Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
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As forças russas desistiram do referendo na cidade de Kherson e estão a tentar a anexação semelhante ao que fizeram na Crimeia.
A informação foi adiantada à RTP por um jornalista ucraniano que permanece na cidade ocupada. Vive escondido dado o nível de ameaça.
Só na região de Donetsk, pelo menos três civis foram mortos e outros cinco ficaram feridos nos ataques russos, que também destruíram ou danificaram 15 propriedades civis, incluindo 14 edifícios residenciais, disse o grupo Forças Conjuntas.
• Forças russas intensificaram ataques à cidade de Sievierodonetsk, no leste da Ucrânia, depois de alegarem ter capturado o centro ferroviário próximo de Lyman, enquanto Kiev intensifica os pedidos de armas de longo alcance do Ocidente. A Rússia confirmou que usou mísseis para destruir postos de comando ucranianos em Bakhmut e Soledar. Ambas as cidades estão em uma estrada importante que vai a sudoeste de Lysychansk e Sievierodonetsk.
• Cerca de 50 casas na vila de Demydiv permanecem parcialmente submersas meses depois de uma barragem ter sido destruída e a área inundada para impedir que as tropas russas avancem na capital da Ucrânia, disse o governador regional Oleksiy Kuleba.
• A Ucrânia começou a receber mísseis antinavio Harpoon da Dinamarca e obuses autopropulsados dos Estados Unidos, anunciou o ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov.
• Emmanuel Macron e o Olaf Scholz pediram a Vladimir Putin que liberte os 2.500 soldados ucranianos da siderúrgica Azovstal detidos pelas forças russas, disse o palácio do Eliseu no sábado. Putin disse ao presidente francês e ao chanceler alemão que a Rússia está disposta a discutir maneiras de tornar possível à Ucrânia retomar os embarques de grãos dos portos do Mar Negro, disse o Kremlin.
23h55 - Exército russo continua ataques no Donbass e aproxima-se de Kramatorsk
O exército russo continuou os seus ataques em várias zonas de Donbass e está a aproximar-se cada vez mais da fortaleza militar ucraniana de Kramatorsk, cidade-chave para o controlo da Ucrânia oriental, informou a agência EFE.
Ao mesmo tempo, continuou a luta por Severodonetsk, uma das maiores cidades de Lugansk.
Segundo o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, Severodonetsk e a vizinha Lisichansk estão atualmente entre as "áreas-chave" da resistência ucraniana ao avanço das tropas russas no Donbass.
"A situação é incrivelmente difícil, mas a nossa defesa está a resistir e estou muito grato a todos aqueles que estão a resistir à pressão dos ocupantes", disse o líder ucraniano numa mensagem de vídeo.
Depois de reclamarem vitória na cidade de Liman, as tropas russas fixaram o seu objetivo na cidade de Kramatorsk, um importante nó ferroviário no Donbass, considerado chave para o controlo da área.
Kramatorsk, o centro administrativo do território controlado pela Ucrânia na região de Donetsk, ficou hoje sem eletricidade como resultado dos combates com as forças russas, anunciou o presidente da câmara da cidade, Alexandr Goncharenko.
"Em resultado das hostilidades, foi cortada uma linha de alta tensão. Kramatorsk e todas as localidades vizinhas estão sem eletricidade", escreveu na sua conta do Facebook.
Goncharenko acrescentou que as reparações são complicadas pelo facto de os combates tornarem perigoso o acesso ao local.
Kramatorsk, com uma população de cerca de 150.000 habitantes antes da guerra, é a sede das instituições administrativas da região de Donetsk desde que a capital oficial ficou sob o controlo de separatistas pró-russos.
A central térmica eslovena perto de Kramatorsk anunciou no sábado que iria cessar as operações face ao avanço russo, para permitir a saída dos empregados e suas famílias.
O exército russo continuou os seus ataques em várias zonas de Donbass e está a aproximar-se cada vez mais da fortaleza militar ucraniana de Kramatorsk, cidade-chave para o controlo da Ucrânia oriental, informou a agência EFE.
Ao mesmo tempo, continuou a luta por Severodonetsk, uma das maiores cidades de Lugansk.
Segundo o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, Severodonetsk e a vizinha Lisichansk estão atualmente entre as "áreas-chave" da resistência ucraniana ao avanço das tropas russas no Donbass.
"A situação é incrivelmente difícil, mas a nossa defesa está a resistir e estou muito grato a todos aqueles que estão a resistir à pressão dos ocupantes", disse o líder ucraniano numa mensagem de vídeo.
Depois de reclamarem vitória na cidade de Liman, as tropas russas fixaram o seu objetivo na cidade de Kramatorsk, um importante nó ferroviário no Donbass, considerado chave para o controlo da área.
Kramatorsk, o centro administrativo do território controlado pela Ucrânia na região de Donetsk, ficou hoje sem eletricidade como resultado dos combates com as forças russas, anunciou o presidente da câmara da cidade, Alexandr Goncharenko.
"Em resultado das hostilidades, foi cortada uma linha de alta tensão. Kramatorsk e todas as localidades vizinhas estão sem eletricidade", escreveu na sua conta do Facebook.
Goncharenko acrescentou que as reparações são complicadas pelo facto de os combates tornarem perigoso o acesso ao local.
Kramatorsk, com uma população de cerca de 150.000 habitantes antes da guerra, é a sede das instituições administrativas da região de Donetsk desde que a capital oficial ficou sob o controlo de separatistas pró-russos.
A central térmica eslovena perto de Kramatorsk anunciou no sábado que iria cessar as operações face ao avanço russo, para permitir a saída dos empregados e suas famílias.
(Agência Lusa)
23h45 - Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia nega que Putin esteja doente
Sergey Lavrov negou que o presidente russo esteja doente, assegurando que não mostra sinais disso.
A saúde de Vladimir Putin e sua vida privada são assuntos tabus na Rússia, quase nunca discutidos em público.
Mas, hoje, em resposta a uma pergunta do canal de televisão francês TF1, Lavrov referiu: "Não acredito que alguém com a cabeça clara possa ver nesta pessoa [Putin] sinais de qualquer doença ou enfermidade".
Num comunicado, o chefe da diplomacia russa realçou que Vladimir Putin, que completa 70 anos em outubro, aparece em público "diariamente". "Podem vê-lo no ecrã, ler ou ouvir os seus discursos", acrescentou.
"Deixo que aqueles que espalham tais rumores resolvam isso com a sua consciência, apesar das oportunidades diárias que têm para verificar o que está acontecendo", insistiu.
Há duas semanas, em entrevista à Sky News, o chefe da inteligência ucraniana, Kyrylo Budanov, afirmou que o Presidente russo "está numa condição física e psicológica muito má".
Na entrevista, Budanov disse ainda acreditar que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia poderá ficar resolvido até ao final do ano.
Vladimir Putin está no poder há mais de duas décadas.
Sergey Lavrov negou que o presidente russo esteja doente, assegurando que não mostra sinais disso.
A saúde de Vladimir Putin e sua vida privada são assuntos tabus na Rússia, quase nunca discutidos em público.
Mas, hoje, em resposta a uma pergunta do canal de televisão francês TF1, Lavrov referiu: "Não acredito que alguém com a cabeça clara possa ver nesta pessoa [Putin] sinais de qualquer doença ou enfermidade".
Num comunicado, o chefe da diplomacia russa realçou que Vladimir Putin, que completa 70 anos em outubro, aparece em público "diariamente". "Podem vê-lo no ecrã, ler ou ouvir os seus discursos", acrescentou.
"Deixo que aqueles que espalham tais rumores resolvam isso com a sua consciência, apesar das oportunidades diárias que têm para verificar o que está acontecendo", insistiu.
Há duas semanas, em entrevista à Sky News, o chefe da inteligência ucraniana, Kyrylo Budanov, afirmou que o Presidente russo "está numa condição física e psicológica muito má".
Na entrevista, Budanov disse ainda acreditar que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia poderá ficar resolvido até ao final do ano.
Vladimir Putin está no poder há mais de duas décadas.
(Agência Lusa)
23h30 - NATO defende direito de estacionar forças na Europa oriental
O secretário-geral-adjunto da NATO, Mircea Geoana, declarou que, no contexto da invasão russa da Ucrânia, a Aliança Atlântica já não está vinculada pelos seus antigos compromissos com Moscovo de não estacionar forças na Europa oriental.
A Ata Fundadora sobre as Relações entre a NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte) e a Rússia, assinada há 25 anos, previa, entre outras, medidas destinadas a “impedir qualquer concentração de forças convencionais”, em especial na Europa Central e de Leste.
Mas, ao atacar a Ucrânia e cortar toda a comunicação com a Aliança, a própria Rússia “invalidou o conteúdo dessa Ata Fundadora”, sublinhou Geoana numa entrevista à agência de notícias francesa AFP, em Vilnius.
Nesse documento, os russos “comprometiam-se a não agredir os vizinhos, o que estão agora a fazer, e a manter consultas regulares com a NATO, o que não estão a fazer”, precisou Geoana.
A Ata Fundadora “simplesmente não funciona, por causa da Rússia”, acrescentou.
Por isso, segundo o ‘número dois’ do bloco de defesa ocidental, este já não tem “qualquer restrição” que o impeça de adotar uma “posição de força no flanco oriental”.
A Ata Fundadora sobre as Relações entre a NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte) e a Rússia, assinada há 25 anos, previa, entre outras, medidas destinadas a “impedir qualquer concentração de forças convencionais”, em especial na Europa Central e de Leste.
Mas, ao atacar a Ucrânia e cortar toda a comunicação com a Aliança, a própria Rússia “invalidou o conteúdo dessa Ata Fundadora”, sublinhou Geoana numa entrevista à agência de notícias francesa AFP, em Vilnius.
Nesse documento, os russos “comprometiam-se a não agredir os vizinhos, o que estão agora a fazer, e a manter consultas regulares com a NATO, o que não estão a fazer”, precisou Geoana.
A Ata Fundadora “simplesmente não funciona, por causa da Rússia”, acrescentou.
Por isso, segundo o ‘número dois’ do bloco de defesa ocidental, este já não tem “qualquer restrição” que o impeça de adotar uma “posição de força no flanco oriental”.
Em 2017, a NATO já tinha destacado grupos táticos multinacionais nos Estados bálticos e na Polónia, para dissuadir a Rússia, e enviou reforços após a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Os Estados bálticos querem atualmente uma presença ainda maior da NATO e pedem-lhe, em particular, que aumente as brigadas, em vez de grupos táticos mais pequenos.
Os ministros da Defesa da NATO vão reunir-se em meados de junho para discutir a questão e os dirigentes da Aliança deverão aprovar as decisões na cimeira que se realizará em Madrid no final do mesmo mês.
Os Estados bálticos querem atualmente uma presença ainda maior da NATO e pedem-lhe, em particular, que aumente as brigadas, em vez de grupos táticos mais pequenos.
Os ministros da Defesa da NATO vão reunir-se em meados de junho para discutir a questão e os dirigentes da Aliança deverão aprovar as decisões na cimeira que se realizará em Madrid no final do mesmo mês.
(Agência Lusa)
20h58 - Rússia e Sérvia fecham novo acordo para fornecimento de gás para próximos três anos
O acordo foi confirmado durante um telefonema entre o Presidente sérvio e Vladimir Putin, sem que tenham sido revelados os valores envolvidos. O atual contrato de fornecimento de gás entre os dois países já se prolongava há 10 anos e expirava na próxima terça-feira.
O novo entendimento surge em contraciclo com a estratégia de grande parte dos restantes países europeus, que estão empenhados em diminuir ou mesmo eliminar o uso de energia russa.
O novo entendimento surge em contraciclo com a estratégia de grande parte dos restantes países europeus, que estão empenhados em diminuir ou mesmo eliminar o uso de energia russa.
20h40 - Forças russas tentam anexação de Kherson
As forças russas desistiram do referendo na cidade de Kherson e estão a tentar a anexação semelhante ao que fizeram na Crimeia.
A informação foi adiantada à RTP por um jornalista ucraniano que permanece na cidade ocupada. Vive escondido dado o nível de ameaça.
20h30 - Zelensky foi a Kharkiv ver impacto da guerra
O presidente da Ucrânia visitou Kharkiv e esteve com tropas ucranianas fora de Kiev e no Leste do país. pela primeira vez desde o início da invasão. Horas depois da visita, foram ouvidas várias explosões na segunda maior cidade ucraniana.
Na batalha do Donbass, Zelensky admitiu que as principais infraestruturas de Severodonetsk foram destruídas.
Na batalha do Donbass, Zelensky admitiu que as principais infraestruturas de Severodonetsk foram destruídas.
A A visita do presidente ucraniano a Kharkiv é importante pelo simbolismo, dada a volatilidade da situação nos arredores da cidade. A enviada especial da RTP a Kiev Cândida Pinto referiu que um bairro que estive na linha da frente ainda não está desminado.
19h10 - Presidente ucraniano anuncia demissão em Kharkiv
O presidente ucraniano anunciou a demissão do chefe de segurança de Kharkiv, por considerar que "não trabalha para a defesa da cidade".
“Vim, vi e demiti o chefe dos serviços de segurança da região [de Kharkiv], porque ele não trabalhava na defesa da cidade desde os primeiros dias desta guerra, mas só pensava em si mesmo”, afirmou.
O presidente Zelensky fez o anúncio na sua habitual mensagem de vídeo diária desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, e após a primeira visita ao leste do país.
(Agência France Presse)
O presidente Zelensky fez o anúncio na sua habitual mensagem de vídeo diária desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, e após a primeira visita ao leste do país.
(Agência France Presse)
19h05 - Todas as infraestruturas de Severodonestsk foram destruídas, diz Zelensky
Os bombardeamentos russos destruíram infraestruturas críticas da cidade de Severodonetsk, disse o presidente Volodymyr Zelensky este domingo.
Selensky considera que a tomada da cidade é o "principal objetivo" da Rússia neste momento.
"Como resultado dos ataques russos a Severodonetsk, toda a infraestrutura crítica da cidade foi destruída... mais de dois terços do parque habitacional da cidade foi destruído", afirmou na televisão.
"Tomar Severodonetsk é o principal objetivo dos contingentes ocupantes", acrescentou.
(Agência Reuters)
Selensky considera que a tomada da cidade é o "principal objetivo" da Rússia neste momento.
"Como resultado dos ataques russos a Severodonetsk, toda a infraestrutura crítica da cidade foi destruída... mais de dois terços do parque habitacional da cidade foi destruído", afirmou na televisão.
"Tomar Severodonetsk é o principal objetivo dos contingentes ocupantes", acrescentou.
(Agência Reuters)
18h05 - Embargo da UE a petróleo russo continua a não reunir acordo
Os representantes do Estados-membros da União Europeia não conseguiram, este domingo, chegar a acordo sobre um embargo ao petróleo russo. As negociações vão continuar amanhã de manhã, com a intenção de preparar um acordo a tempo do conselho europeu, agendada para a tarde do mesmo dia.
A proposta agora em discussão entre os países da UE pressupõe a proibição do petróleo russo que seja entregue por via marítima até ao final do ano, mas prevê a isenção para o petróleo entregue através do oleoduto russo Druzhba, que abastece a Hungria, a Eslováquia e a República Checa.
(Agência Reuters)
A proposta agora em discussão entre os países da UE pressupõe a proibição do petróleo russo que seja entregue por via marítima até ao final do ano, mas prevê a isenção para o petróleo entregue através do oleoduto russo Druzhba, que abastece a Hungria, a Eslováquia e a República Checa.
(Agência Reuters)
17h10 - Embaixadores da UE tentam desbloquear novo pacote de sanções à Rússia
Embaixadores dos países membros da União Europeia estão a analisar uma posição de compromisso para uma sexta fase de sanções económicas contra a Rússia, avança a agência France Presse (AFP).
A última proposta - que inclui a interrupção das importações de petróleo russo - foi bloqueada pela Hungria. Sem acesso a navios cargueiros de petróleo, 65% das necessidades de petróleo do país são asseguradas pela Rússia através do oleoduto Druzhba.
Budapeste rejeitou uma proposta que lhe dava mais dois anos do que aos outros 26 estados para abdicar do petróleo russo, pedindo pelo menos quatro anos e fundos da UE para adaptar as refinarias para o processamento de petróleo não russo e o aumento da capacidade de oleodutos para a Croácia.
A França apresentou uma proposta de compromisso, que está a ser analisada este domingo pelos negociadores. De acordo com a AFP, o oleoduto Druzhba seria excluído de um futuro embargo de petróleo, aplicando-se as sanções apenas ao petróleo que chegasse à UE por via marítima.
A última proposta - que inclui a interrupção das importações de petróleo russo - foi bloqueada pela Hungria. Sem acesso a navios cargueiros de petróleo, 65% das necessidades de petróleo do país são asseguradas pela Rússia através do oleoduto Druzhba.
Budapeste rejeitou uma proposta que lhe dava mais dois anos do que aos outros 26 estados para abdicar do petróleo russo, pedindo pelo menos quatro anos e fundos da UE para adaptar as refinarias para o processamento de petróleo não russo e o aumento da capacidade de oleodutos para a Croácia.
A França apresentou uma proposta de compromisso, que está a ser analisada este domingo pelos negociadores. De acordo com a AFP, o oleoduto Druzhba seria excluído de um futuro embargo de petróleo, aplicando-se as sanções apenas ao petróleo que chegasse à UE por via marítima.
15h27 - Várias explosões em Kharkiv após a visita de Zelensky
Foram ouvidas várias explosões na cidade após a visita do presidente ucraniano. A visita foi a primeira de Volodymyr Zelensky ao Leste do país desde o início da invasão russa.
O presidente da Ucrânia defendeu que a recuperação dos efeitos da guerra é também uma oportunidade para modernizar o país e as cidades.
"Temos que encontrar recursos, linhas de crédito. O Estado deve assegurar isso em termos de garantias, e os líderes das cidades e regiões devem encontrar grandes projetos e dinheiro", afirmou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, citado num comunicado publicado no ‘site’ oficial da presidência.
O chefe de Estado da Ucrânia disse que há "2.229 casas destruídas em Kharkiv e na região”, numa mensagem publicada no Telegram, com um vídeo da sua visita a este território no leste do país.
“Vamos restaurar, reconstruir e trazer a vida de volta. Em Kharkiv e em todas as outras cidades e vilas onde o mal chegou", declarou.
Segundo o comunicado da Presidência da Ucrânia, o chefe da RMA de Kharkiv, no âmbito da reunião com Zelenskyy, informou que atualmente 31% do território da região está ocupado temporariamente, enquanto que 5% foi já libertado dos invasores russos.
"Ainda não somos capazes de inspecionar completamente alguns dos edifícios libertados, realizar uma operação completa de remoção de minas e começar a reconstruir a infraestrutura crítica, enquanto o bombardeio continua. Onde podemos fazer isso remotamente - nós fazemos isso", indicou Oleg Synegubov.
"Temos que encontrar recursos, linhas de crédito. O Estado deve assegurar isso em termos de garantias, e os líderes das cidades e regiões devem encontrar grandes projetos e dinheiro", afirmou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, citado num comunicado publicado no ‘site’ oficial da presidência.
O chefe de Estado da Ucrânia disse que há "2.229 casas destruídas em Kharkiv e na região”, numa mensagem publicada no Telegram, com um vídeo da sua visita a este território no leste do país.
“Vamos restaurar, reconstruir e trazer a vida de volta. Em Kharkiv e em todas as outras cidades e vilas onde o mal chegou", declarou.
Segundo o comunicado da Presidência da Ucrânia, o chefe da RMA de Kharkiv, no âmbito da reunião com Zelenskyy, informou que atualmente 31% do território da região está ocupado temporariamente, enquanto que 5% foi já libertado dos invasores russos.
"Ainda não somos capazes de inspecionar completamente alguns dos edifícios libertados, realizar uma operação completa de remoção de minas e começar a reconstruir a infraestrutura crítica, enquanto o bombardeio continua. Onde podemos fazer isso remotamente - nós fazemos isso", indicou Oleg Synegubov.
(Agências Reuters, France Press e Lusa)
12h24 - Erdogan reafirma que não deixará entrar na NATO países "que apoiam o terrorismo"
Segundo citação hoje difundida pela televisão pública turca TRT Haber, o presidente Recep Tayyip Erdogan afirmou que as conversações levadas a cabo na semana passada com delegações da Finlândia e da Suécia não tinham estado "ao nível esperado" e que a Turquia não pode aceitar a entrada na NATO de países "que apoiam o terrorismo".
Erdogan referia-se ao direito de asilo de que gozam nesses dois países os independentistas curdos perseguidos por sucessivos governos de Ankara.
(Agência Reuters)
10h18 - Cerco russo aperta-se em torno das cidades de Severodonetsk e Lyssytchansk
As cidades gémeas de Severodonetsk e Lyssytchansk estão a ser ininterruptamente flageladas pela artilharia russa. Segundo o governador da região de Lugantsk, Serguiï Gaïdaï, a situação em Lyssytchansk "agravou-se largamente".
As cidades gémeas de Severodonetsk e Lyssytchansk estão a ser ininterruptamente flageladas pela artilharia russa. Segundo o governador da região de Lugantsk, Serguiï Gaïdaï, a situação em Lyssytchansk "agravou-se largamente".
O governador disse que "um obus russo atingiu um edifício de habituação, uma jovem morreu imediatamente e quatro pessoas foram hospitalizadas". Na véspera, um cinema foi destruído e 22 edifícios foram danificados.
Em Severodonetsk, segundo um relatório do Estado-maior ucraninao, "o inimigo levou a cabo operações de assalto". Gaïdaï acrescenta que o assalto russo prossegue com combates de rua na cidade. Ainda assim, o governador assegura que as forças russas "não conseguirão num futuro próximo alcançar tudo o que pretendem (...) A cidade resistirá". Uma das preocupações é o agravamento da situação sanitária da cidade, que tinha 100.000 habitantes antes da guerra.
Os constantes bombardeamentos afectam os abastecimentos, e nomeadamente o de água potável. A cidade está sem electricidade desde há duas semanas e a actividade do centro de ajuda humanitária foi suspensa.
(Agência France Press)
9h49 - Ministro russo da Defesa anuncia destruição de importante arsenal ucraniano
O arsenal estaria situado na cidade de Krivyi Rih, em Dnipropetrovsk, no sudeste. Segundo um comunicado daquele Ministério, o Exército russo destruiu "com mísseis de alta precisão e de longo alcance um importante arsenal das Forças Armadas ucranianas".
(Agências Reuters e France Press)
9h24 - Rússia prolonga fecho de aeroportos próximos da fronteira ucraniana
A Rússia vai manter 11 aeroportos das suas regiões próximas da Ucrânia encerrados até 06 de junho, anunciou hoje a Agência Federal de Transportes Aéreos da Federação Russa (Rosaviatsia).
"O regime de restrições temporárias de voos em 11 aeroportos russos foi prorrogado até 06 de junho de 2022", disse a Rosaviatsia, num comunicado citado pela agência oficial TASS.
A medida, que estava atualmente em vigor até 31 de maio, afeta os aeroportos das cidades de Anapa, Belgorod, Bryansk, Voronezh, Gelendzhik, Krasnodar, Kursk, Lipetsk, Rostov-on-Don, Simferopol e Elista.
O regulador recomendou que as companhias aéreas russas organizem o transporte de passageiros em rotas alternativas utilizando os aeroportos de Sochi, Volgograd, Mineralnye Vody, Stavropol e Moscovo.
De acordo com a Rosaviatsia, todos os outros terminais aeroportuários do país estão a operar normalmente.
(Agência Lusa)
A Rússia vai manter 11 aeroportos das suas regiões próximas da Ucrânia encerrados até 06 de junho, anunciou hoje a Agência Federal de Transportes Aéreos da Federação Russa (Rosaviatsia).
"O regime de restrições temporárias de voos em 11 aeroportos russos foi prorrogado até 06 de junho de 2022", disse a Rosaviatsia, num comunicado citado pela agência oficial TASS.
A medida, que estava atualmente em vigor até 31 de maio, afeta os aeroportos das cidades de Anapa, Belgorod, Bryansk, Voronezh, Gelendzhik, Krasnodar, Kursk, Lipetsk, Rostov-on-Don, Simferopol e Elista.
O regulador recomendou que as companhias aéreas russas organizem o transporte de passageiros em rotas alternativas utilizando os aeroportos de Sochi, Volgograd, Mineralnye Vody, Stavropol e Moscovo.
De acordo com a Rosaviatsia, todos os outros terminais aeroportuários do país estão a operar normalmente.
(Agência Lusa)
8h50 - Rússia reivindicou controlo de Lyman
Vladimir Putin admite permitir a exportação de cereais da Ucrânia através do Mar Negro. Foi o que disse, ao telefone, ao presidente francês e ao chanceler alemão. No Donbass, as tropas russas vão assumindo posições estratégicas.
Vladimir Putin admite permitir a exportação de cereais da Ucrânia através do Mar Negro. Foi o que disse, ao telefone, ao presidente francês e ao chanceler alemão. No Donbass, as tropas russas vão assumindo posições estratégicas.
8h33 - Zelensky reconhece que situação no Donbass é muito difícil
O presidente da Ucrânia reconhece que a situação no Donbass é muito difícil. Mas Volodymyr Zelensky mostra-se convicto que é uma questão tempo até conseguir recuperar todas as zonas já ocupadas.
O presidente da Ucrânia reconhece que a situação no Donbass é muito difícil. Mas Volodymyr Zelensky mostra-se convicto que é uma questão tempo até conseguir recuperar todas as zonas já ocupadas.
8h00 - Gazprom continua a fornecer gás à Europa através da Ucrânia
Produtor russo de gás Gazprom disse no domingo que o seu fornecimento de gás à Europa através da Ucrânia através do porto de Sudzha se cifra em 44,1 milhões de metros cúbicos (m3), acima dos 43,96 m3 de sábado.
Segundo a Gazprom, um pedido para fornecer gás através de um outro grande porto, Sokhranovka, foi recusado pela Ucrânia.
(Agência Reuters)
Ponto de situação
• Ao fim de 95 dias após a invasão russa à Ucrânia, Volodímir Zelenski disse que a Rússia deve ser declarada um "Estado terrorista". O presidente ucraniano informou também que o exército russo lançou, no sábado, "ataques absolutamente sem sentido e abertamente bárbaros na região de Sumy", com mísseis e morteiros.
Só na região de Donetsk, pelo menos três civis foram mortos e outros cinco ficaram feridos nos ataques russos, que também destruíram ou danificaram 15 propriedades civis, incluindo 14 edifícios residenciais, disse o grupo Forças Conjuntas.
• Forças russas intensificaram ataques à cidade de Sievierodonetsk, no leste da Ucrânia, depois de alegarem ter capturado o centro ferroviário próximo de Lyman, enquanto Kiev intensifica os pedidos de armas de longo alcance do Ocidente. A Rússia confirmou que usou mísseis para destruir postos de comando ucranianos em Bakhmut e Soledar. Ambas as cidades estão em uma estrada importante que vai a sudoeste de Lysychansk e Sievierodonetsk.
• Cerca de 50 casas na vila de Demydiv permanecem parcialmente submersas meses depois de uma barragem ter sido destruída e a área inundada para impedir que as tropas russas avancem na capital da Ucrânia, disse o governador regional Oleksiy Kuleba.
• A Ucrânia começou a receber mísseis antinavio Harpoon da Dinamarca e obuses autopropulsados dos Estados Unidos, anunciou o ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov.
• Emmanuel Macron e o Olaf Scholz pediram a Vladimir Putin que liberte os 2.500 soldados ucranianos da siderúrgica Azovstal detidos pelas forças russas, disse o palácio do Eliseu no sábado. Putin disse ao presidente francês e ao chanceler alemão que a Rússia está disposta a discutir maneiras de tornar possível à Ucrânia retomar os embarques de grãos dos portos do Mar Negro, disse o Kremlin.