Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
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Os países bálticos, Lituânia, Estónia e Letónia, vão deixar de importar eletricidade da Rússia a partir de domingo, revelou esta sexta-feira o Ministério da Energia e o operador de rede elétrica lituano.
O operador de energia elétrica no mercado grossista, Nord Pool, vai terminar com a aquisição de eletricidade da empresa russa Inter RAO, explicou o Ministério da Energia lituano em comunicado.
Com este passo, a Lituânia irá interromper completamente as importações de petróleo, gás e eletricidade de Moscovo.
"Temos que parar de financiar a máquina de guerra russa. Esta medida é uma expressão de solidariedade para com a Ucrânia”, salientou o ministro da Energia da Lituânia, Dainius Kreivys.
O governante acrescentou que a Lituânia vai suprimir as suas necessidades de eletricidade através da produção local e importação de outros países europeus como Suécia, Polónia e Letónia.
Por seu lado, o operador da rede elétrica da Lituânia, Litgrid, referiu através da sua conta na rede social Twitter que a medida afeta todos os países bálticos.
"A Nord Pool, operadora no mercado de eletricidade, encerrou a compra e venda de eletricidade russa pelas empresas do grupo Inter RAO, os únicos importadores de eletricidade da Rússia", realçou a empresa.
(agência Lusa)
Volodymyr Zelensky, que diz que a Rússia está a tentar destruir ao máximo as infraestruturas da Ucrânia, referiu que tal acordo mostraria aos países que planeiam atos agressivos que terão de pagar pelas suas ações.
"Convidamos os países parceiros a assinar um acordo multilateral e criar um mecanismo que garanta que todos os que sofreram com as ações russas possam receber compensação por todas as perdas sofridas", disse Zelensky numa mensagem em vídeo.
Sob tal acordo, os fundos e propriedades russos nas nações signatárias seriam confiscados e depois direcionados para um fundo de compensação especial.
"Isso seria justo. E a Rússia sentirá o peso de cada míssil, cada bomba, cada projétil que disparou", afirmou Zelensky.
No mês passado, o Canadá anunciou disponibilidade para mudar a lei de sanções, de modo a permitir que ativos estrangeiros apreendidos e sancionados sejam redistribuídos como forma de compensação às vítimas ou para ajudar na reconstrução de um estado estrangeiro.
“Os ocupantes identificaram a cultura, a educação e a humanidade como seus inimigos. Eles não poupam mísseis ou bombas. O que está na mente das pessoas que escolhem esses alvos? Mal absoluto, estupidez absoluta", disse Zelensky.
Segundo o ministro russo da Defesa, já renderam perto de dois mil combatentes ucranianos que se encontravam entrincheirados na fábrica de aço de Mariupol.
O Ministério britânico da Defesa havia afirmado, horas antes, que o número de soldados ucranianos naquelas condições se aproximava dos 1.700.
10h54 - Rússia afirma que "libertação" de Lugansk está quase terminada
O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, alega que o que Moscovo descreve como "libertação" de Lugansk, no leste da Ucrânia, está prestes a ficar concluída.
Em declarações citadas pela agência Tass, Shoigu disse que os separatistas pró-russos e o exército russo conseguiram, nas últimas horas, apoderar-se de mais território naquela região.
10h38 - "Rússia quer apesar de tudo não ser muito drástica no tratamento de Portugal"
A partir de Timor-Leste, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou, face à ordem de expulsão de cinco funcionários da embaixada portuguesa em Moscovo, que, apesar de tudo, a Rússia não quis "ser muito drástica" com Portugal.
"Não sei se não terá tido influência o facto de o secretário-geral das Nações Unidas ser português", afirmou Marcelo, acrescentando que "a Rússia, embora sabendo que Portugal está num lado, que não é o seu, quer apesar de tudo não ser muito drástica no tratamento de Portugal".
"Houve vários países que tomaram a decisão, aliás, no quadro da União Europeia, em conjunto de sancionar a Federação Russa com a saída forçada de diplomatas e outro pessoal. De uma maneira geral, a resposta da Federação Russa foi paridade: saíram 25, saem 25; saíram 30, saem 30", prosseguiu. No caso de Portugal, "a Federação Russa, embora respondendo às sanções com sanções, acabou por aplicar a um diplomata e depois a outros colaboradores e num número que é cerca de metade do número de atingidos pelas sanções portuguesas".
Questionado sobre o facto de a decisão das autoridades russas de expulsar cinco funcionários da embaixada de Portugal em Moscovo acontecer pouco antes da visita de António Costa a Kiev, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que tal "mostra o alinhamento de Portugal".
"A presença do primeiro-ministro [em Kiev], aceitando um convite do primeiro-ministro ucraniano, mostra que Portugal está alinhado com a Ucrânia e, portanto, era inevitável que fosse sancionado pela Rússia".
Na quinta-feira, o Governo repudiou a decisão de Moscovo. O primeiro-ministro disse não haver motivo para esta decisão e que Moscovo está a retaliar pela expulsão, em abril, de dez funcionários da embaixada russa em Lisboa.
10h29 - Duma discute alargamento do limite etário para combater
A câmara baixa do Parlamento russo publicou no seu portal uma proposta de alteração legislativa que visa permitir que cidadãos russos com mais de 40 anos de idade e estrangeiros com mais de 30 se juntem às fileiras das Forças Armadas.
"Para a utilização de armas de alta precisão, operar armas e equipamento militar são necessários especialistas altamente profissionais. A experiência mostra que passam a sê-lo entre os 40 e os 45 anos", propugna a Duma, num texto citado pela Reuters.
10h24 - Zelensky em destaque na revista Time
O presidente ucraniano é o mais votado pelos leitores da revista norte-americana Time como a personalidade mais influente de 2022.
10h21 - "Depois começaram atos como espetar parafusos nas palmas das mãos de civis"
A presidente do conselho regional de Mykolaiev, cidade-tampão do avanço russo no sul da Ucrânia, acusa as forças invasoras de estarem a cometer crimes contra a humanidade nessa ofensiva, incluindo a morte de professoras que viajavam num autocarro da Cruz Vermelha para lecionar num orfanato. Destaque de uma entrevista exclusiva de Anna Zamazeeva aos enviados da RTP à Ucrânia António Mateus e Rodrigo Lobo.
10h02 - "Total solidariedade e admiração" face à resposta polaca à guerra
Em Varsóvia, onde se encontrou com o homólogo polaco, Mateusz Morawiecki, o primeiro-ministro português voltou a condenar "a invasão ilegal" e "a guerra bárbara que a Rússia vem desenvolvendo no território da Ucrânia". António Costa assinalou os esforços da Polónia no acolhimento de refugiados ucranianos e "para assegurar a sua segurança energética e independência em relação à Rússia". "Portugal é desde há muito defensor da urgência de acelerar a transição energética para suportar a nossa energia em fontes renováveis que assegurem a autonomia estratégica da Europa", quis ainda sinalizar António Costa, em conferência de imprensa.
"Temos condições para contribuir de uma forma duradoura para a autonomia energética da Europa", acentuou, para depois destacar o papel que Portugal pode ter no abastecimento de gás natural.
9h59 - Reportagem da Antena 1. Reforço de meios militares em Gotland
Enquanto tentam ultrapassar os obstáculos à adesão à NATO, a Suécia e a Finlândia vão-se preparando para todas as eventualidades - em especial nos territórios mais sensíveis. É o caso de Gotland - a Gotlândia, a ilha sueca no meio do mar Báltico que o governo teme que seja um alvo apetecível para Putin. Os militares no terreno foram reforçados, tal como o exército de voluntários suecos. A reportagem é da enviada da Antena 1 Joana Carvalho Reis.
9h34 - Político russo reconhece força e treino das tropas ucranianas
O senador russo Frants Klintsevich veio reconhecer que a lentidão nos avanços das tropas russas na Ucrânia pode ser explicada pela capacidade das forças adversárias, noticia a edição online da BBC.
"Têm exatamente a mesma mentalidade que nós", afirmou o político.
Em declarações emitidas pela televisão estatal russa, Klintsevich admitiu que a "operação especial militar" está a decorrer "com alguma dificuldade". O senador foi ao ponto de classificar o exército ucraniano como "um dos mais fortes e bem treinados".
"Estamos a combater contra soldados russos e oficiais", arriscou.
9h21 - Zurich Insurance diz adeus à Rússia
A Zurich Insurance decidiu vender a sua operação na Rússia a elementos da equipa local, confirmou esta sexta-feira o grupo de seguros.
É mais uma multinacional a abandonar o país de Vladimir Putin, na esteira de marcas como a McDonald's, a cervejeira holandesa AB Invev, a fabricante de automóveis Renault ou o banco de investimentos francês Société Générale.
8h46 - Noite tranquila em Lviv
O governador de Lviv, Maksym Kozytskiy, recorreu à plataforma Telegram para dizer que aquela região ucraniana ocidental, próxima da Polónia, viveu uma noite tranquila. As sirenes que alertam para potenciais bombardeamentos aéreos soaram por uma única vez.
"Obrigado às nossas forças de defesa aérea pelo céu calmo sobre a região de Lviv", escreveu Kozytskiy.
8h41 - Combates intensificam-se no leste da Ucrânia
A ofensiva russa no leste da Ucrânia, em concreto nas localidades de Lysychansk e Severodonetsk, continua a ganhar força.
O comando militar ucraniano indica que os combates estão a intensificar-se em toda a região do Donbass e alega que conseguiu rechaçar 14 ataques russos e destruir oito tanques, entre outros veículos.
8h28 - Evacuação da Azovstal ainda não está terminada
Prosseguem os esforços negociais para retirar os derradeiros combatentes ucranianos do complexo siderúrgico de Mariupol. O assessor da Presidência ucraniana Mykhaylo Podolyak admite que as conversações com os russos estão a ser "muito difíceis". E estão até "muito frágeis".
Na quinta-feira, um vice-comandante do batalhão ultranacionalista Azov indicava, numa mensagem em vídeo, que continuava no interior da Azovstal, acompanhado de um número indeterminado de soldados.
8h09 - Washington prepara-se para fornecer mais armamento a Kiev
O Pentágono estará a preparar-se para enviar à Ucrânia mísseis avançados contra navios, de acordo com a Reuters.
A agência cita responsáveis da Administração Biden, segundo os quais Washington poderia fazer chegar aos ucranianos mísseis Harpoon e Naval Strike, tendo por alvo a frota russa do Mar Negro, que está nesta altura a bloquear infraestruturas portuárias da Ucrânia.
8h03 - Bombardeamento russo mata civis em Lugansk
Pelo menos 13 civis morreram no decurso de bombardeamentos das forças russas sobre a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, adianta Serhiy Hayday, comandante da Administração Militar Regional, citado pela agência Reuters.
Doze dos civis perderam as vidas em Severodonetsk.
Severodonetsk reveste-se de importante valor estratégico para as tropas da Federação Russa, dado que o controlo desta cidade permitiria uma ligação com as forças posicionadas a sudeste de Izyum.
7h55 - Sines pode vir a ser a nova autoestrada do gás para a Alemanha e a Polónia
Portugal está a negociar com os dois países a distribuição, numa altura em que a União Europeia quer acabar com a dependência da Rússia. Antena 1
As conversações parecem bem encaminhadas, segundo o jornal Público.
7h40 - Avaliação britânica das forças russas
O Ministério britânico da Defesa publicou nas últimas horas o mais recente relatório dos serviços de informações militares do Reino Unido, que aponta para a possibilidade de Moscovo desviar tropas de Mariupol para outras posições no Donbass.
Londres estima em 1.700 o número de soldados ucranianos que se terão rendido na Azovstal. Um número indeterminado de combatentes permancerá entrincheirado neste complexo siderúrgico.
As forças russas em Mariupol, prossegue o Ministério britânico da Defesa, terão ainda de receber novo equipamento, depois de terem enfrentado uma feroz resistência ucraniana. O que poderá revelar-se um "processo demorado".
7h19 - Ponto de situação
01h00 - Ponto da situação
- Presidente ucraniano pretende ver a Rússia responsabilizada financeiramente pelos danos que o Exército russo está a infligir na Ucrânia, desde o início da invasão. Volodymyr Zelensky salienta que as cidades estão transformadas em ruínas pelos ataques russos.
- Volodymyr Zelensky defende a criação de um mecanismo legal para que todos os que sofreram com as ações da Rússia possam receber uma compensação.
- Exército russo disparou um míssil na região de Kharkiv, no nordeste, destruindo um centro cultural em Lozova e ferindo em sete pessoas, incluindo uma criança.
- Os militares ucranianos que ainda resistem ao cerco na fábrica de Azovstal receberam ordens de Kiev para deixar de combater.
- Pelo menos 13 pessoas morreram numa ofensiva militar lançada quinta-feira pelas forças russas, numa tentativa de tomar o controlo de duas cidades na província de Lugansk.
- O chefe da administração militar regional de Lugansk afirmou na plataforma de mensagens Telegram que "o inimigo está a realizar uma operação ofensiva nas áreas de Lisichansk e Severodonetsk" e salientou que "em toda a região de Lugansk há mais de 60 casas destruídas".
- A Rússia anunciou a "libertação total" da siderúrgica Azovsal e revelou que desde o início da semana já se renderem quase 2 mil soldados ucranianos em Mariupol.
- A Rússia está a reforçar as fronteiras ocidentais através da criação de 12 bases militares em resposta ao reforço da NATO.
- Moscovo decidiu aumentar a idade de serviço militar por contrato para atrair os mais jovens.
23h40 - Países bálticos deixam de importar eletricidade russa a partir de domingo
Os países bálticos, Lituânia, Estónia e Letónia, vão deixar de importar eletricidade da Rússia a partir de domingo, revelou esta sexta-feira o Ministério da Energia e o operador de rede elétrica lituano.
O operador de energia elétrica no mercado grossista, Nord Pool, vai terminar com a aquisição de eletricidade da empresa russa Inter RAO, explicou o Ministério da Energia lituano em comunicado.
Com este passo, a Lituânia irá interromper completamente as importações de petróleo, gás e eletricidade de Moscovo.
"Temos que parar de financiar a máquina de guerra russa. Esta medida é uma expressão de solidariedade para com a Ucrânia”, salientou o ministro da Energia da Lituânia, Dainius Kreivys.
O governante acrescentou que a Lituânia vai suprimir as suas necessidades de eletricidade através da produção local e importação de outros países europeus como Suécia, Polónia e Letónia.
Por seu lado, o operador da rede elétrica da Lituânia, Litgrid, referiu através da sua conta na rede social Twitter que a medida afeta todos os países bálticos.
"A Nord Pool, operadora no mercado de eletricidade, encerrou a compra e venda de eletricidade russa pelas empresas do grupo Inter RAO, os únicos importadores de eletricidade da Rússia", realçou a empresa.
(agência Lusa)
23h37 - Zelensky propõe modelo de compensação por danos de guerra
O presidente ucraniano propôs um acordo formal aos países aliados para garantir uma compensação pelos danos que as forças russas causaram durante a guerra.
Volodymyr Zelensky, que diz que a Rússia está a tentar destruir ao máximo as infraestruturas da Ucrânia, referiu que tal acordo mostraria aos países que planeiam atos agressivos que terão de pagar pelas suas ações.
"Convidamos os países parceiros a assinar um acordo multilateral e criar um mecanismo que garanta que todos os que sofreram com as ações russas possam receber compensação por todas as perdas sofridas", disse Zelensky numa mensagem em vídeo.
Sob tal acordo, os fundos e propriedades russos nas nações signatárias seriam confiscados e depois direcionados para um fundo de compensação especial.
"Isso seria justo. E a Rússia sentirá o peso de cada míssil, cada bomba, cada projétil que disparou", afirmou Zelensky.
No mês passado, o Canadá anunciou disponibilidade para mudar a lei de sanções, de modo a permitir que ativos estrangeiros apreendidos e sancionados sejam redistribuídos como forma de compensação às vítimas ou para ajudar na reconstrução de um estado estrangeiro.
Na mensagem vídeo, o presidente da Ucrânia pediu “o julgamento de todos os criminosos de guerra russos”.
Zelensky aludiu ao ataque aéreo que destruiu a “recém-renovada Casa da Cultura”, causando uma grande nuvem de poeira e detritos e ferindo pelo menos sete pessoas, incluindo uma criança, na cidade de Lazova, na região de Kharkiv.
O presidente ucraniano classificou os ataques aéreos russos como uma consubstanciação do "mal absoluto, estupidez absoluta".
O presidente ucraniano classificou os ataques aéreos russos como uma consubstanciação do "mal absoluto, estupidez absoluta".
“Os ocupantes identificaram a cultura, a educação e a humanidade como seus inimigos. Eles não poupam mísseis ou bombas. O que está na mente das pessoas que escolhem esses alvos? Mal absoluto, estupidez absoluta", disse Zelensky.
23h20 - Moody's baixa rating da Ucrânia
A Moody's baixou o rating de crédito soberano da Ucrânia de "Caa2" para "Caa3", com perspectiva negativa, citando riscos crescentes para a "sustentabilidade da dívida" do governo após a invasão da Rússia.
"Enquanto a Ucrânia está a beneficiar de grandes compromissos de apoio financeiro internacional, o que ajuda a mitigar os riscos de liquidez imediatos, o aumento significativo resultante na dívida do governo provavelmente será insustentável no médio prazo", refere a agência de classificação.
A agência reviu as perspetivas de evolução do país devido à incerteza gerada pela guerra e às implicações de crédito associadas.
A Moody's espera que o conflito militar na Ucrânia seja mais prolongado do que o inicialmente previsto e prevê que o produto interno bruto real do país diminua cerca de 35% em 2022.
"Enquanto a Ucrânia está a beneficiar de grandes compromissos de apoio financeiro internacional, o que ajuda a mitigar os riscos de liquidez imediatos, o aumento significativo resultante na dívida do governo provavelmente será insustentável no médio prazo", refere a agência de classificação.
A agência reviu as perspetivas de evolução do país devido à incerteza gerada pela guerra e às implicações de crédito associadas.
A Moody's espera que o conflito militar na Ucrânia seja mais prolongado do que o inicialmente previsto e prevê que o produto interno bruto real do país diminua cerca de 35% em 2022.
23h10 - Boris Johnson defende adesão da Finlândia e Suécia à NATO junto de Erdogan
O primeiro-ministro britânico disse ao presidente turco Tayyip Erdogan que a Finlândia e a Suécia seriam adições valiosas à NATO.
Um porta-voz de Boris Johnson disse que o primeiro-ministro também pediu a Erdogan para trabalhar com os homólogos suecos, finlandeses e a NATO para esclarecer quaisquer preocupações antes de uma reunião de líderes em Madrid, no próximo mês. O primeiro-ministro britânico terá comunicado que o Reino Unido está pronto para apoiar.
O primeiro-ministro do Reino Unido e o presidente turco também concordaram em trabalhar para desbloquear rotas de abastecimento para os 'stocks' de grãos ucranianos e aliviar o aumento dos preços globais dos alimentos, acrescentou o porta-voz de Downing Street.
Um porta-voz de Boris Johnson disse que o primeiro-ministro também pediu a Erdogan para trabalhar com os homólogos suecos, finlandeses e a NATO para esclarecer quaisquer preocupações antes de uma reunião de líderes em Madrid, no próximo mês. O primeiro-ministro britânico terá comunicado que o Reino Unido está pronto para apoiar.
O primeiro-ministro do Reino Unido e o presidente turco também concordaram em trabalhar para desbloquear rotas de abastecimento para os 'stocks' de grãos ucranianos e aliviar o aumento dos preços globais dos alimentos, acrescentou o porta-voz de Downing Street.
22h46 - América Latina "a sofrer" consequências da invasão da Ucrânia
O secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Mariano Jabonero, admitiu que a invasão da Ucrânia pela Rússia está a ter um impacto económico negativo na América Latina, com consequências nas políticas sociais.
“[Os países latino-americanos] estão a sofrer algum impacto e efeitos económicos, porque a inflação subiu, subiram os preços e isso afeta as famílias. Os governos estão a implementar medidas cautelosas e isso afeta a política social”, disse Jabonero em entrevista à agência Lusa, em Lisboa.
Recordando que “a América Latina é a única região do mundo que não tem nenhuma guerra fronteiriça”, Jabonero sublinhou que os países da região "condenaram a invasão" quando se iniciou a guerra na Ucrânia e que a influência da Rússia na região "não é notável”, apesar das relações russo-cubanas.
“A Rússia tem uma relação muito estreita com Cuba, uma relação histórica com Cuba, e no resto da região diria que não há grande influência”, realçou o secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura.
“Na região há uma influência dos países europeus. Espanha é o principal país [de referência]. (…) E Estados Unidos e China, que é lugar de onde muitas matérias-primas são importadas.
(agência Lusa)
“[Os países latino-americanos] estão a sofrer algum impacto e efeitos económicos, porque a inflação subiu, subiram os preços e isso afeta as famílias. Os governos estão a implementar medidas cautelosas e isso afeta a política social”, disse Jabonero em entrevista à agência Lusa, em Lisboa.
Recordando que “a América Latina é a única região do mundo que não tem nenhuma guerra fronteiriça”, Jabonero sublinhou que os países da região "condenaram a invasão" quando se iniciou a guerra na Ucrânia e que a influência da Rússia na região "não é notável”, apesar das relações russo-cubanas.
“A Rússia tem uma relação muito estreita com Cuba, uma relação histórica com Cuba, e no resto da região diria que não há grande influência”, realçou o secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura.
“Na região há uma influência dos países europeus. Espanha é o principal país [de referência]. (…) E Estados Unidos e China, que é lugar de onde muitas matérias-primas são importadas.
(agência Lusa)
22h30 - Comissão Eventual de Fiscalização da Conduta da Câmara de Setúbal aprovada por unanimidade
A Assembleia Municipal de Setúbal aprovou por unanimidade a criação de uma Comissão Eventual de Fiscalização da Conduta da Câmara de Setúbal e dos Serviços Municipais no Acolhimento de Refugiados Ucranianos pela autarquia sadina.
Embora nem todos os partidos políticos estivessem de acordo com as considerações da proposta do PS, como sublinharam durante a reunião da Assembleia Municipal, todos votaram favoravelmente a proposta socialista, incluindo a CDU, coligação que lidera o executivo da Câmara Municipal de Setúbal.
De acordo com a proposta do PS, na próxima semana a comissão permanente da Assembleia Municipal deverá reunir para decidir quais serão as entidades que a comissão eventual deverá ouvir.
Em declarações à agência Lusa no final da reunião, o deputado municipal e presidente da Comissão Política Concelhia do PS, Paulo Lopes, lembrou que a Assembleia Municipal não tem competência para a avaliar organismos que dependem do Governo, como o IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), a Segurança Social e o Alto Comissariado para as Migrações.
“Não nos opomos a que essas entidades sejam ouvidas pela Assembleia Municipal, mas apenas na perspetiva de contribuírem para se fazer uma avaliação da conduta da Câmara de Setúbal, porque a avaliação do desempenho dessas entidades nesta matéria terá de ser feita na Assembleia da República”, disse Paulo Lopes.
(agência Lusa)
A Assembleia Municipal de Setúbal aprovou por unanimidade a criação de uma Comissão Eventual de Fiscalização da Conduta da Câmara de Setúbal e dos Serviços Municipais no Acolhimento de Refugiados Ucranianos pela autarquia sadina.
Embora nem todos os partidos políticos estivessem de acordo com as considerações da proposta do PS, como sublinharam durante a reunião da Assembleia Municipal, todos votaram favoravelmente a proposta socialista, incluindo a CDU, coligação que lidera o executivo da Câmara Municipal de Setúbal.
De acordo com a proposta do PS, na próxima semana a comissão permanente da Assembleia Municipal deverá reunir para decidir quais serão as entidades que a comissão eventual deverá ouvir.
Em declarações à agência Lusa no final da reunião, o deputado municipal e presidente da Comissão Política Concelhia do PS, Paulo Lopes, lembrou que a Assembleia Municipal não tem competência para a avaliar organismos que dependem do Governo, como o IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), a Segurança Social e o Alto Comissariado para as Migrações.
“Não nos opomos a que essas entidades sejam ouvidas pela Assembleia Municipal, mas apenas na perspetiva de contribuírem para se fazer uma avaliação da conduta da Câmara de Setúbal, porque a avaliação do desempenho dessas entidades nesta matéria terá de ser feita na Assembleia da República”, disse Paulo Lopes.
(agência Lusa)
22h01 - Refugiados Setúbal. Dirigente na associação de imigrantes explica que não é espião de Putin
Igor Kashin, o homem que foi chamado de espião russo explica como acabou envolvido na recepção dos refugiados ucranianos. Igor é dirigente na associação de imigrantes dos países de leste e revela que 70% dos associados são ucranianos e que sempre teve relações tanto com a embaixada russa como com a ucraniana. Tem a convicção que acabou envolvido numa luta política que não é sua.
Igor Kashin, o homem que foi chamado de espião russo explica como acabou envolvido na recepção dos refugiados ucranianos. Igor é dirigente na associação de imigrantes dos países de leste e revela que 70% dos associados são ucranianos e que sempre teve relações tanto com a embaixada russa como com a ucraniana. Tem a convicção que acabou envolvido numa luta política que não é sua.
21h14 - Garry Kasparov adicionado a lista de "agentes estrangeiros"
O ministério da Justiça da Rússia anunciou esta sexta-feira que o antigo campeão de xadrez Garry Kasparov foi adicionado a uma lista de "agentes estrangeiros", de acordo com informações avançadas a Reuters. Kasparov é um crítico do governo russo.
O ministério da Justiça da Rússia anunciou esta sexta-feira que o antigo campeão de xadrez Garry Kasparov foi adicionado a uma lista de "agentes estrangeiros", de acordo com informações avançadas a Reuters. Kasparov é um crítico do governo russo.
20h55 - Moscovo reforça presença nas fronteiras
Moscovo reforçou militarmente as fronteiras ocidentais e aumentou a idade dos que fazem o serviço militar por contrato. É cada vez mais claro que a Rússia necessita de mais tropas para a guerra na Ucrânia.
Moscovo reforçou militarmente as fronteiras ocidentais e aumentou a idade dos que fazem o serviço militar por contrato. É cada vez mais claro que a Rússia necessita de mais tropas para a guerra na Ucrânia.
20h51 - Região de Odessa voltou a ser bombardeada
Nos últimos dias, a região de Odessa voltou a ser bombardeada e as sirenes tocaram durante horas. Os civis não podem fugir, visto que os russos continuam a cercar a região, incluindo os portos no Mar Negro. ###v1406701###
Nos últimos dias, a região de Odessa voltou a ser bombardeada e as sirenes tocaram durante horas. Os civis não podem fugir, visto que os russos continuam a cercar a região, incluindo os portos no Mar Negro. ###v1406701###
20h47 - NATO. Turquia e Finlândia reúnem-se no sábado
O presidente da Turquia continua a ser contra a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO mas admite conversar com os finlandeses. Já a Rússia vai interromper de imediato o fornecimento de gás à Finlândia.
O presidente da Turquia continua a ser contra a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO mas admite conversar com os finlandeses. Já a Rússia vai interromper de imediato o fornecimento de gás à Finlândia.
20h41 - Centenas de ucranianos continuam a fugir dos ataques russos
Centenas de pessoas continuam a fugir das zonas mais atingidas pela guerra na Ucrânia. Fogem sem nada a não ser a vontade de sobreviver. Muitos enfrentam agora longas filas todos os dias para tentar obter um passaporte que lhes permita sair do país.
Centenas de pessoas continuam a fugir das zonas mais atingidas pela guerra na Ucrânia. Fogem sem nada a não ser a vontade de sobreviver. Muitos enfrentam agora longas filas todos os dias para tentar obter um passaporte que lhes permita sair do país.
20h36 - Adesão à UE será discutida entre Costa e Zelensky
António Costa garante que o porto de Sines poderá ser uma arma contra a dependência do gás russo. Na Polónia, o primeiro-ministro disse estar confiante num consenso sobre a adesão da Ucrânia à União europeia. António Costa diz que o assunto será discutido nos encontros que vai manter com o presidente Zelensky quando chegar a Kiev.
António Costa garante que o porto de Sines poderá ser uma arma contra a dependência do gás russo. Na Polónia, o primeiro-ministro disse estar confiante num consenso sobre a adesão da Ucrânia à União europeia. António Costa diz que o assunto será discutido nos encontros que vai manter com o presidente Zelensky quando chegar a Kiev.
20h33 - Ataques russos a Kharkiv e região de Lugansk
Os militares ucranianos que ainda resistem ao cerco na fábrica de Azovstal receberam ordens para deixar de combater. A Rússia anunciou que desde o início da semana já se renderem quase dois mil soldados ucranianos em Mariupol.
Os militares ucranianos que ainda resistem ao cerco na fábrica de Azovstal receberam ordens para deixar de combater. A Rússia anunciou que desde o início da semana já se renderem quase dois mil soldados ucranianos em Mariupol.
20h30 - António Costa vai esta em Kiev
O primeiro-ministro português deve chegar em breve a Kiev e espera-se que manifeste o seu apoio à Ucrânia. O líder ucraniano conta com o apoio de Portugal à adesão à União Europeia.
O primeiro-ministro português deve chegar em breve a Kiev e espera-se que manifeste o seu apoio à Ucrânia. O líder ucraniano conta com o apoio de Portugal à adesão à União Europeia.
20h02 - O exército russo diz ter "libertado" totalmente o complexo de Azovstal.
19h32 - Novas provas de tortura e de execução de civis ucranianos por russos em Bucha
Uma profunda investigação do The New York Times recolheu diversos indícios que mostram atos das tropas russas em Bucha que podem ser considerados crimes de guerra e que comprovam acusações de execução sumária e de tortura feitas no início de abril e negadas por Moscovo.
As provas consistem em vídeos e imagens satélite, assim como testemunhos oculares e outros dados, obtidos em Bucha junto das autoridades ucranianas e pelos próprios investigadores. Referem fatos ocorridos dia 4 de março de 2022, duas semanas após o início da invasão russa.
Implicam dois Regimentos paraquedistas russos, o 104º e o 234º, identificados através de emblemas, caixas de armamento e munições e uma lista de nomes, deixados para trás e encontrados no local e que permitiram identificar soldados através de redes sociais.
A extensa investigação do The Times conseguiu identificar com nomes, idade e profissão pelo menos nove ucranianos membros das forças de defesa locais, civis antes da guerra e executados pelos russos no início de março de 2022. Descreve e mostra os seus últimos momentos.
Uma profunda investigação do The New York Times recolheu diversos indícios que mostram atos das tropas russas em Bucha que podem ser considerados crimes de guerra e que comprovam acusações de execução sumária e de tortura feitas no início de abril e negadas por Moscovo.
As provas consistem em vídeos e imagens satélite, assim como testemunhos oculares e outros dados, obtidos em Bucha junto das autoridades ucranianas e pelos próprios investigadores. Referem fatos ocorridos dia 4 de março de 2022, duas semanas após o início da invasão russa.
Implicam dois Regimentos paraquedistas russos, o 104º e o 234º, identificados através de emblemas, caixas de armamento e munições e uma lista de nomes, deixados para trás e encontrados no local e que permitiram identificar soldados através de redes sociais.
A extensa investigação do The Times conseguiu identificar com nomes, idade e profissão pelo menos nove ucranianos membros das forças de defesa locais, civis antes da guerra e executados pelos russos no início de março de 2022. Descreve e mostra os seus últimos momentos.
18h37 - Ministros do Conselho da Europa pedem cimeira por causa da guerra
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 46 Estados-membros do Conselho da Europa manifestaram hoje a necessidade de realizar uma reunião de chefes de Estado e Governo para abordar a guerra na Ucrânia, o quarto encontro em 70 anos.
Os chefes da diplomacia reuniram-se hoje em Turim para a sua sessão anual, a primeira desde que a Rússia se retirou da organização devido à invasão da Ucrânia, tendo a Irlanda substituído a Itália na presidência rotativa do Comité de Ministros.
"Durante a sessão, surgiu o desejo de organizar uma cimeira dos 46 chefes de Estado dos países do Conselho da Europa", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Luigi di Maio, na conferência de imprensa final, na qual participaram o homólogo irlandês, Simon Coveney, e a secretária-geral do Conselho da Europa, Marija Pejcinovic Buric.
A intenção, acrescentou o italiano, é abordar a situação na Ucrânia, "ajudá-la a superar os dramáticos danos da guerra e acompanhá-la na sua reconstrução".
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 46 Estados-membros do Conselho da Europa manifestaram hoje a necessidade de realizar uma reunião de chefes de Estado e Governo para abordar a guerra na Ucrânia, o quarto encontro em 70 anos.
Os chefes da diplomacia reuniram-se hoje em Turim para a sua sessão anual, a primeira desde que a Rússia se retirou da organização devido à invasão da Ucrânia, tendo a Irlanda substituído a Itália na presidência rotativa do Comité de Ministros.
"Durante a sessão, surgiu o desejo de organizar uma cimeira dos 46 chefes de Estado dos países do Conselho da Europa", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Luigi di Maio, na conferência de imprensa final, na qual participaram o homólogo irlandês, Simon Coveney, e a secretária-geral do Conselho da Europa, Marija Pejcinovic Buric.
A intenção, acrescentou o italiano, é abordar a situação na Ucrânia, "ajudá-la a superar os dramáticos danos da guerra e acompanhá-la na sua reconstrução".
(agência Lusa)
18h22 - Putin queixa-se de "agressão direta" de ciberataques do Ocidente contra a Rússia
A Rússia enfrentou uma "agressão direta" através de ciberataques do Ocidente durante a invasão da Ucrânia, mas defendeu-se com sucesso, afirmou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin.
Num discurso aos membros do Conselho de Segurança russo, Putin observou que os "desafios nessa área tornaram-se ainda mais prementes, sérios e extensos".
O Presidente russo denunciou que foi "desencadeada uma agressão direta contra a Rússia, uma guerra travada no espaço da informação", acrescentando que a agressão cibernética contra Moscovo, "tal como o ataque em forma de sanções, falhou".
Putin ordenou aos funcionários para que "aperfeiçoassem e reforçassem os mecanismos de garantia de segurança da informação em instalações industriais de importância crítica que têm uma relação direta com a capacidade defensiva [da Rússia], e com o desenvolvimento estável das esferas económica e social".
Ainda hoje, a imprensa italiana divulgou a ocorrência de ataques informáticos a vários `sites` institucionais italianos, reivindicados pelo grupo pró-russo Killnet, que já tinha tentado perturbar o Festival da Eurovisão da Canção, realizado na semana passada em Turim.
Antes, o grupo Killnet já tinha atacado vários sites institucionais italianos como as páginas do Senado e do Ministério do Interior, que estiveram bloqueadas durante várias horas.
A Rússia enfrentou uma "agressão direta" através de ciberataques do Ocidente durante a invasão da Ucrânia, mas defendeu-se com sucesso, afirmou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin.
Num discurso aos membros do Conselho de Segurança russo, Putin observou que os "desafios nessa área tornaram-se ainda mais prementes, sérios e extensos".
O Presidente russo denunciou que foi "desencadeada uma agressão direta contra a Rússia, uma guerra travada no espaço da informação", acrescentando que a agressão cibernética contra Moscovo, "tal como o ataque em forma de sanções, falhou".
Putin ordenou aos funcionários para que "aperfeiçoassem e reforçassem os mecanismos de garantia de segurança da informação em instalações industriais de importância crítica que têm uma relação direta com a capacidade defensiva [da Rússia], e com o desenvolvimento estável das esferas económica e social".
Ainda hoje, a imprensa italiana divulgou a ocorrência de ataques informáticos a vários `sites` institucionais italianos, reivindicados pelo grupo pró-russo Killnet, que já tinha tentado perturbar o Festival da Eurovisão da Canção, realizado na semana passada em Turim.
Antes, o grupo Killnet já tinha atacado vários sites institucionais italianos como as páginas do Senado e do Ministério do Interior, que estiveram bloqueadas durante várias horas.
(agência Lusa)
17h43 - Menos 30% de seropositivos em tratamento na Ucrânia devido à guerra
O número de seropositivos em tratamento com antirretrovirais na Ucrânia, o segundo país europeu com a maior prevalência do vírus VIH, baixou 30% com a guerra, alertou hoje o Programa Conjunto das Nações Unidas para a VIH/SIDA (ONUSIDA).
O organismo advertiu também que 39 estabelecimentos de saúde que, antes da guerra, ofereciam tratamentos e serviços de prevenção para o VIH/Sida estão agora encerrados e noutros locais as atividades foram suspensas ou estão em funcionamento intermitente.
"Embora vários parceiros tenham garantido um stock suficiente de medicamentos contra o VIH/Sida na Ucrânia, a distribuição destes medicamentos às pessoas necessitadas dentro do país continua a ser um grande desafio", afirmou a porta-voz da agência das Nações Unidas, Sophie Barton, numa conferência de imprensa.
A guerra levou à interrupção total dos serviços de despistagem do VIH no país, especialmente nas zonas orientais, onde o conflito se intensificou.
O número de seropositivos em tratamento com antirretrovirais na Ucrânia, o segundo país europeu com a maior prevalência do vírus VIH, baixou 30% com a guerra, alertou hoje o Programa Conjunto das Nações Unidas para a VIH/SIDA (ONUSIDA).
O organismo advertiu também que 39 estabelecimentos de saúde que, antes da guerra, ofereciam tratamentos e serviços de prevenção para o VIH/Sida estão agora encerrados e noutros locais as atividades foram suspensas ou estão em funcionamento intermitente.
"Embora vários parceiros tenham garantido um stock suficiente de medicamentos contra o VIH/Sida na Ucrânia, a distribuição destes medicamentos às pessoas necessitadas dentro do país continua a ser um grande desafio", afirmou a porta-voz da agência das Nações Unidas, Sophie Barton, numa conferência de imprensa.
A guerra levou à interrupção total dos serviços de despistagem do VIH no país, especialmente nas zonas orientais, onde o conflito se intensificou.
(agência Lusa)
16h38 - Itália propõe à ONU um plano para o fim do conflito militar
A Itália propôs às Nações Unidas a formação de um "grupo de facilitação internacional" para tentar conseguir um cessar-fogo "passo a passo" na Ucrânia, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano.
"O plano de paz italiano é uma proposta que discuti com o secretário-geral da ONU, António Guterres, em Nova Iorque, há dois dias, sobre a criação de um grupo de facilitação internacional composto por organizações internacionais como as Nações Unidas, a União Europeia (UE) e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE)", disse Luigi Di Maio, durante uma conferência de imprensa dos ministros dos Negócios Estrangeiros do Conselho da Europa, nos arredores de Turim.
"O objetivo é trabalhar passo a passo (...) a partir, por exemplo, de tréguas localizadas, a retirada de civis, a possibilidade de abrir corredores humanitários seguros e, obviamente, o aumento da possibilidade para chegar a um cessar-fogo geral, depois uma paz duradoura com um acordo de paz real", explicou o chefe da diplomacia italiana.
A iniciativa italiana surge num momento em que a invasão russa continua a agravar as crises energética e alimentar em todo o mundo, com a paralisação da atividade agrícola e as exportações de grãos de milho da Ucrânia, país que até agora era o quarto maior exportador mundial de milho e estava a caminho de se tornar o terceiro maior exportador de trigo.
Para Luigi Di Maio, o "grupo de facilitação" proposto pela ONU "deve tentar reconstruir o diálogo entre as partes que estão em guerra".
"Também apresentámos esta proposta aos líderes do G7 nos dias anteriores à minha visita a Nova Iorque. Continuaremos a promover iniciativas que possam facilitar o diálogo", insistiu Di Maio.
Os pormenores deste plano não são ainda conhecidos, mas de acordo com o jornal italiano La Repubblica o documento apresentado à ONU e elaborado por diplomatas do Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano centra-se em quatro pontos: cessar-fogo, possível neutralidade da Ucrânia, questões territoriais (Crimeia e Donbass) e novo tratado de segurança europeu e internacional.
(agência Lusa)
A Itália propôs às Nações Unidas a formação de um "grupo de facilitação internacional" para tentar conseguir um cessar-fogo "passo a passo" na Ucrânia, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano.
"O plano de paz italiano é uma proposta que discuti com o secretário-geral da ONU, António Guterres, em Nova Iorque, há dois dias, sobre a criação de um grupo de facilitação internacional composto por organizações internacionais como as Nações Unidas, a União Europeia (UE) e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE)", disse Luigi Di Maio, durante uma conferência de imprensa dos ministros dos Negócios Estrangeiros do Conselho da Europa, nos arredores de Turim.
"O objetivo é trabalhar passo a passo (...) a partir, por exemplo, de tréguas localizadas, a retirada de civis, a possibilidade de abrir corredores humanitários seguros e, obviamente, o aumento da possibilidade para chegar a um cessar-fogo geral, depois uma paz duradoura com um acordo de paz real", explicou o chefe da diplomacia italiana.
A iniciativa italiana surge num momento em que a invasão russa continua a agravar as crises energética e alimentar em todo o mundo, com a paralisação da atividade agrícola e as exportações de grãos de milho da Ucrânia, país que até agora era o quarto maior exportador mundial de milho e estava a caminho de se tornar o terceiro maior exportador de trigo.
Para Luigi Di Maio, o "grupo de facilitação" proposto pela ONU "deve tentar reconstruir o diálogo entre as partes que estão em guerra".
"Também apresentámos esta proposta aos líderes do G7 nos dias anteriores à minha visita a Nova Iorque. Continuaremos a promover iniciativas que possam facilitar o diálogo", insistiu Di Maio.
Os pormenores deste plano não são ainda conhecidos, mas de acordo com o jornal italiano La Repubblica o documento apresentado à ONU e elaborado por diplomatas do Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano centra-se em quatro pontos: cessar-fogo, possível neutralidade da Ucrânia, questões territoriais (Crimeia e Donbass) e novo tratado de segurança europeu e internacional.
(agência Lusa)
16h22 - “Maldade absoluta”. Zelensky denuncia ataque a Casa de Cultura que provocou sete mortos
Um vídeo publicado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mostra o momento em que a Casa da Cultura, na cidade de Lozova, na região de Kharkiv, foi destruída por um ataque aéreo russo.
Um vídeo publicado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mostra o momento em que a Casa da Cultura, na cidade de Lozova, na região de Kharkiv, foi destruída por um ataque aéreo russo.
Segundo Zelensky, há sete vítimas a registar, incluindo uma criança de 11 anos.
“Os ocupantes identificaram a cultura, a educação e a humanidade como seus inimigos. E não poupam nem mísseis nem bombas”, escreve Zelensky no Telegram. “O que está na mente das pessoas que escolhem estes alvos? Maldade absoluta, estupidez absoluta”, afirma.
“Os ocupantes identificaram a cultura, a educação e a humanidade como seus inimigos. E não poupam nem mísseis nem bombas”, escreve Zelensky no Telegram. “O que está na mente das pessoas que escolhem estes alvos? Maldade absoluta, estupidez absoluta”, afirma.
16h00 - Alemanha vai enviar os primeiros 15 tanques Gepard à Ucrânia em julho
A Alemanha enviará os primeiros 15 tanques Gepard à Ucrânia em julho, anunciou um porta-voz do Ministério da Defesa em Berlim esta sexta-feira.
No final de abril, a Alemanha anunciou que forneceria pela primeira vez armas pesadas a Kiev, nomeadamente tanques de defesa aérea Gepard, depois de ter sido acusada de evitar enviar armas pesadas a Kiev.
De acordo com uma fonte do governo, os tanques Gepard serão abastecidos com munição "suficiente".
A Alemanha enviará os primeiros 15 tanques Gepard à Ucrânia em julho, anunciou um porta-voz do Ministério da Defesa em Berlim esta sexta-feira.
No final de abril, a Alemanha anunciou que forneceria pela primeira vez armas pesadas a Kiev, nomeadamente tanques de defesa aérea Gepard, depois de ter sido acusada de evitar enviar armas pesadas a Kiev.
De acordo com uma fonte do governo, os tanques Gepard serão abastecidos com munição "suficiente".
15h25 - Ataque contra uma escola em Severodonetsk, na região de Lugansk, provoca três mortos
As tropas russas dispararam contra uma escola em Severodonetsk, na região de Lugansk, no leste da Ucrânia, matando três civis, segundo revelou uma autoridade ucraniana.
Mais de 200 pessoas, incluindo crianças, estavam abrigadas na escola quando o ataque ocorreu na manhã desta quarta-feira, disse o chefe da Administração Estatal Regional de Lugansk, Serhiy Haidai.
Numa mensagem publicada no Telegram, Haidai afirma que a polícia está a tentar transportar pessoas para outro abrigo. Cerca de 11 mil casas, das quais quase 3.000 eram arranha-céus, foram “parcial ou completamente destruídas” em Lugansk.
As tropas russas dispararam contra uma escola em Severodonetsk, na região de Lugansk, no leste da Ucrânia, matando três civis, segundo revelou uma autoridade ucraniana.
Mais de 200 pessoas, incluindo crianças, estavam abrigadas na escola quando o ataque ocorreu na manhã desta quarta-feira, disse o chefe da Administração Estatal Regional de Lugansk, Serhiy Haidai.
Numa mensagem publicada no Telegram, Haidai afirma que a polícia está a tentar transportar pessoas para outro abrigo. Cerca de 11 mil casas, das quais quase 3.000 eram arranha-céus, foram “parcial ou completamente destruídas” em Lugansk.
14h50 - Canadá impõe sanções adicionais a oligarcas russos e proíbe o comércio de alguns bens de luxo
O Canadá anunciou esta sexta-feira que irá impor sanções adicionais aos oligarcas russos e proibir a importação e exportação de bens de luxo da Rússia em resposta à invasão de Moscovo à Ucrânia.
As novas medidas impõem restrições a 14 indivíduos, incluindo oligarcas russos, os seus familiares e aliados próximos de Vladimir Putin, de acordo com um comunicado oficial.
A proibição de importação irá visar produtos russos, incluindo bebidas alcoólicas, frutos do mar e diamantes não industriais, enquanto a proibição de exportação visará produtos de luxo, como calçado, roupas e joias.
O Canadá anunciou esta sexta-feira que irá impor sanções adicionais aos oligarcas russos e proibir a importação e exportação de bens de luxo da Rússia em resposta à invasão de Moscovo à Ucrânia.
As novas medidas impõem restrições a 14 indivíduos, incluindo oligarcas russos, os seus familiares e aliados próximos de Vladimir Putin, de acordo com um comunicado oficial.
A proibição de importação irá visar produtos russos, incluindo bebidas alcoólicas, frutos do mar e diamantes não industriais, enquanto a proibição de exportação visará produtos de luxo, como calçado, roupas e joias.
14h14 - Putin alerta para aumento dos ciberataques contra a Rússia e promete reforçar a segurança
O presidente russo Vladimir Putin disse esta sexta-feira que o número de ataques cibernéticos contra a Rússia por "estruturas estatais" estrangeiras aumentou e que Moscovo precisa de reforçar a sua segurança reduzindo o risco de usar software e hardware estrangeiros.
"Estão em curso tentativas propositadas para desativar os recursos da Internet da infraestrutura de informação crítica da Rússia", disse Putin.
O presidente russo Vladimir Putin disse esta sexta-feira que o número de ataques cibernéticos contra a Rússia por "estruturas estatais" estrangeiras aumentou e que Moscovo precisa de reforçar a sua segurança reduzindo o risco de usar software e hardware estrangeiros.
"Estão em curso tentativas propositadas para desativar os recursos da Internet da infraestrutura de informação crítica da Rússia", disse Putin.
13h31 - Finlandesa Gasum anuncia suspensão de entrega de gás natural russo
A entrega de gás natural russo será suspensa a partir da manhã de sábado, anuncia o grupo de energia finlandês Gasum. Isto por causa da recusa da Finlândia em pagar em rublos à gigante russa Gazprom.
"É muito lamentável que a entrega contratual de gás natural seja suspensa. No entanto, temos tido o cuidado de nos prepararmos para esta situação", afirma em comunicado o diretor-geral da Gasum, Mika Wiljanen, afiançando que "não haverá cortes na rede de distribuição de gás".
13h30 - G7 mobiliza 19,8 mil milhões de dólares para apoiar finanças de Kiev
Os países do G7 assumiram esta sexta-feira o compromisso de mobilizar 19.800 milhões de dólares, o equivalente a 18.700 milhões de euros para apoiar as finanças da Ucrânia, segundo uma declaração conjunta conhecida após uma reunião dos ministros das Finanças na Alemanha.
"Em 2022, estamos a mobilizar 19.800 milhões de dólares em apoio orçamental, incluindo 9.500 milhões de dólares em compromissos recentes (...) para ajudar a Ucrânia a colmatar o seu défice financeiro e continuar a prestar serviços básicos ao povo ucraniano", lê-se na declaração conjunta.
13h18 - Rússia cria "quartel-general especial" para o Donbass
Moscovo diz ter criado um "quartel-general especial" para supervisionar os trabalhos de reconstrução na região do Donbass, no leste da Ucrânia.
Equipas de especialistas têm estado a avaliar as necessidades de reconstrução naquela região, segundo a agência russa RIA-Novosti.
"O trabalho segue em bom ritmo", afirmou o vice-primeiro-ministro russo, Marat Khusnullin, citado pela agência estatal.
"Vamos construir, restaurar todas as estradas e habitações destruídas. O segundo conjunto de medidas é de recuperação económica", acrescentou.
12h50 - Kiev ordena aos militares ainda na Azovstal que parem de lutar
O comandante do batalhão Azov, Denys Prokopenko, disse num vídeo publicado no Telegram que a liderança militar "deu ordem para preservar a vida e a saúde dos soldados da guarnição e parar de defender a cidade".
A mensagem implica que os combatentes que permanecem na Azovstal irão deixar a fábrica num futuro próximo. Acredita-se que várias centenas de combatentes continuem entrincheirados na fábrica de aço.
A entrega de gás natural russo será suspensa a partir da manhã de sábado, anuncia o grupo de energia finlandês Gasum. Isto por causa da recusa da Finlândia em pagar em rublos à gigante russa Gazprom.
"É muito lamentável que a entrega contratual de gás natural seja suspensa. No entanto, temos tido o cuidado de nos prepararmos para esta situação", afirma em comunicado o diretor-geral da Gasum, Mika Wiljanen, afiançando que "não haverá cortes na rede de distribuição de gás".
13h30 - G7 mobiliza 19,8 mil milhões de dólares para apoiar finanças de Kiev
Os países do G7 assumiram esta sexta-feira o compromisso de mobilizar 19.800 milhões de dólares, o equivalente a 18.700 milhões de euros para apoiar as finanças da Ucrânia, segundo uma declaração conjunta conhecida após uma reunião dos ministros das Finanças na Alemanha.
"Em 2022, estamos a mobilizar 19.800 milhões de dólares em apoio orçamental, incluindo 9.500 milhões de dólares em compromissos recentes (...) para ajudar a Ucrânia a colmatar o seu défice financeiro e continuar a prestar serviços básicos ao povo ucraniano", lê-se na declaração conjunta.
13h18 - Rússia cria "quartel-general especial" para o Donbass
Moscovo diz ter criado um "quartel-general especial" para supervisionar os trabalhos de reconstrução na região do Donbass, no leste da Ucrânia.
Equipas de especialistas têm estado a avaliar as necessidades de reconstrução naquela região, segundo a agência russa RIA-Novosti.
"O trabalho segue em bom ritmo", afirmou o vice-primeiro-ministro russo, Marat Khusnullin, citado pela agência estatal.
"Vamos construir, restaurar todas as estradas e habitações destruídas. O segundo conjunto de medidas é de recuperação económica", acrescentou.
12h50 - Kiev ordena aos militares ainda na Azovstal que parem de lutar
O comandante do batalhão Azov, Denys Prokopenko, disse num vídeo publicado no Telegram que a liderança militar "deu ordem para preservar a vida e a saúde dos soldados da guarnição e parar de defender a cidade".
A mensagem implica que os combatentes que permanecem na Azovstal irão deixar a fábrica num futuro próximo. Acredita-se que várias centenas de combatentes continuem entrincheirados na fábrica de aço.
Na mesma mensagem, Prokopenko anuncia que os civis e combatentes ucranianos gravemente feridos foram retirados da siderúrgica e que o processo de retirada dos corpos dos militares que morreram a defender a Azovstal ainda está em curso.
12h40 - Portugal vai disponibilizar 50 milhões de euros em bens à Polónia
O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira que Portugal irá disponibilizar até 50 milhões de euros em bens “que têm de ser adquiridos em Portugal, de acordo com as regras europeias, para apoiar a Polónia no acolhimento de refugiados”.
Em vista a um centro de acolhimento na Polónia, António Costa esclareceu que este apoio pode passar por casas pré-fabricadas, alimentação, medicamentos ou roupa.
Segundo Costa, a Polónia ficou de elaborar uma lista com aquilo que são as suas necessidades efetivas “e nós procuraremos encontrar em Portugal como adquirir esses bens”.
Sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, o primeiro-ministro português destacou que os processos de adesão são muito lentos e referiu a título de exemplo o caso de Portugal, cujas negociações demoraram nove anos.
Reconhecendo que existem divergências entre os Estados-membros, Costa sublinhou que é preciso “evitar divisões na UE”. “Temos de ultrapassar estes pontos de divisão e concentrar-nos numa solução imediata, praticável e que una toda a UE”, disse Costa, destacando o apoio político e humanitário à Ucrânia.
O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira que Portugal irá disponibilizar até 50 milhões de euros em bens “que têm de ser adquiridos em Portugal, de acordo com as regras europeias, para apoiar a Polónia no acolhimento de refugiados”.
Em vista a um centro de acolhimento na Polónia, António Costa esclareceu que este apoio pode passar por casas pré-fabricadas, alimentação, medicamentos ou roupa.
Segundo Costa, a Polónia ficou de elaborar uma lista com aquilo que são as suas necessidades efetivas “e nós procuraremos encontrar em Portugal como adquirir esses bens”.
Sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, o primeiro-ministro português destacou que os processos de adesão são muito lentos e referiu a título de exemplo o caso de Portugal, cujas negociações demoraram nove anos.
Reconhecendo que existem divergências entre os Estados-membros, Costa sublinhou que é preciso “evitar divisões na UE”. “Temos de ultrapassar estes pontos de divisão e concentrar-nos numa solução imediata, praticável e que una toda a UE”, disse Costa, destacando o apoio político e humanitário à Ucrânia.
12h35 - Mais de 18.400 crimes identificados desde a invasão russa
As autoridades já registaram na Ucrânia a ocorrência de 18.477 crimes decorrentes da invasão russa no país, avançou hoje a Procuradoria-Geral da República ucraniana.
O número de delitos de agressão e crimes de guerra cometidos pelas tropas russas chega aos 12.595, sendo que 12.189 destes estão relacionados com a violação das leis e costumes de guerra, outros 54 com a planificação, preparação e execução da agressão e outros 15 com a propaganda bélica, segundo a informação, divulgada através de um gráfico na rede social Telegram.
As autoridades registaram ainda 5.882 crimes contra a segurança nacional, entre eles 3.890 relacionados com a integridade territorial e a inviolabilidade da Ucrânia, 921 com a traição ao Estado, 798 por atividades de colaboração, 23 por ajudar o Estado agressor e 62 por sabotagem.
Na passada quarta-feira teve início o primeiro julgamento de um soldado russo por crimes de guerra, incluindo acusações de assassínio premeditado.
O soldado Vadim Chichimarine declarou-se culpado, reconhecendo todas as acusações.
(agência Lusa)
As autoridades já registaram na Ucrânia a ocorrência de 18.477 crimes decorrentes da invasão russa no país, avançou hoje a Procuradoria-Geral da República ucraniana.
O número de delitos de agressão e crimes de guerra cometidos pelas tropas russas chega aos 12.595, sendo que 12.189 destes estão relacionados com a violação das leis e costumes de guerra, outros 54 com a planificação, preparação e execução da agressão e outros 15 com a propaganda bélica, segundo a informação, divulgada através de um gráfico na rede social Telegram.
As autoridades registaram ainda 5.882 crimes contra a segurança nacional, entre eles 3.890 relacionados com a integridade territorial e a inviolabilidade da Ucrânia, 921 com a traição ao Estado, 798 por atividades de colaboração, 23 por ajudar o Estado agressor e 62 por sabotagem.
Na passada quarta-feira teve início o primeiro julgamento de um soldado russo por crimes de guerra, incluindo acusações de assassínio premeditado.
O soldado Vadim Chichimarine declarou-se culpado, reconhecendo todas as acusações.
(agência Lusa)
12h20 - Erdogan diz que vai falar com autoridades finlandesas no sábado
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que irá falar com a Finlândia no sábado sobre a sua adesão à NATO, enquanto mantém a sua forte oposição.
Em conferência de imprensa esta sexta-feira, Erdogan disse que discutiu o assunto com o primeiro-ministro holandês na sexta-feira e também poderia falar com o Reino Unido no sábado. Erdogan não especificou com que autoridades finlandesas ou britânicas irá conversar.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que irá falar com a Finlândia no sábado sobre a sua adesão à NATO, enquanto mantém a sua forte oposição.
Em conferência de imprensa esta sexta-feira, Erdogan disse que discutiu o assunto com o primeiro-ministro holandês na sexta-feira e também poderia falar com o Reino Unido no sábado. Erdogan não especificou com que autoridades finlandesas ou britânicas irá conversar.
12h08 - Rússia vai suspender o envio de gás para a Finlândia a partir de sábado
A gigante russa Gazprom informou a Finlândia que irá suspender o envio de gás natural a partir da manhã de sábado, disse a distribuidora estatal de gás finlandesa Gasum esta sexta-feira.
"É altamente lamentável que o fornecimento de gás natural sob nosso contrato de fornecimento seja agora interrompido", disse o CEO da Gasum, Mika Wiljanensaid, em comunicado.
“No entanto, temos estado a preparar-nos cuidadosamente para esta situação e desde que não haja interrupções na rede de transporte de gás, poderemos fornecer gás a todos os nossos clientes nos próximos meses”, assegurou.
Gasum recusou-se a pagar à Gazprom em rublos, uma exigência feita pela Rússia aos países europeus. Gasum já tinha alertado na quarta-feira que a Rússia poderia cortar o fornecimento de gás devido ao desacordo relativo ao pagamento.
A operadora de gás da Finlândia afirmou que continuará a fornecer gás para clientes finlandeses a partir de outras fontes através do oleoduto do Báltico que liga a Finlândia à Estónia.
A gigante russa Gazprom informou a Finlândia que irá suspender o envio de gás natural a partir da manhã de sábado, disse a distribuidora estatal de gás finlandesa Gasum esta sexta-feira.
"É altamente lamentável que o fornecimento de gás natural sob nosso contrato de fornecimento seja agora interrompido", disse o CEO da Gasum, Mika Wiljanensaid, em comunicado.
“No entanto, temos estado a preparar-nos cuidadosamente para esta situação e desde que não haja interrupções na rede de transporte de gás, poderemos fornecer gás a todos os nossos clientes nos próximos meses”, assegurou.
Gasum recusou-se a pagar à Gazprom em rublos, uma exigência feita pela Rússia aos países europeus. Gasum já tinha alertado na quarta-feira que a Rússia poderia cortar o fornecimento de gás devido ao desacordo relativo ao pagamento.
A operadora de gás da Finlândia afirmou que continuará a fornecer gás para clientes finlandeses a partir de outras fontes através do oleoduto do Báltico que liga a Finlândia à Estónia.
11h42 - Batalhão Azov diz que todos os civis e combatentes feridos foram retirados da fábrica Azovstal
O comandante do batalhão Azov da Ucrânia disse esta sexta-feira em comunicado que os civis e militares ucranianos gravemente feridos foram retirados da siderúrgica Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol.
O comandante do batalhão Azov da Ucrânia disse esta sexta-feira em comunicado que os civis e militares ucranianos gravemente feridos foram retirados da siderúrgica Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol.
"Enfatizamos constantemente as três condições mais importantes para nós: civis, feridos e mortos", disse Denys Prokopenko num vídeo partilhado pelo regimento Azov no Telegram.
"Os civis foram retirados. Os combatentes gravemente feridos receberam a assistência necessária e foram retirados, para depois serem trocados e entregues em território controlado pela Ucrânia", disse Prokopenko.
Denys Prokopenko disse ainda que o processo de retirada dos corpos dos militares que morreram a defender a fábrica Azovstal ainda está em curso. "Espero que num futuro próximo, os familiares e a Ucrânia possam enterrar os seus soldados com honra", afirmou.
"Os civis foram retirados. Os combatentes gravemente feridos receberam a assistência necessária e foram retirados, para depois serem trocados e entregues em território controlado pela Ucrânia", disse Prokopenko.
Denys Prokopenko disse ainda que o processo de retirada dos corpos dos militares que morreram a defender a fábrica Azovstal ainda está em curso. "Espero que num futuro próximo, os familiares e a Ucrânia possam enterrar os seus soldados com honra", afirmou.
O ministro russo da Defesa anunciou esta sexta-feira que já se renderam perto de dois mil combatentes ucranianos que se encontravam entrincheirados na fábrica de aço de Mariupol.
11h25 - Costa vai falar com Zelensky sobre "estatuto especial" para integração europeia
O primeiro-ministro considerou hoje essencial a unidade na União Europeia e adiantou que falará com o Presidente ucraniano sobre a importância de definir um estatuto especial para um caminho pragmático e progressivo de integração europeia da Ucrânia.
Esta posição foi transmitida por António Costa numa conferência conjunta com o seu homólogo polaco, depois de interrogado sobre perspetivas de menor abertura de alguns países em relação a um rápido processo de adesão da Ucrânia à União Europeia.
Antes de falar o líder do executivo português, Mateusz Morawiecki defendeu uma rápida adesão da Ucrânia à União Europeia.
Pouco depois, António Costa resolveu deixar as seguintes mensagens: "Os 27 Estados-membros da União Europeia têm de possuir a abertura suficiente para encontrarem o estatuto especial que é necessário para a Ucrânia, não nos agarremos a designações e concentremo-nos em ser pragmáticos".
"A melhor ajuda que podemos dar à Ucrânia é não haver divisões e mantermos uma resposta unida na União Europeia face à agressão militar da Rússia. A última coisa que devemos fazer é encontrar divisões entre nós", salientou.
O primeiro-ministro referiu a título de exemplo o complexo processo de adesão de Portugal à União Europeia, com negociações que demoraram nove anos, e falou num dos temas que espera abordar no sábado, em Kiev, com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
"Reativamente aos contactos que manterei na Ucrânia com o Presidente Zelensky e com o primeiro-ministro ucraniano incidirão sobre as formas de apoio que, do ponto de vista bilateral, Portugal pode continuar a assegurar ao nível do fornecimento de equipamento militar, humanitário e financeiro. Vamos também discutir a perspetiva europeia da Ucrânia, tendo em vista a que possamos ajudar a construir uma posição de unidade na União Europeia", indicou.
António Costa reconheceu a existência de uma posição diferenciada entre os Estados-membros da União Europeia em matéria de processo de adesão da Ucrânia, mas procurou sobretudo dar ênfase aos pontos em que existe convergência.
"Estamos reconhecidos e satisfeitos com a clara opção europeia da Ucrânia, todos reconhecemos a Ucrânia como parte da família europeia e todos sabemos bem quais as regras da União Europeia. Temos de encontrar uma solução que responda àquilo que é prioritário neste momento para a Ucrânia: Apoio militar, económico, humanitário e compromisso inquestionável para o esforço enorme de reconstrução", sustentou.
(agência Lusa)
O primeiro-ministro considerou hoje essencial a unidade na União Europeia e adiantou que falará com o Presidente ucraniano sobre a importância de definir um estatuto especial para um caminho pragmático e progressivo de integração europeia da Ucrânia.
Esta posição foi transmitida por António Costa numa conferência conjunta com o seu homólogo polaco, depois de interrogado sobre perspetivas de menor abertura de alguns países em relação a um rápido processo de adesão da Ucrânia à União Europeia.
Antes de falar o líder do executivo português, Mateusz Morawiecki defendeu uma rápida adesão da Ucrânia à União Europeia.
Pouco depois, António Costa resolveu deixar as seguintes mensagens: "Os 27 Estados-membros da União Europeia têm de possuir a abertura suficiente para encontrarem o estatuto especial que é necessário para a Ucrânia, não nos agarremos a designações e concentremo-nos em ser pragmáticos".
"A melhor ajuda que podemos dar à Ucrânia é não haver divisões e mantermos uma resposta unida na União Europeia face à agressão militar da Rússia. A última coisa que devemos fazer é encontrar divisões entre nós", salientou.
O primeiro-ministro referiu a título de exemplo o complexo processo de adesão de Portugal à União Europeia, com negociações que demoraram nove anos, e falou num dos temas que espera abordar no sábado, em Kiev, com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
"Reativamente aos contactos que manterei na Ucrânia com o Presidente Zelensky e com o primeiro-ministro ucraniano incidirão sobre as formas de apoio que, do ponto de vista bilateral, Portugal pode continuar a assegurar ao nível do fornecimento de equipamento militar, humanitário e financeiro. Vamos também discutir a perspetiva europeia da Ucrânia, tendo em vista a que possamos ajudar a construir uma posição de unidade na União Europeia", indicou.
António Costa reconheceu a existência de uma posição diferenciada entre os Estados-membros da União Europeia em matéria de processo de adesão da Ucrânia, mas procurou sobretudo dar ênfase aos pontos em que existe convergência.
"Estamos reconhecidos e satisfeitos com a clara opção europeia da Ucrânia, todos reconhecemos a Ucrânia como parte da família europeia e todos sabemos bem quais as regras da União Europeia. Temos de encontrar uma solução que responda àquilo que é prioritário neste momento para a Ucrânia: Apoio militar, económico, humanitário e compromisso inquestionável para o esforço enorme de reconstrução", sustentou.
(agência Lusa)
11h08 - Rússia diz que se renderam quase dois mil soldados na Azovstal
Segundo o ministro russo da Defesa, já renderam perto de dois mil combatentes ucranianos que se encontravam entrincheirados na fábrica de aço de Mariupol.
O Ministério britânico da Defesa havia afirmado, horas antes, que o número de soldados ucranianos naquelas condições se aproximava dos 1.700.
10h54 - Rússia afirma que "libertação" de Lugansk está quase terminada
O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, alega que o que Moscovo descreve como "libertação" de Lugansk, no leste da Ucrânia, está prestes a ficar concluída.
Em declarações citadas pela agência Tass, Shoigu disse que os separatistas pró-russos e o exército russo conseguiram, nas últimas horas, apoderar-se de mais território naquela região.
10h38 - "Rússia quer apesar de tudo não ser muito drástica no tratamento de Portugal"
A partir de Timor-Leste, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou, face à ordem de expulsão de cinco funcionários da embaixada portuguesa em Moscovo, que, apesar de tudo, a Rússia não quis "ser muito drástica" com Portugal.
"Não sei se não terá tido influência o facto de o secretário-geral das Nações Unidas ser português", afirmou Marcelo, acrescentando que "a Rússia, embora sabendo que Portugal está num lado, que não é o seu, quer apesar de tudo não ser muito drástica no tratamento de Portugal".
"Houve vários países que tomaram a decisão, aliás, no quadro da União Europeia, em conjunto de sancionar a Federação Russa com a saída forçada de diplomatas e outro pessoal. De uma maneira geral, a resposta da Federação Russa foi paridade: saíram 25, saem 25; saíram 30, saem 30", prosseguiu. No caso de Portugal, "a Federação Russa, embora respondendo às sanções com sanções, acabou por aplicar a um diplomata e depois a outros colaboradores e num número que é cerca de metade do número de atingidos pelas sanções portuguesas".
Questionado sobre o facto de a decisão das autoridades russas de expulsar cinco funcionários da embaixada de Portugal em Moscovo acontecer pouco antes da visita de António Costa a Kiev, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que tal "mostra o alinhamento de Portugal".
"A presença do primeiro-ministro [em Kiev], aceitando um convite do primeiro-ministro ucraniano, mostra que Portugal está alinhado com a Ucrânia e, portanto, era inevitável que fosse sancionado pela Rússia".
Na quinta-feira, o Governo repudiou a decisão de Moscovo. O primeiro-ministro disse não haver motivo para esta decisão e que Moscovo está a retaliar pela expulsão, em abril, de dez funcionários da embaixada russa em Lisboa.
10h29 - Duma discute alargamento do limite etário para combater
A câmara baixa do Parlamento russo publicou no seu portal uma proposta de alteração legislativa que visa permitir que cidadãos russos com mais de 40 anos de idade e estrangeiros com mais de 30 se juntem às fileiras das Forças Armadas.
"Para a utilização de armas de alta precisão, operar armas e equipamento militar são necessários especialistas altamente profissionais. A experiência mostra que passam a sê-lo entre os 40 e os 45 anos", propugna a Duma, num texto citado pela Reuters.
10h24 - Zelensky em destaque na revista Time
O presidente ucraniano é o mais votado pelos leitores da revista norte-americana Time como a personalidade mais influente de 2022.
10h21 - "Depois começaram atos como espetar parafusos nas palmas das mãos de civis"
A presidente do conselho regional de Mykolaiev, cidade-tampão do avanço russo no sul da Ucrânia, acusa as forças invasoras de estarem a cometer crimes contra a humanidade nessa ofensiva, incluindo a morte de professoras que viajavam num autocarro da Cruz Vermelha para lecionar num orfanato. Destaque de uma entrevista exclusiva de Anna Zamazeeva aos enviados da RTP à Ucrânia António Mateus e Rodrigo Lobo.
10h02 - "Total solidariedade e admiração" face à resposta polaca à guerra
Em Varsóvia, onde se encontrou com o homólogo polaco, Mateusz Morawiecki, o primeiro-ministro português voltou a condenar "a invasão ilegal" e "a guerra bárbara que a Rússia vem desenvolvendo no território da Ucrânia". António Costa assinalou os esforços da Polónia no acolhimento de refugiados ucranianos e "para assegurar a sua segurança energética e independência em relação à Rússia". "Portugal é desde há muito defensor da urgência de acelerar a transição energética para suportar a nossa energia em fontes renováveis que assegurem a autonomia estratégica da Europa", quis ainda sinalizar António Costa, em conferência de imprensa.
"Temos condições para contribuir de uma forma duradoura para a autonomia energética da Europa", acentuou, para depois destacar o papel que Portugal pode ter no abastecimento de gás natural.
9h59 - Reportagem da Antena 1. Reforço de meios militares em Gotland
Enquanto tentam ultrapassar os obstáculos à adesão à NATO, a Suécia e a Finlândia vão-se preparando para todas as eventualidades - em especial nos territórios mais sensíveis. É o caso de Gotland - a Gotlândia, a ilha sueca no meio do mar Báltico que o governo teme que seja um alvo apetecível para Putin. Os militares no terreno foram reforçados, tal como o exército de voluntários suecos. A reportagem é da enviada da Antena 1 Joana Carvalho Reis.
9h34 - Político russo reconhece força e treino das tropas ucranianas
O senador russo Frants Klintsevich veio reconhecer que a lentidão nos avanços das tropas russas na Ucrânia pode ser explicada pela capacidade das forças adversárias, noticia a edição online da BBC.
"Têm exatamente a mesma mentalidade que nós", afirmou o político.
Em declarações emitidas pela televisão estatal russa, Klintsevich admitiu que a "operação especial militar" está a decorrer "com alguma dificuldade". O senador foi ao ponto de classificar o exército ucraniano como "um dos mais fortes e bem treinados".
"Estamos a combater contra soldados russos e oficiais", arriscou.
9h21 - Zurich Insurance diz adeus à Rússia
A Zurich Insurance decidiu vender a sua operação na Rússia a elementos da equipa local, confirmou esta sexta-feira o grupo de seguros.
É mais uma multinacional a abandonar o país de Vladimir Putin, na esteira de marcas como a McDonald's, a cervejeira holandesa AB Invev, a fabricante de automóveis Renault ou o banco de investimentos francês Société Générale.
8h46 - Noite tranquila em Lviv
O governador de Lviv, Maksym Kozytskiy, recorreu à plataforma Telegram para dizer que aquela região ucraniana ocidental, próxima da Polónia, viveu uma noite tranquila. As sirenes que alertam para potenciais bombardeamentos aéreos soaram por uma única vez.
"Obrigado às nossas forças de defesa aérea pelo céu calmo sobre a região de Lviv", escreveu Kozytskiy.
8h41 - Combates intensificam-se no leste da Ucrânia
A ofensiva russa no leste da Ucrânia, em concreto nas localidades de Lysychansk e Severodonetsk, continua a ganhar força.
O comando militar ucraniano indica que os combates estão a intensificar-se em toda a região do Donbass e alega que conseguiu rechaçar 14 ataques russos e destruir oito tanques, entre outros veículos.
8h28 - Evacuação da Azovstal ainda não está terminada
Prosseguem os esforços negociais para retirar os derradeiros combatentes ucranianos do complexo siderúrgico de Mariupol. O assessor da Presidência ucraniana Mykhaylo Podolyak admite que as conversações com os russos estão a ser "muito difíceis". E estão até "muito frágeis".
Na quinta-feira, um vice-comandante do batalhão ultranacionalista Azov indicava, numa mensagem em vídeo, que continuava no interior da Azovstal, acompanhado de um número indeterminado de soldados.
8h09 - Washington prepara-se para fornecer mais armamento a Kiev
O Pentágono estará a preparar-se para enviar à Ucrânia mísseis avançados contra navios, de acordo com a Reuters.
A agência cita responsáveis da Administração Biden, segundo os quais Washington poderia fazer chegar aos ucranianos mísseis Harpoon e Naval Strike, tendo por alvo a frota russa do Mar Negro, que está nesta altura a bloquear infraestruturas portuárias da Ucrânia.
8h03 - Bombardeamento russo mata civis em Lugansk
Pelo menos 13 civis morreram no decurso de bombardeamentos das forças russas sobre a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, adianta Serhiy Hayday, comandante da Administração Militar Regional, citado pela agência Reuters.
Doze dos civis perderam as vidas em Severodonetsk.
Severodonetsk reveste-se de importante valor estratégico para as tropas da Federação Russa, dado que o controlo desta cidade permitiria uma ligação com as forças posicionadas a sudeste de Izyum.
7h55 - Sines pode vir a ser a nova autoestrada do gás para a Alemanha e a Polónia
Portugal está a negociar com os dois países a distribuição, numa altura em que a União Europeia quer acabar com a dependência da Rússia. Antena 1
As conversações parecem bem encaminhadas, segundo o jornal Público.
7h40 - Avaliação britânica das forças russas
O Ministério britânico da Defesa publicou nas últimas horas o mais recente relatório dos serviços de informações militares do Reino Unido, que aponta para a possibilidade de Moscovo desviar tropas de Mariupol para outras posições no Donbass.
Londres estima em 1.700 o número de soldados ucranianos que se terão rendido na Azovstal. Um número indeterminado de combatentes permancerá entrincheirado neste complexo siderúrgico.
As forças russas em Mariupol, prossegue o Ministério britânico da Defesa, terão ainda de receber novo equipamento, depois de terem enfrentado uma feroz resistência ucraniana. O que poderá revelar-se um "processo demorado".
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 20 May 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) May 20, 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/AgtCk64rRw
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7h19 - Ponto de situação
- Na já habitual intervenção noturna, o presidente ucraniano afirmou que a região do Donbass, no leste da Ucrânia, está “completamente destruída”. “A Rússia está a tentar exercer ainda mais pressão. É o inferno, lá, e isto não é um exagero”, descreveu Volodymyr Zelensky.
- Entretanto, o Senado dos Estados Unidos aprovou um pacote de 40 mil milhões de dólares para assistência à Ucrânia. É a maior dotação norte-americana desde o início da invasão russa.
- Os pedidos de adesão à NATO da Finlândia e da Suécia receberam um forte apoio público do Presidente norte-americano. Joe Biden recebeu em Washington os líderes de ambos os países nórdicos e disse aos jornalistas que estas candidaturas constituem um momento histórico para a “segurança europeia”.
- Na Ucrânia, a acusação do primeiro julgamento de um soldado russo por crimes de guerra pediu a pena de prisão perpétua. O réu é Vadim Shishmarin, de 21 anos, que alega ter sido ameaçado por outro operacional russo antes de proceder ao disparo contra um civil, a partir de um tanque.
- O novo governador pró-russo de Kherson, cidade do sul da Ucrânia ocupada pelas tropas da Rússia, sustenta que a região estará, em breve, plenamente integrada em território do país invasor. Volodymyr Saldo escreveu no Telegram que haverá uma “região de Kherson da Federação Russa”.