Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
Mais atualizações
O presidente ucraniano afirma que continua a tentar salvar todas as pessoas de Mariupol e Azovstal.
Volodymyr Zelensky sublinha que é uma operação complicada e que há muitas pessoas para resgatar.
Olaf Scholz terá falado durante 75 minutos com Vladimir Putin ao telefone. Durante a conversa, o chanceler pediu um cessar-fogo e rejeitou as acusações do Kremlin sobre o "nazismo" ucraniano.
Scholz insiste que nem a Ucrânia nem a Alemanha vão aceitar um acordo de paz ditado pelo Kremlin.
Num comício eleitoral, Scholz afirmou que não há "compreensão" por parte da Rússia nesse sentido.
Na rede social Twitter, Olaf Scholz já tinha falado do telefonema e escreveu que lembrou Vladimir Putin da responsabilidade da Rússia pela situação alimentar global.
O banco central russo disse que vai aliviar temporariamente os requisitos para as posições externas Forex, o que deverá ajudar a limitar os riscos para o capital dos bancos e permitir a cobertura interna de posições abertas.
A decisão, que será efetiva até ao final deste ano, visa garantir a estabilidade do setor bancário e não deve ser utilizada pelos bancos para especulação no mercado, adiantou o banco central.
00h40 - Moscovo afirma que está a normalizar vida em Kherson
A administração pró-russa diz que garante alimentos, internet e a emissão de estações russas na província de Kherson.
Os jornalistas independentes continuam sem acesso às áreas conquistadas pela Rússia.
00h30 - Centro humanitário perto de Kharkiv ficou em ruínas após ataque russo
Um míssil atingiu o Palácio da Cultura e feriu uma pessoa. O edifício armazenava ajuda humanitária que depois era distribuída pela região. O presidente da Câmara garante que o objetivo era provocar uma catástrofe.
00h29 - Italiana Eni espera abrir conta em rublos na próxima semana
A petrolífera italiana Eni espera abrir na próxima semana uma conta em rublos para cumprir o pagamento do gás russo, que expira na segunda quinzena de maio, se não houver um impedimento europeu devido às sanções à Rússia.
Fontes da Eni consultadas pela agência de notícias EFE recusaram-se a comentar, mas outras familiarizadas com o assunto disseram que a empresa vai cumprir os seus compromissos de pagamento antes do final de maio, porque, caso contrário, violaria os contratos assassinados.
As fontes explicaram que a petrolífera ainda não abriu conta em rublos e está atenta à situação, esperando para ver se as autoridades europeias deixam claro em regulamentos que permitam pagar na moeda nacional russa, conforme exigido pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a alguns compradores.
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, afirmou na quarta-feira nos Estados Unidos – onde viajou para falar com o Presidente norte-americano, Joe Biden, sobre a situação na Ucrânia – que “a maioria dos importadores europeus” de gás russo “já abriram as suas contas em rublos”.
O ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) garantiu que a Eni vai pagar a tempo, embora não tenha especificado se o fará em euros ou rublos, e reiterou que a União Europeia não indicou oficialmente o que fazer nesta situação.
(Agência Lusa)
Fontes da Eni consultadas pela agência de notícias EFE recusaram-se a comentar, mas outras familiarizadas com o assunto disseram que a empresa vai cumprir os seus compromissos de pagamento antes do final de maio, porque, caso contrário, violaria os contratos assassinados.
As fontes explicaram que a petrolífera ainda não abriu conta em rublos e está atenta à situação, esperando para ver se as autoridades europeias deixam claro em regulamentos que permitam pagar na moeda nacional russa, conforme exigido pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a alguns compradores.
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, afirmou na quarta-feira nos Estados Unidos – onde viajou para falar com o Presidente norte-americano, Joe Biden, sobre a situação na Ucrânia – que “a maioria dos importadores europeus” de gás russo “já abriram as suas contas em rublos”.
O ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) garantiu que a Eni vai pagar a tempo, embora não tenha especificado se o fará em euros ou rublos, e reiterou que a União Europeia não indicou oficialmente o que fazer nesta situação.
(Agência Lusa)
00h22 - Tesouro dos EUA quer endurecer leis e impedir financiamento ilícito russo
O Departamento do Tesouro norte-americano divulgou esta sexta-feira recomendações para endurecer as leis de proteção contra lavagem de dinheiro e ameaças ao sistema financeiro, dando como exemplo russos que apoiam a invasão da Ucrânia e exploram estas lacunas.
Este documento estratégico, de 32 páginas, do Tesouro norte-americano, descreve as recomendações para resolver as lacunas nas leis de combate à lavagem de dinheiro, combater o uso de imóveis para esquemas de lavagem de dinheiro e melhorar a partilha de informações entre o governo e as empresas financeiras do setor privado.
“As finanças ilícitas são uma grande ameaça à segurança nacional e em nenhum lugar isso é mais aparente do que na guerra da Rússia contra a Ucrânia, apoiada por décadas de corrupção pelas elites russas”, salientou Elizabeth Rosenberg, secretária assistente do Tesouro responsável pelo combate ao financiamento do terrorismo.
Indivíduos e entidades sancionados podem remover informações de identificação ou simplesmente ocultar as contas bancárias, alertou o Departamento do Tesouro.
Os visados podem também usar criptomoedas, a um nível limitado, ou esconderem-se atrás de uma empresa de fachada para evitarem as sanções financeiras.
“Precisamos de tapar as falhas, de trabalhar de forma eficiente com parceiros internacionais e alavancar novas tecnologias para enfrentar os riscos representados pela corrupção, o aumento do extremismo violento doméstico e o abuso de ativos virtuais”, frisou Rosenberg.
Este documento estratégico, de 32 páginas, do Tesouro norte-americano, descreve as recomendações para resolver as lacunas nas leis de combate à lavagem de dinheiro, combater o uso de imóveis para esquemas de lavagem de dinheiro e melhorar a partilha de informações entre o governo e as empresas financeiras do setor privado.
“As finanças ilícitas são uma grande ameaça à segurança nacional e em nenhum lugar isso é mais aparente do que na guerra da Rússia contra a Ucrânia, apoiada por décadas de corrupção pelas elites russas”, salientou Elizabeth Rosenberg, secretária assistente do Tesouro responsável pelo combate ao financiamento do terrorismo.
Indivíduos e entidades sancionados podem remover informações de identificação ou simplesmente ocultar as contas bancárias, alertou o Departamento do Tesouro.
Os visados podem também usar criptomoedas, a um nível limitado, ou esconderem-se atrás de uma empresa de fachada para evitarem as sanções financeiras.
“Precisamos de tapar as falhas, de trabalhar de forma eficiente com parceiros internacionais e alavancar novas tecnologias para enfrentar os riscos representados pela corrupção, o aumento do extremismo violento doméstico e o abuso de ativos virtuais”, frisou Rosenberg.
(Agência Lusa)
00h15 - Forças russas intensificam bombardeamentos à fábrica de Azovstal
A fábrica de Azovstal é um dos últimos redutos da resistência ucraniana em Mariupol.
A cidade portuária está quase totalmente controlada plos russos após um cerco de mais de dois meses.
A vice-primeira-ministra ucraniana revevlou, esta sexta-feira, que as negociações para retirar forças ucranianas da fábrica são "muito difíceis".
De acordo com a agência Reuters, uma coluna de forças russas foi vista a sair de Mariupol em direção a Donetsk.
A cidade portuária está quase totalmente controlada plos russos após um cerco de mais de dois meses.
A vice-primeira-ministra ucraniana revevlou, esta sexta-feira, que as negociações para retirar forças ucranianas da fábrica são "muito difíceis".
De acordo com a agência Reuters, uma coluna de forças russas foi vista a sair de Mariupol em direção a Donetsk.
O presidente ucraniano afirma que continua a tentar salvar todas as pessoas de Mariupol e Azovstal.
Volodymyr Zelensky sublinha que é uma operação complicada e que há muitas pessoas para resgatar.
00h10 - Chanceler alemão pede ao presidente russo "cessar-fogo" na Ucrânia
Olaf Scholz terá falado durante 75 minutos com Vladimir Putin ao telefone. Durante a conversa, o chanceler pediu um cessar-fogo e rejeitou as acusações do Kremlin sobre o "nazismo" ucraniano.
Scholz insiste que nem a Ucrânia nem a Alemanha vão aceitar um acordo de paz ditado pelo Kremlin.
Num comício eleitoral, Scholz afirmou que não há "compreensão" por parte da Rússia nesse sentido.
Na rede social Twitter, Olaf Scholz já tinha falado do telefonema e escreveu que lembrou Vladimir Putin da responsabilidade da Rússia pela situação alimentar global.
00h05 - Ministros da Defesa dos Estados Unidos e da Rússia falaram pela primeira vez desde início da guerra
O porta-voz do Pentágono confirmou que os ministros da defesa dos Estados Unidos e da Rússia falaram pla primeira vez ao telefone, desde o inicio do conflito.
Lloyd Austin pediu ao homólogo russo um cessar-fogo o mais rápido possível.
Lloyd Austin pediu ao homólogo russo um cessar-fogo o mais rápido possível.
23h15 - Guerra sem fim à vista
O ministro da Defesa ucraniano disse que a guerra contra a Rússia não tem um fim rápido à vista, considerando que as armas fornecidas pelos ocidentais demorarão a virar o conflito a favor da Ucrânia.
"Estamos a entrar numa nova fase da guerra, de longo prazo", sublinhou Oleksii Reznikov através da rede social Facebook.
O governante antecipou ainda "semanas extremamente difíceis", acrescentando que ninguém pode dizer com certeza quantas serão.
"Estamos a entrar numa nova fase da guerra, de longo prazo", sublinhou Oleksii Reznikov através da rede social Facebook.
O governante antecipou ainda "semanas extremamente difíceis", acrescentando que ninguém pode dizer com certeza quantas serão.
23h00 - Autoridades da Ossétia do Sul anunciam referendo sobre integração na Rússia
As autoridades da região separatista da Ossétia do Sul situada na Geórgia, ex-república soviética do Cáucaso do Sul, anunciaram que vão organizar em 17 de julho um referendo sobre a integração na Rússia.
O presidente da autoproclamada região, Anatoli Bibilov, "assinou um decreto sobre a realização de um referendo na república da Ossétia do Sul", indicou o seu gabinete em comunicado, ao evocar "a aspiração histórica" dos habitantes desta zona da Geórgia de se juntarem à Rússia, país com que a partilham a fronteira.
Em paralelo, o novo líder da região separatista, Alan Gagloyev, anunciou que coordenará com o Kremlin a convocatória do referendo.
O presidente da autoproclamada região, Anatoli Bibilov, "assinou um decreto sobre a realização de um referendo na república da Ossétia do Sul", indicou o seu gabinete em comunicado, ao evocar "a aspiração histórica" dos habitantes desta zona da Geórgia de se juntarem à Rússia, país com que a partilham a fronteira.
Em paralelo, o novo líder da região separatista, Alan Gagloyev, anunciou que coordenará com o Kremlin a convocatória do referendo.
22h56 - Jornalistas da RT feridos ao cobrir invasão
Dois repórteres da estação televisiva russa RT ficaram feridos na região de Donetsk, no leste ucraniano, quando cobriam a invasão da Ucrânia pelas tropas de Moscovo, indicou hoje em comunicado a empresa.
A equipa do repórter de guerra da RT Valentin Gorchenine foi atingida na sequência do disparo de mísseis pelas forças ucranianas, perto de Dokoutchaievsk, na região de Donetsk, detalhou a RT no texto divulgado na rede social Telegram.
"O próprio Valentin não ficou ferido, mas os seus operadores de câmara, Vladimir Bataline e Viktor Mirochnikov, foram atingidos por estilhaços nas pernas e costas e foram transportados para o hospital", acrescentou-se no texto.
Financiada pelo Estado russo, a RT foi interdita no início de março de difusão na União Europeia, acusada de ser um instrumento de desinformação de Moscovo, no seguimento da invasão russa da Ucrânia.
(agência Lusa)
A equipa do repórter de guerra da RT Valentin Gorchenine foi atingida na sequência do disparo de mísseis pelas forças ucranianas, perto de Dokoutchaievsk, na região de Donetsk, detalhou a RT no texto divulgado na rede social Telegram.
"O próprio Valentin não ficou ferido, mas os seus operadores de câmara, Vladimir Bataline e Viktor Mirochnikov, foram atingidos por estilhaços nas pernas e costas e foram transportados para o hospital", acrescentou-se no texto.
Financiada pelo Estado russo, a RT foi interdita no início de março de difusão na União Europeia, acusada de ser um instrumento de desinformação de Moscovo, no seguimento da invasão russa da Ucrânia.
(agência Lusa)
22h49 - Governo de Moscovo surpreendido com saída da Siemens ao fim de 170 anos
A Federação Russa exprimiu "grande surpresa" pela decisão do grupo tecnológico e industrial alemão Siemens de sair do mercado russo por causa da decisão do Kremlin de ordenar a invasão da Ucrânia.
"Quanto à cooperação com a Siemens, na realidade é uma diferença grande para nós, porque a empresa está presente no mercado russo há mais de 150 anos, desde o tempo da Rússia czarista", disse o ministro do Comércio e Indústria, Denis Manturov.
Acrescentou que a decisão foi "inesperada" e que lhe pareceu "bastante estranha".
O ministro russo recordou que, perante as sanções impostas à Federação Russa, Moscovo permitiu importações paralelas de produtos sem a autorização dos titulares da propriedade intelectual.
O presidente e administrador-delegado da Siemens, Roland Busch, afirmou na quinta-feira que a empresa tinha decidido "terminar de forma ordenada as suas atividades na Federação Russa", onde estava desde há quase 170 anos.
A Federação Russa exprimiu "grande surpresa" pela decisão do grupo tecnológico e industrial alemão Siemens de sair do mercado russo por causa da decisão do Kremlin de ordenar a invasão da Ucrânia.
"Quanto à cooperação com a Siemens, na realidade é uma diferença grande para nós, porque a empresa está presente no mercado russo há mais de 150 anos, desde o tempo da Rússia czarista", disse o ministro do Comércio e Indústria, Denis Manturov.
Acrescentou que a decisão foi "inesperada" e que lhe pareceu "bastante estranha".
O ministro russo recordou que, perante as sanções impostas à Federação Russa, Moscovo permitiu importações paralelas de produtos sem a autorização dos titulares da propriedade intelectual.
O presidente e administrador-delegado da Siemens, Roland Busch, afirmou na quinta-feira que a empresa tinha decidido "terminar de forma ordenada as suas atividades na Federação Russa", onde estava desde há quase 170 anos.
(agência Lusa)
21h31 - Guerra na Ucrânia. O que há a saber a esta hora
- As forças ucranianas destruíram partes de uma coluna blindada russa que tentava atravessar um rio na região de Donbas, mostram vídeos dos militares ucranianos, enquanto Moscovo se prepara para reorganizar o ataque a Leste.
- A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, disse que as negociações com a Rússia para retirar os combatentes da Azovstal, em Mariupol, eram "muito difíceis", mas sublinhou que o seu governo quer um regate total das forças encurraladas.
- O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, pediu um cessar-fogo imediato durante uma conversa por telefone com o homólogo russo, Sergei Shoigu, contacto que acontece pela primeira vez desde a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro.
- Questões de segurança internacional tópicas foram discutidas pelos dois homens, incluindo a Ucrânia, a agência noticiosa TASS citou o Ministério da Defesa russo como dizendo.
- Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 apoiaram mais ajuda e mais armas à Ucrânia, naquilo a que a Alemanha chamou de "poderoso sinal de unidade" para aprofundar o isolamento global da Rússia.
- O mundo não ficará à míngua de petróleo, mesmo com uma produção mais baixa devido às sanções atingidas pela Rússia, assegurou a Agência Internacional de Energia.
- A União Europeia espera um acordo para impor um embargo faseado ao petróleo russo este mês, apesar das preocupações com o fornecimento na Europa de Leste, de acordo com fontes diplomáticas.
- A adesão Sueca à NATO reforçaria a segurança nacional e ajudaria a estabilizar as regiões nórdicas e bálticas, considerou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, um dia depois de a Finlândia ter dito que procuraria também a adesão à Aliança atlântica.
- A Turquia não apoia a adesão da Suécia e da Finlândia, disse o Presidente Erdogan. No passado, a Turquia criticou a Suécia e outros países da Europa Ocidental pela forma como lidou com organizações consideradas terroristas por Ancara, incluindo grupos militantes curdos (PKK).
21h12 - Começou o primeiro julgamento a um soldado russo por crimes de guerra
21h04 - Objecções turcas à entrada na NATO causam surpresa na Finlândia
A reacção negativa da Turquia a uma possível entrada da Finlândia na NATO causou surpresa na Finlândia, embora exista a expectativa de conseguir vencer as objecções de Erdogan.
20h48 - Cidade ucraniana de Sumy esteve cercada por forças russas
20h45 - Zelensky quer reunir-se com Putin sem condições prévias
19h15 - A Casa Branca diz estar a trabalhar no sentido da clarificação da posição da Turquia.
18h26 - Inflação na Rússia atinge 17,8% em abril, um máximo desde 2002
A inflação acelerou em abril na Rússia e atingiu 17,8% em termos homólogos, um nível nunca visto desde 2002, segundo dados publicados hoje pela agência de estatísticas Rosstat.
Em relação a abril de 2021, os preços dos alimentos dispararam 20,5%, com os cereais a subirem 35,5% e os frutos e legumes 33%.
Na comparação com o mês anterior (março), os preços subiram 1,6% em abril.
No conjunto do ano, a inflação poderá atingir 23%, antes de abrandar no próximo ano e de regressar ao objetivo de 4% em 2024, segundo o banco central russo.
A inflação, que tem disparado desde há meses, está associada à recuperação após a pandemia de covid-19 e ao aumento de preços das matérias-primas, aos quais se juntam agora as sanções ocidentais impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, em finais de fevereiro.
O banco central aumentou drasticamente a sua taxa diretora para 20% após as primeiras sanções, mas depois optou por uma redução gradual. Atualmente está em 14%.
A inflação acelerou em abril na Rússia e atingiu 17,8% em termos homólogos, um nível nunca visto desde 2002, segundo dados publicados hoje pela agência de estatísticas Rosstat.
Em relação a abril de 2021, os preços dos alimentos dispararam 20,5%, com os cereais a subirem 35,5% e os frutos e legumes 33%.
Na comparação com o mês anterior (março), os preços subiram 1,6% em abril.
No conjunto do ano, a inflação poderá atingir 23%, antes de abrandar no próximo ano e de regressar ao objetivo de 4% em 2024, segundo o banco central russo.
A inflação, que tem disparado desde há meses, está associada à recuperação após a pandemia de covid-19 e ao aumento de preços das matérias-primas, aos quais se juntam agora as sanções ocidentais impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, em finais de fevereiro.
O banco central aumentou drasticamente a sua taxa diretora para 20% após as primeiras sanções, mas depois optou por uma redução gradual. Atualmente está em 14%.
(agência Lusa)
18h07 - Turquia ameaça bloquear adesão da Suécia e Finlândia à NATO
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou esta sexta-feira a sua hostilidade à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, levantando o risco de bloqueio a todo o processo que exige a unanimidade dos membros da Aliança Atlântica.
"Não temos uma opinião positiva", afirmou Erdogan, dizendo que não queria ver "repetido o mesmo erro cometido no momento da adesão da Grécia", um vizinho com quem a Turquia historicamente mantém relações difíceis.
O chefe de Estado turco acusou os dois países nórdicos de servirem de "refúgio a terroristas do PKK", o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, considerado uma organização terrorista por Ancara, mas também pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou esta sexta-feira a sua hostilidade à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, levantando o risco de bloqueio a todo o processo que exige a unanimidade dos membros da Aliança Atlântica.
"Não temos uma opinião positiva", afirmou Erdogan, dizendo que não queria ver "repetido o mesmo erro cometido no momento da adesão da Grécia", um vizinho com quem a Turquia historicamente mantém relações difíceis.
O chefe de Estado turco acusou os dois países nórdicos de servirem de "refúgio a terroristas do PKK", o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, considerado uma organização terrorista por Ancara, mas também pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
17h51 - A força aérea russa atingiu um depósito de armas na região de Karkhiv, segundo o ministro ucraniano da Defesa.
17h48 - Rússia volta a ser acusada de usar o assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas para difundir propaganda, após acusar pela terceira vez os Estados Unidos de apoiarem o desenvolvimento de armas biológicas na Ucrânia.
O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, voltou a pedir uma reunião para discutir a alegada existência de "laboratórios biológicos" na Ucrânia, alegando ter "provas documentais extremamente perturbadoras de que o Departamento de Defesa norte-americano está diretamente envolvido na implementação de projetos biológicos perigosos" em solo ucraniano.
O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, voltou a pedir uma reunião para discutir a alegada existência de "laboratórios biológicos" na Ucrânia, alegando ter "provas documentais extremamente perturbadoras de que o Departamento de Defesa norte-americano está diretamente envolvido na implementação de projetos biológicos perigosos" em solo ucraniano.
17h42 - Lloyd Austin pede cessar-fogo imediato na Ucrânia
O secretário da Defesa dos Estados Unidos pediu ao homólogo russo, Serguei Shoigu, um cessar-fogo "imediato" na Ucrânia, na primeira conversa telefónica entre os dois desde o início da guerra.
O secretário da Defesa dos Estados Unidos pediu ao homólogo russo, Serguei Shoigu, um cessar-fogo "imediato" na Ucrânia, na primeira conversa telefónica entre os dois desde o início da guerra.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que esta foi primeira vez que os dois responsáveis conversaram desde 18 de fevereiro, seis dias antes do início da invasão russa da Ucrânia.
17h23 - Rússia vai deixar de fornecer eletricidade à Finlândia
Moscovo decidiu suspender as entregas de eletricidade à Finlândia a partir deste sábado alegando contas não pagas, anunciou o fornecedor RAO Nordic Oy, que detém a empresa russa InterRAO.
Moscovo decidiu suspender as entregas de eletricidade à Finlândia a partir deste sábado alegando contas não pagas, anunciou o fornecedor RAO Nordic Oy, que detém a empresa russa InterRAO.
A RAO Nordic Oy, com sede em Helsínquia, não recebe pagamentos desde 6 de maio, diz o grupo em comunicado.
O anúncio do corte de fornecimento surge numa altura em que se multiplicam as notícias da intenção da Finlândia de aderir à NATO.
16h59 - Voluntários ucranianos filmados a torturarem prisioneiros russos
16h43 - Aliança das Agências de Notícias decide não expulsar russa TASS mas mantém suspensão
A Aliança Europeia de Agências de Notícias (EANA) decidiu hoje não expulsar a estatal russa TASS, embora tenha anunciado manter a suspensão decretada pela diretiva do organismo em fevereiro, devido aos limites da liberdade de imprensa impostos por Moscovo.
A votação secreta sobre a expulsão da agência oficial russa não obteve a maioria qualificada necessária para forçar a saída de um membro da EANA, disseram à Efe fontes da aliança.
A proposta de expulsão, apresentada pela agência polaca PAP, foi submetida a voto numa assembleia-geral extraordinária da EANA que terminou hoje em Sarajevo.
Após esta primeira votação, foi aprovada, com 22 votos a favor, dois contra e duas abstenções, a proposta de manter a suspensão provisória da adesão de TASS à EANA, aprovada em 22 de fevereiro.
Desta fora, a assembleia confirmou a decisão tomada então pela liderança da Aliança em reação à nova legislação aprovada pela Rússia.
A nova legislação sanciona com pesadas multas e penas de prisão a difusão de informações que as autoridades consideram falsas sobre as ações dos militares russos na Ucrânia.
"É importante que expressemos solidariedade para com a Ucrânia, com o Estado e com a agência de notícias Ukrinform, que mostremos compaixão e apoio ao seu trabalho", afirmou, numa conferência de imprensa, o presidente da EANA, Clemens Pig.
Esclareceu ainda que a suspensão significa que a TASS não pode participar nas conferências da EANA ou ter comunicação com outras agências e que está excluída de qualquer tomada de decisão.
"Segundo o nosso estatuto, esta suspensão é mais ou menos como a exclusão da EANA. No Conselho de Administração devemos encontrar uma forma de estabelecer critérios para os próximos passos", acrescentou o também presidente executivo da agência de notícias austríaca APA.
O secretário-geral da EANA, Alexandru Ion Giboi, afirmou que as condições para o regresso da TASS como membro pleno de direito serão "muito severas".
A Aliança Europeia de Agências de Notícias (EANA) decidiu hoje não expulsar a estatal russa TASS, embora tenha anunciado manter a suspensão decretada pela diretiva do organismo em fevereiro, devido aos limites da liberdade de imprensa impostos por Moscovo.
A votação secreta sobre a expulsão da agência oficial russa não obteve a maioria qualificada necessária para forçar a saída de um membro da EANA, disseram à Efe fontes da aliança.
A proposta de expulsão, apresentada pela agência polaca PAP, foi submetida a voto numa assembleia-geral extraordinária da EANA que terminou hoje em Sarajevo.
Após esta primeira votação, foi aprovada, com 22 votos a favor, dois contra e duas abstenções, a proposta de manter a suspensão provisória da adesão de TASS à EANA, aprovada em 22 de fevereiro.
Desta fora, a assembleia confirmou a decisão tomada então pela liderança da Aliança em reação à nova legislação aprovada pela Rússia.
A nova legislação sanciona com pesadas multas e penas de prisão a difusão de informações que as autoridades consideram falsas sobre as ações dos militares russos na Ucrânia.
"É importante que expressemos solidariedade para com a Ucrânia, com o Estado e com a agência de notícias Ukrinform, que mostremos compaixão e apoio ao seu trabalho", afirmou, numa conferência de imprensa, o presidente da EANA, Clemens Pig.
Esclareceu ainda que a suspensão significa que a TASS não pode participar nas conferências da EANA ou ter comunicação com outras agências e que está excluída de qualquer tomada de decisão.
"Segundo o nosso estatuto, esta suspensão é mais ou menos como a exclusão da EANA. No Conselho de Administração devemos encontrar uma forma de estabelecer critérios para os próximos passos", acrescentou o também presidente executivo da agência de notícias austríaca APA.
O secretário-geral da EANA, Alexandru Ion Giboi, afirmou que as condições para o regresso da TASS como membro pleno de direito serão "muito severas".
(agência Lusa)
16h15 - Rússia declara 10 diplomatas romenos e um búlgaro "persona non grata"
A Rússia declarou hoje 10 diplomatas romenos e um búlgaro "persona non grata" em resposta às medidas tomadas anteriormente por Bucareste e Sófia na sequência do massacre de civis em Bucha, na Ucrânia, atribuído às tropas russas.
"Em 13 de maio, o embaixador da Roménia na Rússia, Cristian Istrate, foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, onde lhe foi entregue uma nota sobre a declaração de `persona non grata` de dez funcionários da Embaixada da Roménia em Moscovo", afirmou a diplomacia russa numa declaração.
No mesmo dia, foi convocado o embaixador búlgaro, Atanas Kristin, a quem também foi entregue uma nota do Ministério russo sobre a declaração de um funcionário da Embaixada da Bulgária em Moscovo como "persona non grata".
Segundo o Kremlin, ambas as expulsões foram realizadas em resposta às idênticas medidas tomadas pelos dois países em abril contra a Rússia.
Em causa estão várias "tentativas injustificadas do lado romeno de culpar infundadamente a Rússia pelos crimes cometidos na Ucrânia" e de "branquear os abusos cometidos pelos batalhões nacionalistas contra a população civil", explica o Ministério russo.
O organismo também condenou o fornecimento de armas, de equipamento militar e o apoio geral dado à Ucrânia, por parte da Roménia.
A Rússia declarou hoje 10 diplomatas romenos e um búlgaro "persona non grata" em resposta às medidas tomadas anteriormente por Bucareste e Sófia na sequência do massacre de civis em Bucha, na Ucrânia, atribuído às tropas russas.
"Em 13 de maio, o embaixador da Roménia na Rússia, Cristian Istrate, foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, onde lhe foi entregue uma nota sobre a declaração de `persona non grata` de dez funcionários da Embaixada da Roménia em Moscovo", afirmou a diplomacia russa numa declaração.
No mesmo dia, foi convocado o embaixador búlgaro, Atanas Kristin, a quem também foi entregue uma nota do Ministério russo sobre a declaração de um funcionário da Embaixada da Bulgária em Moscovo como "persona non grata".
Segundo o Kremlin, ambas as expulsões foram realizadas em resposta às idênticas medidas tomadas pelos dois países em abril contra a Rússia.
Em causa estão várias "tentativas injustificadas do lado romeno de culpar infundadamente a Rússia pelos crimes cometidos na Ucrânia" e de "branquear os abusos cometidos pelos batalhões nacionalistas contra a população civil", explica o Ministério russo.
O organismo também condenou o fornecimento de armas, de equipamento militar e o apoio geral dado à Ucrânia, por parte da Roménia.
(agência Lusa)
16h09 - Dois jornalistas do canal russo RT feridos no leste da Ucrânia
Dois jornalistas do canal de notícias RT foram feridos em disparos das forças ucranianas na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, informou o canal num comunicado divulgado esta sexta-feira.
"A equipa do jornalista de guerra da RT Valentin Gorchenin foi alvo de disparo de mísseis ucranianos perto de Dokuchaevsk", informou a RT no comunicado publicado no Telegram.
"O próprio Valentin não se magoou. Mas os seus operadores de câmara Vladimir Bataline e Viktor Miroshnikov foram feridos por estilhaços nas pernas e nas costas e estão a ser levados para o hospital".
Dois jornalistas do canal de notícias RT foram feridos em disparos das forças ucranianas na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, informou o canal num comunicado divulgado esta sexta-feira.
"A equipa do jornalista de guerra da RT Valentin Gorchenin foi alvo de disparo de mísseis ucranianos perto de Dokuchaevsk", informou a RT no comunicado publicado no Telegram.
"O próprio Valentin não se magoou. Mas os seus operadores de câmara Vladimir Bataline e Viktor Miroshnikov foram feridos por estilhaços nas pernas e nas costas e estão a ser levados para o hospital".
Financiada pelo Estado russo, a RT foi proibida no início de março de transmitir na União Europeia, acusada de ser um instrumento de "desinformação" de Moscovo na ofensiva na Ucrânia. Estas acusações são rejeitadas pelo canal.
16h01 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reuniu-se esta sexta-feira com o primeiro-ministro sueco e o presidente finlandês.
15h32 - Banco Central russo alivia requisitos para posições dos bancos
O banco central russo disse que vai aliviar temporariamente os requisitos para as posições externas Forex, o que deverá ajudar a limitar os riscos para o capital dos bancos e permitir a cobertura interna de posições abertas.
A decisão, que será efetiva até ao final deste ano, visa garantir a estabilidade do setor bancário e não deve ser utilizada pelos bancos para especulação no mercado, adiantou o banco central.
14h50 - Portugal expressa total apoio à Finlândia na sua candidatura à NATO
O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, esteve reunido esta sexta-feira com o seu homólogo finlandês, Pekka Haavisto.
Na conferência de imprensa após o encontro, Cravinho afirmou que Portugal irá dar “todo o apoio” à Finlândia na sua candidatura à NATO. O ministro expressou “solidariedade e disponibilidade para receber a Finlândia enquanto novo membro da NATO”. Haavisto destacou que a Finlândia ainda não formalizou a candidatura, mas acrescentou que “é provável que isso venha a acontecer depois de o assunto ser debatido e votado no parlamento na próxima segunda e terça-feira”.
Questionado sobre a posição demonstrada pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que defendeu esta sexta-feira que a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO seria um "erro", Haavisto respondeu que tem mantido “contactos regulares com o homólogo turco” e que as conversas “têm sido muito positivas”. O ministro finlândes avançou ainda que amanhã irá reunir-se em Berlim com Erdogan e sublinhou que é preciso "muita paciência" em processos como estes.
O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, esteve reunido esta sexta-feira com o seu homólogo finlandês, Pekka Haavisto.
Na conferência de imprensa após o encontro, Cravinho afirmou que Portugal irá dar “todo o apoio” à Finlândia na sua candidatura à NATO. O ministro expressou “solidariedade e disponibilidade para receber a Finlândia enquanto novo membro da NATO”. Haavisto destacou que a Finlândia ainda não formalizou a candidatura, mas acrescentou que “é provável que isso venha a acontecer depois de o assunto ser debatido e votado no parlamento na próxima segunda e terça-feira”.
Questionado sobre a posição demonstrada pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que defendeu esta sexta-feira que a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO seria um "erro", Haavisto respondeu que tem mantido “contactos regulares com o homólogo turco” e que as conversas “têm sido muito positivas”. O ministro finlândes avançou ainda que amanhã irá reunir-se em Berlim com Erdogan e sublinhou que é preciso "muita paciência" em processos como estes.
14h28 - Scholz pede a Putin um "cessar-fogo" e rejeita argumentos sobre nazismo
O chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu hoje ao chefe de Estado russo, Vladimir Putin, em contacto telefónico, um cessar-fogo na Ucrânia e rejeitou as acusações do Kremlin sobre o "nazismo" ucraniano.
"A afirmação de que os nazis dominam [na Ucrânia] é falsa", afirmou Scholz através da rede social Twitter, informando que manteve hoje um contacto telefónico com Vladimir Putin.
Por outro lado de acordo com uma nota oficial do governo de Berlim, o chanceler alemão recordou ao Presidente russo sobre a responsabilidade da Rússia no que diz respeito à produção e distribuição de alimentos a nível global "como consequência" da "guerra impulsionada pela Rússia".
Segundo Berlim, no contacto estabelecido pelo telefone, Scholz falou com Putin sobre a necessidade de se alcançar "o quanto antes" um cessar-fogo recordando as consequências da guerra na Ucrânia, sobretudo na cidade portuária de Mariupol.
A mensagem de Scholz no Twitter e o comunicado posterior da chancelaria ocorreram após as primeiras informações sobre o contacto que os dois estabeleceram hoje.
Fontes oficiais russas disseram que Putin e Scholz debateram "por iniciativa da Alemanha" a situação humanitária na Ucrânia, no quadro da "operação militar russa" no país.
O Presidente russo expressou, de acordo com as mesmas fontes, "a lógica e os principais objetivos da `operação militar especial` no sentido da defesa das `repúblicas populares` do Donbass [leste da Ucrânia]", explicando também as "medidas tomadas para garantir a segurança da população civil" na região.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu hoje ao chefe de Estado russo, Vladimir Putin, em contacto telefónico, um cessar-fogo na Ucrânia e rejeitou as acusações do Kremlin sobre o "nazismo" ucraniano.
"A afirmação de que os nazis dominam [na Ucrânia] é falsa", afirmou Scholz através da rede social Twitter, informando que manteve hoje um contacto telefónico com Vladimir Putin.
Por outro lado de acordo com uma nota oficial do governo de Berlim, o chanceler alemão recordou ao Presidente russo sobre a responsabilidade da Rússia no que diz respeito à produção e distribuição de alimentos a nível global "como consequência" da "guerra impulsionada pela Rússia".
Segundo Berlim, no contacto estabelecido pelo telefone, Scholz falou com Putin sobre a necessidade de se alcançar "o quanto antes" um cessar-fogo recordando as consequências da guerra na Ucrânia, sobretudo na cidade portuária de Mariupol.
A mensagem de Scholz no Twitter e o comunicado posterior da chancelaria ocorreram após as primeiras informações sobre o contacto que os dois estabeleceram hoje.
Fontes oficiais russas disseram que Putin e Scholz debateram "por iniciativa da Alemanha" a situação humanitária na Ucrânia, no quadro da "operação militar russa" no país.
O Presidente russo expressou, de acordo com as mesmas fontes, "a lógica e os principais objetivos da `operação militar especial` no sentido da defesa das `repúblicas populares` do Donbass [leste da Ucrânia]", explicando também as "medidas tomadas para garantir a segurança da população civil" na região.
(agência Lusa)
14h15 - Ucrânia acusa Rússia de deportar mais de 210 mil crianças
A provedora dos Direitos Humanos ucraniana, Lyudmyla Denisova, disse que mais de 210 mil crianças estão entre os 1,2 milhões de ucranianos que Kiev diz terem sido deportados contra sua vontade.
“Quando os nossos filhos nos são retirados, eles destroem a identidade nacional, privam o nosso país do futuro”, disse Denisova. “Eles ensinam os nossos filhos lá, em russo, a história que o presidente Putin contou a todos”, acrescentou.
Denisova, no entanto, não forneceu provas que suportem estes números e não foi possível verificá-los de forma independente.
A provedora dos Direitos Humanos ucraniana, Lyudmyla Denisova, disse que mais de 210 mil crianças estão entre os 1,2 milhões de ucranianos que Kiev diz terem sido deportados contra sua vontade.
“Quando os nossos filhos nos são retirados, eles destroem a identidade nacional, privam o nosso país do futuro”, disse Denisova. “Eles ensinam os nossos filhos lá, em russo, a história que o presidente Putin contou a todos”, acrescentou.
Denisova, no entanto, não forneceu provas que suportem estes números e não foi possível verificá-los de forma independente.
13h27 - "Evolução hostil". Rússia desaconselha cidadãos a viajarem até ao Reino Unido
Moscovo recomendou esta sexta-feira que os cidadãos russos evitem viagens para o Reino Unido. "Devido à evolução extremamente hostil por parte do Reino Unido em relação ao nosso país (...), recomendamos que os cidadãos russos evitem viajar para a Grã-Bretanha, indica o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência Reuters.
No contexto da guerra na Ucrânia, Londres tem sido um dos países que mais se destaca na oposição e crítica à Rússia.
13h17 - Sanções sem embargo ao petróelo russo seriam "quebra" da unidade europeia, diz o MNE ucraniano
Em declarações durante a reunião do G7, que decorre no norte da Alemanha, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, afirmou que a aprovação de um novo pacote de sançoes sem o embargo ao petróleo serão motivo de celebração em Moscovo.
"Se este pacote for aprovado sem embargo ao petróleo, considero que o presidente Putin poderá comemorar porque será a primeira vez que a unidade europeia quebraria devido à posição de um único país, a Hungria", afirmou.
A proposta apresentada em Bruxelas prevê a interrupção das importações de petróleo bruto russo no prazo de seis meses, bem como de produtos refinados, como o gasóleo.
Kuleba considera que as considerações económicas contra a medida apresentadas por Budapeste são "mais argumentos políticos do que económicos".
Acrescenta que um veto da Hungria "causaria muitos danos à União Europeia" e que os vários Estados-membros devem "fazer tudo para o evitar".
12h45 - Ponto de situação
- O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, anunciou esta sexta-feira que o bloco europeu fornecerá mais 500 milhões de euros em apoio militar à Ucrânia.
- O presidente russo, Vladimir Putin, discutiu esta sexta-feira a potencial adesão da Finlândia e da Suécia à NATO com o seu Conselho de Segurança, informou a agência de notícias RIA. Depois de a Finlândia ter anunciado na quinta-feira que deverá apresentar o pedido de adesão formal à NATO “sem demoras", o Kremlin respondeu que tal decisão era uma “ameaça” para a Rússia e que seria forçado a tomar “medidas retaliatórias”.
- Putin e o chanceler alemão, Olaf Scholz, falaram esta sexta-feira por chamada telefónica onde discutiram a guerra na Ucrânia. Segundo o Kremlin, Putin disse a Scholz que o avanço das negociações de paz foi "essencialmente bloqueado por parte de Kiev".
- O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, acusou esta sexta-feira a União Europeia de se ter transformado num ator “agressivo e belicoso”.
- As tropas russas voltaram a tentar sem êxito entrar na fábrica Azovstal, onde permanece o último grupo de combatentes ucranianos da cidade portuária de Mariupol. "Mariupol. Azovstal. Os ocupantes tentam irromper na fábrica de aço com fogo de cobertura. Está a acontecer agora. A situação é cada vez mais complicada", escreveu um assessor do autarca da cidade, na rede social Telegram, Petro Andriushchenko.
12h25 - Adesão da Suécia e Finlândia à NATO seria um “erro”, defende Erdogan
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, defendeu esta sexta-feira que a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO seria um "erro", tal como foi a adesão da Grécia à aliança transatlântica.
Erdogan explicou à imprensa que "não quer ver repetido o mesmo erro cometido quando a Grécia aderiu" à NATO, acusando Estocolmo e Helsínquia "de abrigarem terroristas do PKK", o Partido dos Trabalhadores do Curdistão. "Não temos uma opinião positiva", afirmou.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, defendeu esta sexta-feira que a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO seria um "erro", tal como foi a adesão da Grécia à aliança transatlântica.
Erdogan explicou à imprensa que "não quer ver repetido o mesmo erro cometido quando a Grécia aderiu" à NATO, acusando Estocolmo e Helsínquia "de abrigarem terroristas do PKK", o Partido dos Trabalhadores do Curdistão. "Não temos uma opinião positiva", afirmou.
12h15 - Putin discute entrada da Finlândia e da Suécia para a NATO com o Conselho de Segurança
O presidente russo, Vladimir Putin, discutiu esta sexta-feira a potencial adesão da Finlândia e da Suécia à NATO com o seu Conselho de Segurança, informou a agência de notícias RIA.
Depois de a Finlândia ter anunciado na quinta-feira que deverá apresentar o pedido de adesão formal à NATO “sem demoras", o Kremlin respondeu que tal decisão era uma “ameaça” para a Rússia e que seria forçado a tomar “medidas retaliatórias”.
O presidente russo, Vladimir Putin, discutiu esta sexta-feira a potencial adesão da Finlândia e da Suécia à NATO com o seu Conselho de Segurança, informou a agência de notícias RIA.
Depois de a Finlândia ter anunciado na quinta-feira que deverá apresentar o pedido de adesão formal à NATO “sem demoras", o Kremlin respondeu que tal decisão era uma “ameaça” para a Rússia e que seria forçado a tomar “medidas retaliatórias”.
11h55 - Ucrânia pede ao G7 que confisque ativos da Rússia para reconstruir o país
A Ucrânia pediu esta sexta-feira aos países do G7 que confiscassem os ativos da Rússia e os entregassem a Kiev para ajudar a reconstruir o país, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba.
"Hoje, pedi aos países do G7 que adotem leis e implementem todos os procedimentos necessários para apreender bens russos e entregá-los à Ucrânia para a reconstrução do país", declarou o ministro ucraniano.
"O Canadá já fez isso e tenho a sensação de que outros tomarão a mesma decisão mais cedo ou mais tarde. Estamos a falar de centenas de milhares de dólares. A Rússia deve pagar", disse Kuleba aos jornalistas durante uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, que decorre no norte da Alemanha.
Kuleba acrescentou que espera que a Hungria concorde com os parceiros da UE sobre o embargo do petróleo russo.
A Ucrânia pediu esta sexta-feira aos países do G7 que confiscassem os ativos da Rússia e os entregassem a Kiev para ajudar a reconstruir o país, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba.
"Hoje, pedi aos países do G7 que adotem leis e implementem todos os procedimentos necessários para apreender bens russos e entregá-los à Ucrânia para a reconstrução do país", declarou o ministro ucraniano.
"O Canadá já fez isso e tenho a sensação de que outros tomarão a mesma decisão mais cedo ou mais tarde. Estamos a falar de centenas de milhares de dólares. A Rússia deve pagar", disse Kuleba aos jornalistas durante uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, que decorre no norte da Alemanha.
Kuleba acrescentou que espera que a Hungria concorde com os parceiros da UE sobre o embargo do petróleo russo.
11h47 - Putin disse a Scholz que a Ucrânia “bloqueou” as negociações de paz
O presidente russo, Vladimir Putin, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, falaram esta sexta-feira por chamada telefónica onde discutiram a guerra na Ucrânia.
Segundo o Kremlin, Putin disse a Scholz que o avanço das negociações de paz foi "essencialmente bloqueado por parte de Kiev".
O presidente russo, Vladimir Putin, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, falaram esta sexta-feira por chamada telefónica onde discutiram a guerra na Ucrânia.
Segundo o Kremlin, Putin disse a Scholz que o avanço das negociações de paz foi "essencialmente bloqueado por parte de Kiev".
11h28 - Reino Unido anuncia novas sanções a pessoas próximas de Putin, incluindo ex-mulher
O Reino Unido anunciou esta sexta-feira que irá impor novas sanções que terão como alvo pessoas próximas do presidente russo, incluindo a ex-mulher e primos.
“Estamos a expor e a atacar a rede sombria que sustenta o estilo de vida luxuoso de Putin”, disse a ministra britânica dos Negócios Estrangeiros Liz Truss. “Vamos continuar com estas sanções a todos os que auxiliam e permitem a agressão de Putin até que a Ucrânia vença”, sublinhou.
O Reino Unido anunciou esta sexta-feira que irá impor novas sanções que terão como alvo pessoas próximas do presidente russo, incluindo a ex-mulher e primos.
“Estamos a expor e a atacar a rede sombria que sustenta o estilo de vida luxuoso de Putin”, disse a ministra britânica dos Negócios Estrangeiros Liz Truss. “Vamos continuar com estas sanções a todos os que auxiliam e permitem a agressão de Putin até que a Ucrânia vença”, sublinhou.
10h53 - Kremlin desmente notícia sobre possíveis cortes de gás à Finlândia
Um jornal finlandês avançou na quinta-feira, citando fontes não identificadas, que a Rússia poderia cortar o financiamento de gás à Finlândia depois de o país se ter comprometido a apresentar a candidatura à NATO.
O porta-voz do Kremlin reagiu esta sexta-feira, afirmando que a notícia é falsa. "Provavelmente trata-se de outra farsa de jornal", disse Dmitry Peskov durante uma teleconferência, acrescentando que a Gazprom continua a ser um fornecedor de gás confiável.
Um jornal finlandês avançou na quinta-feira, citando fontes não identificadas, que a Rússia poderia cortar o financiamento de gás à Finlândia depois de o país se ter comprometido a apresentar a candidatura à NATO.
O porta-voz do Kremlin reagiu esta sexta-feira, afirmando que a notícia é falsa. "Provavelmente trata-se de outra farsa de jornal", disse Dmitry Peskov durante uma teleconferência, acrescentando que a Gazprom continua a ser um fornecedor de gás confiável.
10h37 - Suécia diz que adesão à NATO reduziria o risco de conflito
A adesão da Suécia à NATO teria um efeito estabilizador e beneficiaria os países ao redor do mar Báltico, disse a ministra sueca dos Negócios Estrangeiros, Ann Linde, esta sexta-feira, um dia após a vizinha Finlândia ter anunciado que deverá apresentar o pedido de adesão formal à aliança “sem demoras".
"A adesão da Suécia à NATO aumentaria o limite para conflitos militares e, portanto, teria um efeito de prevenção de conflitos no norte da Europa", disse Linde.
Espera-se que a Suécia siga o exemplo da Finlândia, podendo fazer o pedido formal de adesão à NATO já na segunda-feira.
A adesão da Suécia à NATO teria um efeito estabilizador e beneficiaria os países ao redor do mar Báltico, disse a ministra sueca dos Negócios Estrangeiros, Ann Linde, esta sexta-feira, um dia após a vizinha Finlândia ter anunciado que deverá apresentar o pedido de adesão formal à aliança “sem demoras".
"A adesão da Suécia à NATO aumentaria o limite para conflitos militares e, portanto, teria um efeito de prevenção de conflitos no norte da Europa", disse Linde.
Espera-se que a Suécia siga o exemplo da Finlândia, podendo fazer o pedido formal de adesão à NATO já na segunda-feira.
10h17 - Lavrov acusa UE de se ter tornado “agressiva e beligerante”
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, acusou esta sexta-feira a União Europeia de se ter transformado num ator “agressivo e belicoso”.
"A UE evoluiu de uma plataforma económica construtiva, como foi criada, para um ator agressivo e beligerante com ambições que vão muito além do continente europeu", disse Sergei Lavrov durante uma conferência de imprensa em Dushanbe, no Tajiquistão.
Lavrov acusou os europeus de percorrerem "exatamente o caminho que a NATO já traçou, confirmando assim a tendência de fusão com a Aliança do Atlântico Norte e que servirá, de facto, de apêndice" à NATO.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, acusou esta sexta-feira a União Europeia de se ter transformado num ator “agressivo e belicoso”.
"A UE evoluiu de uma plataforma económica construtiva, como foi criada, para um ator agressivo e beligerante com ambições que vão muito além do continente europeu", disse Sergei Lavrov durante uma conferência de imprensa em Dushanbe, no Tajiquistão.
Lavrov acusou os europeus de percorrerem "exatamente o caminho que a NATO já traçou, confirmando assim a tendência de fusão com a Aliança do Atlântico Norte e que servirá, de facto, de apêndice" à NATO.
10h05 - Ucrânia lutará pela Ilha da Serpente “o tempo que for necessário”
O chefe da inteligência militar ucraniana disse esta sexta-feira que a Ucrânia lutará pela remota Ilha Zmiinyi, também conhecida por Ilha da Serpente, no Mar Negro, "o tempo que for necessário”.
"Quem controla a ilha pode bloquear a qualquer momento o movimento de navios civis em todas as direções ao sul da Ucrânia", disse Kyrylo Budanov.
Os combates dos últimos dias em torno da ilha podem transformar-se numa batalha pelo controlo da costa ocidental do Mar Negro, de acordo com alguns funcionários de defesa, enquanto as forças russas lutam para avançar no norte e leste da Ucrânia.
O chefe da inteligência militar ucraniana disse esta sexta-feira que a Ucrânia lutará pela remota Ilha Zmiinyi, também conhecida por Ilha da Serpente, no Mar Negro, "o tempo que for necessário”.
"Quem controla a ilha pode bloquear a qualquer momento o movimento de navios civis em todas as direções ao sul da Ucrânia", disse Kyrylo Budanov.
Os combates dos últimos dias em torno da ilha podem transformar-se numa batalha pelo controlo da costa ocidental do Mar Negro, de acordo com alguns funcionários de defesa, enquanto as forças russas lutam para avançar no norte e leste da Ucrânia.
9h52 - Tropas russas tentam novo assalto à fábrica Azovstal em Mariupol
As tropas russas voltaram a tentar sem êxito entrar na fábrica Azovstal, onde permanece o último grupo de combatentes ucranianos da cidade portuária de Mariupol.
"Mariupol. Azovstal. Os ocupantes tentam irromper na fábrica de aço com fogo de cobertura. Está a acontecer agora. A situação é cada vez mais complicada", escreveu hoje um assessor do autarca da cidade, na rede social Telegram, Petro Andriushchenko.
Os combatentes do Batalhão Azov, a ala ultranacionalista integrada no Exército da Ucrânia, e efetivos militares da Ucrânia estão cercados há mais de 75 dias, recordou o assessor do presidente da Câmara de Mariupol na mesma mensagem.
"Estão cerca de 600 soldados gravemente feridos nos bunkers da fábrica de aço de Azovstal, sitiada pelo inimigo. Os russos estão a constantemente a bombardear a zona com todo o tipo de armas, incluindo através da aviação, artilharia naval assim como tentam repetidamente um assalto", acrescentou.
O assessor municipal continua a comunicar sobre a situação em Mariupol, mas as informações não podem ser confirmadas por fontes independentes.
Por outro lado, a ministra para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse hoje que está a tentar pôr em marcha uma operação especial de retirada da fábrica Azovstal iniciando o resgate de efetivos do Exército gravemente feridos.
Anteriormente, a Ucrânia propôs à Rússia trocar os combatentes ucranianos que estão nos subterrâneos da Azovtsal gravemente feridos por prisioneiros russos, mas o proposta não obteve resposta por parte de Moscovo.
As tropas russas voltaram a tentar sem êxito entrar na fábrica Azovstal, onde permanece o último grupo de combatentes ucranianos da cidade portuária de Mariupol.
"Mariupol. Azovstal. Os ocupantes tentam irromper na fábrica de aço com fogo de cobertura. Está a acontecer agora. A situação é cada vez mais complicada", escreveu hoje um assessor do autarca da cidade, na rede social Telegram, Petro Andriushchenko.
Os combatentes do Batalhão Azov, a ala ultranacionalista integrada no Exército da Ucrânia, e efetivos militares da Ucrânia estão cercados há mais de 75 dias, recordou o assessor do presidente da Câmara de Mariupol na mesma mensagem.
"Estão cerca de 600 soldados gravemente feridos nos bunkers da fábrica de aço de Azovstal, sitiada pelo inimigo. Os russos estão a constantemente a bombardear a zona com todo o tipo de armas, incluindo através da aviação, artilharia naval assim como tentam repetidamente um assalto", acrescentou.
O assessor municipal continua a comunicar sobre a situação em Mariupol, mas as informações não podem ser confirmadas por fontes independentes.
Por outro lado, a ministra para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse hoje que está a tentar pôr em marcha uma operação especial de retirada da fábrica Azovstal iniciando o resgate de efetivos do Exército gravemente feridos.
Anteriormente, a Ucrânia propôs à Rússia trocar os combatentes ucranianos que estão nos subterrâneos da Azovtsal gravemente feridos por prisioneiros russos, mas o proposta não obteve resposta por parte de Moscovo.
(agência Lusa)
9h27 - Ministério russo da Defesa diz ter atingido refinaria de petróleo no centro da Ucrânia
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou esta sexta-feira que as suas tropas atacaram a refinaria de petróleo Kremenchug, no centro da Ucrânia, destruindo a sua capacidade de produção e reservatórios de combustível.
O ministério disse ainda que as tropas russas abateram uma aeronave ucraniana Su-27 na região de Kharkiv.
As alegações não foram verificadas de forma independente.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou esta sexta-feira que as suas tropas atacaram a refinaria de petróleo Kremenchug, no centro da Ucrânia, destruindo a sua capacidade de produção e reservatórios de combustível.
O ministério disse ainda que as tropas russas abateram uma aeronave ucraniana Su-27 na região de Kharkiv.
As alegações não foram verificadas de forma independente.
8h35 - UE anuncia novo pacote de 500 milhões de euros em apoio militar à Ucrânia
O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, anunciou esta sexta-feira que o bloco europeu fornecerá mais 500 milhões de euros em apoio militar à Ucrânia.
O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, anunciou esta sexta-feira que o bloco europeu fornecerá mais 500 milhões de euros em apoio militar à Ucrânia.
Em resposta aos jornalistas à margem da reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, que decorre esta sexta-feira no norte da Alemanha, Borrell disse que o apoio militar seria composto por armas pesadas, como tanques e equipamento de artilharia, e aumentaria a ajuda do bloco para um total de cerca de dois mil milhões de euros.
Borrell disse ainda estar confiante de que um acordo pode ser alcançado nos próximos dias para aprovar um embargo ao petróleo russo.
"Tenho a certeza de que chegaremos a um acordo. Precisamos dele. Temos que nos livrar da dependência do petróleo da Rússia", explicou o alto representante da UE.
8h00 - Presidente da Ucrânia afirma que militares russos destruíram mais de 500 unidades de saúde
Desde o início da invasão, as tropas russas já destruíram mais de 500 unidade de saúde. Volodymyr Zelensky avança que na noite desta terça-feira a Rússia lançou um novo ataque na região de Chernihiv. O presidente da Ucrânia fez, durante a noite, um balanço dos ataques russos ao país.
Desde o início da invasão, as tropas russas já destruíram mais de 500 unidade de saúde. Volodymyr Zelensky avança que na noite desta terça-feira a Rússia lançou um novo ataque na região de Chernihiv. O presidente da Ucrânia fez, durante a noite, um balanço dos ataques russos ao país.
7h40 - Liz Truss diz que Putin está a “humilhar-se no cenário mundial”
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, disse durante uma reunião do G7 na Alemanha que o presidente russo, Vladimir Putin, está a “humilhar-se a ele próprio no cenário mundial”.
Truss defendeu que as sanções internacionais contra a Rússia só devem ser suspensas quando todas as suas tropas deixarem a Ucrânia.
A ministra britânica defendeu ainda que sejam entregues "mais armas" à Ucrânia. “É muito importante agora manter a pressão sobre Vladimir Putin fornecendo mais armas à Ucrânia e aumentando as sanções” contra o Kremlin, disse Truss durante a reunião do G7.
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, disse durante uma reunião do G7 na Alemanha que o presidente russo, Vladimir Putin, está a “humilhar-se a ele próprio no cenário mundial”.
Truss defendeu que as sanções internacionais contra a Rússia só devem ser suspensas quando todas as suas tropas deixarem a Ucrânia.
A ministra britânica defendeu ainda que sejam entregues "mais armas" à Ucrânia. “É muito importante agora manter a pressão sobre Vladimir Putin fornecendo mais armas à Ucrânia e aumentando as sanções” contra o Kremlin, disse Truss durante a reunião do G7.
7h30 - Ponto de situação:
- O primeiro julgamento por crimes de guerra tem início esta sexta-feira num tribunal em Kiev. O réu é Vadim Shishimarin, um sargento de 21 anos que comandava a divisão de tanques Kantemirovskaya, que está atualmente sob custódia ucraniana. Shysimarin, que combatia na região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, é acusado de matar um civil desarmado a 28 de fevereiro, na vila de Chupakhivka. Segundo The Guardian, Shysimarin e quatro soldados russos estavam a fugir de ataques ucranianos quando o sargento de 21 anos disparou contra o homem de 62 anos. De acordo com os procuradores, Shysimarin terá recebido ordens para matar o civil “para que ele não os denunciasse às forças ucranianas”;
- João Gomes Cravinho reúne-se esta sexta-feira, em Helsínquia, com o homólogo finlandês. O encontro tem como objetivo debater a adesão da Finlândia à NATO. O encontro entre os chefes da diplomacia português e finlandês serve, também, para debater assuntos bilaterais e a situação na Ucrânia;
- Forças ucranianas destruiram um moderno navio logístico da Marinha russa no Mar Negro, incendiando-o, disse um porta-voz da administração militar regional de Odessa, no sul da Ucrânia, na quinta-feira;
- Kiev mantém “conversações difíceis” com a Rússia para a retirada de 38 soldados ucranianos gravemente feridos que estão na cave da fábrica de aço Azovstal, o último bastião de resistência em Mariupol, cidade cercada pelas forças russas;
- Volodymyr Zelensky afirmou, durante uma entrevista televisiva em Itália, que está disponível para conversar com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, "mas sem ultimatos";
- O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou, na quinta-feira, uma resolução por grande maioria para iniciar uma investigação sobre alegados abusos de direitos pelas forças russas em regiões da Ucrânia, anteriormente sob seu controlo;
- A Finlândia anunciou esta quinta-feira que deverá apresentar o pedido de adesão formal à NATO “sem demoras". De acordo com a primeira-ministra e o presidente finlandeses, a decisão será anunciada no próximo domingo. A Suécia deverá seguir o exemplo da vizinha Finlândia, esperando-se que apresente o pedido formal de adesão à aliança na próxima semana;
- A Rússia afirmou que será “forçada a tomar medidas retaliatórias, tanto de natureza técnico-militar quanto de outra natureza” em resposta à adesão da Finlândia à NATO. O Kremlin declarou que a decisão é “certamente” uma ameaça à Rússia e alertou ainda para o risco de guerra nuclear total.