Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
A ONU documentou 188 casos de civis, jornalistas e políticos locais arbitrariamente detidos ou desaparecidos em áreas da Ucrânia controladas pelos russos, avança o site da BBC.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos revelou que o seu gabinete também encontrou oito casos semelhantes em território controlado pela Ucrânia de possíveis desaparecimentos forçados de indivíduos pró-Rússia.
"Nas áreas ao redor de Kiev, desde o final de fevereiro e por cerca de cinco semanas, as forças russas atacaram civis do sexo masculino que consideravam suspeitos", disse Michelle Bachelet.
De acordo com as provas recolhidas, algumas dessas pessoas foram "levados para a Bielorrússia e a Rússia, sem o conhecimento de suas famílias, e mantidos em instalações de prisão preventiva".
Muitas das famílias ainda desconhecem o que lhes aconteceu, acrescentou.
"Obviamente, apoiamos fortemente a política de portas abertas da NATO e o direito de cada país de decidir a sua própria futura política externa e questões de segurança", disse a porta-voz da Casa Branca, observando que tanto a Finlândia como a Suécia são valiosos parceiros de defesa dos Estados Unidos.
"E estamos confiantes de que seremos capazes de trabalhar com eles para resolver quaisquer preocupações que qualquer país possa ter, mas essas são discussões em andamento", acrescentou Jen Psaki.
“Amanhã, em 6 de maio, ocorrerá uma retirada de Mariupol para Zaporizhia”, disse a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk. Os habitantes de Mariupol que quiserem ser retirados da cidade se devem comparecer sexta-feira, às 12h00 (10h00 em Lisboa) perto do centro comercial Port City.
Em simultâneo, estão em curso os esforços para retirar as pessoas que continuam bloquadas na fábrica de aço Azovstal. Cerca de 200 civis continuam nas instalações da fábrica, referem os militares ucranianos.
O Governo britânico anunciou que congelou os ativos do grupo siderúrgico Evraz, com sede em Londres, mas que atua principalmente na Rússia e do qual o magnata russo Roman Abramovich é o principal acionista.
A Evraz "opera em setores de importância estratégica" e produz "28% de todas as redes ferroviárias russas e 97% das estradas do país", o que "é de suma importância, pois a Rússia usa as ferrovias para transportar material militar e tropas para o confronto na Ucrânia", disse o Executivo britânico em comunicado.
"O principal negócio da Evraz está na Rússia, onde é um grande empregador", segundo o Governo, que acredita que colocar a empresa na sua lista de entidades sancionadas "vai dissuadir ainda mais as empresas que operam em setores estratégicos" em território russo.
Contactada pela agência de notícias AFP, Evraz não reagiu de imediato no final de tarde de hoje.
Roman Abramovich foi colocado na lista de sanções do Reino Unido no início de março, levando à renúncia de quase todo o conselho de administração da Evraz.
Mas desde então, a empresa argumentou em várias ocasiões que o magnata russo, acionista "significativo" com 28,64% do capital, já não controlava o grupo.
Evraz também negou "a afirmação de que está ou esteve envolvida" em ações "que pudessem contribuir para desestabilizar a Ucrânia ou minar ou ameaçar a integridade territorial, soberania ou independência" daquele país do leste europeu.
A siderúrgica rejeitou de forma veemente uma menção nos documentos do Governo britânico relativa às sanções contra Abramovich, indicando que a empresa "eventualmente forneceu aço ao Exército russo que poderia ter sido usado para a produção de tanques".
O Reino Unido anunciou esta quinta-feira ter sancionado mais de 1.000 pessoas e mais de 100 empresas desde a invasão russa da Ucrânia.
(Agência Lusa)
A Ucrânia está disposta a interromper imediatamente a passagem do gás russo se a União Europeia (UE) decidir impor um embargo às importações de gás de Moscovo.
"Assim que os países europeus deixaram de comprar gás russo, vamos ficar felizes em suspender o trânsito", disse o presidente da Comissão de Energia do parlamento ucraniano, em declarações à agência de notícias Ukrinform.
"Apoiamos o embargo de petróleo, derivados de petróleo, carvão e gás", acrescentou.
Andriy Gerus disse esperar que os países europeus endossem o sexto pacote de sanções contra a Rússia, apresentado hoje pela Comissão Europeia, que inclui um embargo gradual ao petróleo.
O deputado também pediu a preparação de um sétimo pacote, uma vez que a Rússia deve entender que o conflito na Ucrânia tem um custo elevado.
O presidente da Comissão de Energia do parlamento ucraniano lembrou que a Ucrânia compra gás no mercado europeu e que a decisão de não assinar contratos com a empresa estatal russa Gazprom é uma questão de princípio.
Num discurso em vídeo, Volodymyr Zelensky também afirmou que as forças russas ainda estavam a atacar e a bombardear a fábrica de Azovstal da cidade, onde estão abrigados civis e militares.
É verdade que os Estados Unidos transmitem elementos de informação a Kiev "para ajudar os ucranianos a defender seu país", declarou John Kirby, porta-voz do Pentágono.
Mas "não fornecemos informações sobre o paradeiro de comandantes militares de alto escalão no campo de batalha, nem participamos das decisões de seleção de alvos tomadas pelos militares ucranianos".
Ontem, citando vários altos funcionários dos EUA a coberto de anonimato, o jornal referiu que, dos 12 generais russos mortos pelas forças ucranianas, "muitos" foram alvejados com a ajuda dos serviços secretos americanos.
O Conselho de Segurança Nacional (NSC) tinha apelidado de "irresponsável" a informação que os Estados Unidos estavam a ajudar a Ucrânia a matar generais russos. "Os Estados Unidos estão a fornecer informações no campo de batalha para ajudar os ucranianos a defender o seu país", respondeu a porta-voz do NSC à AFP. "Não fornecemos informações com a intenção de matar generais russos", acrescentou.
Embaixadores de vários países afirmaram hoje que a Rússia "despreza" não apenas o secretário-geral, mas toda a Organização das Nações Unidas (ONU), após o ataque "chocante" e "vergonhoso" a Kiev quando António Guterres estava na capital ucraniana.
"O secretário-geral da ONU foi recebido em Moscovo para discussões incómodas com as autoridades. Ele também visitou Kiev. Por mais chocante e vergonhoso que seja, Kiev foi bombardeada durante a sua visita e enquanto falava", disse o embaixador da Albânia junto das Nações Unidas, Ferit Hoxha, perante o Conselho de Segurança.
"Raramente testemunhamos tanto descaso pela ONU e seu secretário-geral, tanto desprezo pela Organização e todo o pessoal da ONU. Não sei como os russos explicam isso", acrescentou Hoxha.
Também o diplomata francês, Nicolas de Riviere, indicou que os ataques mostraram a "baixa estima que a Rússia" tem pela ONU.
A avaliação dos embaixadores foi partilhada numa reunião do Conselho de Segurança sobre a situação na Ucrânia, e contou com a presença do próprio António Guterres.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse hoje que a "diplomacia silenciosa" produziu resultados na retirada de civis da cidade ucraniana de Mariupol, recusando dar detalhes sobre novas operações "para evitar minar possíveis sucessos".
"Uma terceira operação [de retirada de civis de Mariupol] está em andamento -- mas é nossa política não fornecer detalhes sobre qualquer uma delas antes de serem concluídas, para evitar minar possíveis sucessos", disse Guterres perante o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
"É bom saber que, mesmo nestes tempos de hipercomunicação, a diplomacia silenciosa ainda é possível e às vezes é a única maneira eficaz de produzir resultados", acrescentou.
Guterres, juntamente com a alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, entre outros membros das Nações Unidas, participam hoje numa reunião do Conselho de Segurança sobre a situação na Ucrânia.
O secretário-geral fez um balanço da sua recente viagem à Rússia, Ucrânia e Polónia, que teve como foco a questão humanitária, salientando que obteve "algum sucesso".
Israel diz que Vladimir Putin pediu desculpa pelas declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros russo. Sergey Lavrov comparou Volodymyr Zelensky a Adolf Hitler e disse que este, à semelhança do presidente ucraniano, também tinha sangue judeu.
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Lavrov disse ainda que os judeus eram os piores antisemitas - palavras condenadas, de imediato, pelo Governo de Israel, que considerou a declaração imperdoável e ultrajante.
Três dias depois do escândalo, o primeiro-ministro israelita diz que aceitou as desculpas de Putin.
Naftali Bennett falou com o presidente russo ao telefone, a quem diz ter agradecido o esclarecimento sobre o tema.
Informação recolhida pelos serviços secretos norte americanos terá permitido matar 12 generais russos na frente de combate desde o início da guerra.
O Pentágono nega qualquer envolvimento direto mas reconhece que os serviço secretos têm sido importante para antecipar a movimentação das tropas russas.
Há a informação de que terá havido durante a noite de quarta para quinta feira um ataque ao complexo Azovstal, em Mariupol, violando o cessar-fogo acordado para vigorar durante três dias.
Calcula-se que haja ainda mais de cem civis, uma parte deles crianças, dentro do complexo, para além dos membros do Batalhão Azov.
Racionamento de combustíveis e alimentos em OdessaNa Ucrânia é inevitável o racionamento de combustíveis. Cada condutor só pode abastecer 10 litros por dia. Formam-se por isso longas filas juntos dos postos de abastecimento. O mesmo acontece com os produtos alimentares, cada vez mais escassos.
Portugal já recebeu 35 mil refugiados ucranianos e vai contribuir com mais de dois milhões de euros para a ajuda humanitária à Ucrânia. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, durante a conferência internacional de doadores na Polónia.
Foram angariados cerca de 6 mil milhões de euros para ajudar a reconstruir o país.
Moscovo admite que o apoio do ocidente à Ucrânia está a atrasar a operação militar russa. O governo de Kiev diz que aguarda mais ajuda militar para dar início a um contra-ataque. Nas frentes de batalha a Ucrânia garante que recuperou o controlo da várias localidades no Sul do país.
O exército russo revela que destruiu mais alvos militares e matou 600 ucranianos.
A ONU já enviou uma coluna humanitária, e amanhã vai tentar novamente retirar várias famílias ucranianas e algumas crianças que ainda estão na Azovstal.
Há noticias não confirmadas de bombardeamentos russos e combates no complexo industrial.
Moscovo desmente os ataques.
Altos funcionários da justiça de cinco países ocidentais, incluindo dos Estados Unidos, discutiram com a Procuradora-Geral da Ucrânia formas de investigar alegados crimes de guerra cometidos na Ucrânia pela Rússia, informou hoje o Departamento de Justiça norte-americano.
Estes funcionários dos países que formam a chamada aliança "Five Eyes" - Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia - falaram quarta-feira com a Procuradora-Geral Iryna Venediktova, numa altura em que Kiev quer agir em relação a milhares de alegados crimes de guerra.
Os seis "discutiram a coordenação dos seus esforços para responsabilizar aqueles cujos atos criminosos permitem crimes de guerra na Ucrânia", referiu o Departamento de Justiça dos EUA em comunicado.
"O compromisso de trabalharmos com os nossos parceiros internacionais, incluindo a Procuradora-Geral da Ucrânia, para investigar e processar os responsáveis por atrocidades na Ucrânia, permanece firme", garantiu o Procurador-Geral dos EUA, Merrick Garland.
Na semana passada, Iryna Venediktova disse à emissora de televisão e rádio alemã Deutsche Welle que os investigadores ucranianos identificaram "mais de 8.000 casos" de alegados crimes de guerra desde o início da invasão russa.
Incluem "a morte de civis, o bombardeamento de infraestruturas civis, tortura" e "crimes sexuais" relatados no "território ocupado da Ucrânia", segundo a magistrada. Os procuradores estão também a investigar "o uso de armas proibidas", acrescentou.
O Chanceler alemão e o presidente norte-americana concordaram esta quinta-feira em não reconhecer nenhum ganho territorial por parte da Rússia em território ucraniano.
O anúncio foi realizado por um porta-voz do governo alemão.
"Eles [Scholz e Biden] concordaram que Ucrânia necessita, de forma continuada, apoiada na prática do seu direito legítimo para se defender".
O presidente da Bielorrússia entende que o uso de armas nucleares é inaceitável, mas diz que não pode assegurar que a Rússia não irá utilizar este tipo de armamento na Ucrânia. Aleksander Lukashenko admite que não esperava que a guerra durasse tanto tempo.
Uma nova caravana humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) está a caminho da fábrica Azovstal, o último reduto da resistência ucraniana em Mariupol, para proceder à retirada de civis, disseram hoje fontes oficiais.
"Hoje, enquanto falamos, uma caravana está a caminho para chegar a Azovstal amanhã [sexta-feira] de manhã com a esperança de recuperar os civis restantes deste inferno escuro, que eles habitaram por tantas semanas e meses, e trazê-los de volta à segurança", disse o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, durante uma conferência em Varsóvia.
Uma primeira operação deste tipo organizada desde o passado fim de semana pela ONU e pela Cruz Vermelha já tinha permitido a retirada de 101 pessoas deste imenso complexo metalúrgico onde estão entrincheirados civis e os últimos combatentes ucranianos que defendem Mariupol.
A primeira caravana chegou com segurança na terça-feira a Zaporizhia, cidade sob o controlo do exército ucraniano.
O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, disse esta quinta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, pediu desculpa pelos comentários do seu ministro dos Negócios Estrangeiros sobre Adolf Hitler ter “origens judaicas”.
No final de uma chamada telefónica entre os dois líderes, Bennett disse ter aceitado o pedido de desculpas e agradeceu a Putin por esclarecer a sua posição.
O Governo britânico sancionou a siderurgia e mineira Evraz em resposta à invasão da Ucrânia.
"Esta empresa mineira e produtora de aço opera em setores de importância estratégica para o Governo da Rússia", explicou o Executivo de Boris Johnson.
"O congelamento de ativos que decidimos hoje significa que nenhum cidadão ou empresa do Reino Unido pode fazer negócios com a empresa", acrescentou.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje haver uma “forte obrigação” da Aliança Atlântica de garantir a segurança da Suécia enquanto é processado um possível pedido de adesão desse país.
“Estou convencido de que encontraremos soluções para as necessidades de segurança que a Suécia terá num período de transição”, declarou.
A Suécia e a Finlândia deverão tomar ainda este mês uma decisão sobre a eventual adesão à NATO. Ambos os países estão à procura de garantias de proteção militar durante este processo de transição que pode levar até um ano, pois precisa de ser aprovado por todos os membros da Aliança.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje ao primeiro-ministro israelita Naftali Bennett que a Rússia está pronta para fornecer passagem segura aos civis que continuam na siderurgia de Azovstal, em Mariupol.
Segundo o Kremlin, Putin terá também dito que Kiev deve ordenar aos combatentes ucranianos encurralados em Azovstal que baixem as suas armas.
A Rússia “violou” a trégua prometida na siderurgia de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, onde vários civis e os últimos defensores da cidade estão escondidos, segundo um comandante ucraniano.
Sviatoslav Palamar, comandante do regimento Azov, pediu ajuda para os soldados feridos que “estão a morrer em horrível agonia”, solicitando ainda a retirada de civis.
“É o terceiro dia desde que o inimigo entrou na fábrica de Azovstal, onde a luta pesada e sangrenta continua. Mais uma vez, os russos violaram a promessa de um cessar-fogo e não permitiram a retirada de civis, que continuam escondidos dos bombardeamentos na cave da fábrica”, declarou.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discutiram hoje por telefone o possível fornecimento de armas de longo alcance pelas forças armadas britânicas.
"Os líderes discutiram os desenvolvimentos no campo de batalha e os requisitos das forças armadas ucranianas, incluindo o fornecimento de armamento de longo alcance para evitar o bombardeamento de civis", disse o porta-voz do gabinete de Boris Johnson.
O primeiro-ministro da Ucrânia, que marcou também presença na Conferência Internacional de Doadores, sublinhou que o desde o início da guerra o país já recebeu “mais de 12 milhões de dólares em apoio financeiro e equipamentos”.
“Este apoio é crucial. Neste momento estamos na fase mais difícil da nossa história, porque está em causa o destino do nosso país”, lamentou Denys Shmygal.
O chefe de Governo ucraniano adiantou ainda que o país já começou a alterar a sua legislação “no sentido de a própria Ucrânia aceder a ativos russos, fazendo Kiev pagar pelas suas ações militares”.
“Nós acreditamos na vitória da Ucrânia e no nosso futuro. É importante que a Ucrânia e os ucranianos vejam que vocês [doadores] estão connosco. Já repetimos várias vezes que a Ucrânia não vai desistir”, disse, relembrando o desejo do país de se juntar à União Europeia.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse esta quinta-feira que 140 indivíduos serão adicionados a uma lista de congelamento de ativos russos, além de ser aplicada uma proibição de exportação de empresas militares russas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse esta quinta-feira que o próximo passo no apoio à Ucrânia é a reconstrução do próprio país, devastado pela guerra iniciada pela Rússia a 24 de fevereiro. Isto "vai exigir milhares de milhões de euros", frisou a responsável.
O próximo passo tem de ser a reconstrução da Ucrânia”, defendeu von der Leyen no final da Conferência Internacional de Doadores. “O Governo ucraniano vai precisar de cerca de cinco mil milhões por mês para pagar salários e serviços mínimos. Com o apoio dos nossos parceiros internacionais, estamos aqui para ajudar”, declarou.
“O nosso sonho é começarmos o mais rapidamente possível com o investimento, para que este trabalho abra as portas ao desenvolvimento e à recuperação da Ucrânia”.
A presidente da Comissão Europeia lembrou ainda que Bruxelas "conseguiu mobilizar o seu poder económico contra a Rússia”, tendo já lançado cinco pacotes de sanções e estando a caminho do sexto, que inclui o embargo ao petróleo russo.
A Comissão Europeia emitiu hoje diretrizes para os Estados-membros da União Europeia (UE) aplicarem a suspensão do acordo de vistos para funcionários e empresários russos, sugerindo “verificação cuidadosa” e rejeição dos requerentes que sejam “ameaça à ordem pública”.
“A Comissão apresenta hoje diretrizes para ajudar os Estados-membros e os seus consulados a implementar a suspensão parcial do Acordo de Facilitação de Vistos com a Rússia, em vigor desde 25 de fevereiro de 2022 em resposta aos atos de agressão da Rússia contra a integridade territorial da Ucrânia”, informa o executivo comunitário em comunicado.
(Agência Lusa)
Os enviados especiais da RTP fizeram o balanço das últimas horas na frente meridional da guerra na Ucrânia. A distribuição de gás está em causa. Há notícia de pelo menos um morto e seis feridos em Mykolaiv.
Os enviados especiais da RTP descreveram a situação que se vive na cidade de Orikhiv, "que se encontra cercada pelo norte, pelo leste e também pelo sul".
"A única abertura que esta cidade permite é para oeste e é para oeste que os russos estão a tentar avançar", relatou o repórter Helder Silva.
Depois da conferência internacional de doadores para a Ucrânia, António Costa recordou que as consequências da invasão russa da Ucrânia “vão muito além das fronteiras”.
“Estamos a falar de milhares de refugiados”, afirmou o primeiro-ministro, que participou por videoconferência no encontro. “Já recebemos 35 mil refugiados ucranianos. A estas pessoas queremos reafirmar o nosso compromisso para garantir a sua segurança”.
Contudo, o chefe do Governo português frisou que “a situação mais difícil é a que vivem as pessoas que se mantêm na Ucrânia, onde a situação humanitária é absolutamente critica”.
Por isso, Portugal comprometeu-se com um “contributo de um milhão de euros para a o fundo de apoio das Nações Unidas e também apoio humanitário com um pacote de 2,1 milhões de dólares”.
“Portugal está ao lado da Ucrânia e deseja todo o sucesso para esta iniciativa”, concluiu.
A informação está a ser avançada pelo Exército ucraniano, mas Moscovo desmente e garante que os corredores humanitários estão a funcionar.
A Rússia anunciou uma trégua de três dias na cidade portuária de Mariupol para permitir a saída de civis da siderugia.
A Comissão Europeia anunciou hoje, na Conferência Internacional de Doadores para apoiar a Ucrânia devido à invasão russa, na Polónia, um novo pacote de ajuda de 200 milhões de euros da União Europeia (UE) destinado às pessoas deslocadas.
“Tenho o privilégio e a honra de começar com o compromisso de mobilizar 200 milhões de euros para as pessoas na Ucrânia, as pessoas deslocadas internamente na Ucrânia, e a nossa esperança é que muitos mais nos sigam”, declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Intervindo na Conferência Internacional de Doadores de Alto Nível para a Ucrânia, que decorre na capital polaca, em Varsóvia, a líder do executivo comunitário lembrou que, “em 10 semanas de guerra, a UE já avançou com quatro mil milhões de euros em apoio económico e apoio financeiro”.
“Mobilizámos 3,5 mil milhões para os refugiados na UE, mas mais importante, há três semanas aqui em Varsóvia, já tínhamos assumido o compromisso de avançar com 1,8 mil milhões para as pessoas deslocadas internamente na Ucrânia”, adiantou Ursula von der Leyen.
Estima-se que cerca de oito milhões de pessoas, das quais dois terços são crianças, estejam deslocadas internamente desde o início da guerra na Ucrânia, causada pela invasão russa. Mais de 5,3 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia para procurar abrigo na UE e países vizinhos.
A Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA) alertou esta quinta-feira para o aumento dos riscos para as companhias aéreas devido à guerra na Ucrânia, tais como o de aviões civis serem acidentalmente atacados.
"Tal como aconteceu em guerras anteriores, a identificação errada de alvos é comum em cenários de guerra confusos”, avisou.
“Se a isso acrescentarmos a probabilidade de interferência com equipamentos eletrónicos de apoio à navegação, é fácil identificar a probabilidade de aeronaves inocentes estarem sujeitas a mísseis ou armas”, explicou o regulador.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu hoje que a União Europeia deve confiscar e vender os ativos russos que apreendeu através das sanções e usar esses recursos para reconstruir a Ucrânia.
“Estou absolutamente convencido de que é extremamente importante não apenas congelar bens, mas também confiscá-los e disponibilizá-los para a reconstrução do país”, declarou o responsável à agência de notícias ucraniana Interfax.
“Na minha opinião esta é uma questão de justiça”, acrescentou.
O comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia disse, esta quinta-feira, que o país precisa de sistemas de mísseis de lançamento múltiplo (MLRS) para se defender contra mísseis de cruzeiro russos.
"A questão de fornecer à Ucrânia sistemas de mísseis de lançamento múltiplo, como M142 HIMARS (Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade) e M270 MLRS, é crucial", disse Valeriy Zaluzhnyi, citado pela Reuters.
Volodymyr Zelensky voltou a pedir ajuda internacional para a Ucrânia. O apelo foi feito há pouco durante uma conferência internacional de doadores presidida pelos primeiros-ministros da Polónia e da Suécia em parceria com a união europeia.
É improvável que a Ucrânia lance uma contraofensiva na guerra com a Rússia antes de meados de junho, altura em que prevê receber mais armas dos aliados, disse um assessor do presidente Volodymyr Zelensky esta quinta-feira.
O conselheiro político Oleksiy Arestovych também disse que não espera que a ofensiva da Rússia na Ucrânia produza "resultados significativos" até 9 de maio, quando a Rússia comemora a vitória sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.
A Ucrânia espera que a União Europeia imponha um embargo ao gás natural e petróleo russos e quer, juntamente com a Europa, que se abandonem “completamente os recursos energéticos russos", disse um deputado ucraniano esta quinta-feira.
Andriy Gerus, que dirige o Comité de Energia e Serviços Públicos do Parlamento da Ucrânia, disse esperar que o fornecimento de combustível na Ucrânia melhore em meados de maio e que o país tenha um excedente de carvão. Gerus espera ainda que Kiev tenha de começar a importar gás natural novamente durante o verão para encher as instalações de armazenamento para a próxima temporada de aquecimento.
"Assim que os países europeus pararem de comprar gás russo, teremos prazer em parar de transitá-lo para a Europa", disse numa conferência. "Apoiamos o embargo sobre petróleo e derivados, bem como gás e carvão, e esperamos chegar a isso com o tempo, que a Ucrânia e a Europa abandonem completamente os recursos energéticos russos".
Numa mensagem divulgada nas redes sociais, Volodimir Zelensky anunciou que foi lançada, esta quinta-feira, uma plataforma de angariação de fundos de apoio à Ucrânia – a United24.
We launched United24 @U24_gov_ua global initiative.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 5, 2022
Its 1st component is an online platform to raise funds in support of 🇺🇦. Other projects & programs will be added soon.
You can make a donation in 1 click from any country.
Together we will win!#united24 #thepoweroffreedom pic.twitter.com/notUt1P3ZF
Um deputado russo defendeu hoje que a União Europeia (UE) terá de continuar a usar petróleo da Rússia porque a maioria das refinarias europeias estão adaptadas especificamente para as matérias-primas russas. Numa reação à proposta da UE para um embargo gradual ao petróleo da Rússia por ter invadido a Ucrânia, Vyacheslav Nikonov disse que os países do centro da Europa terão de continuar a usá-lo por questões técnicas.
“A União Europeia não vai deixar de comprar petróleo russo. Bem, que tipo de petróleo irão comprar? O petróleo árabe? O petróleo leve árabe pode ser processado em refinarias no sul da Europa, mas simplesmente não existem tais instalações no centro da Europa”, disse Nikonov, citado pela agência russa TASS.
“Tudo está orientado para o petróleo russo, pelo que comprarão o nosso”, assegurou o deputado, que é vice-presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Duma, a câmara baixa do parlamento da Federação Russa.
(Agência Lusa)
Um deputado russo, que participa nas negociações com a Ucrânia, disse que as conversações estão difíceis e acusou representantes de Kiev de "recuar" nos acordos existentes, informou a agência de notícias TASS esta quinta-feira.
"Sou um dos quatro negociadores do lado russo, no entanto, é difícil negociar. Contrapartes ucranianas chegam a um acordo e depois voltam atrás", disse Leonid Slutsky à agência russa.
O Kremlin negou que as tropas russas estejam a invadir a siderúrgica de Azovstal na cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, onde combatentes e civis ucranianos estão presos, e disse que os corredores humanitários estão a abertos.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, garantiu em conferência de imprensa que a afirmação das autoridade ucranianas sobre a invasão à fábrica de Azovstal é falsa.
Acompanhe em direto a conferência, na qual António Costa também participará por videoconferência:
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia declarou sete diplomatas dinamarqueses 'persona non grata', em resposta à expulsão de 15 diplomatas russos de Copenhaga no mês passado. Moscovo afirma ser contra a assistência militar da Dinamarca à Ucrânia.
A diplomacia russa considera que a “política antirrussa” da Dinamarca está a prejudicar as relações bilaterais e, por isso, a Rússia decidiu responder.
Chegaram na noite de quarta-feira a Zaporizhia mais de 300 civis ucranianos de Mariupol e arredores. A informação foi avançada pela Cruz Vermelha e confirmada pelo presidente Volodymyr Zelensky.
Depois de anunciado o cessar-fogo em Mariupol, pelas forças russas, as Nações Unidas garantem estar prontas para retirar quem quiser sair da região. Contudo, há idosos que rejeitam abandonar a terra onde nasceram. Saviano Abreu, porta-voz da ONU, contou aos enviados especiais da RTP que muitos idosos se tem despedidos dos netos, nos últimos dias, com a evacuação de Mariupol, recusando-se a abandonar as suas casas e a cidade onde vivem.
A gigante de energia russa Gazprom disse, esta quinta-feira, que usará a capacidade terrestre do oleoduto Nord Stream 2 para as necessidades internas de gás.
Uma fonte do Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou à BBC que a metalúrgica de Azovstal se tornou a “prioridade número um” para a liderança política e militar da Ucrânia. Yuriy Sak, assessor do ministro da Defesa, explicou à emissora que os esforços ucranianos estão centrados no complexo industrial de Mariupol e na gestão de novas evacuações da cidade.
De facto, e como explicou Sak, a fábrica de Azovstal é o último reduto da resistência ucraniana na importante cidade portuária de Mariupol, daí ter-se tornado o “coração” da guerra.
O presidentes francês e o primeiro-ministro indiano condenaram o assassínio de civis na Ucrânia, apelaram ao fim das hostilidades para um retorno ao diálogo, segundo um comunicado da Presidência francesa publicado na noite de quarta-feira. A nota, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), foi divulgada após um jantar de trabalho entre Emmanuel Macron e Narendra Modi, em Paris, no qual os dois dirigentes manifestaram “profunda preocupação” com “a crise humanitária e o conflito em curso na Ucrânia”.
O Presidente francês, segundo a mesma nota, voltou a condenar a "agressão ilegal e injustificada das forças russas contra a Ucrânia".
A Índia tem-se abstido de criticar diretamente a intervenção da Rússia, que fornece parte importante das importações indianas de armas e energia, embora tenha apelado para um diálogo que permite pôr termo ao conflito.
(Agência Lusa)
As forças ucranianas revelaram ter recuperado o controlo de várias localidades nos arredores de Mykolayiv e Kherson, no sul do país, avança o Guardian.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse esta quinta-feira que condena a invasão da Ucrânia pela Rússia, considerando que se trata de crimes de guerra.
Recorde-se que ontem a Rússia proibiu o acesso ao seu território a mais de 60 autoridades japonesas, incluindo Fumio Kishida, em retaliação pelas sanções impostas pelo Japão contra Moscovo na sequência da invasão da Ucrânia.
O objetivo é angariar fundos para apoiar a Ucrânia , na questão dos refugiados e deslocados de guerra. A iniciativa é coordenada pelos primeiros-ministros da Polónia e da Suécia, em parceria com os presidentes do Conselho Europeu e da União Europeia. A ONU estima que mais de 15 milhões de pessoas precisem de ajuda humanitária urgente.
A Rússia disse, esta quinta-feira, que atingiu várias posições e fortalezas ucranianas durante a noite, matando 600 combatentes. O Ministério russo da Defesa também disse que os mísseis destruíram equipamentos de aviação no aeródromo de Kanatovo, na região central de Kirovohrad, na Ucrânia, e um grande depósito de munição na cidade de Mykolaiv, no sul.
Duas aldeias na região de Belgorod, na Rússia, na fronteira com a Ucrânia, foram bombardeadas pela Ucrânia, disse o governador Vyacheslav Gladkov esta quinta-feira, acrescentando que houve vítimas civis.
"Há bombardeamentos do lado ucraniano em Zhuravlyovka e Nekhoteevka", disse.
Perante o anúncio russo de um cessar-fogo de três dias em Mariupol, para a retirada de civis, os Estados Unidos acusam Moscovo de propaganda. Na última noite, em conferência de imprensa, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, afirmou que a Rússia apenas quer parecer preocupada com as questões humanitárias.
Mais cedo na quarta-feira, David Arakhamia, chefe do partido no Governo da Ucrânia, disse à RFE/RL que as forças russas entraram na fábrica.
O Ministério da Defesa do Reino Unido avança que "as forças terrestres bielorrussas foram observadas a deslocar-se" para fazerem exercícios.
"Isso está de acordo com as normas sazonais, visto que a Bielorrússia está no auge de seu ciclo de treino de inverno do mês de maio", segundo indica a atualização do boletim divulgado esta quinta-feira de manhã, através do Twitter.
Quanto à Rússia, a Defesa britânica garante que "provavelmente procurará aumentar a ameaça representada à Ucrânia por estes exercícios para fixar as forças ucranianas no Norte, impedindo-as de se comprometerem com a batalha pelo Donbass".
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 05 May 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) May 5, 2022
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O jornal norte-americano New York Times noticiou que as informações fornecidas pelos serviços secretos dos Estados Unidos aos militares ucranianos levaram à morte de vários generais russos perto da linha da frente. O diário, que citou fontes não identificadas dos serviços secretos norte-americanos, escreveu, na quarta-feira, que as informações incluíram "determinar a localização e outros detalhes do quartel-general móvel do exército russo, que se desloca regularmente".
De acordo com responsáveis, esta informação, combinada com a dos ucranianos e, em particular a interceção de comunicações, permitiu a estes últimos efetuar ataques de artilharia contra altas patentes russas.
A ministra francesa do Ambiente e Energia, Barbara Pompili, disse estar confiante de que os Estados-membros da União Europeia chegarão a um consenso sobre como encerrar as importações de petróleo da Rússia até ao final desta semana.
"Alguns países são mais dependentes do petróleo russo do que outros, e por isso devemos tentar encontrar soluções para que eles possam aderir a essas sanções", disse à rádio France Info. "Mas acho que devemos ser capazes de fazer isso”.
Cinco civis foram mortos num bombardeamento russo na região de Luhansk, na Ucrânia, nas últimas 24 horas, segundo informou o governador Serhiy Gaidai, esta quinta-feira. A mesma fonte adiantou que a áreas de Sievierodonetsk e Popasna, Hirske e Lysychansk também foram atingidas.
O Kremlin já reconheceu que não tem condições para reivindicar um sucesso militar na Ucrânia até às celebrações do Dia da Vitória, a 9 de maio, pelo que começou a desvalorizar a data, segundo analistas ouvidos pela Lusa. No final de abril, a página oficial na rede social Facebook das Forças Armadas ucranianas citava o “trabalho de propaganda que está a ser distribuído entre as tropas da Federação Russa, que impõe a ideia de que a guerra deve terminar até ao dia 9 de maio”.
A data apontada coincidia com a celebração do Dia da Vitória – que assinala a capitulação do regime da Alemanha nazi perante as forças soviéticas, em 09 de maio de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial – que há várias décadas o Kremlin festeja com uma parada militar destinada a manifestar o seu poderio bélico. Nas últimas semanas, contudo, o Kremlin começou a desvalorizar a relevância desta data para o curso da “operação militar especial” na Ucrânia, expressando a mensagem de que a invasão não está dependente de “marcos no calendário”.
• A Rússia anunciou esta noite um cessar-fogo de três dias no complexo metalúrgico de Azovstal, na cidade portuária ucraniana de Mariupol, abrindo um corredor humanitário para retirar civis. Em comunicado, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que “as forças armadas russas vão abrir um corredor humanitário das 08h00 às 18h00, horário de Moscovo [das 06:00 às 16:00, horário de Lisboa] nos dias 5, 6 e 7 de maio do local da fábrica metalúrgica de Azovstal para retirar civis”.
Durante este período, continua o documento, “as forças armadas russas e as unidades da República Popular de Donetsk [proclamada pelo Kremlin e pelos separatistas pró-russos] vão cessar-fogo e as hostilidades unilateralmente”.
• O Exército russo realizou um exercício militar onde simulou o disparo de mísseis com capacidade nuclear no enclave russo de Kaliningrado, entre a Polónia e a Lituânia, revelou na quarta-feira o Ministério da Defesa da Rússia. As manobras militares neste enclave no mar Báltico, entre a Polónia e a Lituânia, países membros da União Europeia (UE), consistiram numa simulação de “lançamentos eletrónicos” de sistemas de mísseis balísticos móveis Iskander, com capacidade nuclear.
• Forças russas continuam a bombardear e a tentar controlar o último reduto ucraniano na cidade sitiada de Mariupol. Também as cidades de Cherkasy, Dnipro e Zaporizhzhia foram, nas últimas horas, alvo de ataques com mísseis pelas forças russas, segundo relatos das autoridades ucranianas citadas pela agência Associated Press (AP). Outras fontes de segurança referiram que os ataques atingiram uma estação de comboios, sem acrescentarem mais detalhes.
• O Reino Unido anunciou um pacote 45 milhões de libras (53 milhões de euros) de ajuda humanitária à Ucrânia, sobretudo a mulheres e crianças, canalizado na maior parte através das agências e instituições da ONU. O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico disse que o apoio destina-se a pessoas mais vulneráveis afetadas pelo conflito, pelo que 15 milhões de libras (18 milhões de euros) serão destinados ao Fundo Humanitário da ONU para a Ucrânia (UHF), outros 15 milhões de libras para a UNICEF.
• Esta madrugada, a Google bloqueou oito milhões de anúncios sobre a guerra na Ucrânia para “evitar o lucro ou a exploração da situação”, disse o vice-presidente de gestão de produtos, anúncios, privacidade e segurança da empresa norte-americana, Scott Spencer. Numa publicação no ‘blog’ da empresa para explicar as suas ações sobre segurança dos anunciantes em 2021, Scott Spencer detalhou que a Google suspendeu todos os anúncios na Rússia e também impediu que anúncios de empresas russas fossem vistos no estrangeiro. Por sua vez, a gigante tecnológica impediu que a imprensa financiada pelo Estado russo recebesse dinheiro através das suas plataformas.
• O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu quarta-feira o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que está a fazer uma visita a Paris, na qual vai discutir como reduzir a dependência energética russa da Índia. A França quer dar à Índia alternativas energéticas e compras de armas que limitem essa dependência para que possa aplicar sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, que se iniciou em 24 de fevereiro.