Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
Mais atualizações
A OSCE anunciou oficialmente na quinta-feira o fim da sua missão de observadores na Ucrânia, após oito anos de mandato, em resultado do veto de 31 de março pela Rússia.
01h00 - Bombardeamentos em Kiev. Zelensky diz que foram uma tentativa de "humilhar a ONU"
O Presidente da Ucrânia considera que os bombardeamentos russos durante a visita do secretário-geral da ONU foram uma tentativa de humilhar as Nações Unidas, que mostra a atitude de Moscovo em relação às instituições internacionais.
Volodymyr Zelensky apela, por isso, a uma reação forte e lembra que a guerra ainda não acabou.
O Presidente da Ucrânia considera que os bombardeamentos russos durante a visita do secretário-geral da ONU foram uma tentativa de humilhar as Nações Unidas, que mostra a atitude de Moscovo em relação às instituições internacionais.
Volodymyr Zelensky apela, por isso, a uma reação forte e lembra que a guerra ainda não acabou.
00h42 - Mariupol. Corredor humanitário previsto para esta sexta-feira não se vai concretizar
O corredor humanitário em Mariupol que António Guterres queria que fosse aberto esta sexta-feira não se vai concretizar e não há previsão de quando é que isso possa acontecer.
Os ataques a Kiev desta quinta-feira podem ser entendidos como uma provocação ao secretário-geral das Nações Unidas, como nos descreve o enviado da RTP Hélder Silva.
23h26 - Autoridades ucranianas reportam dez feridos em ataque russo com mísseis em Kiev
As autoridades ucranianas afirmam que a Rússia disparou dois mísseis contra a capital ucraniana, Kiev, na noite desta quinta-feira, e um deles atingiu os andares inferiores de um edifício residencial de 25 andares, ferindo pelo menos dez pessoas.
O autarca de Kiev, Vitali Klitschko, disse que as explosões atingiram o distrito central de Shevchenko.
O Serviço de Emergência do Estado acrescentou que uma explosão danificou uma instalação não identificada, enquanto a outra ocorreu num prédio residencial próximo.
O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, e o ministro dos Negócios Etrangeiros, Dmytro Kuleba, avançaram que a Rússia usou mísseis no ataque que ocorreu durante a visita do secretário-geral da ONU a Kiev.
As autoridades ucranianas afirmam que a Rússia disparou dois mísseis contra a capital ucraniana, Kiev, na noite desta quinta-feira, e um deles atingiu os andares inferiores de um edifício residencial de 25 andares, ferindo pelo menos dez pessoas.
O autarca de Kiev, Vitali Klitschko, disse que as explosões atingiram o distrito central de Shevchenko.
O Serviço de Emergência do Estado acrescentou que uma explosão danificou uma instalação não identificada, enquanto a outra ocorreu num prédio residencial próximo.
O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, e o ministro dos Negócios Etrangeiros, Dmytro Kuleba, avançaram que a Rússia usou mísseis no ataque que ocorreu durante a visita do secretário-geral da ONU a Kiev.
Os Estados Unidos anunciaram entretanto que estão a investigar estes ataques. "Ainda estamos a tentar estudar e descobrir o que aconteceu aqui, o que foi atingido e com que tipo de munição", disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, à CNN.
22h45 - Gás por rublos, alemães já estão a ceder
A Uniper, uma das maiores empresas de energia da Alemanha, disse que se prepara para comprar gás russo usando um sistema de pagamento que os críticos dizem que mina as sanções da UE.
A empresa diz que vai pagar em euros que serão convertidos em rublos, atendendo a uma exigência do Kremlin de que todas as transações sejam feitas na moeda russa.
Outras empresas europeias de energia estão alegadamente a preparar-se para fazer o mesmo no meio de preocupações com os cortes no fornecimento.
A empresa diz que vai pagar em euros que serão convertidos em rublos, atendendo a uma exigência do Kremlin de que todas as transações sejam feitas na moeda russa.
Outras empresas europeias de energia estão alegadamente a preparar-se para fazer o mesmo no meio de preocupações com os cortes no fornecimento.
21h47 - Kiev vê ataques durante visita de Guterres como "ato hediondo de barbárie"
A Ucrânia classificou como um "ato hediondo de barbárie" os bombardeamentos de hoje a Kiev por parte das forças russas, enquanto decorria a visita do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que causaram pelo menos três feridos.
"Com este ato hediondo de barbárie, a Rússia mais uma vez demonstra a sua atitude em relação à Ucrânia, à Europa e ao mundo", salientou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kouleba, através da rede social Twitter.
A capital da Ucrânia, Kiev, foi alvo hoje de pelo menos dois bombardeamentos por parte das forças russas enquanto decorria a visita do secretário-geral da ONU, segundo autoridades locais e jornalistas da agência France-Presse (AFP).
Os correspondentes da AFP viram no local um edifício em chamas, janelas partidas, uma forte presença policial e socorristas.
O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, confirmou no Telegram "dois ataques" a um dos distritos da capital.
"À noite, o inimigo atacou Kiev. Dois ataques no distrito de Chevchenkovsky", atingindo um edifício residencial, referiu Vitali Klitschko, acrescentando que três pessoas ficaram feridas e estão hospitalizadas.
"Os serviços de resgate e de emergência estão a trabalhar no local", adiantou ainda.
Também Mikhail Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, denunciou no Twitter que os "mísseis atingiram o centro de Kiev durante a visita oficial de António Guterres".
"Ontem ele [António Guterres] estava sentado numa mesa longa no Kremlin e hoje explodem mísseis em cima da sua cabeça", apontou Podolyak.
Já o chefe da administração do gabinete presidencial, Andriï Yermak, sublinhou que está "é a prova" de que a Ucrânia "precisa de uma vitória rápida sobre a Rússia e que todas as pessoas civilizadas se devem unir aos ucranianos".
"Devemos agir rapidamente. Mais armas, mais esforços humanitários, mais ajuda", apelou, pedido ainda a retirada à Rússia do seu direito de veto no Conselho de Segurança da ONU.
A Ucrânia classificou como um "ato hediondo de barbárie" os bombardeamentos de hoje a Kiev por parte das forças russas, enquanto decorria a visita do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que causaram pelo menos três feridos.
"Com este ato hediondo de barbárie, a Rússia mais uma vez demonstra a sua atitude em relação à Ucrânia, à Europa e ao mundo", salientou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kouleba, através da rede social Twitter.
A capital da Ucrânia, Kiev, foi alvo hoje de pelo menos dois bombardeamentos por parte das forças russas enquanto decorria a visita do secretário-geral da ONU, segundo autoridades locais e jornalistas da agência France-Presse (AFP).
Os correspondentes da AFP viram no local um edifício em chamas, janelas partidas, uma forte presença policial e socorristas.
O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, confirmou no Telegram "dois ataques" a um dos distritos da capital.
"À noite, o inimigo atacou Kiev. Dois ataques no distrito de Chevchenkovsky", atingindo um edifício residencial, referiu Vitali Klitschko, acrescentando que três pessoas ficaram feridas e estão hospitalizadas.
"Os serviços de resgate e de emergência estão a trabalhar no local", adiantou ainda.
Também Mikhail Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, denunciou no Twitter que os "mísseis atingiram o centro de Kiev durante a visita oficial de António Guterres".
"Ontem ele [António Guterres] estava sentado numa mesa longa no Kremlin e hoje explodem mísseis em cima da sua cabeça", apontou Podolyak.
Já o chefe da administração do gabinete presidencial, Andriï Yermak, sublinhou que está "é a prova" de que a Ucrânia "precisa de uma vitória rápida sobre a Rússia e que todas as pessoas civilizadas se devem unir aos ucranianos".
"Devemos agir rapidamente. Mais armas, mais esforços humanitários, mais ajuda", apelou, pedido ainda a retirada à Rússia do seu direito de veto no Conselho de Segurança da ONU.
(agência Lusa)
21h07 -Há 2000 famílias voluntárias para acolher crianças ucranianas
Começou a formação para o acolhimento de menores ucranianos. Cerca de 2000 famílias mostraram interesse em receber essas crianças. Até agora, chegaram a Portugal 15 menores sozinhos, e a expetativa é que este número aumente nas próximas semanas.
Começou a formação para o acolhimento de menores ucranianos. Cerca de 2000 famílias mostraram interesse em receber essas crianças. Até agora, chegaram a Portugal 15 menores sozinhos, e a expetativa é que este número aumente nas próximas semanas.
21h05 - Aumento de preços do petróleo tornou a guerra lucrativa para a Rússia
A Rússia quase duplicou as receitas com venda de combustíveis fósseis para a União Europeia desde o início da invasão da Ucrânia. Mesmo com a redução das exportações, Moscovo beneficiou do aumento dos preços.
A Rússia quase duplicou as receitas com venda de combustíveis fósseis para a União Europeia desde o início da invasão da Ucrânia. Mesmo com a redução das exportações, Moscovo beneficiou do aumento dos preços.
21h03 - 30 mil milhões de euros. Biden pede mais dinheiro ao Congresso para apoiar a Ucrânia
20h51 - Voluntários civis preparam a defesa de Odessa contra tropas russas
Os centros paramilitares em Odessa formaram mais de cinco mil voluntários para a defesa civil da cidade. Os enviados-especiais da RTP a Odessa, António Mateus e Rodrigo Lobo, assistiram a essa preparação.
Os centros paramilitares em Odessa formaram mais de cinco mil voluntários para a defesa civil da cidade. Os enviados-especiais da RTP a Odessa, António Mateus e Rodrigo Lobo, assistiram a essa preparação.
20h47 - Abastecimento de combustíveis começa a rarear em Odessa
A estratégia russa para Odessa parece ser a de destruir primeiro as infraestruturas da cidade, impedindo o abastecimento de água e luz, e seguidamente bombardear instalações alegadamente militares, mas sempre com efeitos sobre a segurança e o abastecimento da população civil.
A estratégia russa para Odessa parece ser a de destruir primeiro as infraestruturas da cidade, impedindo o abastecimento de água e luz, e seguidamente bombardear instalações alegadamente militares, mas sempre com efeitos sobre a segurança e o abastecimento da população civil.
20h35 - Guterres recusa fazer declarações que "comprometam o diálogo"
Na conferência de imprensa conjunta com o presidente Zelensky, o secretário-geral da ONU disse que não faria declarações que comprometessem o diálogo com ambos os lados do conflito.
Na conferência de imprensa conjunta com o presidente Zelensky, o secretário-geral da ONU disse que não faria declarações que comprometessem o diálogo com ambos os lados do conflito.
20h31 - Explosões em Kiev durante a visita de António Guterres
Duas explosões registaram-se em Kiev durante a visita de António Guterres, a pouca distância do hotel em que estava alojado o secretário-geral da ONU. Uma delas poderá ter sido o disparo de uma antiaérea ucraniana, embora não se tenham ouvido sirenes de alarme antiaéreo.
Duas explosões registaram-se em Kiev durante a visita de António Guterres, a pouca distância do hotel em que estava alojado o secretário-geral da ONU. Uma delas poderá ter sido o disparo de uma antiaérea ucraniana, embora não se tenham ouvido sirenes de alarme antiaéreo.
20h27 - Guterres visitou Borodyanka, Bucha e Irpin
20h03 - Entrevista exclusiva. António Guterres fala com a RTP em Kiev
O secretário-geral da ONU justifica a impossibilidade de montar um corredor humanitário em Mariupol com a complexidade da operação. António Guterres diz que, depois das várias tentativas para retirar os milhares que estão bloqueados na fábrica de Azovstal, agora não é a hora de falhar. Quanto ao momento que muitos consideram tardio para as reuniões em Moscovo e Kiev, Guterres diz que este era o momento para fazer a deslocação.
O secretário-geral da ONU justifica a impossibilidade de montar um corredor humanitário em Mariupol com a complexidade da operação. António Guterres diz que, depois das várias tentativas para retirar os milhares que estão bloqueados na fábrica de Azovstal, agora não é a hora de falhar. Quanto ao momento que muitos consideram tardio para as reuniões em Moscovo e Kiev, Guterres diz que este era o momento para fazer a deslocação.
19h06 - Conferência de imprensa conjunta de Zelensky e Guterres após reunião em Kiev
Siga aqui as respostas do presidente ucraniano e do secretário-geral das Nações Unidas às perguntas dos jornalistas.
Siga aqui as respostas do presidente ucraniano e do secretário-geral das Nações Unidas às perguntas dos jornalistas.
18h54 - Kiev alvo de bombardeamentos durante visita de António Guterres
A capital ucraniana foi atingida por várias bombas esta tarde quando decorria a visita do secretário-geral da ONU. De acordo com os enviados da RTP, terá sido atingida uma fábrica de materiam militar em Lukianivka, a dois quilómetros do centro de Kiev.
A capital ucraniana foi atingida por várias bombas esta tarde quando decorria a visita do secretário-geral da ONU. De acordo com os enviados da RTP, terá sido atingida uma fábrica de materiam militar em Lukianivka, a dois quilómetros do centro de Kiev.
18h47 - Biden promete que não deixará aliados europeus reféns de energia russa
O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que não deixará que a Rússia "intimide" os países europeus com ameaças de bloqueio de recursos energéticos e considerou "irresponsáveis" as declarações do Kremlin sobre uso de armas nucleares.
"Não permitiremos que usem as suas reservas de petróleo ou de gás para evitar as consequências da sua agressão. Estamos a trabalhar com outros países, como Japão, Coreia do Sul ou Qatar para ajudar os nossos aliados europeus, ameaçados por essas chantagens", prometeu Biden.
Esta semana, a Rússia bloqueou a venda de gás à Bulgária e à Polónia e ameaçou outros países que não aceitem pagar as faturas de energias em rublos.
Sobre as ameaças do Presidente russo, Vladimir Putin, de usar armas nucleares, Biden disse que as declarações são "irresponsáveis" e ilustram o "sentimento de desespero" de Moscovo na guerra na Ucrânia.
"Ninguém deve fazer comentários vazios sobre o uso de armas nucleares ou sobre a possibilidade de usá-las. Isso é uma irresponsabilidade. Isso mostra o sentimento de desespero que a Rússia sente perante o seu miserável fracasso em alcançar os objetivos iniciais", disse o Presidente norte-americano.
Biden pediu hoje ao Congresso mais 33 mil milhões de dólares (cerca de 31 mil milhões de euros) para ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que não deixará que a Rússia "intimide" os países europeus com ameaças de bloqueio de recursos energéticos e considerou "irresponsáveis" as declarações do Kremlin sobre uso de armas nucleares.
"Não permitiremos que usem as suas reservas de petróleo ou de gás para evitar as consequências da sua agressão. Estamos a trabalhar com outros países, como Japão, Coreia do Sul ou Qatar para ajudar os nossos aliados europeus, ameaçados por essas chantagens", prometeu Biden.
Esta semana, a Rússia bloqueou a venda de gás à Bulgária e à Polónia e ameaçou outros países que não aceitem pagar as faturas de energias em rublos.
Sobre as ameaças do Presidente russo, Vladimir Putin, de usar armas nucleares, Biden disse que as declarações são "irresponsáveis" e ilustram o "sentimento de desespero" de Moscovo na guerra na Ucrânia.
"Ninguém deve fazer comentários vazios sobre o uso de armas nucleares ou sobre a possibilidade de usá-las. Isso é uma irresponsabilidade. Isso mostra o sentimento de desespero que a Rússia sente perante o seu miserável fracasso em alcançar os objetivos iniciais", disse o Presidente norte-americano.
Biden pediu hoje ao Congresso mais 33 mil milhões de dólares (cerca de 31 mil milhões de euros) para ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa.
(agência Lusa)
18h46 - Guterres reconhece falha do Conselho de Segurança da ONU em travar guerra
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, reconheceu perante o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenksy, que o Conselho de Segurança "falhou em fazer tudo o que estava ao seu alcance para prevenir e acabar com esta guerra".
"Deixe-me ser bem claro: o Conselho de Segurança falhou em fazer tudo o que estava ao seu alcance para prevenir e acabar com esta guerra. Esta é uma fonte de grande decepção, frustração e raiva", disse Guteres a Zelenksy, em Kiev, capital ucraniana.
"Mas os homens e mulheres das Nações Unidas estão a trabalhar todos os dias para o povo da Ucrânia, lado a lado com tantas corajosas organizações ucranianas", acrescentou.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, reconheceu perante o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenksy, que o Conselho de Segurança "falhou em fazer tudo o que estava ao seu alcance para prevenir e acabar com esta guerra".
"Deixe-me ser bem claro: o Conselho de Segurança falhou em fazer tudo o que estava ao seu alcance para prevenir e acabar com esta guerra. Esta é uma fonte de grande decepção, frustração e raiva", disse Guteres a Zelenksy, em Kiev, capital ucraniana.
"Mas os homens e mulheres das Nações Unidas estão a trabalhar todos os dias para o povo da Ucrânia, lado a lado com tantas corajosas organizações ucranianas", acrescentou.
(agência Lusa)
18h44 - Guterres. A paz tem de ser reposta de acordo com a Carta das Nações Unidas
O secretário-geral das Nações Unidas sublinha a necessidade de apoiar mais de milhões de pessoas que se encontram deslocadas devido à guerra na Ucrânia. António Guterres disse na conferência de imprensa conjunta com o presidente ucraniano que a paz tem de ser reposta de acordo com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional.
O secretário-geral das Nações Unidas sublinha a necessidade de apoiar mais de milhões de pessoas que se encontram deslocadas devido à guerra na Ucrânia. António Guterres disse na conferência de imprensa conjunta com o presidente ucraniano que a paz tem de ser reposta de acordo com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional.
18h31 - Guterres diz ter testemunhado a destruição do estado de direito em Kiev
O secretário-geral das Nações Unidas pediu a atuação do Tribunal Penal Internacional. Guterres diz ser necessário fazer tudo para evitar a guerra na Ucrânia, estando as equipas da ONU a agir nesse sentido.
18h23 - Zelensky fala de genocídio dos ucranianos e pede Rússia no TPI
O presidente ucraniano falou de genocídio dos ucranianos por parte da Rússia, uma acusação proferida durante a conferência de imprensa conjunta de Volodymyr Zelensky com o secretário-geral das Nações Unidas, após a reunião mantida com António Guterres.
18h11 - OSCE formaliza fim da missão de observação à Ucrânia
A OSCE anunciou oficialmente na quinta-feira o fim da sua missão de observadores na Ucrânia, após oito anos de mandato, em resultado do veto de 31 de março pela Rússia.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) "tomará medidas imediatas para implementar" o fim desta missão, afirmou em comunicado o seu secretariado-geral em Viena.
"A posição da Rússia não nos deixou outra escolha", disse o atual presidente da organização, o ministro polaco dos Negócios Estrangeiros, Zbigniew Rau.
Todas as decisões da OSCE são adotadas por consenso e Moscovo bloqueou o alargamento do mandato da missão há pouco menos de um mês.
18h01 - O essencial da informação a esta hora
- A missão dos EUA na OSCE adverte que o Kremlin pode tentar "falso referendo" nas áreas do sul e leste da Ucrânia.
- O comando militar ucraniano faz saber que “o inimigo está a aumentar o ritmo da ofensiva. Os ocupantes russos estão a fazer fogo intenso em todas as direções".
- Os Estados Unidos sublinham o total apoio à Ucrânia, com o Presidente Biden a pedir um pacote de ajuda ao Congresso de 33 mil milhões de dólares.
- O principal negociador da Ucrânia disse que não foi possível chegar a um acordo para que os presidentes ucraniano e russo discutam a guerra, apesar dos esforços da Turquia para organizar conversações.
- Corpos de 1.150 civis ucranianos foram recuperados na região de Kiev desde o início da invasão russa. Entre 50 e 70 por cento apresentavam ferimentos de bala de armas pequenas.
17h17 - Procurador diz que a justiça ucraniana já identificou "mais de 8 mil casos" de crimes de guerra perpetrados pela parte russa.
16h43 - A Transnístria estará a impedir os homens em idade de combater de deixar o país. Esta decisão foi recebida com preocupação na Moldova.
16h17 - Os Estados Unidos entregaram à Ucrânia 10 armas anti-tanque por cada tanque russo envolvido na guerra, anunciou o Presidente Joe Biden numa conferância de imprensa a partir da Casa Branca.
16h16 - Rússia coloca golfinhos treinados em base naval do Mar Negro
16h07 - O vice-primeiro-ministro disse que a Ucrânia recuperou 45 pessoas, entre as quais 33 soldados, numa troca de prisioneiros com Moscovo.
15h59 - O Presidente norte-americano, Joe Biden, vai submeter ao Congresso um pacote de 33 mil milhões de dólares de ajuda à Ucrânia.
15h39 - Um britânico morto e outro desaparecido
Um britânico foi morto na Ucrânia e um outro está desaparecido, de acordo com a Sky News, que cita o Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros.
"Podemos confirmar que um cidadão britânico foi morto na Ucrânia e que estamos a prestar apoio à sua família", fez saber um funcionário do ministério, referiu o canal de televisão Sky News.
Um britânico foi morto na Ucrânia e um outro está desaparecido, de acordo com a Sky News, que cita o Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros.
"Podemos confirmar que um cidadão britânico foi morto na Ucrânia e que estamos a prestar apoio à sua família", fez saber um funcionário do ministério, referiu o canal de televisão Sky News.
15h32 - Putin informou Presidente angolano sobre "operação especial" no Donbass
O Presidente russo informou esta quinta-feira João Lourenço sobre os objetivos da "operação militar especial para proteger Donbass" e sobre as negociações com a Ucrânia, ocasião em que foi assinalada a "relação amistosa" entre ambos os países.
Vladimir Putin falou hoje ao telefone com João Lourenço, por iniciativa do Presidente angolano, como relata o serviço de imprensa do Kremlin.
Segundo a agência russa RIA Novosti, a pedido de João Lourenço, o Presidente Putin "informou sobre as causas e objetivos da operação militar especial para proteger o Donbass e também fez avaliações fundamentais da situação das negociações com representantes ucranianos".
A "satisfação com o nível de relações amistosas alcançadas foi expressa por ambos os lados", indica a agência russa. "Os compromissos com o seu desenvolvimento, incluindo a cooperação das esferas comercial, económica, científica e técnica" foram igualmente assinalados na conversa.
O Presidente angolano conversou hoje ao telefone com o Presidente russo, Vladimir Putin, e com o Presidente do Conselho de Ministros italiano, Mario Draghi, visando um "cessar-fogo imediato e o regresso às conversações" devido ao conflito na Ucrânia.
João Lourenço conversou com ambos os dirigentes em momentos diferentes e o diálogo, como refere uma nota da Secretaria de Imprensa do Presidente angolano.
As conversas decorreram em ambiente de "bastante cordialidade e visaram conseguir-se um cessar-fogo imediato".
Tiveram também como propósito "o regresso à mesa das conversações para a busca de uma paz duradoura não apenas para a Ucrânia mas também para a Europa".
O Presidente russo informou esta quinta-feira João Lourenço sobre os objetivos da "operação militar especial para proteger Donbass" e sobre as negociações com a Ucrânia, ocasião em que foi assinalada a "relação amistosa" entre ambos os países.
Vladimir Putin falou hoje ao telefone com João Lourenço, por iniciativa do Presidente angolano, como relata o serviço de imprensa do Kremlin.
Segundo a agência russa RIA Novosti, a pedido de João Lourenço, o Presidente Putin "informou sobre as causas e objetivos da operação militar especial para proteger o Donbass e também fez avaliações fundamentais da situação das negociações com representantes ucranianos".
A "satisfação com o nível de relações amistosas alcançadas foi expressa por ambos os lados", indica a agência russa. "Os compromissos com o seu desenvolvimento, incluindo a cooperação das esferas comercial, económica, científica e técnica" foram igualmente assinalados na conversa.
O Presidente angolano conversou hoje ao telefone com o Presidente russo, Vladimir Putin, e com o Presidente do Conselho de Ministros italiano, Mario Draghi, visando um "cessar-fogo imediato e o regresso às conversações" devido ao conflito na Ucrânia.
João Lourenço conversou com ambos os dirigentes em momentos diferentes e o diálogo, como refere uma nota da Secretaria de Imprensa do Presidente angolano.
As conversas decorreram em ambiente de "bastante cordialidade e visaram conseguir-se um cessar-fogo imediato".
Tiveram também como propósito "o regresso à mesa das conversações para a busca de uma paz duradoura não apenas para a Ucrânia mas também para a Europa".
(agência Lusa)
15h25 - Biden quer aumentar ajuda militar à Ucrânia e transferir ativos russos para Kiev
Joe Biden disse hoje querer aumentar a pressão sobre Moscovo, propondo a liquidação dos ativos dos oligarcas russos para compensar os danos sofridos pela Ucrânia. O presidente norte-americano pediu ao Congresso uma extensão do orçamento para fornecer cada vez mais ajuda militar a Kiev.
Os Estados Unidos já forneceram mais de três mil milhões de dólares em armas à Ucrânia desde que a invasão russa começou, a 24 de fevereiro. A Casa Branca está agora a tentar obter financiamento suficiente para poder estender essa assistência até outubro.
Joe Biden disse hoje querer aumentar a pressão sobre Moscovo, propondo a liquidação dos ativos dos oligarcas russos para compensar os danos sofridos pela Ucrânia. O presidente norte-americano pediu ao Congresso uma extensão do orçamento para fornecer cada vez mais ajuda militar a Kiev.
Os Estados Unidos já forneceram mais de três mil milhões de dólares em armas à Ucrânia desde que a invasão russa começou, a 24 de fevereiro. A Casa Branca está agora a tentar obter financiamento suficiente para poder estender essa assistência até outubro.
14h51 - António Guterres vai dar entrevista exclusiva à RTP
O secretário-geral da ONU vai conceder uma entrevista à RTP3 após a reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kiev.
A entrevista está marcada para as 18h30 (hora portuguesa).
14h42 - Dez soldados russos indiciados por alegados crimes de guerra em Bucha
O procurador-geral da Ucrânia indicou esta quinta-feira que dez soldados russos foram indiciados por alegados crimes de guerra cometidos em Bucha.
"Dez soldados da 64ª Brigada de Fuzileiros Motorizados da Rússia, parte do 35º Exército russo, foram acusados de tratamento cruel de civis e outras violações das leis de guerra", adiantou.
De acordo com a investigação ucraniana, os militares russos fizeram reféns entre civis desarmados que não participavam nas hostilidades.
"Os ocupantes não lhes deram de comer e de beber", detalhou o responsável, acrescentando: "os supeitos fizeram com que [os reféns] se ajoelharem, vendaram-lhes os olhos com panos e notas adesivas, amarraram-lhes as mãos [...] e ameaçaram matá-los, atirando deliberadamente na sua direção".
Segundo a acusação, os russos procuraram saber do paradeiro de soldados ucranianos ao inflingir ferimentos em civis.
14h21 - Finlândia diz que não vai pagar por gás russo em rublos
Tytti Tuppurainen, ministro finlandês responsável pelos Assuntos Europeus, disse esta quinta-feira que o país não irá pagar o gás natural russo em rublos, tal como Moscovo exige.
"A posição da Finlândia é clara. Apoiamos sanções duras e estamos prontos para sancionar também o gás. A nossa política é absolutamente clara, não vamos pagar o gás em rublos. Cabe às empresas decidirem isso mesmo dentro da sua própria estrutura contratual com a empresa russa", afirmou a governante.
Com o novo mecanismo de pagamento, os compradores são obrigados a depositar euros ou dólares numa conta do Gazprombank, que os converte em rublos.
13h52 - Portugal recebe quase 64 milhões de euros para acolher refugiados
A Comissão Europeia anunciou que desembolsou hoje 3,5 mil milhões de euros para ajudar os Estados-membros da União Europeia no acolhimento de refugiados da Ucrânia, dos quais 63,7 milhões de euros foram destinados a Portugal.
"A Comissão pagou mais de 3,5 mil milhões de euros adiantados aos Estados-membros para os ajudar a gerir a chegada ao seu território de pessoas que fogem da guerra na Ucrânia", divulgou o executivo comunitário em comunicado.
Realizados no âmbito do programa de Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU), que alarga as medidas de resposta à crise e as medidas destinadas a remediar as consequências da crise, os pagamentos atribuem 63,7 milhões de euros a Portugal.
Entre os Estados-membros que receberam mais verbas estão a Polónia (562 milhões), Itália (452 milhões), Roménia (450 milhões), Espanha (434 milhões) e Hungria (299 milhões).
Realizados no âmbito do programa de Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU), que alarga as medidas de resposta à crise e as medidas destinadas a remediar as consequências da crise, os pagamentos atribuem 63,7 milhões de euros a Portugal.
Entre os Estados-membros que receberam mais verbas estão a Polónia (562 milhões), Itália (452 milhões), Roménia (450 milhões), Espanha (434 milhões) e Hungria (299 milhões).
(agência Lusa)
13h36 - Rublo vai entrar em circulação na cidade ocupada de Kherson a partir de 1 de maio
A administração russa que atualmente controla a cidade ucraniana de Kherson pretende introduzir a moeda russa já a partir de 1 de maio.
A informação foi avançada pelo vice-presidente da administração local, Kirill Stremoussov, em declarações à agência Ria Novosti.
De acordo com o responsável, haverá um período de transição que poderá durar até quatro meses em que tanto o rublo como a hryvnia, a moeda ucraniana, estarão em circulação de forma paralela.
Depois disso, passará a utilizar-se apenas a moeda russa. A informação ainda não foi confirmada por nenhum alto responsável russo.
Lioudmyla Denisova, responsável pelos Direitos Humanos do parlamento ucraniano, condenou desde logo a decisão e considerou que a introdução do rublo é "um ano de anexação e uma grave violação" por parte da Rússia.
13h12 - Impacto da guerra é muito negativo e grave em África, diz o FMI
O conselheiro do Departamento Africano do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alex Segura, disse hoje à Lusa que o impacto da guerra na Ucrânia é "muito negativo e muito grave em África", devido às vulnerabilidades já existentes.
Em entrevista à Lusa no dia do lançamento do relatório sobre as Perspetivas, Alex Segura afirmou que "o impacto em África da guerra na Ucrânia é muito negativo, é muito grave, porque os países de baixo rendimento já tinham mecanismos mais limitados para lutar contra a pandemia de covid-19, e tiveram um choque importante, com mecanismos muito menos desenvolvidos do que os países avançados para gerir a pandemia".
Agora, continuou o conselheiro do departamento africano, "chegam numa situação de grande vulnerabilidade, e a preocupação principal do FMI é o aumento dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares".
A Ucrânia e a Rússia são dois dos principais produtores de cereais, nomeadamente trigo, que é a base da alimentação em vários países africanos, nomeadamente do norte do continente.
"O impacto sobre os produtos alimentares é particularmente grave nos países de baixo rendimento, porque são muito importantes nas camadas mais vulneráveis da população", acrescentou o conselheiro espanhol, que é também o representante do FMI em Cabo Verde.
Em entrevista à Lusa no dia do lançamento do relatório sobre as Perspetivas, Alex Segura afirmou que "o impacto em África da guerra na Ucrânia é muito negativo, é muito grave, porque os países de baixo rendimento já tinham mecanismos mais limitados para lutar contra a pandemia de covid-19, e tiveram um choque importante, com mecanismos muito menos desenvolvidos do que os países avançados para gerir a pandemia".
Agora, continuou o conselheiro do departamento africano, "chegam numa situação de grande vulnerabilidade, e a preocupação principal do FMI é o aumento dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares".
A Ucrânia e a Rússia são dois dos principais produtores de cereais, nomeadamente trigo, que é a base da alimentação em vários países africanos, nomeadamente do norte do continente.
"O impacto sobre os produtos alimentares é particularmente grave nos países de baixo rendimento, porque são muito importantes nas camadas mais vulneráveis da população", acrescentou o conselheiro espanhol, que é também o representante do FMI em Cabo Verde.
(agência Lusa)
12h58 - Kremlin acusa o Ocidente de ameaçar segurança do continente europeu
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou esta quarta-feira o Ocidente de estar a "ameaçar a segurança do continente " europeu, ao provocar "instabilidade" com o fornecimento de armas à Ucrânia.
"A tendência para bombardear mais armas, incluindo armas pesadas para a Ucrânia, são ações que ameaçam a segurança do continente e provocam instabilidade", afirmou.
12h17 - Rússia não está a permitir retirada de combatentes feridos em Azovstal
A Rússia não está a permitir que combatentes ucranianos feridos sejam retirados da siderurgia de Azovstal, na cidade de Mariupol, denunciou há momentos o governador local.
Pavlo Kyrylenko disse ainda que a Moscovo está a impedir a abertura de corredores humanitários para retirar civis na região de Donetsk.
Segundo o responsável, apenas 370 mil habitantes permanecem em zonas controladas pela Ucrânia na região de Donetsk, em comparação com os 1,67 milhões que lá viviam antes da invasão russa.
A Rússia não está a permitir que combatentes ucranianos feridos sejam retirados da siderurgia de Azovstal, na cidade de Mariupol, denunciou há momentos o governador local.
Pavlo Kyrylenko disse ainda que a Moscovo está a impedir a abertura de corredores humanitários para retirar civis na região de Donetsk.
Segundo o responsável, apenas 370 mil habitantes permanecem em zonas controladas pela Ucrânia na região de Donetsk, em comparação com os 1,67 milhões que lá viviam antes da invasão russa.
12h05 - Erdogan falou com Putin e insistiu em negociações em Istambul
O presidente turco, Tayyip Erdogan, e o homólogo russo, Vladimir Putin, discutiram durante um telefonema a troca do piloto russo Konstantin Yaroshenko e do ex-fuzileiro naval norte-americano Trevor Reed.
Na chamada telefónica, Erdogan terá dito a Putin que a troca é uma indicação do valor que a Turquia atribui à paz e dos seus esforços de mediação entre Moscovo e Kiev.
Erdogan insistiu ainda que Ancara quer continuar o impulso alcançado nas negociações Ucrânia-Rússia em Istambul.
O presidente turco, Tayyip Erdogan, e o homólogo russo, Vladimir Putin, discutiram durante um telefonema a troca do piloto russo Konstantin Yaroshenko e do ex-fuzileiro naval norte-americano Trevor Reed.
Na chamada telefónica, Erdogan terá dito a Putin que a troca é uma indicação do valor que a Turquia atribui à paz e dos seus esforços de mediação entre Moscovo e Kiev.
Erdogan insistiu ainda que Ancara quer continuar o impulso alcançado nas negociações Ucrânia-Rússia em Istambul.
11h42 - Ocidente está a "testar a paciência" da Rússia, diz porta-voz do MNE russo
A porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros reforçou hoje os avisos ao ocidente sobre o apoio de vários países, nomeadamente do Reino Unido, a ataques ucranianos em território russo.
"Tais agressões contra a Rússia não podem ficar sem resposta. Gostaríamos que Kiev e as capitais ocidentais levassem a sério as declarações do Ministério russo da Defesa, que alertam que a continuação da provocação da Ucrânia no sentido de atacar infraestruturas russas terá uma resposta dura por parte da Rússia", apontou.
"Não aconselhamos que continuem a testar a nossa paciência", acrescentou a responsável.
As declarações surgem depois do secretário britânico de Defesa, Ben Wallace, ter considerado hoje que os ataques ucranianos a infraestrutura logística do exército russo são “legítimos” perante a lei internacional.
11h35 - Guerra ainda não é ameaça direta à estabilidade financeira da Zona Euro, diz o BCE
O Banco Central Europeu garantiu hoje que as consequências da guerra ainda não são uma "ameaça direta" à estabilidade financeira da zona euro, com efeitos económicos "controláveis para o setor bancário" e sem escassez de liquidez.
"Até agora, as consequências da guerra não constituíram uma ameaça direta à estabilidade financeira. Os mercados financeiros têm sido altamente voláteis desde o início da invasão, mas continuam a funcionar de forma ordeira", declarou vice-presidente do BCE, Luis de Guindos.
Apresentando o relatório anual do ano passado do banco central perante a comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, em Bruxelas, Luis de Guindos acrescentou que, "globalmente, os efeitos económicos imediatos da invasão russa têm sido geralmente controláveis para o setor bancário da zona euro, e o sistema bancário não tem registado qualquer escassez de liquidez".
"Ao mesmo tempo, as avaliações de mercado dos bancos diminuíram, mas isto refletiu principalmente preocupações mais vastas sobre uma perspetiva económica mais fraca à luz do aumento dos preços da energia e das matérias-primas e as associadas perspetivas mais baixas de rentabilidade dos bancos", explicou.
Segundo Luis de Guindos, "a exposição direta agregada do setor bancário da zona euro à Rússia é de qualquer modo limitada e concentrada e os bancos preocupados estão a tomar medidas para a reduzir ainda mais".
O mesmo acontece no setor financeiro não bancário, no qual a exposição direta aos ativos russos "é também limitada".
Certo é que "as instituições financeiras já incorreram em [...] perdas da dívida soberana externa russa denominada em dólares e euros, devido à queda do valor de mercado destes ativos", assinalou Luis de Guindos.
O "principal canal de transmissão de stress" tem sido, por seu lado, o mercado de mercadorias, de acordo com o vice-presidente do BCE, já que os "preços elevados dos produtos de base aumentam as preocupações com a estabilidade financeira associadas à inflação elevada e ao baixo crescimento" e "a extrema volatilidade dos preços levou a alguma tensão".
"A invasão russa demonstrou como a Europa é vulnerável devido à sua elevada dependência das importações de combustíveis fósseis da Rússia [pelo que] acelerar a transição verde é, portanto, crucial, não só para enfrentar os urgentes desafios ambientais e climáticos que enfrentamos, mas também para ajudar a aumentar a nossa segurança energética e proteger a economia dos picos de preços da energia", concluiu.
"Até agora, as consequências da guerra não constituíram uma ameaça direta à estabilidade financeira. Os mercados financeiros têm sido altamente voláteis desde o início da invasão, mas continuam a funcionar de forma ordeira", declarou vice-presidente do BCE, Luis de Guindos.
Apresentando o relatório anual do ano passado do banco central perante a comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, em Bruxelas, Luis de Guindos acrescentou que, "globalmente, os efeitos económicos imediatos da invasão russa têm sido geralmente controláveis para o setor bancário da zona euro, e o sistema bancário não tem registado qualquer escassez de liquidez".
"Ao mesmo tempo, as avaliações de mercado dos bancos diminuíram, mas isto refletiu principalmente preocupações mais vastas sobre uma perspetiva económica mais fraca à luz do aumento dos preços da energia e das matérias-primas e as associadas perspetivas mais baixas de rentabilidade dos bancos", explicou.
Segundo Luis de Guindos, "a exposição direta agregada do setor bancário da zona euro à Rússia é de qualquer modo limitada e concentrada e os bancos preocupados estão a tomar medidas para a reduzir ainda mais".
O mesmo acontece no setor financeiro não bancário, no qual a exposição direta aos ativos russos "é também limitada".
Certo é que "as instituições financeiras já incorreram em [...] perdas da dívida soberana externa russa denominada em dólares e euros, devido à queda do valor de mercado destes ativos", assinalou Luis de Guindos.
O "principal canal de transmissão de stress" tem sido, por seu lado, o mercado de mercadorias, de acordo com o vice-presidente do BCE, já que os "preços elevados dos produtos de base aumentam as preocupações com a estabilidade financeira associadas à inflação elevada e ao baixo crescimento" e "a extrema volatilidade dos preços levou a alguma tensão".
"A invasão russa demonstrou como a Europa é vulnerável devido à sua elevada dependência das importações de combustíveis fósseis da Rússia [pelo que] acelerar a transição verde é, portanto, crucial, não só para enfrentar os urgentes desafios ambientais e climáticos que enfrentamos, mas também para ajudar a aumentar a nossa segurança energética e proteger a economia dos picos de preços da energia", concluiu.
(agência Lusa)
11h31 - O essencial da informação a esta hora
- Guterres em Kiev. O secretário-geral das Nações Unidas reúne-se esta quinta-feira com o presidente ucraniano em Kiev. Antes do encontro com Volodymyr Zelensky, António Guterres passou por várias cidades visadas pelos ataques russos, incluindo Borodyanka e Bucha. Nos locais onde terão ocorrido possíveis crimes de guerra, o responsável vincou o “absurdo” do conflito em pleno século XXI e exigiu cooperação por parte da Rússia nas investigações do Tribunal Criminal Internacional.
- “Direito” a atacar. Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente Zelensky, disse esta quinta-feira que o mundo reconhece o direito da Ucrânia em defender-se da Rússia com ataques que visem “armazéns” ou bases militares daquele país. A mesma visão é defendida pelo secretário britânico de Defesa, Ben Wallace, que considerou que os ataques a infraestrutura logística do exército russo são “legítimos” perante a lei internacional.
- NATO “de braços abertos”. Jens Stoltenberg disse esta quinta-feira que a Finlândia e a Suécia poderão juntar-se rapidamente à NATO caso decidam apresentar o pedido de adesão. "Caso decidam candidatar-se, a Finlândia e a Suécia serão bem-vindas e espero que o processo seja rápido", afirmou em declarações aos jornalistas em Bruxelas. A decisão terá de ser ratificada por todos os parlamentos dos 30 membros da Aliança Atlântica mas o secretário-geral da NATO destaca a necessidade de “arranjar soluções para o período transitório”, face às ameaças de Moscovo.
- Gás russo. O Financial Times avança esta quinta-feira que alguns dos principais países europeus que importam gás russo na Europa estão a preparar-se para cumprir com as exigências de Moscovo quanto à compra de gás natura em rublos. “Distribuidores de gás na Alemanha, Áustria, Hungria e Eslováquia planeiam abrir contas em rublos no Gazprombank, na Suíça, para satisfazer a exigência russa de pagamentos na própria moeda", avança o FT. Na quarta-feira, a Gazprom suspendeu o fornecimento de gás natural à Polónia e Bulgária por ausência de pagamentos em rublos.
11h00 - Rússia acusa OSCE de entregar informações a serviços de segurança ocidentais
Moscovo acusou a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) de entregar informação sobre as posições russas e pró-russas no terreno aos serviços de segurança ocidentais e da Ucrânia.
Em declarações à imprensa, a ministra russa dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, adiantou que os combatentes da autoproclamada república popular de Donetsk, apoiada pela Rússia, irá apresentar provas destas alegações.
10h46 - Ucrânia tem o direito de se defender com ataques contra bases e armazéns militares, diz conselheiro presidencial
Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente Zelensky, disse esta quinta-feira que o mundo reconhece o direito da Ucrânia em defender-se da Rússia com ataques que visem infraestruturas militares daquele país.
"A Rússia está a atacar-nos e está a matar civis. A Ucrânia vai defender-se como puder, incluindo com ataques a armazens e bases dos assassinos. O mundo reconhece que temos esse direito", escreveu o responsável no Twitter.
Ukraine should decide whether to strike 🇷🇺 military facilities, @SecBlinken said. Russia has attacked 🇺🇦 and killing civilians. Ukraine will defend itself in any way, including strikes on the warehouses and bases of the killers 🇷🇺. The world recognizes this right.
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) April 28, 2022
10h23 - Parlamento alemão aprova petição para o envio de armas pesadas à Ucrânia
O Bundestag aprovou esta quinta-feira uma petição de apoio à Ucrânia que defende a entrega de armas, incluindo armas pesadas, no combate contra a Rússia.
A petição foi aprovada pelos partidos no poder, mas também por grande parte dos deputados da oposição. Na votação, houve 586 votos a favor, 100 contra e sete abstenções, disse o vice-presidente do Bundestag, Wolfgang Kubicki.
"Juntamente com o amplo isolamento económico e a dissociação da Rússia dos mercados internacionais, o meio mais importante e eficaz para impedir a invasão russa é intensificar e acelerar a entrega de armas eficazes e sistemas complexos, incluindo armas pesadas", lê-se na petição, citada pela agência Reuters.
10h14 - Rússia diz que incidentes na Transnístria são tentativa de arrastar região para um conflito
A porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, afirmou hoje que os mais recentes incidentes na região separatista pró-Rússia são "uma tentativa" de arrastar o território para o conflito em curso na Ucrânia.
9h40 - Finlândia e Suécia poderão juntar-se à NATO num "processo rápido", diz o secretário-geral da Aliança Atlântica
Jens Stoltenberg disse esta quinta-feira que a Finlândia e a Suécia poderão juntar-se rapidamente à NATO caso decidam apresentar o pedido de adesão.
"Caso decidam candidatar-se, a Finlândia e a Suécia serão bem-vindas e espero que o processo seja rápido", afirmou em declarações aos jornalistas em Bruxelas, numa conferência de imprensa conjunta com a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.
Em teoria, se os dois países apresentarem o pedido de adesão, a decisão terá de ser ratificada pelos Parlamentos de todos os 30 membros da NATO. Mas o secretário-geral da NATO diz estar "confiante" de que haverá maneira de chegar a um acordo que ajude a superar esse interregno.
Stoltenberg enfatizou "a necessidade de arranjar soluções para o período transitório, de modo a que não haja incertezas sobre o direito de Finlândia e Suécia de escolherem o seu próprio caminho", numa referência às preocupações de Helsínquia e Estocolmo face a eventuais atos agressivos da Rússia após a apresentação de um pedido formal de adesão à NATO.
Na resposta ao possível pedido de adesão por parte dos países nórdicos, a Rússia já ameaçou com a implementação de armas nucleares e mísseis hipersónicos no enclave de Kaliningrado, junto ao Mar Báltico.
9h32 - Em Bucha, Guterres exige cooperação da Rússia na investigação de crimes de guerra
Numa das cidades mais devastadas pela ofensiva russa, António Guterres destacou a necessidade de avançar com uma "investigação exaustiva e responsabilização".
"Vejo com agrado que o Tribunal Criminal Internacional está a analisar a situação (...). Apoio totalmente o TCI e apelo à Federação Russa para que aceite cooperar com o TCI", referiu Guterres durante a visita a Bucha, às portas de Kiev.
O secretário-geral da ONU defendeu a necessidade de uma investigação a crimes de guerra e frisou que o maior crime é mesmo "a guerra em si".
O secretário-geral da ONU defendeu a necessidade de uma investigação a crimes de guerra e frisou que o maior crime é mesmo "a guerra em si".
9h22 - Rússia diz ter atingido quatro alvos militares ucranianos
O Ministério russo da Defesa avança esta quinta-feira que atingiu quatro alvos militares ucranianos durante a noite, tendo destruído dois depósitos de mísseis e munições perto de Barvinkove e Ivanivka, no leste do país.
Citado pela agência Reuters, o Ministério russo da Defesa adianta também que as forças russas derrubaram uma aeronave ucraniana (Su-24) perto de Lugansk.
8h56 - Empresas na Alemanha, Áustria, Hungria e Eslováquia preparam-se para pagar gás russo em rublos
O jornal Financial Times avança esta quinta-feira que alguns dos principais países europeus que importam gás russo na Europa estão a preparar-se para cumprir com as exigências de Moscovo quanto à compra de gás natura em rublos.
"Distribuidores de gás na Alemanha, Áustria, Hungria e Eslováquia planeiam abrir contas em rublos no Gazprombank, na Suíça, para satisfazer a exigência russa de pagamentos na própria moeda", avança o FT.
De acordo com o jornal, os grupos incluem dois dos maiores importadores europeus de gás russo, incuindo a Uniper, sediada em Düsseldorf, e a OMV, com sede em Viena.
8h45 - Cerca de 20 navios da marinha russa estão no Mar Negro
Cerca de 20 navios da marinha russa estão atualmente na área operacional do Mar Negro, incluindo submarinos, de acordo com o último relatório do Ministério britânico da Defesa divulgado hoje.
De acordo com o documento, o Estreito de Bósforo permanece fechado a todos os navios de guerra não turcos, tornando impossível para a Rússia substituir seu cruzador Moskva no Mar Negro.
“Apesar das perdas do navio de desembarque Saratov e do cruzador Moskva, a frota russa no Mar Negro mantém a capacidade para atacar alvos ucranianos e costeiros”, segundo o relatório.
(agência Lusa)
De acordo com o documento, o Estreito de Bósforo permanece fechado a todos os navios de guerra não turcos, tornando impossível para a Rússia substituir seu cruzador Moskva no Mar Negro.
“Apesar das perdas do navio de desembarque Saratov e do cruzador Moskva, a frota russa no Mar Negro mantém a capacidade para atacar alvos ucranianos e costeiros”, segundo o relatório.
(agência Lusa)
8h36 - "A guerra é um absurdo no século XXI"
O secretário-geral das Nações Unidas reúne-se esta quinta-feira com o presidente ucraniano em Kiev. Antes do encontro com Volodymyr Zelensky, António Guterres passou Borodyanka, cidade a cerca de 40 quilómetros de Kiev.
Foi aqui que disse imaginar as suas "netas a fugir em pânico, com parte da família talvez morta".
"A guerra é um absurdo no século XXI", vincou Guterres.
8h18 - Reino Unido diz que Ucrânia pode atacar logística russa segundo a lei internacional
O secretário britânico de Defesa, Ben Wallace, disse esta quinta-feira que seria legítimo um ataque das forças ucranianas contra locais de importância legítima para a Rússia, mas que deverá ser improvável que o faça com armas britânicas.
"Se a Ucrânia optar por direcionar a infraestrutura logística para o exército russo, isso seria legítimo perante a lei internacional", afirmou Wallace à BBC.
Considerou, no entanto, que é improvável que qualquer arma usada, de longo alcance, venha do Reino Unido. "O Reino Unido está a ajudar e a encontrar artilharia para a Ucrânia, mas essas armas estão a ser usadas dentro da Ucrânia contra forças russas", salientou.
Wallace também negou que a NATO esteja envolvida numa guerra "por procuração" com a Rússia, mas garantiu que o Ocidente irá apoiar de forma crescente a Ucrânia se os ataques russos continuaeem. "E isso pode incluir aviões e tanques", avançou.
8h16 - Guterres reúne-se esta quinta-feira com Zelensky
A prioridade para o secretário-geral das Nações Unidas é conseguir estabelecer um corredor humanitário para a retirada de civis da fábrica de Azovstal, em Mariupol. Antes de reunir com o presidente ucraniano, António Guterres vai a Borodyanka, cidade a cerca de 40 quilómetros de Kiev.
8h08 - Ex-embaixador finlandês: "A guerra na Ucrânia só será resolvida no campo de batalha"
Em entrevista à agência Lusa, o diplomata finlandês René Nyberg considerou que a atual guerra na Ucrânia só será resolvida "no campo de batalha".
"A situação só vai parar quando houver um vencedor claro, um resultado claro e inequívoco no campo de batalha para um deles", considera o ex-embaixador finlandês na Rússia e na Alemanha.
Especialista em assuntos de segurança, Nyberg considera que "a Ucrânia não vai desistir" e que tem "quase a certeza de que a Ucrânia será capaz de vencer".
"Digo que o exército ucraniano pode prevalecer nas batalhas a que assistimos agora, o que seria uma derrota para a Rússia; ganhar é outra coisa", explicita o diplomata.
"Digo que o exército ucraniano pode prevalecer nas batalhas a que assistimos agora, o que seria uma derrota para a Rússia; ganhar é outra coisa", explicita o diplomata.
Segundo René Nyberg, do que se pode perceber hoje do que diz Moscovo, o mínimo que a Rússia quer são os territórios do Donbass e a Crimeia e cortar o acesso da Ucrânia ao mar, o que, no seu entender, é bastante menos do que "uma mudança de regime", ou do que "conquistar toda a Ucrânia".
Todavia, a indeterminação da situação leva a que seja muito difícil de prever o que pode acontecer, sendo certo que, segundo diz, "não há maneira de voltar à normalidade anterior".
"A Rússia rompeu connosco, rompeu com a Europa, começou uma guerra contra um vizinho, pelo que não há nenhuma arquitetura de segurança europeia que possa resolver este problema enquanto não tivermos o fim da guerra".
"A Rússia rompeu connosco, rompeu com a Europa, começou uma guerra contra um vizinho, pelo que não há nenhuma arquitetura de segurança europeia que possa resolver este problema enquanto não tivermos o fim da guerra".
Por outro lado, o ex-embaixador é da opinião que depois da guerra a Rússia não voltará ao que era dantes e que há que admitir que haverá mudanças, que poderão ser "para pior".
"A história russa mostra que, se a Rússia perder uma guerra - e é possível que isso aconteça agora, pelo menos já a perdeu moralmente - haverá uma mudança de rota do governo, mas isto é tão só a experiência histórica, é impossível prever qualquer coisa", adverte.
"A história russa mostra que, se a Rússia perder uma guerra - e é possível que isso aconteça agora, pelo menos já a perdeu moralmente - haverá uma mudança de rota do governo, mas isto é tão só a experiência histórica, é impossível prever qualquer coisa", adverte.
(agência Lusa)
7h31 - Putin quer ter "crescimento cancerígeno" dentro da Ucrânia, diz o Reino Unido
Em entrevista à SkyNews, o secretário britânico da Defesa considerou que o presidente russo deverá tentar consolidar o controlo sobre o território ucraniano como "um crescimento cancerígeno" dentro do país.
"É certo que Putin, tendo falhado em quase todos os seus objetivos, pode procurar consolidar o que tem. A fortificar e a cavar como ele fez em 2014. E ser apenas uma espécie de crescimento cancerígeno dentro do país, tornar muito difícil (...) tirá-los dessas posições fortificadas. Se queremos que isso não aconteça, temos de ajudar a Ucrânia a tentar retirar a lapa da rocha e manter este ímpeto, empurrando-os para trás", considerou o responsável.
Ben Wallace acrescentou ainda que o objetivo é "continuar a apoiar a integridade e a soberania da Ucrânia" e que "isso obviamente inclui a Crimeia", aina que o território já tenha sido anexado em 2014.
Ponto de situação
- Putin promete retaliação. Num discurso na última quarta-feira, o presidente russo alertou que o país seria “rápido como um raio” a retaliar contra o Ocidente, caso haja uma interferência direta na Ucrânia. “Se alguém pretender intervir nos eventos em curso e criar ameaças estratégicas para a Rússia que são inaceitáveis para nós, então devem saber que os nossos ataques de retaliação serão rápidos como um raio. Temos todas as ferramentas para isso”, afirmou, acusando o Ocidente de procurar dividir a Rússia em “pedaços” e de empurrar a Ucrânia para o conflito.
- Ondas de choque após decisão da Gazprom. A União Europeia acusa Moscovo de “chantagem” após a interrupção no abastecimento de gás natural na Polónia e Bulgária, países que se recusaram a pagar à gigante russa em rublos, tal como era exigido pelo Kremlin. Na noite de quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou que a Europa “não pode depender da Rússia” em matérias centrais para a economia e mercados. A Rússia responde que continua a ser um “fornecedor confiável” de energia.
- Depois de Putin, Zelensky. O secretário-geral das Nações Unidas está em Kiev e irá reunir-se hoje com o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros e como presidente Zelensky. Há dias, António Guterres esteve em Moscovo a conversar com Putin e procurou focar-se na situação humanitária. Em declaração à imprensa portuguesa na chegada à capital ucraniana, o secretário-geral da ONU espera que seja possível levar a cabo uma operação de retirada de civis de Mariupol na próxima sexta-feira.