação da adesão da Suécia e da Finlândia ao parlamento se Estocolmo e Helsínquia cumprirem o acordo.
O memorando, afirmou, "é só um começo" e a sua execução vai ser agora acompanhada.
Erdogan congratulou-se com os resultados da cimeira que hoje terminou em Madrid, que considerou uma "das mais históricas" da NATO, e destacou o que ficou estabelecido nos documentos aprovados nestes dias em Madrid, como o novo Conceito Estratégico da organização, em relação à ameaça terrorista.
No conceito estratégico de Madrid, os aliados referem que as ameaças que a NATO enfrenta "são globais e interligadas" e destacam o terrorismo, "em todas as suas formas e manifestações", como a "ameaça assimétrica mais direta" para a segurança e a paz, comprometendo-se a combatê-lo em todas as suas formas.
Erdogan disse que esta declaração "não deve ficar só no papel" e deve haver "solidariedade total" no seio da NATO na luta contra o terrorismo.
Outras das decisões tomadas em Madrid foi o de desbloquear novo pacote de apoio integral à Ucrânia.
Erdogan sublinhou que o apoio à Ucrânia neste encontro foi "a 100% e completo", mas defendeu ser preciso "intensificar a diplomacia".
"Temos de intensificar os esforços diplomáticos com vista a um cessar-fogo duradouro na Ucrânia", afirmou, sublinhando que para a Turquia não haverá "perdedores com a paz".
Erdogan lembrou que desde o início do ataque russo à Ucrânia, em 24 fevereiro, tem mantido contactos com Kiev e com Moscovo e acrescentou que vai voltar a tentar nova ronda de negociações nos próximos dias, com o objetivo de retirar cereais bloqueados nos portos ucranianos, para os exportar para outros pontos do mundo.
(Agência Lusa)
“Muitas pessoas ficaram feridas ou perderam a vida neste ataque implacável. É provável que as suas mortes tenham sido causadas pelo ataque deliberado de civis ucranianos pelas forças russas”, salientou.
Está a provado novo conceito estratégico da NATO para a próxima década. A Rússia passou a ser a maior ameaça real da NATO mas a China também é agora considerada uma ameaça aos valores do Ocidente.
No terreno, as forças russas garantem que já controlam 30 por cento do último grande reduto ucraniano na região de Lugansk, no leste da Ucrânia.
Dnipro é nesta altura a última grande cidade antes da região do Donbass, que já está sob controlo dos militares russos. Nos últimos dias, a cidade foi alvo de vários bombardeamentos.
00h59 - Dez mortos em um ataque com mísseis em Odessa
Pelo menos dez pessoas terão morrido num ataque com mísseis russos em Odessa. A informação foi avançada por um funcionário ucraniano à agência France-Presse.
Pelo menos dez pessoas terão morrido num ataque com mísseis russos em Odessa. A informação foi avançada por um funcionário ucraniano à agência France-Presse.
00h37 - Resiliência do sistema financeiro mundial deve ser reforçada
O plenário do Conselho de Estabilidade Financeira realçou na quinta-feira "a necessidade de reforçar a resiliência do sistema financeiro mundial", no contexto da invasão russa da Ucrânia.
Durante um encontro em Amesterdão, os participantes discutiram as perspetivas para a estabilidade financeira mundial, "as ações necessárias" no contexto da invasão russa e possíveis contribuições para a reunião de julho dos ministros das Finanças e governadores de bancos centrais do G20, na Indonésia.
"A combinação de menor crescimento, aumento da inflação e condições financeiras mundiais mais severas criou um ambiente mais desafiador para a estabilidade financeira", apontaram.
Em concreto, "as taxas de juro mais altas e os preços mais baixos dos ativos podem expor as vulnerabilidades acumuladas no sistema financeiro, e as mudanças inesperadas nas condições económicas, podem pôr à prova a resiliência financeira".
(Agência Lusa)
O plenário do Conselho de Estabilidade Financeira realçou na quinta-feira "a necessidade de reforçar a resiliência do sistema financeiro mundial", no contexto da invasão russa da Ucrânia.
Durante um encontro em Amesterdão, os participantes discutiram as perspetivas para a estabilidade financeira mundial, "as ações necessárias" no contexto da invasão russa e possíveis contribuições para a reunião de julho dos ministros das Finanças e governadores de bancos centrais do G20, na Indonésia.
"A combinação de menor crescimento, aumento da inflação e condições financeiras mundiais mais severas criou um ambiente mais desafiador para a estabilidade financeira", apontaram.
Em concreto, "as taxas de juro mais altas e os preços mais baixos dos ativos podem expor as vulnerabilidades acumuladas no sistema financeiro, e as mudanças inesperadas nas condições económicas, podem pôr à prova a resiliência financeira".
(Agência Lusa)
23h55 - Departamento do Tesouro dos EUA bloqueia fundo de oligarca russo
O Departamento do Tesouro anunciou quinta-feira que bloqueou um fundo de mil milhões de dólares, baseado no Estado do Delaware, ligado ao oligarca russo Suleiman Abusaidovich Kerimov, já objeto de sanções.
A decisão segue-se à apreensão no início deste mês de um superiate deste oligarca, avaliado em 325 milhões de dólares, designado Amadia.
Um inquérito apurou que "Kerimov utilizou uma série complexa de estruturas legais e testas de ferro para dissimular os seus interesses no Heritage Trust".
Já em 2018, este oligarca tinha sido sancionado pelos EUA por lavagem de dinheiro.
Originário da República do Daguestão, no Cáucaso, Suleiman Kerimov, que também é deputado, tornou-se um dos homens mais ricos do mundo, depois da queda da União Soviética.
(Agência Lusa)
O Departamento do Tesouro anunciou quinta-feira que bloqueou um fundo de mil milhões de dólares, baseado no Estado do Delaware, ligado ao oligarca russo Suleiman Abusaidovich Kerimov, já objeto de sanções.
A decisão segue-se à apreensão no início deste mês de um superiate deste oligarca, avaliado em 325 milhões de dólares, designado Amadia.
Um inquérito apurou que "Kerimov utilizou uma série complexa de estruturas legais e testas de ferro para dissimular os seus interesses no Heritage Trust".
Já em 2018, este oligarca tinha sido sancionado pelos EUA por lavagem de dinheiro.
Originário da República do Daguestão, no Cáucaso, Suleiman Kerimov, que também é deputado, tornou-se um dos homens mais ricos do mundo, depois da queda da União Soviética.
(Agência Lusa)
21h50 - Tropas russas abandonaram a Ilha da Serpente
A ilha da Serpente é um local estratégico para o controlo da região de Odessa. Os ucranianos reclamaram de imediato vitória. Moscovo diz que é um "ato de boa vontade" para facilitar a exportação de cereais.
21h45 - Adesão à NATO. Turquia exige extradição de 73 opositores pela Suécia
A Turquia ameaça vetar de novo a adesão da Suécia e da Finlândia se não houver extradições dos opositores curdos. A ameaça turca regressou no último dia da Cimeira da Madrid.
Foi aprovado mais apoio financeiro americano à Ucrânia e a ideia de que a NATO está mais forte e pronta para "qualquer eventualidade".
21h43 - Cimeira da NATO foi palco de várias promessas de apoio à Ucrânia
As decisões da cimeira da NATO vieram ao encontro dos apelos que o presidente Zelensky tem feito. A promessa de entrega de material de artilharia, mísseis e sobretudo baterias de defesa antiaérea no valor de 800 milhões de dólares veio dos EUA.
O Canadá anunciou também um reforço de 1.000 milhões de dólares canadianos. E o principal apoiante da Ucrânia continua a ser Boris Johnson.
21h38 - Dnipro ainda vive em normalidade apesar do avanço dos militares russos
O presidente da câmara, que era um opositor de Volodymyr Zelensky, está agora do lado do presidente ucraniano. Na quarta maior cidade ucraniana, Dnipro, ainda se pode beber um café e comer um pastel de nata.
21h35 - Delegação com 100 elementos desloca-se à Suíça para discutir reconstrução
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Schmygal, chefiará na próxima semana uma delegação de uma centena de pessoas, na Suíça, para uma reunião internacional sobre a reconstrução da Ucrânia.
A "delegação de muito alto nível", segundo o embaixador de Kiev na Suíça, Artem Rybchenko, será a maior a sair do país desde a invasão russa, em 24 de fevereiro.
Além do primeiro-ministro, seis ministros, deputados e representantes regionais viajarão para a Conferência de Lugano, nos dias 4 e 5 de julho.
A esta delegação juntar-se-ão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro checo, Petr Fiala, país na presidência da União Europeia durante os próximos seis meses, e o seu homólogo Mateusz Morawiecki, da Polónia, que acolhe o maior número de refugiados ucranianos.
A conferência tinha sido planeada muito antes de a Rússia invadir o país e destinava-se inicialmente a discutir reformas na Ucrânia, antes de a discussão ser reorientada para a reconstrução do país.
Não será uma conferência de doadores onde os participantes já anunciarão contribuições, mas sim para definir os princípios e prioridades de um processo de reconstrução.
A participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai ser feita remotamente.
No total, estarão representados em Lugano delegações de 38 países e 14 organizações internacionais, assim como centenas de representantes do setor privado.
(Agência Lusa)
20h50 - Conselho da UE anuncia apoio de 40 milhões de euros para o exército da Moldova
O Conselho da União Europeia (UE) anunciou uma medida de assistência para as Forças Armadas da Moldova, no valor de 40 milhões de euros, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP).
Em comunicado, o Conselho detalhou que a medida tem como objetivo reforçar as capacidades do exército moldavo, "em termos de logística, mobilidade, comando, controlo, ciberdefesa, reconhecimento aéreo não tripulado e de unidades de comunicações táticas", ao fornecer equipamento e serviços "não letais", incluindo formação para a utilização do mesmo.
Este apoio complementa a contribuição europeia de sete milhões de euros, feita em dezembro de 2021, destinada na altura a capacitar o Serviço Médico Militar do Batalhão de Engenharia das Forças Armadas moldavas.
Segundo o Conselho, esta medida é "prova do empenho da UE em fortalecer as capacidades da República da Moldava, com o objetivo de aumentar a sua segurança nacional, estabilidade e resiliência", acrescentou em comunicado.
Criado em março de 2021, o Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP) é um instrumento extraorçamental da UE para financiar as ações da Política Externa e de Segurança Comum (PESC) nas áreas militares e de defesa, de forma a prevenir conflitos, preservar a paz e aumentar a segurança e estabilidade internacionais.
É através do MEAP que a UE consegue financiar apoios, relacionados com questões militares e de defesa, dados aos países e a organizações regionais e internacionais.
(Agência Lusa)
Em comunicado, o Conselho detalhou que a medida tem como objetivo reforçar as capacidades do exército moldavo, "em termos de logística, mobilidade, comando, controlo, ciberdefesa, reconhecimento aéreo não tripulado e de unidades de comunicações táticas", ao fornecer equipamento e serviços "não letais", incluindo formação para a utilização do mesmo.
Este apoio complementa a contribuição europeia de sete milhões de euros, feita em dezembro de 2021, destinada na altura a capacitar o Serviço Médico Militar do Batalhão de Engenharia das Forças Armadas moldavas.
Segundo o Conselho, esta medida é "prova do empenho da UE em fortalecer as capacidades da República da Moldava, com o objetivo de aumentar a sua segurança nacional, estabilidade e resiliência", acrescentou em comunicado.
Criado em março de 2021, o Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP) é um instrumento extraorçamental da UE para financiar as ações da Política Externa e de Segurança Comum (PESC) nas áreas militares e de defesa, de forma a prevenir conflitos, preservar a paz e aumentar a segurança e estabilidade internacionais.
É através do MEAP que a UE consegue financiar apoios, relacionados com questões militares e de defesa, dados aos países e a organizações regionais e internacionais.
(Agência Lusa)
20h34 - Ucrânia recebe empréstimo de 446,8 milhões de euros do Banco Mundial
A Ucrânia recebeu um empréstimo de 446,8 milhões de euros do Banco Mundial, com 424,6 milhões de euros garantidos pelo Reino Unido, informou o Ministério das Finanças ucraniano.
"Os fundos arrecadados garantirão financiamento para funcionários do setor público. Somos gratos ao governo do Reino Unido e à equipa do Banco Mundial por apoiar a Ucrânia neste período difícil de nossa história", disse o ministro das Finanças, Serhiy Marchenko, citado pela agência Reuters.
A Ucrânia recebeu um empréstimo de 446,8 milhões de euros do Banco Mundial, com 424,6 milhões de euros garantidos pelo Reino Unido, informou o Ministério das Finanças ucraniano.
"Os fundos arrecadados garantirão financiamento para funcionários do setor público. Somos gratos ao governo do Reino Unido e à equipa do Banco Mundial por apoiar a Ucrânia neste período difícil de nossa história", disse o ministro das Finanças, Serhiy Marchenko, citado pela agência Reuters.
20h20 - Justiça sueca é "independente", alerta ministra
As decisões de extradição suecas são tomadas por um sistema judiciário "independente", comentou o ministro sueco da Justiça, após o presidente turco ter mencionado uma "promessa" sueca de extraditar "73 terroristas" no âmbito do acordo para o aval à adesão à NATO.
"Na Suécia, a lei sueca é aplicada por tribunais independentes", declarou o ministro da Justiça, Morgan Johansson, num comunicado enviado à Agência France Presse.
"Os não suecos podem ser extraditados a pedido de outros países, mas apenas se for compatível com a lei sueca e a Convenção Europeia para as extradições", acrescentou, notando ainda que os cidadãos suecos não podem ser extraditados.
O acordo assinado na noite de terça-feira com a Turquia para levantar o veto de Ancara à entrada da Suécia e da Finlândia "diz claramente que respeitaremos a convenção europeia" sobre extradição, refere Estocolmo.
"Na Suécia, a lei sueca é aplicada por tribunais independentes", declarou o ministro da Justiça, Morgan Johansson, num comunicado enviado à Agência France Presse.
"Os não suecos podem ser extraditados a pedido de outros países, mas apenas se for compatível com a lei sueca e a Convenção Europeia para as extradições", acrescentou, notando ainda que os cidadãos suecos não podem ser extraditados.
O acordo assinado na noite de terça-feira com a Turquia para levantar o veto de Ancara à entrada da Suécia e da Finlândia "diz claramente que respeitaremos a convenção europeia" sobre extradição, refere Estocolmo.
19h40 - Situação "extremamente dificil" em Lysychansk impede retirada de civis
O governador da região de Lugansk, Sergui Gaidai, disse hoje que a situação em Lysychansk, cidade no leste da Ucrânia sob pressão do exército russo, é "extremamente difícil" com bombardeamentos "muito fortes", impossibilitando a retirada de civis.
"Há muitos bombardeamentos que vêm de várias direções. O exército russo aproximou-se de diferentes direções, em direção a Lysychansk", disse o governante, num vídeo colocado na rede social Telegram.
Segundo o governador, as forças de Moscovo continuam "nos arredores" da cidade, tendo rejeitado as alegações dos separatistas pró-Rússia, que lutam ao lado das forças de Moscovo, que também hoje garantiram o controlo de metade da cidade.
Lysychansk fica situada defronte de Severodonetsk, cidade capturada na semana passada pelo exército russo, com apenas um rio a dividi-las.
De acordo com Gaidai, os bombardeios em Lysychansk são "muito fortes", o que "não permite mais retirar" os cerca de 15.000 civis que ainda estão na cidade, que tinha 100.000 habitantes antes da guerra.
"É muito perigoso", continuou, acrescentando, no entanto, que Lysychansk está mais bem posicionada geograficamente do que Severodonetsk e, portanto, é mais defensável.
"Podemos simplesmente dizer que os russos são extremamente numerosos e vêm de todos os lados. Há um número incrível de veículos militares e de artilharia", concluiu.
Lysychansk é a última grande cidade que falta ser conquistada pelos russos na região de Lugansk, uma das duas províncias da bacia industrial do Donbass, que Moscovo pretende controlar totalmente.
(Agência Lusa)
O governador da região de Lugansk, Sergui Gaidai, disse hoje que a situação em Lysychansk, cidade no leste da Ucrânia sob pressão do exército russo, é "extremamente difícil" com bombardeamentos "muito fortes", impossibilitando a retirada de civis.
"Há muitos bombardeamentos que vêm de várias direções. O exército russo aproximou-se de diferentes direções, em direção a Lysychansk", disse o governante, num vídeo colocado na rede social Telegram.
Segundo o governador, as forças de Moscovo continuam "nos arredores" da cidade, tendo rejeitado as alegações dos separatistas pró-Rússia, que lutam ao lado das forças de Moscovo, que também hoje garantiram o controlo de metade da cidade.
Lysychansk fica situada defronte de Severodonetsk, cidade capturada na semana passada pelo exército russo, com apenas um rio a dividi-las.
De acordo com Gaidai, os bombardeios em Lysychansk são "muito fortes", o que "não permite mais retirar" os cerca de 15.000 civis que ainda estão na cidade, que tinha 100.000 habitantes antes da guerra.
"É muito perigoso", continuou, acrescentando, no entanto, que Lysychansk está mais bem posicionada geograficamente do que Severodonetsk e, portanto, é mais defensável.
"Podemos simplesmente dizer que os russos são extremamente numerosos e vêm de todos os lados. Há um número incrível de veículos militares e de artilharia", concluiu.
Lysychansk é a última grande cidade que falta ser conquistada pelos russos na região de Lugansk, uma das duas províncias da bacia industrial do Donbass, que Moscovo pretende controlar totalmente.
(Agência Lusa)
19h30 - Putin acusa NATO de estar presa à Guerra Fria e mantém objetivos militares na Ucrânia
O presidente russo considera que a NATO está presa "à Guerra Fria" e assegurou que "nada mudou" quanto aos planos militares russos na Ucrânia, após o chefe aliado Jens Stoltenberg ter exigido que "ponha imediatamente termo" à guerra.
"A NATO é um rudimento de uma época passada, da Guerra Fria. A esse respeito, sempre nos disseram que tinha mudado, que agora era mais uma união política, mas todos procuravam motivos e possibilidades para a impor como organização militar", assegurou Vladimir Putin aos meios de comunicação russos durante a sua visita ao Turquemenistão.
"A NATO é um rudimento de uma época passada, da Guerra Fria. A esse respeito, sempre nos disseram que tinha mudado, que agora era mais uma união política, mas todos procuravam motivos e possibilidades para a impor como organização militar", assegurou Vladimir Putin aos meios de comunicação russos durante a sua visita ao Turquemenistão.
18h30 - Polónia anuncia finalização de "muro de aço" na fronteira com Bielorrússia
A Polónia anunciou a conclusão de um muro de aço ao longo da fronteira com a Bielorrússia, destinado a dissuadir os migrantes de atravessarem a vedação e acusando Minsk de autorizar o seu fluxo para "desestabilizar" a região.
Desde o verão passado, milhares de migrantes e refugiados, sobretudo provenientes do Médio Oriente, atravessaram ou tentaram atravessar esta fronteira.
O ocidente acusou o regime bielorrusso de incentivar este fluxo com o seu aliado russo, no âmbito de um ataque "híbrido", que Minsk desmente.
Em resposta, a Polónia instalou ao logo desta fronteira uma zona proibida a não residentes, incluindo aos trabalhadores humanitários e aos `media`.
Em paralelo, enviou milhares de soldados e polícias, iniciou a construção do muro e aprovou uma lei que autoriza o reenvio dos migrantes para a Bielorrússia, uma prática condenada por organizações de direitos humanos e de justiça internacionais.
"A barreira que construímos separa-nos da sombria ditadura de [Presidente bielorrusso Alexander] Lukashenko", congratulou-se perante os `media` Mariusz Kaminski, ministro do Interior polaco.
A Bielorrússia "partilha a responsabilidade da agressão da Rússia contra a Ucrânia", insistiu, exprimindo-se diante da barreira de metal na cidade fronteiriça de Kuznica.
O muro, com uma altura de 5,5 metros, estende-se por mais de 186 quilómetros, e o seu custo foi avaliado em 350 milhões de euros.
Pelo menos 12 pessoas foram mortas na fronteira polaco-bielorrussa onde, durante o inverno, os migrantes e refugiados, muitos em fuga da guerra e da pobreza no Médio Oriente, tiveram de confrontar-se com condições extenuantes e um frio glaciar.
18h29 - Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condena Polónia em casos de repatriamento de requerentes de asilo
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou a Polónia em dois casos distintos de repatriamento de requerentes de asilo chechenos na fronteira com a Bielorrússia.
O Tribunal deu razão a uma família de sete russos provenientes da Chechénia, incluindo quatro crianças, que se apresentaram 16 vezes na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia.
Os guarda-fronteriços polacos recusaram os pedidos de asilo e repatriaram-nos para a Bielorrússia "com um risco de reenvio e de maus-tratos na Chechénia", considerou o TEDH.
Os magistrados sublinharam o caráter "degradante" do tratamento infligido pelas autoridades polacas e recordaram a proibição de expulsões coletivas de estrangeiros, inscrita na Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
Pelo contrário, e após a invasão militar russa da Ucrânia, a Polónia abriu as suas fronteiras aos refugiados ucranianos.
Desde o verão passado, milhares de migrantes e refugiados, sobretudo provenientes do Médio Oriente, atravessaram ou tentaram atravessar esta fronteira.
O ocidente acusou o regime bielorrusso de incentivar este fluxo com o seu aliado russo, no âmbito de um ataque "híbrido", que Minsk desmente.
Em resposta, a Polónia instalou ao logo desta fronteira uma zona proibida a não residentes, incluindo aos trabalhadores humanitários e aos `media`.
Em paralelo, enviou milhares de soldados e polícias, iniciou a construção do muro e aprovou uma lei que autoriza o reenvio dos migrantes para a Bielorrússia, uma prática condenada por organizações de direitos humanos e de justiça internacionais.
"A barreira que construímos separa-nos da sombria ditadura de [Presidente bielorrusso Alexander] Lukashenko", congratulou-se perante os `media` Mariusz Kaminski, ministro do Interior polaco.
A Bielorrússia "partilha a responsabilidade da agressão da Rússia contra a Ucrânia", insistiu, exprimindo-se diante da barreira de metal na cidade fronteiriça de Kuznica.
O muro, com uma altura de 5,5 metros, estende-se por mais de 186 quilómetros, e o seu custo foi avaliado em 350 milhões de euros.
Pelo menos 12 pessoas foram mortas na fronteira polaco-bielorrussa onde, durante o inverno, os migrantes e refugiados, muitos em fuga da guerra e da pobreza no Médio Oriente, tiveram de confrontar-se com condições extenuantes e um frio glaciar.
18h29 - Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condena Polónia em casos de repatriamento de requerentes de asilo
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou a Polónia em dois casos distintos de repatriamento de requerentes de asilo chechenos na fronteira com a Bielorrússia.
O Tribunal deu razão a uma família de sete russos provenientes da Chechénia, incluindo quatro crianças, que se apresentaram 16 vezes na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia.
Os guarda-fronteriços polacos recusaram os pedidos de asilo e repatriaram-nos para a Bielorrússia "com um risco de reenvio e de maus-tratos na Chechénia", considerou o TEDH.
Os magistrados sublinharam o caráter "degradante" do tratamento infligido pelas autoridades polacas e recordaram a proibição de expulsões coletivas de estrangeiros, inscrita na Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
Pelo contrário, e após a invasão militar russa da Ucrânia, a Polónia abriu as suas fronteiras aos refugiados ucranianos.
18h10 - Tribunal Europeu dos Direitos Humanos exige que Rússia não execute prisioneiros britânicos
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) aprovou hoje medidas cautelares para impedir a execução de dois prisioneiros de guerra britânicos que combatiam no exército ucraniano, condenados à morte após se terem rendido às forças separatistas e russas.
O tribunal europeu recorreu ao artigo 39.º dos seus regulamentos para avançar com estas medidas cautelares que visam os dois homens, identificados como Shaun Pinner e Aiden Aslin, e que foram formalizadas contra a Rússia e a Ucrânia.
Os dois voluntários foram detidos pelas milícias separatistas russófonas e as forças russas em território da autoproclamada República Popular de Donetsk, no leste da Ucrânia.
Na deliberação é pedido que a Rússia “garanta que não seja aplicada a pena de morte” aos dois prisioneiros, que as condições da sua detenção sejam adequadas e que se respeite o direito à vida e a proibição de tortura expressos na Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
Também se solicita que lhes seja garantida assistência médica e os medicamentos que necessitam.
Em resposta, a Rússia afirmou que não cumprirá a medida cautelar formulada pelo TEDH sobre a não aplicação da pena capital aos dois homens, condenados à morte pelos separatistas pró-russos de Donetsk por combaterem nas fileiras ucranianas.
“A Rússia não cumpre as sentenças do TEDH”, assinalou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária.
“No que diz respeito ao destino destes mercenários [britânicos], este assunto deveria ser dirigido ao governo da República Popular de Donetsk”, reconhecida como Estado independente pela Rússia três dias antes do início da sua campanha militar na Ucrânia, em 24 de fevereiro, acrescentou o porta-voz.
(Agência Lusa)
O tribunal europeu recorreu ao artigo 39.º dos seus regulamentos para avançar com estas medidas cautelares que visam os dois homens, identificados como Shaun Pinner e Aiden Aslin, e que foram formalizadas contra a Rússia e a Ucrânia.
Os dois voluntários foram detidos pelas milícias separatistas russófonas e as forças russas em território da autoproclamada República Popular de Donetsk, no leste da Ucrânia.
Na deliberação é pedido que a Rússia “garanta que não seja aplicada a pena de morte” aos dois prisioneiros, que as condições da sua detenção sejam adequadas e que se respeite o direito à vida e a proibição de tortura expressos na Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
Também se solicita que lhes seja garantida assistência médica e os medicamentos que necessitam.
Em resposta, a Rússia afirmou que não cumprirá a medida cautelar formulada pelo TEDH sobre a não aplicação da pena capital aos dois homens, condenados à morte pelos separatistas pró-russos de Donetsk por combaterem nas fileiras ucranianas.
“A Rússia não cumpre as sentenças do TEDH”, assinalou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária.
“No que diz respeito ao destino destes mercenários [britânicos], este assunto deveria ser dirigido ao governo da República Popular de Donetsk”, reconhecida como Estado independente pela Rússia três dias antes do início da sua campanha militar na Ucrânia, em 24 de fevereiro, acrescentou o porta-voz.
(Agência Lusa)
18h05 - Estados Unidos congelam bens de oligarca russo
O Tesouro dos EUA anunciou ter congelado ativos superiores a mil milhões de dólares de uma empresa sediada nos Estados Unidos e controlada pelo oligarca e político russo Suleiman Kerimov. Esta empresa já tinha sido sancionada por Washington.
Uma investigação das autoridades norte-americanas "revelou que Kerimov usou uma série complexa de estruturas legais e homens de fachada para ocultar os seus interesses na Heritage Trust", empresa com sede em Delaware (leste dos Estados Unidos), referiu o Tesouro norte-americano num comunicado de imprensa citado pela Agência France Presse.
Uma investigação das autoridades norte-americanas "revelou que Kerimov usou uma série complexa de estruturas legais e homens de fachada para ocultar os seus interesses na Heritage Trust", empresa com sede em Delaware (leste dos Estados Unidos), referiu o Tesouro norte-americano num comunicado de imprensa citado pela Agência France Presse.
17h47 - Embaixadora britânica chamada ao MNE russo para ouvir "protestos" sobre declarações de Boris Johnson
A embaixadora britânica em Moscovo foi chamada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia para ouvir os protestos contra as observações "grosseiras" do primeiro-ministro Boris Johnson sobre o presidente Vladimir Putin.
A Rússia protestou "firmemente" junto de Deborah Bronnert contra "os comentários abertamente rudes das autoridades britânicas em relação à Rússia, aos seu líder, aos seus funcionários, bem como ao povo russo", refere um comunicado do ministério citado pela Agência France Presse.
"Numa sociedade educada, é costume pedir desculpas por comentários desse tipo", sublinhou a diplomacia russa, denunciando uma "retórica insultuosa inaceitável".
O primeiro-ministro britânico declarou à emissora alemã ZDF, na noite de terça-feira, que Vladimir Putin não teria lançado a ofensiva na Ucrânia se fosse mulher. Boris Johnson classificou a operação militar russa como "um exemplo perfeito de toxicidade masculina".
Por seu lado, o secretário de Defesa da Grã-Bretanha, disse à Rádio LBC na noite de quarta-feira que "a visão do presidente Putin de si mesmo e do mundo é uma síndrome de homenzinho, uma visão machista".
Ben Wallace também se irritou com a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, acusando-a de "ameaçar a todos com armas nucleares" todas as semanas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiross da Rússia também sublinhou que era "inaceitável" que as autoridades britânicas "propagassem informações deliberadamente falsas".
17h25 - Lavrov acusa Ocidente de erguer uma "cortina de ferro" em relação à Rússia
O chefe da diplomacia russa acusou o Ocidente de estar a erguer uma nova "cortina de ferro" em relação à Rússia no meio de uma crise diplomática sem precedentes sobre a guerra na Ucrânia.
"A cortina de ferro já está a descer", disse Serguei Lavrov, usando a famosa frase do antigo líder britânico Winston Churchill, numa conferência de imprensa em Minsk com o seu homólogo bielorrusso, Vladimir Makei.
"Esta cortina de ferro está hoje a ser erguida pelo próprio Ocidente", acusou Lavrov, citado pela agência francesa AFP.
"A cortina de ferro já está a descer", disse Serguei Lavrov, usando a famosa frase do antigo líder britânico Winston Churchill, numa conferência de imprensa em Minsk com o seu homólogo bielorrusso, Vladimir Makei.
"Esta cortina de ferro está hoje a ser erguida pelo próprio Ocidente", acusou Lavrov, citado pela agência francesa AFP.
Lavrov disse também que a Rússia e a Bielorrússia estão determinadas a travar quaisquer tentativas ocidentais de interferir nos seus assuntos internos.
"Concordámos em continuar a combinar esforços para contrariar as ações unilaterais ilegítimas de Washington, Bruxelas e dos seus aliados na arena internacional", acrescentou.
(Agência Lusa)
"Concordámos em continuar a combinar esforços para contrariar as ações unilaterais ilegítimas de Washington, Bruxelas e dos seus aliados na arena internacional", acrescentou.
(Agência Lusa)
17h19 - Estónia e Letónia concordam em comprar conjuntamente sistema de defesa aérea de médio alcance
"A agressão da Rússia na Ucrânia demonstra claramente a necessidade de sistemas de defesa aérea", disse o ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, em comunicado.
A compra será administrada pela Estónia a conselho dos líderes da defesa dos dois países bálticos, sob uma carta de intenção assinada pelos ministros da Defesa durante a cimeira da NATOO em Madrid, refere ainda o texto.
(Agência Reuters)
17h05 - Joe Biden afirma que NATO ficar “mais forte do que nunca” com adesão da Finlândia e Suécia
“A Finlândia e a Suécia estão mais próximas do que nunca de aderirem [à NATO]. Estamos mais unidos do que nunca e, com a adesão da Suécia e da Finlândia, vamos ficar mais fortes do que nunca. Têm [os dois países] Forças Armadas muito potentes, vamos aumentar a fronteira da NATO em mais de 800 milhas na fronteira entre a Finlândia e a Rússia”, afirmou Joe Biden, no final da cimeira de chefes de Estado e de Governo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).
Joe Biden, que se deslocou à Europa para participar na cimeira da NATO, mas também do G7 (as sete maiores economias mundiais), defendeu que, “em todos os passos” dessa viagem, foram estabelecidos “marcos de união, de determinação e de forte capacidade das nações democráticas do mundo de fazer o que é necessário”.
17h04 - Putin obteve o oposto do que pretendia ao invadir a Ucrânia, considera Biden
“[O Presidente da Federação Russa, Vladimir] Putin pensou que podia quebrar a aliança transatlântica. Tentou enfraquecer-nos, pensou que a nossa determinação se ia fraturar, mas está a ter exatamente o oposto do que queria. Ele queria a ‘finlandização’ da NATO, mas obteve a ‘natoização’ da Finlândia”, frisou.
“Antes de a guerra começar, avisei Putin que, se ele invadisse a Ucrânia, a NATO não só ficaria mais forte, mas também mais unida, e iríamos ver as democracias do mundo a oporem-se à sua agressão e a defender uma ordem internacional baseada em regras. É exatamente isso que estamos a ver hoje”, acrescentou.
O presidente norte-americano qualificou a cimeira da NATO como “histórica”: “Esta cimeira era sobre fortalecer a nossa Aliança, enfrentar os desafios do nosso mundo como está atualmente e as ameaças que vamos enfrentar no futuro”.
Nesta conferência de imprensa, Joe Biden afirmou ainda que os Estados Unidos e a NATO vão apoiar a Ucrânia “o tempo que for necessário para assegurar que [os ucranianos] não são derrotados pela Rússia”.
O Presidente dos Estados Unidos disse não saber “como ou quando” é que a guerra vai terminar, mas assegurou que não acabará “com uma derrota da Ucrânia”.
(Agência Lusa)
“A Finlândia e a Suécia estão mais próximas do que nunca de aderirem [à NATO]. Estamos mais unidos do que nunca e, com a adesão da Suécia e da Finlândia, vamos ficar mais fortes do que nunca. Têm [os dois países] Forças Armadas muito potentes, vamos aumentar a fronteira da NATO em mais de 800 milhas na fronteira entre a Finlândia e a Rússia”, afirmou Joe Biden, no final da cimeira de chefes de Estado e de Governo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).
Joe Biden, que se deslocou à Europa para participar na cimeira da NATO, mas também do G7 (as sete maiores economias mundiais), defendeu que, “em todos os passos” dessa viagem, foram estabelecidos “marcos de união, de determinação e de forte capacidade das nações democráticas do mundo de fazer o que é necessário”.
17h04 - Putin obteve o oposto do que pretendia ao invadir a Ucrânia, considera Biden
“[O Presidente da Federação Russa, Vladimir] Putin pensou que podia quebrar a aliança transatlântica. Tentou enfraquecer-nos, pensou que a nossa determinação se ia fraturar, mas está a ter exatamente o oposto do que queria. Ele queria a ‘finlandização’ da NATO, mas obteve a ‘natoização’ da Finlândia”, frisou.
“Antes de a guerra começar, avisei Putin que, se ele invadisse a Ucrânia, a NATO não só ficaria mais forte, mas também mais unida, e iríamos ver as democracias do mundo a oporem-se à sua agressão e a defender uma ordem internacional baseada em regras. É exatamente isso que estamos a ver hoje”, acrescentou.
O presidente norte-americano qualificou a cimeira da NATO como “histórica”: “Esta cimeira era sobre fortalecer a nossa Aliança, enfrentar os desafios do nosso mundo como está atualmente e as ameaças que vamos enfrentar no futuro”.
Nesta conferência de imprensa, Joe Biden afirmou ainda que os Estados Unidos e a NATO vão apoiar a Ucrânia “o tempo que for necessário para assegurar que [os ucranianos] não são derrotados pela Rússia”.
O Presidente dos Estados Unidos disse não saber “como ou quando” é que a guerra vai terminar, mas assegurou que não acabará “com uma derrota da Ucrânia”.
(Agência Lusa)
16h55 - Turquia voltará a vetar adesão sueca e finlandesa à NATO se não houver extradições
O presidente turco avisou que voltará a vetar a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO se não for cumprido o memorando que prevê a extradição de dezenas de pessoas para a Turquia.
Recep Tayyip Erdogan disse que "as promessas têm de ser cumpridas" e que a Turquia vai cumprir aquelas que assumiu no memorando de entendimento que assinou com a Finlândia e com Suécia, na terça-feira, na sequência do qual retirou o veto à entrada dos dois países nórdicos na Organização do tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).
Questionado sobre se reporia o bloqueio à adesão da Suécia e da Finlândia se estes países não extraditarem para a Turquia pessoas ligadas a grupos turcos que Ancara considera serem terroristas, Erdogan respondeu que "é claro" e que isso significa atuar "em conformidade" com o que está no memorando.
O Presidente turco, perante reiteradas perguntas de jornalistas sobre esta questão, insistiu em que só enviará a ratificação da adesão da Suécia e da Finlândia ao parlamento se Estocolmo e Helsínquia cumprirem o acordo.
O memorando, afirmou, "é só um começo" e a sua execução vai ser agora acompanhada.
Erdogan congratulou-se com os resultados da cimeira que hoje terminou em Madrid, que considerou uma "das mais históricas" da NATO, e destacou o que ficou estabelecido nos documentos aprovados nestes dias em Madrid, como o novo Conceito Estratégico da organização, em relação à ameaça terrorista.
No conceito estratégico de Madrid, os aliados referem que as ameaças que a NATO enfrenta "são globais e interligadas" e destacam o terrorismo, "em todas as suas formas e manifestações", como a "ameaça assimétrica mais direta" para a segurança e a paz, comprometendo-se a combatê-lo em todas as suas formas.
Erdogan disse que esta declaração "não deve ficar só no papel" e deve haver "solidariedade total" no seio da NATO na luta contra o terrorismo.
Outras das decisões tomadas em Madrid foi o de desbloquear novo pacote de apoio integral à Ucrânia.
Erdogan sublinhou que o apoio à Ucrânia neste encontro foi "a 100% e completo", mas defendeu ser preciso "intensificar a diplomacia".
"Temos de intensificar os esforços diplomáticos com vista a um cessar-fogo duradouro na Ucrânia", afirmou, sublinhando que para a Turquia não haverá "perdedores com a paz".
Erdogan lembrou que desde o início do ataque russo à Ucrânia, em 24 fevereiro, tem mantido contactos com Kiev e com Moscovo e acrescentou que vai voltar a tentar nova ronda de negociações nos próximos dias, com o objetivo de retirar cereais bloqueados nos portos ucranianos, para os exportar para outros pontos do mundo.
(Agência Lusa)
16h40 - Presidente da Indonésia afirma ter transmitido a Putin mensagem de Zelensky
"Entreguei uma mensagem do presidente Zelensky ao presidente Putin (...) e expressei minha vontade de ajudar a estabelecer a comunicação entre os dois presidentes", disse Joko Widodo após um encontro com Vladimir Putin em Moscovo, citado pela Agência France Presse. Contudo, Widodo não revelou o teor da mensagem.
"A Indonésia não tem outro interesse senão (...) que a guerra termine o mais rápido possível", sublinhou, para depois apelar a "todos os líderes mundiais para fazerem renascer o espírito de cooperação".
"Mesmo que a situação ainda seja complicada, devemos avançar para um acordo e iniciar um diálogo", declarou Widodo, que rumou a Moscovo um dia após ter visitado a Ucrânia.
Por sua parte, Putin agradeceu a Joko Widodo pelas "conversas produtivas", dizendo estar "convencido" de que os acordos alcançados na quinta-feira durante estas discussões ajudariam a "fortalecer ainda mais a parceria russo-indonésia".
"A Indonésia não tem outro interesse senão (...) que a guerra termine o mais rápido possível", sublinhou, para depois apelar a "todos os líderes mundiais para fazerem renascer o espírito de cooperação".
"Mesmo que a situação ainda seja complicada, devemos avançar para um acordo e iniciar um diálogo", declarou Widodo, que rumou a Moscovo um dia após ter visitado a Ucrânia.
Por sua parte, Putin agradeceu a Joko Widodo pelas "conversas produtivas", dizendo estar "convencido" de que os acordos alcançados na quinta-feira durante estas discussões ajudariam a "fortalecer ainda mais a parceria russo-indonésia".
16h25 - Rússia disponível para fornecer fertilizantes à Indonésia
A Rússia está pronta para responder à procura de fertilizantes da parte da Indonésia, garantiu o Vladimir Putin, citado pela agência Reuters, após um encontro com o homólogo indonésio Joko Widodo em Moscovo.
Vladimir Putin também afirmou que a Rússia pretende honrar as suas obrigações no que respeita a contratos de fornecimento de energia, alimentos e fertilizantes para o estrangeiro.
Vladimir Putin também afirmou que a Rússia pretende honrar as suas obrigações no que respeita a contratos de fornecimento de energia, alimentos e fertilizantes para o estrangeiro.
15h35 - Macron considera que UE tem de arranjar mais rotas alternativas para exportação de cereais da Ucrânia
A União Europeia tem de encontrar mais rotas alternativas para transportar cereais da Ucrânia, disse o presidente francês Emmanuel Macron durante a cimeira da NATO.
A União Europeia tem de encontrar mais rotas alternativas para transportar cereais da Ucrânia, disse o presidente francês Emmanuel Macron durante a cimeira da NATO.
15h15 - Grécia oferece navios para exportar cereais de portos ucranianos bloqueados
A Grécia está disposta a fornecer navios para ajudar a exportar grãos dos portos ucranianos do Mar Negro que foram bloqueados pela Rússia, disse o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, esta quinta-feira.
"A Grécia anunciou que está pronta para disponibilizar navios para tirar os grãos da Ucrânia", disse ele a repórteres no terceiro e último dia de uma cimeira da NATO em Madrid.
A Grécia está disposta a fornecer navios para ajudar a exportar grãos dos portos ucranianos do Mar Negro que foram bloqueados pela Rússia, disse o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, esta quinta-feira.
"A Grécia anunciou que está pronta para disponibilizar navios para tirar os grãos da Ucrânia", disse ele a repórteres no terceiro e último dia de uma cimeira da NATO em Madrid.
14h53 - Acusações de Putin sobre ambições imperialistas são ridículas
O chanceler alemão, Olaf Scholz, considerou hoje ridículas as acusações do Presidente russo, Vladimir Putin, de que a NATO tem “ambições imperialistas”.
“Honestamente, é bastante ridículo. A NATO é uma aliança defensiva, não é uma ameaça para ninguém”, disse Scholz numa conferência de imprensa após a cimeira da NATO, em Madrid, citado pela agência francesa AFP.
Scholz disse que, pelo contrário, “foi Putin que fez do imperialismo o objetivo da sua política”, ao dizer que os países vizinhos da Rússia são “parte do seu país”, acusou o chefe do Governo alemão.
“Isto é imperialismo e não se pode chamar nada mais”, acrescentou Scholz.
(Agência Lusa)
O chanceler alemão, Olaf Scholz, considerou hoje ridículas as acusações do Presidente russo, Vladimir Putin, de que a NATO tem “ambições imperialistas”.
“Honestamente, é bastante ridículo. A NATO é uma aliança defensiva, não é uma ameaça para ninguém”, disse Scholz numa conferência de imprensa após a cimeira da NATO, em Madrid, citado pela agência francesa AFP.
Scholz disse que, pelo contrário, “foi Putin que fez do imperialismo o objetivo da sua política”, ao dizer que os países vizinhos da Rússia são “parte do seu país”, acusou o chefe do Governo alemão.
“Isto é imperialismo e não se pode chamar nada mais”, acrescentou Scholz.
(Agência Lusa)
14h42 - Kremlin ainda não decidiu se Putin vai estar presente no G20 na Indonésia
O Kremlin disse esta quinta-feira que ainda não decidiu se o presidente Vladimir Putin vai participar na cúpula do G20 em novembro na Indonésia.
Numa conferência de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia recebeu um convite para participar e vai decidir "no momento necessário" se Putin irá pessoalmente.
O Kremlin disse esta quinta-feira que ainda não decidiu se o presidente Vladimir Putin vai participar na cúpula do G20 em novembro na Indonésia.
Numa conferência de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia recebeu um convite para participar e vai decidir "no momento necessário" se Putin irá pessoalmente.
14h20 - Stoltenberg responsabiliza Putin pela crise alimentar global
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, responsabilizou a Rússia pela crise alimentar global por ter invadido a Ucrânia e assegurou o empenho dos aliados em encontrar soluções para retomar a exportação de cereais ucranianos.
“A crise alimentar global é um resultado direto da invasão russa da Ucrânia”, disse Stoltenberg na conferência final da cimeira de Madrid.
Stoltenberg disse que o impacto da crise alimentar “é grave, incluindo em algumas das pessoas mais vulneráveis do mundo”.
“Os preços dos alimentos estão a atingir máximos recordes e muitos países dependem da Ucrânia para importações substanciais de trigo e outros alimentos”, afirmou.
Stoltenberg disse que o fim da guerra impedirá a crise alimentar, mas insistiu que essa decisão está nas mãos do Presidente russo, Vladimir Putin, que desencadeou o conflito quando ordenou a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
“O Presidente Putin deve retirar as suas forças e pôr imediatamente fim a esta guerra, pondo fim ao ataque a uma nação democrática e soberana que está a causar tanto sofrimento na Ucrânia”, apelou o antigo primeiro-ministro da Noruega.
Stoltenberg disse que a crise alimentar foi um dos temas discutidos na cimeira de Madrid e que os aliados apoiarão soluções para retomar a exportação dos cereais ucranianos, dando o exemplo da alternativa terrestre através da Roménia.
“Os aliados discutiram os seus esforços para mitigar a crise e tirar os cereais da Ucrânia, por terra e por mar”, afirmou.
(Agência Lusa)
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, responsabilizou a Rússia pela crise alimentar global por ter invadido a Ucrânia e assegurou o empenho dos aliados em encontrar soluções para retomar a exportação de cereais ucranianos.
“A crise alimentar global é um resultado direto da invasão russa da Ucrânia”, disse Stoltenberg na conferência final da cimeira de Madrid.
Stoltenberg disse que o impacto da crise alimentar “é grave, incluindo em algumas das pessoas mais vulneráveis do mundo”.
“Os preços dos alimentos estão a atingir máximos recordes e muitos países dependem da Ucrânia para importações substanciais de trigo e outros alimentos”, afirmou.
Stoltenberg disse que o fim da guerra impedirá a crise alimentar, mas insistiu que essa decisão está nas mãos do Presidente russo, Vladimir Putin, que desencadeou o conflito quando ordenou a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
“O Presidente Putin deve retirar as suas forças e pôr imediatamente fim a esta guerra, pondo fim ao ataque a uma nação democrática e soberana que está a causar tanto sofrimento na Ucrânia”, apelou o antigo primeiro-ministro da Noruega.
Stoltenberg disse que a crise alimentar foi um dos temas discutidos na cimeira de Madrid e que os aliados apoiarão soluções para retomar a exportação dos cereais ucranianos, dando o exemplo da alternativa terrestre através da Roménia.
“Os aliados discutiram os seus esforços para mitigar a crise e tirar os cereais da Ucrânia, por terra e por mar”, afirmou.
(Agência Lusa)
14h05 - Haverá mais Rússia nas fronteiras aliadas com adesões nórdicas
O presidente do parlamento russo, Vyacheslav Volodin, avisou hoje que a NATO terá “mais Rússia” nas suas fronteiras com a adesão da Suécia e da Finlândia, em vez do contrário, numa resposta ao secretário-geral da Aliança.
“Jens Stoltenberg diz que a Rússia terá mais NATO nas suas fronteiras. Ele regozija-se demasiado cedo. Não estudou geografia na escola. Se a Finlândia e a Suécia aderirem ao bloco da NATO, haverá mais Rússia nas suas fronteiras”, escreveu Volodin na rede social Telegram, citado pela agência russa TASS.
A Rússia partilha uma fronteira terrestre de 1.340 quilómetros com a Finlândia e uma fronteira marítima com a Suécia.
Após o acordo que permitiu ultrapassar o veto da Turquia, Stoltenberg afirmou, na terça-feira, em Madrid, que a esperada adesão da Suécia e da Finlândia à NATO significará que a Rússia terá mais países vizinhos pertencentes à Aliança.
(Agência Lusa)
O presidente do parlamento russo, Vyacheslav Volodin, avisou hoje que a NATO terá “mais Rússia” nas suas fronteiras com a adesão da Suécia e da Finlândia, em vez do contrário, numa resposta ao secretário-geral da Aliança.
“Jens Stoltenberg diz que a Rússia terá mais NATO nas suas fronteiras. Ele regozija-se demasiado cedo. Não estudou geografia na escola. Se a Finlândia e a Suécia aderirem ao bloco da NATO, haverá mais Rússia nas suas fronteiras”, escreveu Volodin na rede social Telegram, citado pela agência russa TASS.
A Rússia partilha uma fronteira terrestre de 1.340 quilómetros com a Finlândia e uma fronteira marítima com a Suécia.
Após o acordo que permitiu ultrapassar o veto da Turquia, Stoltenberg afirmou, na terça-feira, em Madrid, que a esperada adesão da Suécia e da Finlândia à NATO significará que a Rússia terá mais países vizinhos pertencentes à Aliança.
(Agência Lusa)
13h56 - Situação mais calma em Dnipro
A situação na quarta maior cidade ucraniana está mais tranquila nos últimos dias. Dnipro foi alvo de vários ataques que visaram alvos civis e militares, como relatam os enviados da RTP à Ucrânia.
A situação na quarta maior cidade ucraniana está mais tranquila nos últimos dias. Dnipro foi alvo de vários ataques que visaram alvos civis e militares, como relatam os enviados da RTP à Ucrânia.
13h26 - Combatentes de Azov capturados vão ser julgados
Os membros das Forças Armadas da Ucrânia que serviram no batalhão Azov e que foram detidos serão julgados, disse o porta-voz da câmara baixa do Parlamento russo esta quinta-feira.
"Esses nacionalistas, cujas mãos estão cobertas de sangue, não são humanos. Eles estão a aguardar julgamento", disse Vyacheslav Volodin, analista do presidente Vladimir Putin, no Telegram.
Os membros das Forças Armadas da Ucrânia que serviram no batalhão Azov e que foram detidos serão julgados, disse o porta-voz da câmara baixa do Parlamento russo esta quinta-feira.
"Esses nacionalistas, cujas mãos estão cobertas de sangue, não são humanos. Eles estão a aguardar julgamento", disse Vyacheslav Volodin, analista do presidente Vladimir Putin, no Telegram.
13h04 - Ucrânia diz que obuses de Bohdana e apoio estrangeiro ajudaram a libertar a Ilha das Serpentes
O comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Valeriy Zaluzhnyi, disse no Telegram que os obuses Bohdana de fabricação ucraniana tiveram um papel importante na libertação da Ilha das Serpentes das forças russas e agradeceu aos parceiros estrangeiros pelo apoio.
O comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Valeriy Zaluzhnyi, disse no Telegram que os obuses Bohdana de fabricação ucraniana tiveram um papel importante na libertação da Ilha das Serpentes das forças russas e agradeceu aos parceiros estrangeiros pelo apoio.
12h42 - Sanções podem ser justificação para guerra
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, disse esta quinta-feira que, em certas circunstâncias, as sanções contra Moscovo podem ser vistas como um ato de agressão e uma justificativa para a guerra.
"Gostaria de salientar mais uma vez que em certas circunstâncias tais medidas hostis também podem ser qualificadas como um ato de agressão internacional. E até mesmo como um 'casus belli' (justificativa para a guerra)", disse Medvedev, acrescentando que a Rússia tem o direito de se defender.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, disse esta quinta-feira que, em certas circunstâncias, as sanções contra Moscovo podem ser vistas como um ato de agressão e uma justificativa para a guerra.
"Gostaria de salientar mais uma vez que em certas circunstâncias tais medidas hostis também podem ser qualificadas como um ato de agressão internacional. E até mesmo como um 'casus belli' (justificativa para a guerra)", disse Medvedev, acrescentando que a Rússia tem o direito de se defender.
12h20 - Primeiro-minisito destaca cimeira "histórica" da NATO
O primeiro-ministro afirmou, em Madrid, que a cimeira da NATO foi um "marco histórico", sobretudo pela aprovação de um novo conceito estratégico.
António Costa destacou o reforço da capacidade defensiva dos Estados-membros, bem como as medidas de apoio à Ucrânia.
O primeiro-ministro afirmou, em Madrid, que a cimeira da NATO foi um "marco histórico", sobretudo pela aprovação de um novo conceito estratégico.
António Costa destacou o reforço da capacidade defensiva dos Estados-membros, bem como as medidas de apoio à Ucrânia.
O primeiro-ministro português destacou o início do processo formal de adesão à aliança militar da Suécia e da Finlândia, a definição de um novo modelo de forças que levará ao aumento "da participação de todos os Estados-membros" nas ações e missões da NATO, ou o reforço de fundos comuns da organização, incluindo a criação de um novo dedicado à inovação em Defesa, entre outras medidas e compromissos alcançados na capital espanhola nos últimos dois dias.
"Agora que, com a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, a guerra regressou à Europa é mais importante do que nunca reforçar esta nossa aliança coletiva", afirmou.
Em relação à Ucrânia, país que receberá um novo pacote de ajuda integral da NATO, como ficou acordado na cimeira, António Costa afirmou que os membros da Aliança Atlântica entendem as ajudas a Kiev "como elemento essencial para a dissuasão de qualquer risco de ataque a uma parcela do território NATO" e também como um reforço da "capacidade de defesa".
"Agora que, com a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, a guerra regressou à Europa é mais importante do que nunca reforçar esta nossa aliança coletiva", afirmou.
Em relação à Ucrânia, país que receberá um novo pacote de ajuda integral da NATO, como ficou acordado na cimeira, António Costa afirmou que os membros da Aliança Atlântica entendem as ajudas a Kiev "como elemento essencial para a dissuasão de qualquer risco de ataque a uma parcela do território NATO" e também como um reforço da "capacidade de defesa".
11h50 - Mais de 6.000 militares ucranianos renderam-se ou foram capturados, diz Moscovo
A Rússia diz que mais de 6.000 militares ucranianos foram capturados ou renderam-se, citou a agência de notícias RIA citou.
A Rússia diz que mais de 6.000 militares ucranianos foram capturados ou renderam-se, citou a agência de notícias RIA citou.
11h25 - Papa acusa a Rússia de agressão e imperialismo na Ucrânia
O papa Francisco acusou implicitamente a Rússia esta quinta-feira de "conquista armada, expansionismo e imperialismo" na Ucrânia, chamando o conflito de "guerra de agressão cruel e sem sentido".
O papa Francisco acusou implicitamente a Rússia esta quinta-feira de "conquista armada, expansionismo e imperialismo" na Ucrânia, chamando o conflito de "guerra de agressão cruel e sem sentido".
11h10 - Letónia alerta para consequências de eventual vitória russa na Ucrânia
O Presidente da Letónia, Egils Levits, alertou hoje que a China está atenta à evolução da guerra na Ucrânia e poderá fazer “algo semelhante” no Indo-Pacífico.
Em declarações aos jornalistas ao chegar à cimeira da NATO em Madrid, que termina hoje, Levits recordou que os líderes dos 30 países da Aliança declararam a Rússia como uma ameaça e a China como um desafio no novo conceito estratégico da organização. Levits disse que uma eventual vitória da Rússia na guerra na Ucrânia criaria um precedente que poderia ser aproveitado pela China.
“Se a Rússia vencer, seria uma motivação, um incentivo para a China fazer algo semelhante na região Indo-Pacífico e, portanto, devemos também ter em conta esta ameaça”, disse Levits, citado pela agência espanhola EFE.
“Isso significa que devemos ajudar a Ucrânia a vencer a guerra, porque se a Rússia vencer a guerra, será uma destruição do direito internacional”, acrescentou.
O Presidente da Letónia, Egils Levits, alertou hoje que a China está atenta à evolução da guerra na Ucrânia e poderá fazer “algo semelhante” no Indo-Pacífico.
Em declarações aos jornalistas ao chegar à cimeira da NATO em Madrid, que termina hoje, Levits recordou que os líderes dos 30 países da Aliança declararam a Rússia como uma ameaça e a China como um desafio no novo conceito estratégico da organização. Levits disse que uma eventual vitória da Rússia na guerra na Ucrânia criaria um precedente que poderia ser aproveitado pela China.
“Se a Rússia vencer, seria uma motivação, um incentivo para a China fazer algo semelhante na região Indo-Pacífico e, portanto, devemos também ter em conta esta ameaça”, disse Levits, citado pela agência espanhola EFE.
“Isso significa que devemos ajudar a Ucrânia a vencer a guerra, porque se a Rússia vencer a guerra, será uma destruição do direito internacional”, acrescentou.
(Agência Lusa)
10h46 - Rússia aberta ao diálogo sobre ameaças nucleares
O presidente russo, Vladimir Putin, diz que Moscovo está disponível para um diálogo sobre estabilidade estratégica e não proliferação nuclear.
O presidente russo, Vladimir Putin, diz que Moscovo está disponível para um diálogo sobre estabilidade estratégica e não proliferação nuclear.
10h28 - Moscovo afirma que destruiu centro de comando perto de Dnipro
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que as suas forças destruíram um centro de controlo militar ucraniano perto da cidade de Dnipro num ataque com mísseis na terça-feira.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que as suas forças destruíram um centro de controlo militar ucraniano perto da cidade de Dnipro num ataque com mísseis na terça-feira.
10h05 - Kiev anuncia retirada de forças russas da Ilha da Cobra
O chefe do gabinete do presidente ucraniano, Andriy Yermak, disse esta quinta-feira que as forças russas retiraram-se da Ilha da Cobra, um ponto estratégico no Mar Negro.
"KABOOM! Não há mais tropas russas na Ilha da Cobra. As nossas Forças Armadas fizeram um ótimo trabalho", escreveu Yermak no Twitter.
O chefe do gabinete do presidente ucraniano, Andriy Yermak, disse esta quinta-feira que as forças russas retiraram-se da Ilha da Cobra, um ponto estratégico no Mar Negro.
"KABOOM! Não há mais tropas russas na Ilha da Cobra. As nossas Forças Armadas fizeram um ótimo trabalho", escreveu Yermak no Twitter.
KABOOM!
— Andriy Yermak (@AndriyYermak) June 30, 2022
No Russian troops on the Snake Island anymore. Our Armed Forces did a great job.
More kaboom news to follow. All will be 🇺🇦 pic.twitter.com/ItdP3oQvHK
9h48 - Putin rejeita alegação de Johnson de que se fosse uma mulher não teria invadido a Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, rejeitou esta quinta-feira a acusação do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de que, se fosse mulher, não teria invadido a Ucrânia.
Numa conferência de imprensa durante uma visita ao Turcomenistão, Putin apontou a decisão da ex-líder britânica Margaret Thatcher de enviar tropas para as Malvinas como uma refutação da teoria de Johnson.
"Só quero relembrar os acontecimentos da história recente, quando Margaret Thatcher decidiu lançar operações militares contra a Argentina para as Ilhas Malvinas. Ou seja, uma mulher tomou a decisão de lançar uma ação militar.
"Portanto, não é uma referência totalmente precisa do primeiro-ministro britânico ao que está a acontecer hoje."
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, rejeitou esta quinta-feira a acusação do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de que, se fosse mulher, não teria invadido a Ucrânia.
Numa conferência de imprensa durante uma visita ao Turcomenistão, Putin apontou a decisão da ex-líder britânica Margaret Thatcher de enviar tropas para as Malvinas como uma refutação da teoria de Johnson.
"Só quero relembrar os acontecimentos da história recente, quando Margaret Thatcher decidiu lançar operações militares contra a Argentina para as Ilhas Malvinas. Ou seja, uma mulher tomou a decisão de lançar uma ação militar.
"Portanto, não é uma referência totalmente precisa do primeiro-ministro britânico ao que está a acontecer hoje."
9h27 - Suécia envia mais armas antitanque e metralhadoras para a Ucrânia
A Suécia vai enviar mais armas antitanque e metralhadoras para a Ucrânia, anunciou o Ministério sueco da Defesa esta quinta-feira.
A Suécia vai enviar mais armas antitanque e metralhadoras para a Ucrânia, anunciou o Ministério sueco da Defesa esta quinta-feira.
9h12 - Tribunal europeu pede à Rússia para garantir que britânicos detidos não são condenados à morte
O Tribunal Europeu dos Assuntos de Direitos Humanos disse esta quinta-feira que emitiu medidas provisórias para instruir a Rússia a garantir que a pena de morte para dois britânicos que foram capturados depois de lutar pela Ucrânia não seja concretizada.
"O Tribunal indicou em particular ao Governo da Federação Russa, sob a Regra 39 (medidas provisórias) do Regulamento do Tribunal, que têm de garantir que a pena de morte imposta aos requerentes não é executada", disse o tribunal em comunicado.
O Tribunal Europeu dos Assuntos de Direitos Humanos disse esta quinta-feira que emitiu medidas provisórias para instruir a Rússia a garantir que a pena de morte para dois britânicos que foram capturados depois de lutar pela Ucrânia não seja concretizada.
"O Tribunal indicou em particular ao Governo da Federação Russa, sob a Regra 39 (medidas provisórias) do Regulamento do Tribunal, que têm de garantir que a pena de morte imposta aos requerentes não é executada", disse o tribunal em comunicado.
8h55 - Governo britânico falhou no combate ao "dinheiro sujo" russo
Um relatório parlamentar divulgado hoje criticou o fracasso do Governo britânico em combater o afluxo de "dinheiro sujo" russo para o Reino Unido. Mesmo antes da invasão da Ucrânia pelas forças russas a 24 de fevereiro, o governo de Boris Johnson tinha declarado a firmeza de Londres face ao dinheiro russo de origem duvidosa, mas a comissão dos Negócios Estrangeiros concluiu, num relatório intercalar, que esta retórica não tinha sido seguida por medidas suficientemente fortes e concretas.
O Reino Unido há muito que é acusado de complacência para com as elites russas e os seus milhões.
"Durante demasiado tempo, sucessivos governos permitiram que atores nefastos e cleptocratas lavassem o dinheiro sujo na lavandaria de Londres", criticou o presidente conservador da comissão, Tom Tugendhat, em comunicado.
No relatório, aponta-se que a legislação atual não vai suficientemente longe, apesar de um recente reforço, considerando ser "vergonhoso que tenha sido necessária uma guerra" para pressionar o Governo a agir.
"Embora os ministros tenham falado eloquentemente na Câmara dos Comuns sobre a necessidade de repressão sobre cleptocratas, a retórica não foi seguida por uma ação construtiva" e, "ao mesmo tempo", o dinheiro "continuou a fluir para o Reino Unido".
(Agência Lusa)
Um relatório parlamentar divulgado hoje criticou o fracasso do Governo britânico em combater o afluxo de "dinheiro sujo" russo para o Reino Unido. Mesmo antes da invasão da Ucrânia pelas forças russas a 24 de fevereiro, o governo de Boris Johnson tinha declarado a firmeza de Londres face ao dinheiro russo de origem duvidosa, mas a comissão dos Negócios Estrangeiros concluiu, num relatório intercalar, que esta retórica não tinha sido seguida por medidas suficientemente fortes e concretas.
O Reino Unido há muito que é acusado de complacência para com as elites russas e os seus milhões.
"Durante demasiado tempo, sucessivos governos permitiram que atores nefastos e cleptocratas lavassem o dinheiro sujo na lavandaria de Londres", criticou o presidente conservador da comissão, Tom Tugendhat, em comunicado.
No relatório, aponta-se que a legislação atual não vai suficientemente longe, apesar de um recente reforço, considerando ser "vergonhoso que tenha sido necessária uma guerra" para pressionar o Governo a agir.
"Embora os ministros tenham falado eloquentemente na Câmara dos Comuns sobre a necessidade de repressão sobre cleptocratas, a retórica não foi seguida por uma ação construtiva" e, "ao mesmo tempo", o dinheiro "continuou a fluir para o Reino Unido".
(Agência Lusa)
8h20 - Moscovo envia primeiro navio carregado com cereais ucranianos a partir de porto de Berdyansk
Um primeiro navio carregado com 7.000 toneladas de cereais e protegido pela marinha russa deixou o porto ucraniano de Berdyansk, ocupado pela Rússia, anunciaram quinta-feira as novas autoridades designadas por Moscovo.
"Após vários meses de paralisação, um primeiro navio mercante deixou o porto comercial de Berdiansk, 7.000 toneladas de cereais estão a partir para países amigos", disse o chefe da administração pró-russa na região, Evgeny Balitsky, no Telegram.
"A segurança do navio de carga é fornecida pelos edifícios e lançamentos da base militar marítima da Frota do Mar Negro em Novorossiysk", acrescentou.
Um primeiro navio carregado com 7.000 toneladas de cereais e protegido pela marinha russa deixou o porto ucraniano de Berdyansk, ocupado pela Rússia, anunciaram quinta-feira as novas autoridades designadas por Moscovo.
"Após vários meses de paralisação, um primeiro navio mercante deixou o porto comercial de Berdiansk, 7.000 toneladas de cereais estão a partir para países amigos", disse o chefe da administração pró-russa na região, Evgeny Balitsky, no Telegram.
"A segurança do navio de carga é fornecida pelos edifícios e lançamentos da base militar marítima da Frota do Mar Negro em Novorossiysk", acrescentou.
Ponto de situação
Rússia cometeu um “claro crime guerra” contra teatro de Mariupol, alega Amnistia Internacional.
Uma extensa investigação da Amnistia Internacional (AI) conclui que as forças militares russas cometeram um “claro crime de guerra” quando atacaram o teatro da cidade ucraniana de Mariupol em março, matando cerca de cerca de 600 pessoas.
“Após meses de investigação rigorosa, análise de imagens de satélite e entrevistas com dezenas de testemunhas, concluímos que o ataque foi um claro crime de guerra cometido pelas forças russas”, disse a secretária-geral da AI, Agnès Callamard.
Agnès Callamard sublinhou que “o Tribunal Penal Internacional e todos aqueles que têm jurisdição sobre os crimes cometidos durante este conflito devem investigar os ataques como um crime de guerra”.
Em maio, uma investigação da agência de notícias AP descobriu que cerca de 600 pessoas morreram no ataque ao teatro, o dobro do número estimado por Kiev, na ocasião.
Mais informação aqui.
Novo conceito estratégico da NATOEstá a provado novo conceito estratégico da NATO para a próxima década. A Rússia passou a ser a maior ameaça real da NATO mas a China também é agora considerada uma ameaça aos valores do Ocidente.
A Rússia avisa que o alargamento da NATO à Suécia e Finlândia vai ter uma resposta à altura. O presidente russo prometeu resposta da Rússia caso a NATO construa infraestruturas na Finlândia e Suécia, países que pediram a adesão à aliança transatlântica. Estes são comentários ditos na sequência do fim do bloqueio turco à adesão do dois países nórdicos.