Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
Volodymyr Zelensky afirma, contudo, que as tropas ucranianas estão a resistir nas suas posições.
Eram 22h15, quando Andrej Duda cumprimentou o presidente português junto à càmara municipal de Braga.
Os homólogos estiveram reunidos durante quase 1h30 para falar acerca as decisões europeias sobre o conflito na Ucrânia e sobre a cimeira da NATO.
Na reunião deveria estar também a presidente da Eslováquia, que se juntou ao telefone por estar com Covid-19.
Marcelo Rebelo de Sousa não revelou as conclusões do encontro. mas apenas adiantou que foi convidado para se deslocar à Polónia ainda antes do Verão.
Trabalhadores camarários estão a remover corpos dos escombros de arranha-céus na cidade devastada de Mariupol, criando uma “caravana de morte sem fim”, disse um assessor do presidente daquele município.
Na aplicação móvel Telegram, Petro Andryushchenko adiantou que, numa busca em cerca de dois quintos dos prédios, encontraram de 50 a 100 corpos em cada um. Os corpos estão a ser levados para morgues e valas comuns.
As autoridades ucranianas estimam que pelo menos 21.000 civis foram mortos e centenas de prédios destruídos durante um cerco russo de uma semana a Mariupol. Surgiram relatos de valas comuns com milhares de corpos.
A Rússia reivindicou o controlo total de Mariupol no mês passado.
A cidade passou por alguns dos piores momentos da guerra e tornou-se um símbolo de perseverança, depois de centenas de combatentes ucranianos terem resistido durante meses numa central siderúrgica, em Azovstal, apesar dos bombardeamentos.
(Agência Lusa)
Dois britânicos e um marroquino que foram capturados enquanto lutavam pela Ucrânia podem enfrentar pena de morte depois de se terem declarado culpados num tribunal da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), informou a agência de notícias russa RIA.
As autoridades de Donetsk divulgaram um vídeo que mostra os cidadãos britânicos Aiden Aslin e Shaun Pinner e o marroquino Brahim Saadoune no tribunal.
Os três homens foram acusados de “mercenarismo, crimes destinados à tomada forçada e retenção de poder, bem como de terem tido formação para realizarem atividades terroristas no território da RPD”, disse Vitalia Cherniavskaya, representante oficial do procurador-geral da RPD.
A agência de notícias RIA disse que Pinner e Saadoun se declararam culpados de ações destinadas à tomada violenta do poder. O vídeo parece mostrar Aslin a declarara-se culpado de uma acusação menor que envolve armas e explosivos.
Os procuradores, citados pela RIA, explicam que as acusações combinadas podem significar a pena de morte para os três.
O Foreign, Commonwealth and Development Office, do Reino Unido, condenou o que apelidou de exploração de prisioneiros de guerra para fins políticos. "Eles têm direito à imunidade de combatente e não devem ser julgados por participação em hostilidades", disse um porta-voz da organização esta quarta-feira.
Os sistemas de artilharia fornecidos pelos vários países ocidentais já estão a fazer a diferença no terreno para a Ucrânia e é "apenas uma questão de tempo" até que as suas forças recuperem terreno significativo no sul do país, disse o governador da região de Mykolaiv esta quarta-feira.
O governador de Mykolaiv, Vitaliy Kim, cuja região está agora parcialmente ocupada pela Rússia, disse à Reuters que as forças ucranianas tiveram "algum sucesso" nas últimas semanas num contra-ataque na região vizinha de Kherson.
Questionado sobre quando as armas ocidentais começariam a fazer a diferença no terreno contra as forças russas que invadiram o país a 24 de fevereiro, Kim respondeu: "Já estão a fazer diferença e teremos ainda mais sucesso".
"Estamos a falar de artilharia", disse. "Já está a funcionar na nossa região", acrescentou.
Os líderes europeus acusam o regime de Moscovo de utilizar a fome como arma, na guerra da Ucrânia. Em causa estão 20 milhões de toneladas de cereais que continuam bloqueados nos portos ucranianos. Podem pôr em risco a segurança alimentar de 275 milhões de pessoas em todo o mundo.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta quarta-feira que os defensores na cidade de Severodonetsk estão a causar grandes perdas às tropas russas durante o que apelidou de uma batalha “muito feroz e muito difícil”.
"Em muitos aspetos, o destino do Donbass está a ser decidido lá", disse Zelensky.
A cidade de Severodonetsk, no leste da Ucrânia, alvo de uma intensa batalha entre forças russas e ucranianas, está "em grande parte" sob controlo de Moscovo, disse o governador da região esta quarta-feira, acrescentando que a cidade vizinha de Lyssytchansk está a passar por uma "enorme destruição".
“As forças de Moscovo controlam grande parte de Severodonetsk. A área industrial ainda é nossa, não há russos lá. A luta está apenas nas ruas dentro da cidade", afirmou no Telegram Serguiï Gaïdaï, governador da região de Lugansk. "Mais de 90 por cento da região está temporariamente sob ocupação russa", acrescentou.
Um funcionário pró-russo na região parcialmente ocupada de Zaporizhia, no sudeste da Ucrânia, disse esta quarta-feira que a Rússia começou a enviar cereais de áreas ocupadas para a Turquia e Médio Oriente através da região da Crimeia.
“Estamos a enviar cereais pela Rússia. Os primeiros comboios partiram da Crimeia para o Médio Oriente”, disse Yevgeny Balitsky, chefe da administração civil militar de Moscovo instalada nas áreas ocupadas, ao canal de notícias Russia 24.
A Ucrânia rejeitou hoje as explicações da antiga chanceler alemã Angela Merkel, que defendeu na terça-feira a sua política de aproximação à Rússia, no contexto da invasão em curso da Ucrânia pelas tropas russas.
Agora retirada da política, Angela Merkel, que liderou durante 16 anos a maior economia europeia, disse não ter de "pedir desculpa" por ter apostado na diplomacia e no comércio para tentar evitar uma guerra na Ucrânia.
Por seu lado, Mikhaïlo Podoliak, conselheiro da Presidência da República ucraniana, criticou hoje à ex-chanceler o apoio ao controverso projeto de gasoduto Nord Stream 2, destinado a encaminhar o gás russo para a Europa via Alemanha, nomeadamente.
"Se a chanceler Merkel sempre soube que a Rússia preparava uma guerra e que o objetivo do [Presidente russo, Vladimir] Putin é destruir a União Europeia, então por que construir o Nord Stream 2?", escreveu Podoliak na rede social Twitter.
If Сhancellor #Merkel always knew that 🇷🇺 was planning a war and Putin's goal is to destroy the EU, then why would build the Nord Stream 2? "I was not naive" – said the chancellor. Then why did you shoved 🇪🇺 on the 🇷🇺 oil/gas needle? And why does 🇩🇪 have to fix this mistakes now?
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) June 8, 2022
O responsável acusou também Merkel de promover a dependência europeia do gás e do petróleo russos.
Na entrevista divulgada na terça-feira, Angela Merkel assegurou ter há vários anos consciência da ameaça que Putin fazia pesar sobre a segurança europeia, mas considerava que era do interesse da Alemanha "encontrar um `modus vivendi` com a Rússia".
A Alemanha pratica há muito tempo uma política de aproximação à Rússia, assente na ideia de que o comércio induziria uma democratização gradual do país.
(agência Lusa)
- As autoridades russas instaladas na parte ocupada da região de Zaporizhzhia, na Ucrânia, planeiam realizar um referendo ainda este ano sobre a adesão à Rússia, avançam agências de notícias russas;
- As forças ucranianas foram repelidas por um bombardeamento russo em Severodonetsk, no leste do país, e agora controlam apenas os arredores da cidade, disse o governador da região esta quarta-feira;
- A Ucrânia e a Rússia entregaram os corpos de 50 soldados mortos em combate, numa troca que incluiu 37 soldados ucranianos mortos na siderurgia Azovstal, em Mariupol;
- O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou em entrevista ao Financial Times que “simplesmente não consegue ver as pré-condições para acabar com a guerra”, tendo portanto pouca fé em negociações. Para o líder, a vitória significa restaurar “todo” o território da Ucrânia;
- O Kremlin considerou hoje que, para que os cereais russos possam ser entregues aos mercados internacionais, as sanções ao país devem ser levantadas;
- O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, disse ainda esperar que as questões relacionadas com as exportações de cereais dos portos da Ucrânia possam ser resolvidas, desde que Kiev desmine as águas em redor dos mesmos. Lavrov afirmou ainda que Moscovo não utilizará a situação a situação das exportações para avançar com a sua "operação militar especial", desde que a Ucrânia permita que os navios saiam com segurança;
- Kiev, por sua vez, apelidou de “palavras vazias” as garantias do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia;
- O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia disse esta quarta-feira que o plano da ONU para abrir um corredor para reiniciar as exportações de cereais ucranianos é “razoável” e requer mais conversas com todas as partes para garantir que os navios estejam seguros.
Mais de sete milhões de pessoas cruzaram a fronteira da Ucrânia desde o início da guerra, de acordo com a Agência da ONU para Refugiados.
Um total de 7.023.559 passagens de fronteira foram registadas desde que a invasão russa começou a 24 de fevereiro, segundo anunciou a agência esta quarta-feira.
O número total de refugiados da Ucrânia registados em toda a Europa é de 4.712.076, com a Polónia, Rússia e Moldávia entre os principais países de acolhimento.
As autoridades russas instaladas na parte ocupada da região de Zaporizhzhia, na Ucrânia, planeiam realizar um referendo ainda este ano sobre a adesão à Rússia, avançam agências de notícias russas.
“O povo determinará o futuro da região de Zaporizhzhia. O referendo está marcado para este ano", disse Vladimir Rogov, líder local pró-russo, citado pela agência TASS.
Rogov não deu mais detalhes sobre a data de tal referendo, mas acrescentou que o Kremlin irá elaborar planos sobre como proceder a um referendo, mesmo que a Rússia não consiga obter o controlo total da região.
A cidade de Zaporizhzhia, o principal centro urbano, ainda está nas mãos da Ucrânia. No entanto, cerca de dois terços da região está sob controlo russo, nomeadamente parte de uma faixa do sul da Ucrânia que Moscovo conquistou no início da guerra, incluindo a maior parte da província vizinha de Kherson, onde as autoridades russas também discutiram um possível referendo.
Uma autoridade ucraniana rejeitou o plano, afirmando que os cerca de 1,6 milhões de habitantes nunca votariam para aderir à Rússia.
Kiev tem reiterado que quaisquer referendos realizados sob ocupação russa seriam ilegais e os seus resultados fraudulentos.
As forças ucranianas foram repelidas por um bombardeamento russo em Severodonetsk, no leste do país, e agora controlam apenas os arredores da cidade, disse o governador da região ao canal RBC-Ucrânia esta quarta-feira.
"As nossas forças agora controlam novamente apenas os arredores da cidade. Mas a luta ainda continua, as nossas tropas estão a defender Severodonetsk, é impossível dizer que os russos controlam completamente a cidade", disse Serhiy Gaidai.
Na manhã desta quarta-feira, Gaidai tinha reiterado que “ninguém vai entregar Severodonetsk” às forças russas, admitindo, no entanto, que os soldados ucranianos estão com dificuldades em repelir ataques russos no centro da cidade.
Oleksandr Syenkevych, presidente da Câmara de Mykolaiv, fez uma atualização sobre os esforços humanitários destinados a melhorar o abastecimento de água na cidade, que fica no sul da Ucrânia, entre Odessa e Kherson.
“Mykolaiv recebeu cinco novos transportadores de água do Comité Internacional da Cruz Vermelha na Ucrânia. Após preenchermos todos os documentos necessários, entrarão imediatamente em ação”, escreveu no Telegram.
“Agradeço de coração aos nossos parceiros. A Cruz Vermelha está a ajudar ativamente a nossa cidade a resolver o problema do abastecimento de água. Esta organização fornece água potável aos nossos habitantes e ajuda-nos a adquirir reagentes para a purificação da água”.
Angela Merkel diz que fez tudo para evitar a atual situação na Ucrânia e que não se arrepende das decisões que tomou em relação à Rússia.
Na primeira entrevista depois de ter deixado o cargo de chanceler, condena a invasão e explica por que razão vetou a entrada da Ucrânia na NATO.
A Ucrânia e a Rússia entregaram os corpos de 50 soldados mortos em combate, numa troca que incluiu 37 soldados ucranianos mortos na siderurgia Azovstal, em Mariupol.
Segundo o Ministério da Reintegração da Ucrânia, a troca ocorreu na linha da frente na região ucraniana de Zaporizhzhia e prevê-se que mais trocas deste género continuem a acontecer nos próximos tempos.
Os números têm vindo a ser avançados, mas é praticamente impossível confirmar os dados que se vão avançando numa guerra que é também feita na comunicação.
O número é avançado por Volodymyr Zelensky. Desde o início do conflito já perderam a vida 31 mil militares enviados pelo Kremlin.
A Ucrânia apelidou de “palavras vazias” as garantias do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, de que Moscovo não vai usar a situação a seu favor se Kiev permitir que as exportações de cereais saiam com segurança do Mar Negro.
"É necessário equipamento militar para proteger o litoral e uma missão da marinha para patrulhar as rotas de exportação no Mar Negro. A Rússia não pode usar corredores de cereais para atacar o sul da Ucrânia", escreveu no Twitter o porta-voz do Ministério, Oleg Nikolenkot.
Lavrov’s words are empty. Ukraine has made its position on the sea ports clear: military equipment is required to protect the coastline and a navy mission to patrol the export routes in the Black Sea. Russia cannot be allowed to use grain corridors to attack southern Ukraine. pic.twitter.com/sWlNNrjTFj
— Oleg Nikolenko (@OlegNikolenko_) June 8, 2022
Os depósitos de armazenamento de cereais no território ucraniano, controlados pelo Governo, estão aproximadamente a meio da sua capacidade no período que antecede a colheita deste ano, disse hoje o diretor da Associação de Cereais da Ucrânia.
Há, assim, cerca de 30 milhões de toneladas de cereais armazenados no país, sendo a capacidade total de cerca de 55 milhões de toneladas, explicou Mykola Gorbachov.
O responsável acrescentou que, nas áreas agora ocupadas pela Rússia, há ainda uma capacidade de armazenamento de entre 13 a 15 milhões de toneladas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, insistiu hoje que qualquer reunião entre os presidentes russo e ucraniano deve ser “produtiva e bem preparada”.
“A nossa posição é bem conhecida. Qualquer reunião ao mais alto nível deve ser produtiva e bem preparada”, declarou.
O Kremlin considerou hoje que, para que os cereais russos possam ser entregues aos mercados internacionais, as sanções ao país devem ser levantadas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou ainda que não está em curso "nenhuma discussão substancial" sobre o levantamento dessas sanções.
A Rússia prometeu hoje responder à decisão da França de proibir alguns canais de televisão russos.
"O Ministério dos Negócios Estrangeiros vai reagir a tais ações e dará uma resposta", disse aos jornalistas a porta-voz do Ministério, Maria Zakharova.
A Rússia alertou na segunda-feira as organizações de notícias norte-americanas de que correm o risco de perderem as credenciais, a menos que o tratamento de jornalistas russos nos Estados Unidos melhore.
A Microsoft decidiu cortar substancialmente com os seus negócios na Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia, informou a Bloomberg News esta quarta-feira.
A empresa tinha já em março suspendido as vendas dos seus produtos na Rússia.
Kiev apresentou mais oito casos de crimes de guerra ao tribunal, além das três sentenças já proferidas a soldados russos, anunciou a procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova.
Desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, a Ucrânia já abriu mais de 16.000 investigações sobre possíveis crimes de guerra no terreno.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, disse hoje esperar que as questões relacionadas com as exportações de cereais dos portos da Ucrânia possam ser resolvidas, desde que Kiev desmine as águas em redor dos mesmos.
"Estas são garantias do presidente da Rússia", esclareceu.
O ministério russo da Defesa afirmou esta manhã que “o grupo ucraniano no Donbass sofre perdas significativas de mão-de-obra, armas e equipamentos militares”.
Moscovo disse ainda ter derrubado duas aeronaves MiG-29 e um helicóptero Mi-8 na região ucraniana de Mykolaiv, assim como 11 drones não tripulados.
Além disso, “mísseis de alta precisão lançados na região de Kharkov atingiram uma fábrica onde estava a ser realizada a reparação e restauração de tanques e outros veículos blindados das forças armadas da Ucrânia”, assegurou a Rússia.
Segundo o Ministério, Moscovo causou pelo menos 480 vítimas durante a noite.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia disse esta quarta-feira que o plano da ONU para abrir um corredor para reiniciar as exportações de cereais ucranianos é “razoável” e requer mais conversas com todas as partes para garantir que os navios estejam seguros.
Falando ao lado do homólogo ucraniano, Sergei Lavrov, Mevlut Cavusoglu disse ainda que a reunião entre ambos em Ancara foi frutífera, tendo sido debatida a vontade de retomar as negociações entre Moscovo e Kiev para um possível cessar-fogo.
A Europa pode enfrentar escassez de energia no próximo inverno, depois de a invasão da Ucrânia pela Rússia ter aprofundado a crise energética da região, alertou esta quarta-feira o chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol.
"Estou especialmente preocupado com os mercados de gás natural... se tivermos um inverno rigoroso e longo, podemos ter de enfrentar dias muito difíceis", alertou Birol na conferência anual da IEA sobre eficiência energética em Sonderborg, na Dinamarca.
O Banco Mundial aprovou 1,49 mil milhões de dólares em apoios financeiros à Ucrânia para ajudar a pagar salários de assistentes sociais e funcionários públicos, anunciou o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal.
"Os recursos serão usados para pagar os salários dos assistentes sociais e funcionários públicos. A recuperação e a vitória serão a vitória da democracia e de todo o mundo civilizado", escreveu no Twitter.
.@WorldBank approved additional $1.49 billion financing support for #Ukraine, fighting against the aggressor. Funding will be used to pay wages for social workers & civil servants. 🇺🇦 recovery & victory will be the victory of democracy & whole civilized world. #StandWithUkraine
— Denys Shmyhal (@Denys_Shmyhal) June 8, 2022
8h50 – Governador de Lugansk admite provável retirada de Severodonetsk
As forças ucranianas vão "provavelmente" ter de retirar-se de Severodonetsk, cidade no leste na Ucrânia "bombardeada 24 sobre 24 horas" pelas forças russas, disse hoje o governador regional de Lugansk a uma televisão de Kiev.
"Provavelmente vai ser precisa uma retirada", declarou Serguei Gaidai ao canal de televisão 1+1, numa altura em que a cidade está parcialmente sob o controlo da Rússia.
Neste momento a situação militar é dinâmica e não é possível a confirmação independente de todas as informações que chegam da região.
Pouco antes destas declarações, o mesmo responsável afirmava através da rede social Telegram que as forças ucranianas tinham conseguido conter as forças russas em algumas zonas de Severodonetsk e que ninguém iria entregar a cidade.
As exportações de cereais serão retomadas no porto ucraniano de Berdyansk, ocupado pela Rússia, no Mar Negro, já esta semana, após a conclusão dos trabalhos para desminar o local, revelou a agência russa de notícias TASS, citando autoridades locais.
A Ucrânia é um dos maiores exportadores de cereais do mundo, e os países ocidentais acusam a Rússia de criar um risco de fome global ao fechar os portos ucranianos do Mar Negro.
Sergei Haidai, governador de Luhansk, na Ucrânia, escreveu no Telegram que “ninguém vai entregar Sievierodonetsk” às forças russas.
Ainda segundo o responsável, aquele que é o centro regional de Luhansk está a sofrer combates mais intensos: “Batalhas ferozes estão a ocorrer em Sievierodonetsk, os nossos defensores estão a lutar por cada centímetro da cidade”.
Haidai garantiu também que os russos “não controlam a rota Lysychansk-Bakhmut, mas disparam fortemente. Não usamos esta estrada, é muito perigosa”.
A Noruega doou 22 obuses - peças de artilharia destinadas a lançar projéteis - à Ucrânia, incluindo peças de reposição, munições e outros equipamentos, avançou o Ministério norueguês da Defesa esta quarta-feira.
"O Governo norueguês esperou para anunciar publicamente a doação por razões de segurança. Doações futuras podem não ser anunciadas ou comentadas", disse o comunicado.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou em entrevista ao Financial Times que “simplesmente não consegue ver as pré-condições para acabar com a guerra”, tendo portanto pouca fé em negociações.
Para o líder, a vitória significa restaurar “todo” o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia – anexada pela Rússia em 2014 – e áreas controladas por separatistas.
“Temos de conseguir uma desocupação total de todo o nosso território”, frisou Zelensky.
- As forças ucranianas lutaram para manter a cidade de Sievierodonetsk, na linha da frente oriental, com o presidente Zelensky a admitir uma situação difícil, mas prometendo recuperar as regiões conquistadas pela Rússia. O governador da região de Luhansk, Serhiy Gaidai, alerta que os soldados ucranianos estão com dificuldades em repelir os ataques russos no centro de Sievierodonetsk.
- Mais de 1.000 soldados ucranianos que se renderam na cidade de Mariupol foram transferidos para a Rússia “para investigação”, informou a agência de notícias Tass, citando uma fonte policial russa.
- Moscovo entregou os corpos de 210 combatentes ucranianos, a maioria dos quais morreu a defender a cidade de Mariupol das forças russas, na siderurgia Azovstal.
- Bombardeamentos russos destruíram os armazéns de um dos maiores terminais de produtos agrícolas da Ucrânia, no porto de Mykolaiv, no Mar Negro, no último fim de semana.
- Entretanto, os ministros da Defesa russo e turco discutiram um eventual corredor de exportação de cereais da Ucrânia e do norte da Síria.
- Detetores de radiação na zona de exclusão em redor da antiga central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, estão a funcionar pela primeira vez desde que a Rússia tomou a área em 24 de fevereiro, mas os níveis de radiação são normais, avançou o órgão de vigilância nuclear da ONU.