Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
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00h25 - EUA preparam-se para apoiar Kiev com mais 40.000 milhões de dólares
O Congresso dos Estados Unidos deve dar hoje o primeiro passo para aumentar o financiamento solicitado pelo Presidente Joe Biden, para ajudar a Ucrânia, de 33 mil milhões de dólares para 40 mil milhões.
"Com este programa de ajuda, os Estados Unidos enviam um sinal ao mundo da nossa determinação inabalável para apoiar o corajoso povo da Ucrânia até à vitória" contra Moscovo, sublinhou a presidente democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, numa carta aos congressistas.
Neste pacote de ajuda, 6.000 milhões de dólares devem permitir à Ucrânia equipar-se com veículos blindados e fortalecer a sua defesa antiaérea numa fase em que os combates continuam a decorrer, agora concentrados a leste e sul do país.
Quase 9.000 milhões de dólares também estão previstos para garantir, entre outras coisas, a "continuidade das instituições democráticas ucranianas" e a entrega de ajuda humanitária.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem vindo a solicitar há várias semanas, uma enorme extensão do orçamento de 33.000 milhões de dólares para a Ucrânia.
O Congresso dos Estados Unidos deve dar hoje o primeiro passo para aumentar o financiamento solicitado pelo Presidente Joe Biden, para ajudar a Ucrânia, de 33 mil milhões de dólares para 40 mil milhões.
"Com este programa de ajuda, os Estados Unidos enviam um sinal ao mundo da nossa determinação inabalável para apoiar o corajoso povo da Ucrânia até à vitória" contra Moscovo, sublinhou a presidente democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, numa carta aos congressistas.
Neste pacote de ajuda, 6.000 milhões de dólares devem permitir à Ucrânia equipar-se com veículos blindados e fortalecer a sua defesa antiaérea numa fase em que os combates continuam a decorrer, agora concentrados a leste e sul do país.
Quase 9.000 milhões de dólares também estão previstos para garantir, entre outras coisas, a "continuidade das instituições democráticas ucranianas" e a entrega de ajuda humanitária.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem vindo a solicitar há várias semanas, uma enorme extensão do orçamento de 33.000 milhões de dólares para a Ucrânia.
23h55 - AM de Lisboa pede embargo de importações das matérias-primas energéticas russas
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje uma moção do MPT para exortar o Governo a que embargue as importações de todas as matérias-primas energéticas da Rússia, incluindo o gás e o petróleo, no âmbito da guerra na Ucrânia.
Esta proposta foi aprovada com os votos contra de PCP, PEV e PS, a abstenção dos deputados independentes do Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) e os votos a favor de BE, Livre, PSD, PAN, IL, MPT, PPM, CDS-PP e Chega.
O PS justificou o voto contra com a posição assumida por Portugal de atuar sempre em coordenação com os países parceiros da União Europeia, dado o contexto de dependência da Rússia para o fornecimento de petróleo bruto, gás natural e combustíveis sólidos, considerando que a proposta do MPT "não passa de simbologia política, sendo uma disrupção com a estratégia comum europeia de se falar a uma só voz", pelo que "é inconsequente".
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje uma moção do MPT para exortar o Governo a que embargue as importações de todas as matérias-primas energéticas da Rússia, incluindo o gás e o petróleo, no âmbito da guerra na Ucrânia.
Esta proposta foi aprovada com os votos contra de PCP, PEV e PS, a abstenção dos deputados independentes do Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) e os votos a favor de BE, Livre, PSD, PAN, IL, MPT, PPM, CDS-PP e Chega.
O PS justificou o voto contra com a posição assumida por Portugal de atuar sempre em coordenação com os países parceiros da União Europeia, dado o contexto de dependência da Rússia para o fornecimento de petróleo bruto, gás natural e combustíveis sólidos, considerando que a proposta do MPT "não passa de simbologia política, sendo uma disrupção com a estratégia comum europeia de se falar a uma só voz", pelo que "é inconsequente".
23h25 - Resposta à Rússia. Pentágono reafirma apoio à Ucrânia
O Pentágono respondeu a Putin e ao Kremlin que acusam os Estados Unidos, a NATO e todo o Ocidente de estarem a travar uma guerra contra a Rússia no palco ucraniano.
John Kirby reafirmou o apoio inequívoco ao regime de Kiev.
O Pentágono respondeu a Putin e ao Kremlin que acusam os Estados Unidos, a NATO e todo o Ocidente de estarem a travar uma guerra contra a Rússia no palco ucraniano.
John Kirby reafirmou o apoio inequívoco ao regime de Kiev.
23h00 - Zelensky celebra vitórias em Kharkiv
Esta noite, Volodymyr Zelensky confirmou numa mensagem vídeo as "boas notícias" vindas da região de Kharkiv, onde quatro localidades foram recuperadas.
O presidente Ucraniano garante que o exército de invasores está a ser expulso gradualmente.
22h55 - Chumbo em Setúbal
Foram chumbadas as moções de censura apresentadas pelo PS e PSD na assembleia municipal de Setúbal.
O presidente da Câmara esteve presente para responder aos deputados. André Martins garante que a carta enviada ao governo tinha várias perguntas e aponta responsabilidades ao executivo de António Costa.
Rui Rio pede agora explicações ao primeiro-ministro sobre a forma como foram acolhidos os refugiados na Câmara de Setúbal.
O líder do PSD diz que é fundamental saber se António Costa teve conhecimento de que havia russos pró-Kremlin a receber os refugiados e estranha que nada tenha sido feito para impedir a situação.
O líder do PSD diz que é fundamental saber se António Costa teve conhecimento de que havia russos pró-Kremlin a receber os refugiados e estranha que nada tenha sido feito para impedir a situação.
22h30 - Embaixadas reabrem em Kiev
Depois dos Estados Unidos e do Reino Unido, a Alemanha e os Países Baixos reabriram as suas embaixadas na capital ucraniana.
A reabertura da representação alemão foi oficializada pela
ministra dos Negócios Estrangeiros do país.
A ministra esteve em Bucha e Irpin, nos arredores de Kiev, onde prometeu reduzir a zero, as importações de energia russa.
A governante esteve ainda reunida com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky num encontro conjunto com o homólogo dos Países Baixos.
Em declarações à comunicação social, este assegurou que a reabertura da embaixada dos Países Baixos na capital ucraniana é "importante" para os dois países, com Haia a sublinhar a "estreita relação" de cooperação, incluindo o envio de ajuda militar e humanitária à Ucrânia.
O governante acrescenta que este é um sinal diplomático muito importante" para a Ucrânia.
Depois dos Estados Unidos e do Reino Unido, a Alemanha e os Países Baixos reabriram as suas embaixadas na capital ucraniana.
A reabertura da representação alemão foi oficializada pela
ministra dos Negócios Estrangeiros do país.
A ministra esteve em Bucha e Irpin, nos arredores de Kiev, onde prometeu reduzir a zero, as importações de energia russa.
A governante esteve ainda reunida com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky num encontro conjunto com o homólogo dos Países Baixos.
Em declarações à comunicação social, este assegurou que a reabertura da embaixada dos Países Baixos na capital ucraniana é "importante" para os dois países, com Haia a sublinhar a "estreita relação" de cooperação, incluindo o envio de ajuda militar e humanitária à Ucrânia.
O governante acrescenta que este é um sinal diplomático muito importante" para a Ucrânia.
21h51 - Zelensky diz que Kiev não recebeu armas suficientes para "libertar Mariupol"
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje aos deputados do Parlamento de Malta que, apesar dos pedidos, a Ucrânia não recebeu a quantidade de armas que necessita para romper o cerco a Mariupol e retomar a cidade.
Zelensky disse que os defensores "vão prosseguir a resistência na fábrica de Azovstal".
"Estamos a recorrer a todos os instrumentos diplomáticos possíveis para os salvar, mas a Rússia não tem aceitado nenhuma das opções propostas. Pedimos aos nossos parceiros que forneçam armas com o objetivo de libertar Mariupol e salvar o pessoal civil e militar", adiantou.
No entanto, disse no decurso da sua intervenção por videoconferência, não foram fornecidas as quantidades de armas necessárias. Zelensky adiantou que cidades e outras povoações ucranianas foram atingidas por 2.250 mísseis nos dois meses e meio de invasão. "Os bombardeamentos não param, nem durante o dia, nem durante a noite", disse.
O líder de Kiev também disse que o bloqueio russo dos portos no mar Negro e mar de Azov estão a impedir a exportação de produtos cerealíferos e outros, que irá originar uma crise no mercado de alimentação à escala global.
"Se não podemos exportar trigo, cevada, sementes de girassol, óleo de girassol, isso significa que a população do norte de África e Ásia vai ficar com falta de comida e os preços vão subir", disse Zelensky. "Mais tarde, poderá haver um novo caos e uma nova crise migratória, e penso que vão sentir esta crise nas regiões vizinhas de Malta".
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje aos deputados do Parlamento de Malta que, apesar dos pedidos, a Ucrânia não recebeu a quantidade de armas que necessita para romper o cerco a Mariupol e retomar a cidade.
Zelensky disse que os defensores "vão prosseguir a resistência na fábrica de Azovstal".
"Estamos a recorrer a todos os instrumentos diplomáticos possíveis para os salvar, mas a Rússia não tem aceitado nenhuma das opções propostas. Pedimos aos nossos parceiros que forneçam armas com o objetivo de libertar Mariupol e salvar o pessoal civil e militar", adiantou.
No entanto, disse no decurso da sua intervenção por videoconferência, não foram fornecidas as quantidades de armas necessárias. Zelensky adiantou que cidades e outras povoações ucranianas foram atingidas por 2.250 mísseis nos dois meses e meio de invasão. "Os bombardeamentos não param, nem durante o dia, nem durante a noite", disse.
O líder de Kiev também disse que o bloqueio russo dos portos no mar Negro e mar de Azov estão a impedir a exportação de produtos cerealíferos e outros, que irá originar uma crise no mercado de alimentação à escala global.
"Se não podemos exportar trigo, cevada, sementes de girassol, óleo de girassol, isso significa que a população do norte de África e Ásia vai ficar com falta de comida e os preços vão subir", disse Zelensky. "Mais tarde, poderá haver um novo caos e uma nova crise migratória, e penso que vão sentir esta crise nas regiões vizinhas de Malta".
(agência Lusa)
21h11 - Morreu Leonid Kravchuk, primeiro presidente da Ucrânia
O primeiro presidente da Ucrânia independente, Leonid Kravchuk, morreu hoje aos 88 anos, em plena invasão russa do país, anunciou o presidente da câmara municipal de Kiev, Vitali Klitschko.
"Uma grande perda para toda a Ucrânia. Hoje, Leonid Kravchuk morreu - o primeiro presidente da Ucrânia, o primeiro presidente da Rada [Parlamento ucraniano], e o homem que esteve na origem do Estado ucraniano moderno", indicou Klitschko em mensagem no Telegram.
Em junho de 2021, o ex-presidente foi submetido a uma operação ao coração, e entrou em coma, sendo de seguida internado numa clínica de Munique, sul da Alemanha, para reabilitação, precisou a agência noticiosa russa Tass. Em 2017, foi-lhe colocada uma endoprótese flexível na artéria carótida.
Desde 28 de julho de 2020 Kravchuk dirigiu a delegação ucraniana ao Grupo de contacto destinado a tentar solucionar o conflito na região do Donbass, leste do país.
Kravchuk ocupou a presidência entre 1991 e 1994.
(agência Lusa)
O primeiro presidente da Ucrânia independente, Leonid Kravchuk, morreu hoje aos 88 anos, em plena invasão russa do país, anunciou o presidente da câmara municipal de Kiev, Vitali Klitschko.
"Uma grande perda para toda a Ucrânia. Hoje, Leonid Kravchuk morreu - o primeiro presidente da Ucrânia, o primeiro presidente da Rada [Parlamento ucraniano], e o homem que esteve na origem do Estado ucraniano moderno", indicou Klitschko em mensagem no Telegram.
Em junho de 2021, o ex-presidente foi submetido a uma operação ao coração, e entrou em coma, sendo de seguida internado numa clínica de Munique, sul da Alemanha, para reabilitação, precisou a agência noticiosa russa Tass. Em 2017, foi-lhe colocada uma endoprótese flexível na artéria carótida.
Desde 28 de julho de 2020 Kravchuk dirigiu a delegação ucraniana ao Grupo de contacto destinado a tentar solucionar o conflito na região do Donbass, leste do país.
Kravchuk ocupou a presidência entre 1991 e 1994.
(agência Lusa)
20h34 - Criado Prémio Pulitzer especial para os jornalistas ucranianos
Os jornalistas ucranianos foram distinguidos com um prémio Pulitzer especial pela cobertura da guerra. O júri destacou a coragem, a resistência e o compromisso com informações verdadeiras durante o conflito.
Entre as 15 categorias atribuídas, o Washington Post venceu o Prémio Pulitzer do jornalismo de serviço público pela cobertura da invasão ao Capitólio.
O Tampa Bay Times conquistou o prémio de reportagem de investigação, com um trabalho sobre a poluição gerada por uma fábrica de chumbo.
O Miami Herald venceu o prémio de notícias de última hora, pela cobertura de um acidente mortal da torre do condomínio Surfside.
Os jornalistas ucranianos foram distinguidos com um prémio Pulitzer especial pela cobertura da guerra. O júri destacou a coragem, a resistência e o compromisso com informações verdadeiras durante o conflito.
Entre as 15 categorias atribuídas, o Washington Post venceu o Prémio Pulitzer do jornalismo de serviço público pela cobertura da invasão ao Capitólio.
O Tampa Bay Times conquistou o prémio de reportagem de investigação, com um trabalho sobre a poluição gerada por uma fábrica de chumbo.
O Miami Herald venceu o prémio de notícias de última hora, pela cobertura de um acidente mortal da torre do condomínio Surfside.
20h15 - Xi Jinping multiplica esforços para restabelecer negociações Rússia-Ucrânia
O presidente da China pediu ajuda a Emmanuel Macron para colocar Rússia e Ucrânia a negociar a paz. Xi Jinping fez um telefonema ao presidente francês a alertar para o perigo de uma confrontação entre blocos. O presidente chinês falou com o chanceler da Alemanha no mesmo sentido.
O presidente da China pediu ajuda a Emmanuel Macron para colocar Rússia e Ucrânia a negociar a paz. Xi Jinping fez um telefonema ao presidente francês a alertar para o perigo de uma confrontação entre blocos. O presidente chinês falou com o chanceler da Alemanha no mesmo sentido.
20h01 - Ataque contra Odessa foi o mais destruidor desde o início da guerra
A Rússia atacou Odessa com sete mísseis. Foi o ataque mais severo contra a cidade desde o início da guerra. O alvo foi um centro comercial na cidade ucraniana.
A Rússia atacou Odessa com sete mísseis. Foi o ataque mais severo contra a cidade desde o início da guerra. O alvo foi um centro comercial na cidade ucraniana.
19h39 - Bombardeamento de ontem leva a partida de moradores de Odessa
Depois de uma noite em que caíram no centro da cidade de Odessa sete mísseis em apenas dez minutos, o dia foi hoje estranhamente calmo, sem as sirenes terem tocado uma única vez. Mas o ataque de ontem levou muitas pessoas a decidirem-se pela partida, seja em direcção à Moldova, seja em relação à Roménia.
Depois de uma noite em que caíram no centro da cidade de Odessa sete mísseis em apenas dez minutos, o dia foi hoje estranhamente calmo, sem as sirenes terem tocado uma única vez. Mas o ataque de ontem levou muitas pessoas a decidirem-se pela partida, seja em direcção à Moldova, seja em relação à Roménia.
19h37 - Abastecimento de combustíveis torna-se um dos pontos fracos da Ucrânia
Na capital ucraniana da província de Lugansk foi atingida uma central de gás. As forças russas parecem estar a adoptar uma táctica de asfixia, atacando o abastecimento de gás e, em geral, dos combustíveis.
O preço dos combustíveis já duplicou e a sua escassez torna-se cada vez mais notória.
Putin parece estar a preparar-se para um conflito de longa duração, mas as autoridades ucranianas dizem ter reconquistado quatro localidades na região de Khakiv, onde encontraram numerosos cadáveres.
Na capital ucraniana da província de Lugansk foi atingida uma central de gás. As forças russas parecem estar a adoptar uma táctica de asfixia, atacando o abastecimento de gás e, em geral, dos combustíveis.
O preço dos combustíveis já duplicou e a sua escassez torna-se cada vez mais notória.
Putin parece estar a preparar-se para um conflito de longa duração, mas as autoridades ucranianas dizem ter reconquistado quatro localidades na região de Khakiv, onde encontraram numerosos cadáveres.
19h32 - Na Ucrânia já existem cerca de 8 milhões de deslocados internos
A cidade de Poltava, entre Kiev e Kharkiv, já recebeu 200 mil pessoas e o número está a aumentar, como constataram os enviados-especiais da RTP a Poltava, Cândida Pinto e David Araújo.
A cidade de Poltava, entre Kiev e Kharkiv, já recebeu 200 mil pessoas e o número está a aumentar, como constataram os enviados-especiais da RTP a Poltava, Cândida Pinto e David Araújo.
19h28 - Ucrânia diz ter recuperado quatro localidades em Kharkiv
A Rússia anunciou que controla as principais áreas da região de Lugansk que ligam com Donetsk. Mas a Ucrânia revelou ter recuperado mais quatro localidades em Kharkiv. A guerra já provocou a morte de mais de 3.300 civis, com a ONU a dizer que há muitos milhares de vítimas ainda por contabilizar.
A Rússia anunciou que controla as principais áreas da região de Lugansk que ligam com Donetsk. Mas a Ucrânia revelou ter recuperado mais quatro localidades em Kharkiv. A guerra já provocou a morte de mais de 3.300 civis, com a ONU a dizer que há muitos milhares de vítimas ainda por contabilizar.
19h24 - Lavrov acusa UE de não ter uma política externa própria
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, defendeu hoje que a União Europeia (UE) "não tem uma política externa", em resposta à proposta de Bruxelas de uso para reconstrução da Ucrânia das reservas da Rússia confiscadas.
Para Lavrov, a proposta do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, acabará por cair, já que é apenas uma forma de seguir as exigências feitas pelos Estados Unidos, que sugeriram o uso de reservas russas congeladas pelas sanções para a reconstrução da Ucrânia.
"Borrell não deve esquecer que o seu posto é diplomático e não militar", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, durante uma visita à Argélia.
Lavrov comparou ainda a proposta de congelamento de reservas russas confiscadas pelas sanções da UE com a atitude que os EUA tiveram no Afeganistão.
"Congelaram o acesso ao banco central afegão. Mas não usam esse dinheiro para reconstruir o Afeganistão, que foi destruído como resultado das ações da NATO", explicou o chefe da diplomacia russa.
Quanto ao abastecimento de gás, Lavrov repetiu que o abastecimento energético da Europa está garantido, elogiando o país seu anfitrião.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, defendeu hoje que a União Europeia (UE) "não tem uma política externa", em resposta à proposta de Bruxelas de uso para reconstrução da Ucrânia das reservas da Rússia confiscadas.
Para Lavrov, a proposta do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, acabará por cair, já que é apenas uma forma de seguir as exigências feitas pelos Estados Unidos, que sugeriram o uso de reservas russas congeladas pelas sanções para a reconstrução da Ucrânia.
"Borrell não deve esquecer que o seu posto é diplomático e não militar", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, durante uma visita à Argélia.
Lavrov comparou ainda a proposta de congelamento de reservas russas confiscadas pelas sanções da UE com a atitude que os EUA tiveram no Afeganistão.
"Congelaram o acesso ao banco central afegão. Mas não usam esse dinheiro para reconstruir o Afeganistão, que foi destruído como resultado das ações da NATO", explicou o chefe da diplomacia russa.
Quanto ao abastecimento de gás, Lavrov repetiu que o abastecimento energético da Europa está garantido, elogiando o país seu anfitrião.
(agência Lusa)
19h16 - Acolhimento de refugiados. PJ lança buscas na Câmara de Setúbal
A Judiciária lançou buscas na Câmara de Setúbal. A polícia suspeita de violação de dados pessoais no caso do alegado envolvimento de dois cidadãos russos pró-Putin no acolhimento de ucranianos que fugiam do exército de Putin.
A Judiciária lançou buscas na Câmara de Setúbal. A polícia suspeita de violação de dados pessoais no caso do alegado envolvimento de dois cidadãos russos pró-Putin no acolhimento de ucranianos que fugiam do exército de Putin.
18h57 - Rússia diz que afastou ataques ucranianos para reclamar ilha das serpentes
O ministro da Defesa russo anunciou esta terça-feira que as forças russas repeliram todos os ataques da Ucrânia para voltar a conquistar a Ilha das Serpentes, no Mar Negro.
A Reuters avançou com a informação e explicou não conseguir verificar de forma independente as alegaçõe russas que revelaram ter provocado várias baixas no inimigo.
Oleksiy Arestovych, conselheiro do presidente Zelensky, havia dito esta terça-feira que a Ucrânia não estava a tentar reconquistar a ilha, já que é mais fácil para as forças ucranianas atingir os alvos russo daquela zona.
O ministro da Defesa russo anunciou esta terça-feira que as forças russas repeliram todos os ataques da Ucrânia para voltar a conquistar a Ilha das Serpentes, no Mar Negro.
A Reuters avançou com a informação e explicou não conseguir verificar de forma independente as alegaçõe russas que revelaram ter provocado várias baixas no inimigo.
Oleksiy Arestovych, conselheiro do presidente Zelensky, havia dito esta terça-feira que a Ucrânia não estava a tentar reconquistar a ilha, já que é mais fácil para as forças ucranianas atingir os alvos russo daquela zona.
18h39 - Dmytro Kuleba vai estar na reunião do G7 desta semana na Alemanha
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, anunciou hoje que o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, aceitou um convite para se juntar aos chefes de diplomacia do grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7) na reunião desta semana, na Alemanha.
Baerbock falava durante uma visita a Kiev, onde se reuniu com Kuleba e com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 vão reunir-se em Schloss Weissenhaus, na costa do Mar Báltico, na Alemanha, de 12 a 14 de maio.
Espera-se que a ofensiva militar russa na Ucrânia seja um tema importante na reunião.
O G7, cuja presidência está este ano com a Alemanha, inclui além deste país o Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Numa cimeira não presencial, no último domingo, o grupo dos sete países comprometeu-se a proibir ou eliminar gradualmente as
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, anunciou hoje que o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, aceitou um convite para se juntar aos chefes de diplomacia do grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7) na reunião desta semana, na Alemanha.
Baerbock falava durante uma visita a Kiev, onde se reuniu com Kuleba e com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 vão reunir-se em Schloss Weissenhaus, na costa do Mar Báltico, na Alemanha, de 12 a 14 de maio.
Espera-se que a ofensiva militar russa na Ucrânia seja um tema importante na reunião.
O G7, cuja presidência está este ano com a Alemanha, inclui além deste país o Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Numa cimeira não presencial, no último domingo, o grupo dos sete países comprometeu-se a proibir ou eliminar gradualmente as
importações de petróleo russo.
(agência Lusa)
18h09 - Chéquia substitui Rússia nos direitos humanos da ONU
A República Checa passa a fazer parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Foi eleita esta tarde pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, com uma maioria de 157 votos e substitui a Rússia, afastada deste conselho depois da invasão da Ucrânia.
A República Checa passa a fazer parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Foi eleita esta tarde pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, com uma maioria de 157 votos e substitui a Rússia, afastada deste conselho depois da invasão da Ucrânia.
17h19 - Estados Unidos acreditam que Putin se prepara para um longo conflito na Ucrânia
Os Estados Unidos acreditam que Vladimir Putin se prepara para um longo conflito na Ucrânia e que mesmo que a Federação Russa alcance uma vitória na região ucraniana do Donbass, isso não será suficiente para satisfazer as ambições de Putin e colocar um ponto final na guerra.
Avril Haines, diretora dos Serviços de Inteligência norte-americanos, defende que os anúncios de Moscovo sobre a fixação do exército russo no Donbass foi apenas uma mudança temporária e que o conflito está para durar.
Declarações da diretora dos Serviços de Inteligência dos Estados Unidos que responde esta tarde perante o Senado norte-americano.
Os Estados Unidos acreditam que Vladimir Putin se prepara para um longo conflito na Ucrânia e que mesmo que a Federação Russa alcance uma vitória na região ucraniana do Donbass, isso não será suficiente para satisfazer as ambições de Putin e colocar um ponto final na guerra.
Avril Haines, diretora dos Serviços de Inteligência norte-americanos, defende que os anúncios de Moscovo sobre a fixação do exército russo no Donbass foi apenas uma mudança temporária e que o conflito está para durar.
Declarações da diretora dos Serviços de Inteligência dos Estados Unidos que responde esta tarde perante o Senado norte-americano.
17h01 - Presidente da Lituânia critica "falta de vontade" europeia de integrar Kiev rapidamente
O Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, criticou hoje a ideia do seu homólogo francês de criar uma comunidade política europeia, considerando que isso mostra "falta de vontade política" de integrar rapidamente a Ucrânia na União Europeia.
Kiev apresentou um pedido de adesão à União Europeia (UE) em 28 de fevereiro, quatro dias depois do início da invasão russa, mas alguns Estados-membros mostraram reservas até em conceder à Ucrânia o estatuto de candidato, rejeitando qualquer processo acelerado de adesão.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, alegou na segunda-feira, em Berlim, que leva "décadas" até que um país como a Ucrânia adira à UE e sugeriu, por isso, que, entretanto, o país do leste europeu faça parte de uma "comunidade política europeia", onde poderia ser incluído o Reino Unido, que saiu da UE em 2020.
"Tenho a impressão de que esta é uma tentativa de encobrir uma clara falta de vontade política para tomar decisões finais sobre a concessão do estatuto de candidato" da Ucrânia à UE, afirmou o Presidente lituano.
"Isso não é bom e acho que antes de fazer tais propostas, devemos pedir a opinião da Ucrânia sobre se uma tal situação responderia às suas expectativas atuais", acrescentou.
O Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, criticou hoje a ideia do seu homólogo francês de criar uma comunidade política europeia, considerando que isso mostra "falta de vontade política" de integrar rapidamente a Ucrânia na União Europeia.
Kiev apresentou um pedido de adesão à União Europeia (UE) em 28 de fevereiro, quatro dias depois do início da invasão russa, mas alguns Estados-membros mostraram reservas até em conceder à Ucrânia o estatuto de candidato, rejeitando qualquer processo acelerado de adesão.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, alegou na segunda-feira, em Berlim, que leva "décadas" até que um país como a Ucrânia adira à UE e sugeriu, por isso, que, entretanto, o país do leste europeu faça parte de uma "comunidade política europeia", onde poderia ser incluído o Reino Unido, que saiu da UE em 2020.
"Tenho a impressão de que esta é uma tentativa de encobrir uma clara falta de vontade política para tomar decisões finais sobre a concessão do estatuto de candidato" da Ucrânia à UE, afirmou o Presidente lituano.
"Isso não é bom e acho que antes de fazer tais propostas, devemos pedir a opinião da Ucrânia sobre se uma tal situação responderia às suas expectativas atuais", acrescentou.
(agência Lusa)
16h58 - Estados Unidos convencidos de que Putin não parará no Donbass
Os Estados Unidos estão convencidos que o Presidente russo, Vladimir Putin, não se vai limitar a ocupar a região ucraniana de Donbass, mas que quer levar o conflito para a Transnístria, na Moldova.
De acordo com a chefe dos serviços de informações norte-americanos, Avril Haines, Putin conta com o enfraquecimento do apoio ocidental à Ucrânia, estando a preparar-se para um prolongado conflito, para o qual irá "provavelmente" impor a lei marcial na Rússia.
Os serviços de informações dos EUA acreditam que os militares russos querem "estender a ponte terrestre (no sul da Ucrânia) para a Transnístria", explicou Haines, acrescentando que o objetivo do Kremlin é alcançar esse objetivo nos próximos meses.
Contudo, a chefe dos serviços de informações considera que esse objetivo nunca será atingindo sem que o Kremlin "decrete uma qualquer forma de mobilização geral", impondo a lei marcial.
O Presidente russo "provavelmente conta com um enfraquecimento da determinação dos Estados Unidos e da União Europeia, quando a escassez de bens alimentares e a subida dos preços da energia se agravarem", avisou Avril Haines.
Os Estados Unidos estão convencidos que o Presidente russo, Vladimir Putin, não se vai limitar a ocupar a região ucraniana de Donbass, mas que quer levar o conflito para a Transnístria, na Moldova.
De acordo com a chefe dos serviços de informações norte-americanos, Avril Haines, Putin conta com o enfraquecimento do apoio ocidental à Ucrânia, estando a preparar-se para um prolongado conflito, para o qual irá "provavelmente" impor a lei marcial na Rússia.
Os serviços de informações dos EUA acreditam que os militares russos querem "estender a ponte terrestre (no sul da Ucrânia) para a Transnístria", explicou Haines, acrescentando que o objetivo do Kremlin é alcançar esse objetivo nos próximos meses.
Contudo, a chefe dos serviços de informações considera que esse objetivo nunca será atingindo sem que o Kremlin "decrete uma qualquer forma de mobilização geral", impondo a lei marcial.
O Presidente russo "provavelmente conta com um enfraquecimento da determinação dos Estados Unidos e da União Europeia, quando a escassez de bens alimentares e a subida dos preços da energia se agravarem", avisou Avril Haines.
(agência Lusa)
16h31 - Estados Unidos querem doar mais 40 mil milhões de dólares para a Ucrânia
Joe Biden está muito próximo de conseguir o apoio do Congresso norte-americano para conseguir desbloquear um pacote de ajuda monetária para a Ucrânia. O valor estimado da ajuda é de 40 mil milhões de dólares.
A nova quantia servirá para a compra de armamento militar, na defesa contra a invasão russa.
Joe Biden está muito próximo de conseguir o apoio do Congresso norte-americano para conseguir desbloquear um pacote de ajuda monetária para a Ucrânia. O valor estimado da ajuda é de 40 mil milhões de dólares.
A nova quantia servirá para a compra de armamento militar, na defesa contra a invasão russa.
16h09 - Adesão à UE é "questão de guerra ou de paz"
Dmytro Kuleba, ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, disse esta terça-feira que em contexto de invasão da Ucrânia por parte da Rússia a adesão ucraniana à União Europeia é "uma questão de guerra ou de paz".
"Quero enfatizar que a adesão da Ucrânia à União Europeia é uma questão de guerra ou paz na Europa. Uma das razões pelas quais a guerra começou é que Putin estava convencido de que a Europa não precisava da Ucrânia", afirmou Kuleba em entrevista.
Dmytro Kuleba, ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, disse esta terça-feira que em contexto de invasão da Ucrânia por parte da Rússia a adesão ucraniana à União Europeia é "uma questão de guerra ou de paz".
"Quero enfatizar que a adesão da Ucrânia à União Europeia é uma questão de guerra ou paz na Europa. Uma das razões pelas quais a guerra começou é que Putin estava convencido de que a Europa não precisava da Ucrânia", afirmou Kuleba em entrevista.
15h47 - PJ confirma buscas na LIMAR, Edinstvo e Câmara de Setúbal
A Polícia Judiciária confirmou hoje a realização de buscas na Câmara de Setúbal, Linha de Apoio a Refugiados da autarquia e Associação dos Emigrantes de Leste (Edinstvo), no âmbito de uma investigação por acesso indevido a dados pessoais.
Segundo um comunicado da Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal, as operações de busca foram realizadas no âmbito de um inquérito dirigido pelo DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) da Comarca de Setúbal sobre a eventual prática de crimes de "utilização de dados de forma incompatível com a finalidade da recolha, acesso indevido e desvio de dados, previstos na Lei de Proteção de Dados Pessoais".
"No decurso das buscas foi apreendida para análise diversa documentação e foram efetuadas pesquisas informáticas sobre dados relacionados com os crimes em investigação", é acrescentado no comunicado.
Na nota é ainda referido que o inquérito está em segredo de justiça.
Durante a manhã, a Câmara Municipal de Setúbal já tinha revelado a realização de buscas nas instalações da Linha Municipal de Apoio a Refugiados (LIMAR), no Mercado do Livramento, sem indicar, contudo, que as operações se estenderam ao próprio município, bem como à Edinstvo.
A Polícia Judiciária confirmou hoje a realização de buscas na Câmara de Setúbal, Linha de Apoio a Refugiados da autarquia e Associação dos Emigrantes de Leste (Edinstvo), no âmbito de uma investigação por acesso indevido a dados pessoais.
Segundo um comunicado da Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal, as operações de busca foram realizadas no âmbito de um inquérito dirigido pelo DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) da Comarca de Setúbal sobre a eventual prática de crimes de "utilização de dados de forma incompatível com a finalidade da recolha, acesso indevido e desvio de dados, previstos na Lei de Proteção de Dados Pessoais".
"No decurso das buscas foi apreendida para análise diversa documentação e foram efetuadas pesquisas informáticas sobre dados relacionados com os crimes em investigação", é acrescentado no comunicado.
Na nota é ainda referido que o inquérito está em segredo de justiça.
Durante a manhã, a Câmara Municipal de Setúbal já tinha revelado a realização de buscas nas instalações da Linha Municipal de Apoio a Refugiados (LIMAR), no Mercado do Livramento, sem indicar, contudo, que as operações se estenderam ao próprio município, bem como à Edinstvo.
(agência Lusa)
15h32 - União Europeia acusa Rússia de levar a cabo ataques cibernéticos
Esta terça-feira, a União Europeia acusou a Rússia de levar a cabo ataques cibernéticos que destruíram satélites, antes da invasão russa da Ucrânia.
É a primeira vez que a União faz uma acusação abertamente à Rússia, como confirmado por Jose Borrel, numa entrevista em Bruxelas.
Esta terça-feira, a União Europeia acusou a Rússia de levar a cabo ataques cibernéticos que destruíram satélites, antes da invasão russa da Ucrânia.
É a primeira vez que a União faz uma acusação abertamente à Rússia, como confirmado por Jose Borrel, numa entrevista em Bruxelas.
15h27 - Chega pede comissão de inquérito a caso de Setúbal
O partida Chega anunciou esta terça-feira que quer a abertura de uma comissão de inquérito parlamentar para aferir o que aconteceu na Câmara de Setúbal no acolhimento de refugiados ucranianos.
A informação foi avançada pelo líder do partido, André Ventura, que disse esperar ter abertura dos outros partidos para viabilizar o pedido.
O partida Chega anunciou esta terça-feira que quer a abertura de uma comissão de inquérito parlamentar para aferir o que aconteceu na Câmara de Setúbal no acolhimento de refugiados ucranianos.
A informação foi avançada pelo líder do partido, André Ventura, que disse esperar ter abertura dos outros partidos para viabilizar o pedido.
15h00 - Reparação de edifícios danificados em Kiev terá um custo superior a 70 milhões de euros, diz autarca
“Como resultado da agressão militar da Rússia, um total de 390 edifícios na capital ucraniana foram danificados, 222 deles são prédios residenciais”, escreveu o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, no Telegram.
Segundo Klitschko, os bombardeamentos danificaram 75 instituições de ensino, 30 das quais eram pré-escolas. Foram ainda danificadas 17 unidades de saúde e 11 estabelecimentos culturais.
“No total, o custo estimado da reparação de todos os edifícios da capital será superior a 70 milhões de euros”, afirmou.
“Como resultado da agressão militar da Rússia, um total de 390 edifícios na capital ucraniana foram danificados, 222 deles são prédios residenciais”, escreveu o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, no Telegram.
Segundo Klitschko, os bombardeamentos danificaram 75 instituições de ensino, 30 das quais eram pré-escolas. Foram ainda danificadas 17 unidades de saúde e 11 estabelecimentos culturais.
“No total, o custo estimado da reparação de todos os edifícios da capital será superior a 70 milhões de euros”, afirmou.
14h40 - Alemanha reabre embaixada em Kiev
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros anunciou esta terça-feira a reabertura da embaixada do seu país em Kiev, durante uma visita à capital ucraniana.
A embaixada, fechada logo após a invasão russa iniciada a 24 de fevereiro, será reaberta inicialmente "com presença mínima", disse Annalena Baerbock durante uma conferência de imprensa.
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros anunciou esta terça-feira a reabertura da embaixada do seu país em Kiev, durante uma visita à capital ucraniana.
A embaixada, fechada logo após a invasão russa iniciada a 24 de fevereiro, será reaberta inicialmente "com presença mínima", disse Annalena Baerbock durante uma conferência de imprensa.
14h28 - Macron e Orbán discutem reservas a embargo da UE a energia russa
O Presidente francês, Emmanuel Macron, conversou hoje com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, sobre as reservas de Budapeste ao embargo da União Europeia (UE) ao petróleo russo, por causa da invasão da Ucrânia.
Um porta-voz do Governo húngaro confirmou a conversa telefónica entre os dois líderes sobre a segurança energética na Europa, depois de Orbán ter discutido o tema, na segunda-feira, com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.
"Os contactos continuam a todos os níveis, com o objetivo de chegar, o mais depressa possível, a um acordo completo” sobre um novo pacote de sanções da UE contra a Rússia, acrescentaram fontes da presidência francesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjártó, esclareceu ainda que a economia do seu país, muito dependente do petróleo e do gás russos, sofrerá severamente se Bruxelas insistir no embargo energético contra Moscovo.
"Caso a proposta de sanções contra a Rússia que a Comissão Europeia planeia introduzir seja aprovada, será impossível obter a quantidade de petróleo necessária para movimentar a economia húngara", denunciou o chefe da diplomacia húngara.
A elevada dependência de países como Hungria, Eslováquia, Bulgária e República Checa do petróleo russo tem impedido um acordo dentro da UE sobre esse embargo, já que estes países solicitam prazos específicos mais longos para adaptar as suas estruturas energéticas.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, conversou hoje com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, sobre as reservas de Budapeste ao embargo da União Europeia (UE) ao petróleo russo, por causa da invasão da Ucrânia.
Um porta-voz do Governo húngaro confirmou a conversa telefónica entre os dois líderes sobre a segurança energética na Europa, depois de Orbán ter discutido o tema, na segunda-feira, com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.
"Os contactos continuam a todos os níveis, com o objetivo de chegar, o mais depressa possível, a um acordo completo” sobre um novo pacote de sanções da UE contra a Rússia, acrescentaram fontes da presidência francesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjártó, esclareceu ainda que a economia do seu país, muito dependente do petróleo e do gás russos, sofrerá severamente se Bruxelas insistir no embargo energético contra Moscovo.
"Caso a proposta de sanções contra a Rússia que a Comissão Europeia planeia introduzir seja aprovada, será impossível obter a quantidade de petróleo necessária para movimentar a economia húngara", denunciou o chefe da diplomacia húngara.
A elevada dependência de países como Hungria, Eslováquia, Bulgária e República Checa do petróleo russo tem impedido um acordo dentro da UE sobre esse embargo, já que estes países solicitam prazos específicos mais longos para adaptar as suas estruturas energéticas.
(agência Lusa)
14h11 - Agência de Energia Atómica pede inspeção a central nuclear de Zaporijia
O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), exortou hoje as autoridades ucranianas e russas a permitirem que os seus peritos inspecionem o material da central nuclear de Zaporijia, ocupadas pelas forças da Rússia, revelando preocupação.
Numa audição perante as comissões de Negócios Estrangeiros e Defesa do Parlamento Europeu, em Bruxelas, sobre a segurança das instalações nucleares ucranianas, Mariano Grossi admitiu “preocupação” relativamente à segurança nuclear na Ucrânia, principalmente em Zaporijia, a maior central da Europa.
Garantindo que estar em contacto com os “colegas ucranianos e em contacto constante com os peritos e o governo russo”, Mariano Grossi exortou-os a “permitir que os peritos da AIEA vão a Zaporijia”.
Isto porque, “há uma série de atividades que os peritos [da AIEA] deveriam estar ali a realizar e que não estão autorizados a fazê-lo”, criticou Mariano Grossi.
De acordo com o diretor da AIEA, “a central nuclear realiza atividades que requerem, periodicamente, inventários físicos e trabalhos de monitorização no interior e, sem isso, não se pode assegurar à comunidade internacional onde está o material nuclear ou o que lhe acontece”.
Perante os eurodeputados, Mariano Grossi explicou que, recentemente, conseguiu “negar rapidamente” que a Ucrânia estava a desenvolver armas nucleares “simplesmente porque podia ser objetivamente confirmado que não havia desvio de material nuclear”.
Porém, “não poder ir e inspecionar a possibilidade de acusações ou dúvidas no futuro é um perigo real”, alertou o responsável.
Mariano Grossi falou ainda numa situação “esquizofrénica” por a Ucrânia e a Rússia permitirem uma missão de peritos à fábrica, mas apenas “sob a sua bandeira”, pelo que a agência procura uma solução em que as suas equipas se desloquem com aval de Kiev e Moscovo.
(agência Lusa)
O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), exortou hoje as autoridades ucranianas e russas a permitirem que os seus peritos inspecionem o material da central nuclear de Zaporijia, ocupadas pelas forças da Rússia, revelando preocupação.
Numa audição perante as comissões de Negócios Estrangeiros e Defesa do Parlamento Europeu, em Bruxelas, sobre a segurança das instalações nucleares ucranianas, Mariano Grossi admitiu “preocupação” relativamente à segurança nuclear na Ucrânia, principalmente em Zaporijia, a maior central da Europa.
Garantindo que estar em contacto com os “colegas ucranianos e em contacto constante com os peritos e o governo russo”, Mariano Grossi exortou-os a “permitir que os peritos da AIEA vão a Zaporijia”.
Isto porque, “há uma série de atividades que os peritos [da AIEA] deveriam estar ali a realizar e que não estão autorizados a fazê-lo”, criticou Mariano Grossi.
De acordo com o diretor da AIEA, “a central nuclear realiza atividades que requerem, periodicamente, inventários físicos e trabalhos de monitorização no interior e, sem isso, não se pode assegurar à comunidade internacional onde está o material nuclear ou o que lhe acontece”.
Perante os eurodeputados, Mariano Grossi explicou que, recentemente, conseguiu “negar rapidamente” que a Ucrânia estava a desenvolver armas nucleares “simplesmente porque podia ser objetivamente confirmado que não havia desvio de material nuclear”.
Porém, “não poder ir e inspecionar a possibilidade de acusações ou dúvidas no futuro é um perigo real”, alertou o responsável.
Mariano Grossi falou ainda numa situação “esquizofrénica” por a Ucrânia e a Rússia permitirem uma missão de peritos à fábrica, mas apenas “sob a sua bandeira”, pelo que a agência procura uma solução em que as suas equipas se desloquem com aval de Kiev e Moscovo.
(agência Lusa)
13h58 - Alemanha diz que vai reduzir as importações de energia russa a zero e “permanecerá assim para sempre”
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, que está de visita à Ucrânia, anunciou esta terça-feira que a Alemanha vai reduzir as importações de energia russa a zero "e permanecerá assim para sempre".
Annalena Baerbock também defendeu que a Ucrânia se deve tornar um membro pleno da União Europeia, embora sublinha que não pode haver um “atalho” para essa adesão.
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, que está de visita à Ucrânia, anunciou esta terça-feira que a Alemanha vai reduzir as importações de energia russa a zero "e permanecerá assim para sempre".
Annalena Baerbock também defendeu que a Ucrânia se deve tornar um membro pleno da União Europeia, embora sublinha que não pode haver um “atalho” para essa adesão.
13h23 - Cerca de 26 mil soldados russos foram mortos desde o início da guerra, diz Kiev
Na sua última atualização, o Estado-Maior geral das Forças Armadas da Ucrânia aponta para cerca de 26 mil soldados russos mortos desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.
Segundo a mesma fonte, a Rússia também perdeu cerca de 1170 tanques, 2808 veículos blindados, 519 sistemas de artilharia, 199 aeronaves, 185 sistemas de lançamento múltiplo de rockets, entre outros.
Na sua última atualização, o Estado-Maior geral das Forças Armadas da Ucrânia aponta para cerca de 26 mil soldados russos mortos desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.
Segundo a mesma fonte, a Rússia também perdeu cerca de 1170 tanques, 2808 veículos blindados, 519 sistemas de artilharia, 199 aeronaves, 185 sistemas de lançamento múltiplo de rockets, entre outros.
13h08 - Quase dois terços dos habitantes de Kiev regressaram à cidade, diz autarca
Quase dois terços dos 3,5 milhões de habitantes de Kiev regressaram à capital ucraniana, que se tinha transformado numa cidade quase fantasma no início da invasão russa a 24 de fevereiro, disse o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, esta terça-feira.
"Antes da guerra havia 3,5 milhões de habitantes em Kiev, quase dois terços já regressaram", disse Klitschko à televisão ucraniana.
Klitschko, que até agora pedia paciência aos moradores, enfatizou que não pode proibir os residentes de Kiev de regressarem à capital, mas pediu cautela.
"Se tiverem oportunidade de estar em lugares mais protegidos, onde não há risco para as vossas vidas e saúde, por favor, fiquem", instou.
A 10 de março, duas semanas após o início da invasão russa, o autarca tinha indicado que metade da população da cidade tinha fugido e que restavam "pouco menos de dois milhões de habitantes" em Kiev.
Quase dois terços dos 3,5 milhões de habitantes de Kiev regressaram à capital ucraniana, que se tinha transformado numa cidade quase fantasma no início da invasão russa a 24 de fevereiro, disse o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, esta terça-feira.
"Antes da guerra havia 3,5 milhões de habitantes em Kiev, quase dois terços já regressaram", disse Klitschko à televisão ucraniana.
Klitschko, que até agora pedia paciência aos moradores, enfatizou que não pode proibir os residentes de Kiev de regressarem à capital, mas pediu cautela.
"Se tiverem oportunidade de estar em lugares mais protegidos, onde não há risco para as vossas vidas e saúde, por favor, fiquem", instou.
A 10 de março, duas semanas após o início da invasão russa, o autarca tinha indicado que metade da população da cidade tinha fugido e que restavam "pouco menos de dois milhões de habitantes" em Kiev.
12h52 - ONU aponta para mais de oito milhões de deslocados na Ucrânia
Mais de oito milhões de pessoas estavam deslocadas internamente na Ucrânia à data de 3 de maio, mais de dois meses depois de a Rússia ter dado início à ofensiva no país, disse a Organização Internacional para as Migrações (OIM) esta terça-feira.
No total, a OIM estima que 13,686 milhões de pessoas foram forçadas a fugir dos seus locais de residência por causa da guerra iniciada a 24 de fevereiro. Entre estes, 8,029 milhões deslocaram-se para outras cidades da Ucrânia, os restantes fugiram do país.
Mais de oito milhões de pessoas estavam deslocadas internamente na Ucrânia à data de 3 de maio, mais de dois meses depois de a Rússia ter dado início à ofensiva no país, disse a Organização Internacional para as Migrações (OIM) esta terça-feira.
No total, a OIM estima que 13,686 milhões de pessoas foram forçadas a fugir dos seus locais de residência por causa da guerra iniciada a 24 de fevereiro. Entre estes, 8,029 milhões deslocaram-se para outras cidades da Ucrânia, os restantes fugiram do país.
‼️📢 More than 8 Million people have been internally displaced by the war in #Ukraine, according to the latest IOM report.
— IOM - UN Migration 🇺🇳 (@UNmigration) May 9, 2022
👉 Report https://t.co/biLmDX8y1q pic.twitter.com/T2NGilkHNK
12h38 - Cientistas admitem que guerra na Ucrânia pode estar a causar mais de mortes de golfinhos no Mar Negro
A Fundação Turca para Investigação Marinha (Tudav) registou um "aumento extraordinário" no número de golfinhos encontrados mortos em toda a costa do Mar Negro.
Os investigadores acreditam que as mortes possam estar relacionadas com o aumento da poluição sonora na zona norte do Mar Negro devido às atvidades militares em curso junto à Ucrânia.
Um dos investigadores revela que cerca de metade dos golfinhos morreram depois de terem ficado presos em redes de pesca. Destacam a necessidade de reunir provas científicas, mas admitem que os golfinhos possam ter sofrido traumas acústicos.
O golfinho é um mamífero marinho que depende em muito do som e dos ruídos para comunicar, entre outras funções vitais.
12h00 - Ponto de situação:
- Um ataque com mísseis a um centro comercial e a um armazém em Odessa causou pelo menos um morto e cinco feridos. O ataque foi sentido no centro da cidade e os moradores dizem mesmo que foi o mais agressivo desde o início do conflito;
- O número oficial de mortes na Ucrânia desde o início da invasão russa é de 3.381, mas a chefe da Missão de Monitorização de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia disse esta terça-feira que o verdadeiro número de mortos é “mil vezes superior”;
- Kiev diz que pelo menos 100 civis e "mais de mil" soldados ucranianos, incluindo "centenas de feridos", ainda permanecem na siderúrgica de Azovstal, na cidade de Mariupol, que continua a ser atacada pelas forças russas;
- As autoridades ucranianas revelaram esta terça-feira ter encontrado corpos de 44 civis nos escombros de um prédio em Izyum, na região de Kharkiv, destruído pela Rússia em março.
11h36 - Chefe da diplomacia europeia espera um embargo ao petróleo russo em breve
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse esta terça-feira que espera um acordo em breve sobre um embargo da UE ao petróleo da Rússia.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse esta terça-feira que espera um acordo em breve sobre um embargo da UE ao petróleo da Rússia.
Josep Borrell afirmou hoje que o entendimento pode ficar fechado na próxima segunda-feira, dia em que está prevista uma reunião dos ministros dos negócios estrangeiros dos estados-membros da União Europeia.
Borrell disse a semana passada que também poderia convocar uma reunião de emergência dos ministros para aprovar as sanções, se estiverem prontas, ou para levar adiante as negociações.
Se os embaixadores da UE não chegarem a um acordo esta semana, Borrell sugeriu que os ministros dos Negócios Estrangeiros podem tentar quebrar qualquer impasse, numa tentativa de conquistar os países mais relutantes, particularmente a Hungria.
A Comissão Europeia propôs o embargo do petróleo a 4 de maio. Na segunda-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que houve progressos nas negociações com Orbán sobre este projeto.
Borrell disse a semana passada que também poderia convocar uma reunião de emergência dos ministros para aprovar as sanções, se estiverem prontas, ou para levar adiante as negociações.
Se os embaixadores da UE não chegarem a um acordo esta semana, Borrell sugeriu que os ministros dos Negócios Estrangeiros podem tentar quebrar qualquer impasse, numa tentativa de conquistar os países mais relutantes, particularmente a Hungria.
A Comissão Europeia propôs o embargo do petróleo a 4 de maio. Na segunda-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que houve progressos nas negociações com Orbán sobre este projeto.
11h00 - Suspeita de violação de dados. PJ faz buscas na Câmara Municipal de Setúbal
O Ministério Público e a Polícia Judiciária desencadearam esta terça-feira buscas em instalações da Câmara Municipal de Setúbal. Em causa está a suspeita de violações dados pessoais, no âmbito do acolhimento de refugiados ucranianos naquele município.
As diligências incidem sobre a Linha Municipal de Apoio a Refugiados da autarquia (LIMAR).
As buscas acontecem na sequência da polémica sobre sobre o atendimento de refugiados ucranianos por parte de dois cidadãos russos, alegadamente com ligações a Moscovo.
O Ministério Público e a Polícia Judiciária desencadearam esta terça-feira buscas em instalações da Câmara Municipal de Setúbal. Em causa está a suspeita de violações dados pessoais, no âmbito do acolhimento de refugiados ucranianos naquele município.
As diligências incidem sobre a Linha Municipal de Apoio a Refugiados da autarquia (LIMAR).
As buscas acontecem na sequência da polémica sobre sobre o atendimento de refugiados ucranianos por parte de dois cidadãos russos, alegadamente com ligações a Moscovo.
10h50 - Kiev diz que “mais de mil" soldados ucranianos continuam na fábrica Azovstal
"Mais de mil" soldados ucranianos, incluindo "centenas de feridos", ainda permanecem na siderúrgica Azovstal, cercada por tropas russas, em Mariupol, disse à agência AFP a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, esta terça-feira.
De acordo com Vereshchuk, há soldados com “ferimentos graves que precisam de ser retirados com urgência".
Ao início da manhã desta terça-feira, um assessor do presidente da Câmara de Mariupol disse que pelo menos 100 civis continuam na siderúrgica.
A Ucrânia anunciou no fim de semana que todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados da Azovstal. Acredita-se que a maioria dos civis que permanecem na fábrica sejam homens.
"Mais de mil" soldados ucranianos, incluindo "centenas de feridos", ainda permanecem na siderúrgica Azovstal, cercada por tropas russas, em Mariupol, disse à agência AFP a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, esta terça-feira.
De acordo com Vereshchuk, há soldados com “ferimentos graves que precisam de ser retirados com urgência".
Ao início da manhã desta terça-feira, um assessor do presidente da Câmara de Mariupol disse que pelo menos 100 civis continuam na siderúrgica.
A Ucrânia anunciou no fim de semana que todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados da Azovstal. Acredita-se que a maioria dos civis que permanecem na fábrica sejam homens.
10h38 - Número de mortos na Ucrânia é superior em milhares ao reportado, diz ONU
O número oficial de mortes na Ucrânia desde o início da invasão russa é de 3.381, mas a chefe da Missão de Monitorização de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia disse esta terça-feira que o verdadeiro número de mortos é “superior em milhares”.
"Estamos a trabalhar em estimativas, mas tudo o que posso dizer por enquanto é que é superior em milhares ao número que fornecemos atualmente", disse Matilda Bogner, chefe da Missão de Monitorização de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia, durante uma conferência de imprensa em Genebra.
"O grande buraco negro é realmente Mariupol, onde tem sido difícil para nós aceder totalmente e obter informações totalmente corroboradas", explicou.
O número oficial de mortes na Ucrânia desde o início da invasão russa é de 3.381, mas a chefe da Missão de Monitorização de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia disse esta terça-feira que o verdadeiro número de mortos é “superior em milhares”.
"Estamos a trabalhar em estimativas, mas tudo o que posso dizer por enquanto é que é superior em milhares ao número que fornecemos atualmente", disse Matilda Bogner, chefe da Missão de Monitorização de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia, durante uma conferência de imprensa em Genebra.
"O grande buraco negro é realmente Mariupol, onde tem sido difícil para nós aceder totalmente e obter informações totalmente corroboradas", explicou.
UPDATE:@UNHumanRights Monitoring Mission in #Ukraine has so far confirmed 7,061 civilian casualties, including 3,381 killed and 3,680 injured. Real figures are probably much higher.
— UN Geneva (@UNGeneva) May 10, 2022
"Every civilian death is a tragedy," says Matilda Bogner, head of the Mission. pic.twitter.com/6YEhFvRln4
10h25 - Forças russas e separatistas chegam à fronteira administrativa de Lugansk
As forças russas e os separatistas da região ucraniana de Lugansk chegaram à fronteira administrativa desta autoproclamada república no leste da Ucrânia, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.
Segundo o porta-voz do ministério, o major-general Igor Konashénkov, as milícias de Lugansk, apoiadas por tropas russas, atingiram este objetivo depois de um combate com “nacionalistas” da cidade de Popasna, onde conseguiram “quebrar a defesa inimiga”.
Konashénkov especificou que, durante a operação, foram eliminados “cerca de 120 nacionalistas, 13 carros blindados e 12 outros veículos” e acrescentou que um avião Su-25 ucraniano também foi abatido, na segunda-feira à noite, durante uma batalha aérea na área de Novaya Dmitrovka, na região de Kharkiv.
A defesa antiaérea russa destruiu ainda três drones e um foguete Tochka-U durante a madrugada, disseram os militares russos.
As forças russas também atingiram cinco armazéns com munições e combustível na região de Nikolaev, referiu a mesma fonte.
As forças russas e os separatistas da região ucraniana de Lugansk chegaram à fronteira administrativa desta autoproclamada república no leste da Ucrânia, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.
Segundo o porta-voz do ministério, o major-general Igor Konashénkov, as milícias de Lugansk, apoiadas por tropas russas, atingiram este objetivo depois de um combate com “nacionalistas” da cidade de Popasna, onde conseguiram “quebrar a defesa inimiga”.
Konashénkov especificou que, durante a operação, foram eliminados “cerca de 120 nacionalistas, 13 carros blindados e 12 outros veículos” e acrescentou que um avião Su-25 ucraniano também foi abatido, na segunda-feira à noite, durante uma batalha aérea na área de Novaya Dmitrovka, na região de Kharkiv.
A defesa antiaérea russa destruiu ainda três drones e um foguete Tochka-U durante a madrugada, disseram os militares russos.
As forças russas também atingiram cinco armazéns com munições e combustível na região de Nikolaev, referiu a mesma fonte.
(agência Lusa)
10h11 - Ataque em Odessa foi sentido no centro da cidade
O ataque com mísseis em Odessa na noite de segunda-feira foi sentido no centro da cidade. A população diz mesmo que foi o ataque mais agressivo e intenso desde o início do conflito.
O ataque provocou um incêndio, que consumiu por completo um centro comercial local. Nas redondezas há uma série de edifícios com os vidros partidos, tal como testemunha o enviado da RTP a Odessa, Paulo Jerónimo. As autoridades alertam para novos ataques nas próximas horas em Odessa, que tem estado debaixo de fortes bombardeamentos nos últimos dias.
O ataque com mísseis em Odessa na noite de segunda-feira foi sentido no centro da cidade. A população diz mesmo que foi o ataque mais agressivo e intenso desde o início do conflito.
O ataque provocou um incêndio, que consumiu por completo um centro comercial local. Nas redondezas há uma série de edifícios com os vidros partidos, tal como testemunha o enviado da RTP a Odessa, Paulo Jerónimo. As autoridades alertam para novos ataques nas próximas horas em Odessa, que tem estado debaixo de fortes bombardeamentos nos últimos dias.
09h40 - Chefe da diplomacia alemã está em Bucha
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, está em Bucha, a cidade ucraniana perto de Kiev, onde centenas de civis mortos foram descobertos após a ocupação russa em março.
Chegada a Bucha pela manhã, Baerbock começou a sua visita surpresa à conversa com moradores desta localidade a noroeste da capital de Kiev, relata um jornalista da Agência France-Press (AFP).
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, está em Bucha, a cidade ucraniana perto de Kiev, onde centenas de civis mortos foram descobertos após a ocupação russa em março.
Chegada a Bucha pela manhã, Baerbock começou a sua visita surpresa à conversa com moradores desta localidade a noroeste da capital de Kiev, relata um jornalista da Agência France-Press (AFP).
Baerbock é a mais alta funcionária do governo alemão a visitar a Ucrânia desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.
09h26 - Bombardeamentos dificultam exportações de cereais
O presidente da Ucrânia apela à comunidade internacional que ajude a desbloquear os portos do país de forma a que seja possível escoar os produtos ucranianos, sobretudo cereais.
Volodymyr Zelensky não se cansa de alertar para uma possível crise alimentar mundial, juntando-se aos vários apelos feitos nos últimos dias pelas Nações Unidas. Na segunda-feira, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, deslocou-se a Odessa e esteve no porto da cidade, onde alertou para esta situação.
O presidente da Ucrânia apela à comunidade internacional que ajude a desbloquear os portos do país de forma a que seja possível escoar os produtos ucranianos, sobretudo cereais.
Volodymyr Zelensky não se cansa de alertar para uma possível crise alimentar mundial, juntando-se aos vários apelos feitos nos últimos dias pelas Nações Unidas. Na segunda-feira, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, deslocou-se a Odessa e esteve no porto da cidade, onde alertou para esta situação.
A Associação de Logística ucraniana denuncia à Antena 1 que a Rússia está a tirar cereais do país e a levá-los para África com selo russo.
Antes da guerra, a Ucrânia era responsável por cerca de 12 por cento das exportações mundiais de trigo.
O presidente desta associação explica que o acesso aos cereais está a ser impedido pelas forças russas e os constantes bombardeamentos não facilitam, tal como aconteceu na segunda-feira em Odessa.Antes da guerra, a Ucrânia era responsável por cerca de 12 por cento das exportações mundiais de trigo.
09h08 - Putin subestimou resistência ucraniana, diz Reino Unido
O Presidente russo, Vladimir Putin, subestimou a resistência ucraniana e, por isso, não pode anunciar um sucesso militar durante o desfile do Dia da Vitória na segunda-feira, segundo o último relatório do Ministério da Defesa britânico.
De acordo com este relatório, o plano de invasão da Rússia provavelmente foi baseado na suposição errada de que encontraria resistência limitada e seria capaz de cercar rapidamente os centros populacionais.
Essa suposição, segundo o documento, levou as forças russas a tentar uma operação inicial ligeira, visando alcançar uma vitória rápida a custo mínimo.
"No entanto, este erro de cálculo levou a grandes prejuízos", sublinha o Ministério da Defesa britânico.
O Presidente russo, Vladimir Putin, subestimou a resistência ucraniana e, por isso, não pode anunciar um sucesso militar durante o desfile do Dia da Vitória na segunda-feira, segundo o último relatório do Ministério da Defesa britânico.
De acordo com este relatório, o plano de invasão da Rússia provavelmente foi baseado na suposição errada de que encontraria resistência limitada e seria capaz de cercar rapidamente os centros populacionais.
Essa suposição, segundo o documento, levou as forças russas a tentar uma operação inicial ligeira, visando alcançar uma vitória rápida a custo mínimo.
"No entanto, este erro de cálculo levou a grandes prejuízos", sublinha o Ministério da Defesa britânico.
(agência Lusa)
08h47 - Encontrados corpos de 44 civis em prédio destruído em março pela Rússia
As autoridades ucranianas revelaram hoje ter encontrado corpos de 44 civis nos escombros de um prédio em Izyum, na região de Kharkiv, destruído pela Rússia em março.
O chefe da administração regional de Kharkiv, Oleh Synehubov, anunciou a descoberta aos meios de comunicação social, adiantando que o prédio de cinco andares desabou com os civis lá dentro.
"Este é outro crime de guerra horrível dos ocupantes russos contra a população civil", declarou.
Izyum é uma cidade do leste ucraniano que a Rússia mantém como um ponto importante na linha de frente.
Oleh Synehubov não identificou especificamente onde ficava o prédio.
As autoridades ucranianas revelaram hoje ter encontrado corpos de 44 civis nos escombros de um prédio em Izyum, na região de Kharkiv, destruído pela Rússia em março.
O chefe da administração regional de Kharkiv, Oleh Synehubov, anunciou a descoberta aos meios de comunicação social, adiantando que o prédio de cinco andares desabou com os civis lá dentro.
"Este é outro crime de guerra horrível dos ocupantes russos contra a população civil", declarou.
Izyum é uma cidade do leste ucraniano que a Rússia mantém como um ponto importante na linha de frente.
Oleh Synehubov não identificou especificamente onde ficava o prédio.
(agência Lusa)
08h35 - Japão alarga sanções a 71 empresas e 141 pessoas ligadas à Rússia
O governo japonês anunciou uma nova ronda de sanções contra Moscovo, que inclui o congelamento dos bens de 141 pessoas, entre os quais o primeiro-ministro russo, e a proibição das exportações para 71 empresas russas.
As novas medidas punitivas destinam-se a contribuir para os "esforços internacionais" pela paz na Ucrânia, informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros japonês, num comunicado.
Altos funcionários políticos, empresários e militares de Moscovo e das repúblicas pró-russas de Lugansk e Donetsk, além do primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, juntam-se à lista de pessoas já sujeitas a sanções, como é o caso do Presidente russo Vladimir Putin.
O governo japonês anunciou uma nova ronda de sanções contra Moscovo, que inclui o congelamento dos bens de 141 pessoas, entre os quais o primeiro-ministro russo, e a proibição das exportações para 71 empresas russas.
As novas medidas punitivas destinam-se a contribuir para os "esforços internacionais" pela paz na Ucrânia, informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros japonês, num comunicado.
Altos funcionários políticos, empresários e militares de Moscovo e das repúblicas pró-russas de Lugansk e Donetsk, além do primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, juntam-se à lista de pessoas já sujeitas a sanções, como é o caso do Presidente russo Vladimir Putin.
(agência Lusa)
08h20 - Pelo menos 100 civis permanecem na siderúrgica Azovstal
Pelo menos 100 civis permanecem na siderúrgica de Azovstal, na cidade de Mariupol, disse um assessor do presidente da Câmara da cidade esta terça-feira.
"Além dos militares, pelo menos 100 civis permanecem nos abrigos da Azovstal. No entanto, isso não reduz a intensidade dos ataques dos ocupantes", escreveu o assessor do autarca, Petro Andryushchenko, no Telegram.
Pelo menos 100 civis permanecem na siderúrgica de Azovstal, na cidade de Mariupol, disse um assessor do presidente da Câmara da cidade esta terça-feira.
"Além dos militares, pelo menos 100 civis permanecem nos abrigos da Azovstal. No entanto, isso não reduz a intensidade dos ataques dos ocupantes", escreveu o assessor do autarca, Petro Andryushchenko, no Telegram.
A Ucrânia anunciou no fim-de-semana que todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados da Azovstal. Acredita-se que a maioria dos civis que permanecem na fábrica sejam homens.
07h56 - Acordo da UE sobre proibição do petróleo russo pode ser alcançado esta semana, diz ministro francês
O secretário de Estado francês dos Assuntos Europeus, Clement Beaune, disse esta terça-feira que os membros da União Europeia podem chegar a um acordo ainda esta semana sobre a proposta da Comissão Europeia de proibir todas as importações de petróleo da Rússia.
"Acho que podemos chegar a um acordo esta semana", disse Beaune à LCI television, acrescentando que o presidente francês, Emmanuel Macron, deve conversar com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, ao final do dia desta terça-feira.
A Hungria é o país mais crítico ao embargo ao petróleo russo.
Na segunda-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que houve progressos nas negociações com Orbán sobre este projeto.
O secretário de Estado francês dos Assuntos Europeus, Clement Beaune, disse esta terça-feira que os membros da União Europeia podem chegar a um acordo ainda esta semana sobre a proposta da Comissão Europeia de proibir todas as importações de petróleo da Rússia.
"Acho que podemos chegar a um acordo esta semana", disse Beaune à LCI television, acrescentando que o presidente francês, Emmanuel Macron, deve conversar com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, ao final do dia desta terça-feira.
A Hungria é o país mais crítico ao embargo ao petróleo russo.
Na segunda-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que houve progressos nas negociações com Orbán sobre este projeto.
07h33 - Pelo menos um morto e cinco feridos em ataque com mísseis em Odessa
Um ataque com mísseis a um centro comercial e um armazém de produtos causou pelo menos um morto e cinco feridos na cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, avançou hoje o exército ucraniano.
O Comando Operacional do Sul das forças armadas ucranianas disse, durante todo o dia de segunda-feira e durante a madrugada, as tropas russas dispararam pelos menos sete mísseis contra Odessa a partir da península da Crimeia, controlada desde 2014 pela Rússia.
Um dos mísseis "conseguiu penetrar num centro comercial e num armazém de produtos de consumo", disse o exército ucraniano, numa publicação na rede social Facebook.
"O inimigo continua a atacar civis e infraestruturas civis" na cidade portuária junto ao Mar Negro, usando munições "obsoletas", que datam ainda da era da União Soviética, refere a publicação.
O porta-voz da Sede de Operações da Administração Militar Regional de Odessa, Sergei Bratchuk, disse que, "já de noite", as tropas russas atacaram novamente a região.
"O inimigo continua a lançar mísseis contra a cidade e a região, tentando destruir a infraestrutura. Agradecemos às forças de defesa aérea pelo seu trabalho de combate", disse Bratchuk na plataforma Telegram.
Antes do ataque ao centro comercial e ao armazém, a autarquia de Odessa disse, também no Telegram, que a região tinha sido atingida por pelo menos quatro mísseis Onix, um dos mais modernos projéteis de alta precisão no arsenal das forças armadas russas.
Pelo menos dois feridos foram levados para o hospital e cinco edifícios turísticos ficaram destruídos.
Um ataque com mísseis a um centro comercial e um armazém de produtos causou pelo menos um morto e cinco feridos na cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, avançou hoje o exército ucraniano.
O Comando Operacional do Sul das forças armadas ucranianas disse, durante todo o dia de segunda-feira e durante a madrugada, as tropas russas dispararam pelos menos sete mísseis contra Odessa a partir da península da Crimeia, controlada desde 2014 pela Rússia.
Um dos mísseis "conseguiu penetrar num centro comercial e num armazém de produtos de consumo", disse o exército ucraniano, numa publicação na rede social Facebook.
"O inimigo continua a atacar civis e infraestruturas civis" na cidade portuária junto ao Mar Negro, usando munições "obsoletas", que datam ainda da era da União Soviética, refere a publicação.
O porta-voz da Sede de Operações da Administração Militar Regional de Odessa, Sergei Bratchuk, disse que, "já de noite", as tropas russas atacaram novamente a região.
"O inimigo continua a lançar mísseis contra a cidade e a região, tentando destruir a infraestrutura. Agradecemos às forças de defesa aérea pelo seu trabalho de combate", disse Bratchuk na plataforma Telegram.
Antes do ataque ao centro comercial e ao armazém, a autarquia de Odessa disse, também no Telegram, que a região tinha sido atingida por pelo menos quatro mísseis Onix, um dos mais modernos projéteis de alta precisão no arsenal das forças armadas russas.
Pelo menos dois feridos foram levados para o hospital e cinco edifícios turísticos ficaram destruídos.
(agência Lusa)
07h20 - Ponto de situação:
- A cidade de Odessa continua a ser alvo de fortes bombardeamentos. Na noite de segunda-feira, sete mísseis atingiram um centro comercial e um armazém, segundo anunciaram as Forças Armadas da Ucrânia no Facebook. De acordo com as autoridades, pelo menos uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas. O ataque ocorreu no mesmo dia em que o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, visitava a cidade;
- O presidente dos Estados Unidos reativou para a Ucrânia uma lei de ajuda militar que data da Segunda Guerra Mundial. A Lei de Empréstimo-Arrendamento de Defesa da Democracia da Ucrânia visa tornar mais ágil o processo de ajuda assistência militar à Ucrânia, à medida que a Rússia prossegue com a invasão. Referindo-se ao biliões de dólares já gastos pelos Estados Unidos, Biden disse que “ceder à agressão é ainda mais caro”;
- A presidente da Comissão Europeia disse que fez progressos nas negociações com o primeiro-ministro húngaro sobre uma possível proibição em toda a União Europeia dos combustíveis fósseis russos;
- O Ministério ucraniano da Defesa disse na segunda-feira que as forças russas, apoiadas por tanques e artilharia, estão a realizar“operações de assalto” na fábrica de Azovstal, em Mariupol, onde permanecem os derradeiros defensores da cidade;
- A Comissão Europeia estima emitir, em junho, o seu parecer sobre a eventual adesão da Ucrânia à União Europeia, aguardando as respostas finais das autoridades ucranianas;
- A Rússia realizou na segunda-feira a parada militar anual que assinala a vitória, em 1945, contra a Alemanha nazi. No seu discurso, o presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a ameaça de um ataque do Ocidente a Moscovo. "Vocês estão a lutar pelo nosso povo no Donbass, pela defesa do nosso país, pelo futuro da Rússia. Para que ninguém esqueça as lições da II Guerra Mundial, para que não haja espaço para os nazis", referiu Putin. Comparando a vitória da II Guerra Mundial com a guerra na Ucrânia, Putin garantiu: “A Rússia triunfará, tal como fez em 1945";
- Numa mensagem de vídeo publicada na segunda-feira, Volodymyr Zelensky recordou que também a Ucrânia lutou ao lado da coligação anti-Hitler para derrotar o nazismo. "Não deixaremos que ninguém se aproprie dessa vitória", referiu.