Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
O porta-voz da instituição fala numa ação agressiva, para tentar destruir as principais defesas ucranianas, antes do grande assalto terrestre.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que espera que a Ucrânia obtenha "nas próximas semanas" o estatuto de candidato à adesão à União Europeia (UE) e agradeceu a Bruxelas a disponibilidade para acelerar o processo.
Zelensky entregou hoje ao embaixador da UE na Ucrânia, Matti Maasikas, durante uma reunião em Kiev, dois dossiers que constituem o pedido de adesão daquele país ao organismo europeu.
"O nosso povo já está mentalmente na Europa há muito tempo. No entanto, cada país deve seguir este procedimento", referiu o chefe de Estado ucraniano.
Normalmente, a obtenção do estatuto de candidato à UE "leva anos", mas Bruxelas "deu uma oportunidade para iniciar este procedimento dentro de algumas semanas ou meses", realçou.
"Estamos convictos de que este procedimento será iniciado nas próximas semanas", sublinhou em Kiev, que acredita que este seria "um sinal importante" para as relações entre Kiev e Bruxelas.
O governante explicou que "os ucranianos estão unidos para atingir o objetivo de se sentirem iguais aos outros europeus, fazendo parte da UE".
A secretária da Casa Branca para a imprensa, Jen Psaki, garantiu em conferência de imprensa esta segunda-feira que a Administração norte-americana não está a planear uma visita do presidente dos Estados Unidos da América à capital da Ucrânia para se reunir com o presidente Zelensky.
Empregadores e sindicatos alemães juntaram-se para contestar um veto europeu às importações de gás provenientes da Federação Russa, como punição pela invasão da Ucrânia, argumentando que isso iria fechar fábricas e provocar perda de emprego na maior economia europeia.
"Um embargo repentino ao gás (russo) pode conduzir à perda de produção, encerramento de empresas, mais desindustrialização e à perda de empregos na Alemanha a longo prazo", disseram Rainer Dulger, presidente da Confederação dos Empregadores Alemães (BDA, na sigla em Alemã), e Reiner Hoffmann, presidente da confederação sindical DGB, em comunicado conjunto, divulgado pela agência noticiosa DPA.
A declaração é divulgada quando os líderes europeus estão a discutir novas sanções contra a Federação Russa, por ter invadido a Ucrânia, focadas no setor energético, depois de em 07 de abril terem decidido acabar com as importações de carvão russo, a partir de agosto.
A Ucrânia rejeitou hoje as acusações do Presidente da Sérvia de que os serviços secretos do país estão por trás de uma série de ameaças de bomba contra voos da Air Serbia para a Rússia, considerando-as falsas.
O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, afirmou que os serviços de inteligência estrangeiros da Ucrânia e uma nação não identificada da União Europeia “estão fazendo isso”. O líder sérvio pró Rússia não deu, porém, factos que justificassem a sua afirmação, outras autoridades sérvias alegaram que os e-mails com ameaças de bombas foram enviados para a Sérvia da Ucrânia ou da Polónia.
“As declarações dele (de Vucic) sobre o suposto envolvimento da Ucrânia em ameaças de bomba a transportadoras aéreas sérvias que voam para a Rússia são falsas”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Oleg Nikolenko, em comunicado.
O Pentágono indicou hoje que a Rússia reforçou nos últimos dias os seus contingentes com artilharia, forças terrestres e outro material militar, na perspetiva de uma nova ofensiva na região do Donbass, leste da Ucrânia. Um responsável oficial da Defesa disse que o número de unidades de combate, designados grupos táticos de batalhão, no leste e sul da Ucrânia aumentou para 76, face aos 65 da semana passada. O responsável oficial exprimiu-se sob anonimato.
Este reforço poderá aumentar para 50.000 a 60.000 o número de tropas russas concentradas na região, mas dependendo da forma como vão ser organizados estes grupos.
O mesmo responsável confirmou que as forças russas controlam já na totalidade o porto de Mariupol, podendo agora deslocar cerca de 12 grupos táticos de batalhão para outras regiões do Donbass.
O presidente ucraniano, Volodymr Zelenskiy, afirmou que as forças russas começaram a "Batalha de Donbass" depois de altos funcionários terem dito que Moscovo tinha iniciado uma nova ofensiva na maior parte do flanco leste da Ucrânia.
"Agora podemos dizer que as forças russas iniciaram a batalha de Donbass, para a qual se prepararam há muito tempo", disse num discurso em vídeo.
Mais de 4,9 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, sendo cerca de 90% mulheres e crianças, segundo dados divulgados hoje pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR). O ACNUR assinalou hoje exatamente 4.934.415 refugiados ucranianos, mais 65.396 do que na última contagem, divulgada no domingo.
Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de 215.000 não ucranianos também fugiram do país, por vezes encontrando dificuldades para regressar ao seu país de origem.
O número de vítimas provocadas pela guerra é algo impossível de determinar. Muitas pessoas estão desaparecidas sem qualquer sinal do que lhes possa ter acontecido. Há casos em que, apesar da quase certeza sobre o que aconteceu, é impossível provar que assim foi. É o que mostra esta reportagem da equipa da RTP em Kiev.
O chefe de gabinete do presidente da Ucrânia disse, esta segunda-feira, que "a segunda fase da guerra começou", referindo-se ao novo ataque da Rússia no leste da Ucrânia – palavras que ecoaram com as do alto funcionário de segurança da Ucrânia, que disse anteriormente que a Rússia tinha lançado uma nova ofensiva esta manhã
"Acredite no nosso Exército, é muito forte", escreveu o chefe de gabinete Andriy Yermak no Telegram, garantindo aos ucranianos que as forças da Ucrânia poderiam adiar a ofensiva.
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, condenou hoje os “contínuos e ilegais bombardeamentos” das tropas russas na Ucrânia, lamentando o ataque de hoje a Lviv, que “mostra que nenhuma parte do país é poupada”.
“A Ucrânia está a ser atingida pelos ataques de mísseis mais intensos por parte da Federação Russa há semanas. A UE condena os contínuos, indiscriminados e ilegais bombardeamentos pelas forças armadas russas que afetam civis e infraestruturas civis”, reage Josep Borrell, numa posição hoje divulgada.
No dia em que as tropas russas atacaram com mísseis a cidade de Lviv (oeste), o Alto Representante da UE para a Política Externa lamenta em comunicado que este ataque “a Lviv e outras cidades na Ucrânia ocidental mostra que nenhuma parte do país é poupada da ofensiva insensata do Kremlin [Presidência russa]”.
“A UE apoia ativamente o trabalho do Tribunal Penal Internacional e as medidas para assegurar a responsabilização pelas violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional”, adianta Josep Borrell, sublinhando que “não pode haver impunidade para os crimes de guerra”.
“A Rússia tem de cessar imediata e incondicionalmente as hostilidades e retirar todas as forças e equipamento militar da Ucrânia”, exorta ainda o chefe da diplomacia da UE.
A Ucrânia entregou hoje a sua resposta formal ao questionário da Comissão Europeia sobre eventual adesão à União Europeia (UE), anunciou o chefe da delegação comunitária em Kiev, considerando que “tempos extraordinários exigem uma velocidade extraordinária”.
“Mais um passo no caminho da Ucrânia na UE. Honrado por receber do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, as respostas ao questionário da Comissão Europeia, que foi entregue pela presidente Ursula Von der Leyen há apenas 10 dias”, anunciou o chefe da delegação comunitária em Kiev, Matti Maasikas.
Numa publicação na rede social Twitter, acompanhada por várias fotografias do momento da entrega em mão da resposta formal de Ucrânia às questões de Bruxelas sobre a eventual adesão à UE, Matti Maasikas adianta que “tempos extraordinários obrigam a passos extraordinários e a uma velocidade extraordinária”.
Another step on Ukraine's EU path. Honoured to receive from @ZelenskyyUa the answers to @EU_Commission questionnaire, handed over by @vonderleyen only 10 days ago. Extraordinary times take extraordinary steps and extraordinary speed. @Denys_Shmyhal @StefanishynaO @AndriyYermak pic.twitter.com/UaNPOrhPST
— Matti Maasikas (@MattiMaasikas) April 18, 2022
As forças russas atacaram hoje com mísseis a cidade de Lviv (oeste) e atingiram diversos alvos em várias regiões da Ucrânia, numa aparente tentativa de eliminar as defesas do país antes do assalto em larga escala ao leste.
De acordo com o governador de Lviv, pelo menos sete pessoas foram mortas nos ataques, que causaram também “11 feridos, incluindo uma criança”. Três dos feridos encontram-se “em estado grave”, adiantou.
Em quase dois meses de conflito, a região de Lviv apenas registou ataques esporádicos e tornou-se no refúgio de numerosos civis, em fuga dos intensos combates noutras zonas do país.
A Força Aérea da Rússia afirma que realizou ataques aéreos num centro logístico do exército ucraniano perto da cidade de Lviv e destruíram um grande número de armas fabricadas no exterior que estariam armazenadas lá, segundo a agência russa de notícias TASS, que cita o Ministério da Defesa da Rússia.
As forças russas também terão destruído um centro de produção de mísseis balísticos na cidade de Dnipro, avançou a mesma fonte.
Mais 263 refugiados ucranianos deverão chegar na quinta-feira a Portugal num voo humanitário organizado pela associação Ukrainian Refugees (UAPT), que já trouxe mais de mil refugiados desde o início da invasão russa.
A companhia aérea portuguesa EuroAtlantic Airways vai fazer o novo voo para a UAPT, com partida prevista de Lisboa em 21 de abril com destino a Lublin, na Polónia.
O avião vai sair de Lisboa com cerca de 15 toneladas de medicamentos e geradores para ajudar os refugiados que se encontram na fronteira da Polónia e para os que permanecem nas áreas do conflito, regressando no mesmo dia com 263 refugiados ucranianos, que já estão a viver num centro de acolhimento polaco em Lublin, anunciou Iryna Shkira, uma das voluntárias da associação.
O prefeito da cidade ucraniana sitiada de Mariupol disse, esta segunda-feira, que cerca de 40 mil civis foram transferidos à força para a Rússia ou regiões da Ucrânia controladas pelos russos.
"Infelizmente tenho que declarar que a partir de hoje eles estão a transportar à força" residentes, disse Vadym Boichenko à televisão ucraniana. "Verificamos através do registo municipal que já deportaram mais de 40 mil pessoas".
A Rússia parece ter iniciado uma nova ofensiva no leste da Ucrânia, disse esta segunda-feira uma autoridade de segurança da Ucrânia.
"Esta manhã, ao longo de quase toda a linha de frente das regiões de Donetsk, Luhansk e Kharkiv, os ocupantes tentaram romper nossas defesas", disse o secretário do Conselho de Segurança, OleksiyDanilov, na televisão estatal.
Ainda decorrem várias investigações sobre o que aconteceu em Bucha, onde foram descobertos mais de 400 corpos de civis.
O Presidente da Rússia afirmou hoje que a política de sanções do ocidente devido à invasão da Ucrânia fracassou, já que a economia russa "está a estabilizar", enquanto o nível de vida dos europeus está "a descer".
O objetivo do ocidente era "minar rapidamente a situação financeira e económica do nosso país, causar pânico nos mercados e o colapso do sistema bancário, além de uma enorme escassez de produtos nas lojas", afirmou Vladimir Putin, durante uma reunião com membros do Governo sobre a situação económica do país.
Putin assegurou, no entanto, que "já se pode dizer, com confiança, que essa política relativa à Rússia falhou, que a estratégia de guerra-relâmpago económica falhou".
Segundo garantiu, as sanções tiveram impacto nos próprios países que as promoveram, em termos de "aumento da inflação e de desemprego, de deterioração da dinâmica económica nos Estados Unidos e nos países europeus, de descida do nível de vida dos europeus e de desvalorização das suas economias".
"A Rússia resistiu a essa pressão sem precedentes. A situação está a estabilizar, a taxa de câmbio do rublo voltou aos níveis da primeira quinzena de fevereiro e é sustentada por uma balança de pagamentos objetivamente forte", disse Putin.
O porta-voz dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas, que esteve em território ucraniano, afirmou que apelou “a um cessar-fogo, a corredores humanitários” e que se vai deslocar à Turquia esta semana para debater estas negociações de paz.
Na Ucrânia, as autoridades concordaram com as propostas da ONU para alcançar a paz, mas “depende tudo das circunstâncias”.
Tendo estado em Bucha, o enviado da ONU à Ucrânia diz ter testemunhado “coisas terríveis” e “imagens devastadoras”.
A ONU confirmou hoje que pelo menos 2.072 civis morreram e 2.818 ficaram feridos na guerra da Ucrânia, 54 dias após o início da invasão russa, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores.
Das vítimas mortais confirmadas pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), 169 são crianças, e há também 270 menores entre os feridos, de acordo com as estatísticas diariamente atualizadas.
O presidente russo homenageou, esta segunda-feira, com um título honorário por "heroísmo" a 64.ª brigada de fuzileiros motorizados, forças russas que a Ucrânia acusou de ter participado nos assassinatos cometidos em Bucha, perto de Kiev.
Vladimir Putin assinou, segundo o Kremlin, um decreto no qual concede o "título honorário de Guarda" a esta brigada pelo "heroísmo e tenacidade, determinação e coragem" dos seus homens.
"As ações habilidosas e decisivas de todo o pessoal durante a operação militar especial na Ucrânia são um modelo de execução do dever militar, coragem, determinação e alto profissionalismo", escreveu Putin, segundo a Reuters.
O Kremlin não revela, contudo, estão estes militares nem onde foram destacados.
A Ucrânia divulgou um pedido do líder da oposição para ser trocado por defensores de Mariupol, enquanto a Rússia mostrava dois prisioneiros britânicos a apelar a Londres para negociar a sua troca pelo mesmo deputado pró-russo.
"Quero dirigir-me ao Presidente russo, Vladimir Putin, e ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o pedido de ser trocado pelo lado ucraniano pelos defensores de Marioupol e seus habitantes", disse o deputado ucraniano Viktor Medvedchuk num vídeo divulgado pelos serviços de segurança ucranianos (SBU).
No vídeo sem data, o empresário ucraniano, amigo próximo de Putin, aparece vestido de preto e sentado a uma mesa, segundo a agência francesa AFP. Viktor Medvedchuk, 67 anos, é fundador do partido pró-Rússia Plataforma da Oposição - Pela Vida, que era o maior partido da oposição no parlamento ucraniano, com 34 dos 450 deputados, antes de ser banido em março, na sequência da invasão russa.
Duas pessoas morreram na cidade ucraniana de Kharkiv esta segunda-feira, num bombardeamento, informaram autoridaes locais num comunicado citado pela Reuters.
A sessão solene de boas vindas ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que falará no parlamento português por videoconferência, vai passar das 15h00 para as 17h00 de quinta-feira, após pedido da Embaixada da Ucrânia.
Nesta sessão solene discursam Volodymyr Zelensky e Augusto Santos Silva e nela estarão também presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, além de convidados em representação de outras entidades oficiais.
Portugal aceitou 31.543 pedidos de proteção temporária de cidadãos ucranianos e estrangeiros residentes naquele país, desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro, anunciou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Relativamente aos menores, o SEF comunicou ao Ministério Público 433 casos de menores que chegaram a Portugal acompanhados de outra pessoa que não os pais ou representante legal, tendo também comunicado à Comissões de Proteção de Crianças e Jovens outros 14 casos de menores não acompanhados ou na presença de outra pessoa que não os pais ou representante legal, em situação de perigo atual ou iminente.
Os municípios com os maiores números de pedidos são Lisboa, Cascais, Sintra, Porto e Albufeira, acrescenta aquele órgão em comunicado.
- Nas últimas horas, a Rússia bombardeou várias cidades ucranianas, incluindo Lviv. A cidade próxima da fronteira com a Polónia tem sido poupada pelos ataques desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.
- No ataque de Lviv, pelo menos sete pessoas morreram e 11 ficaram feridas. Foram também registadas explosões em Kiev. De acordo com as forças russas, foram atingidos 315 alvos ucranianos durante noite.
- Quatro civis morreram e outro ficou ferido em Kreminna, na região de Lugansk. Os civis foram alvejados durante um ataque russo enquanto tentavam fugir, segundo indicou o governador regional, Serhiy Gaidai, através do Telegram.
- A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, indicou esta segunda-feira que a Rússia e Ucrânia não chegaram a acordo para estabelecer corredores humanitários. Pelo segundo dia consecutivo, não será possível retirar civis das zonas mais afetadas pela guerra por falta de condições de segurança.
- Viktor Medvedchuk, político pró-Rússia muito próximo de Putin, pediu ao presidente ucraniano e ao homólogo russo para ser libertado em troca da libertação de prisioneiros e residentes da cidade de Mariupol. O oligarca encontra-se detido pelas forças ucranianas desde 12 de abril.
- Horas depois, dois soldados britânicos capturados por Moscovo apareceram na televisão estatal russa. Num vídeo, pedem para serem libertados em troca da libertação de Viktor Medvedchuk. Shaun Pinner e Aiden Aslin pedem ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que os ajude a regressar a casa.
"Um total de onze mil militares, 131 unidades de armas modernas e equipamentos militares, 77 aviões e helicópteros participam nos preparativos do desfile da Praça Vermelha", informou o ministério russo, citado pela agência RIA Novosti.
De acordo com analistas, a Rússia vai tentar incrementar nos próximos dias a ofensiva no Donbass, leste da Ucrânia, para proclamar no dia 9 de maio a vitória no campo de batalha.
"Podemos informar que a ofensiva já começou", disse a administração militar regional em comunicado, acrescentando que os combates ocorrem nas ruas de Kreminna.
Numa mensagem transmitida pela conta do Telegram, a administração militar regional acrescenta que a retirada de civis é "impossível".
Novos ataques com mísseis russos na cidade de Kramators, bem como em outras cidades em Donetsk, como Vugledar, Marinka e Gradiv, foram relatados durante a noite no leste da Ucrânia.
Одна з ракет поцілила у цивільний об’єкт — шиномонтаж.
— Андрій Садовий (@AndriySadovyi) April 18, 2022
Попередньо загинуло 6 людей.
11 поранено, серед них 1 дитина.
Пошкоджено або знищено близько 40 автомобілів.
Від ударної хвилі розбиті вікна в готелі поблизу. В ньому живуть евакуйовані українці. pic.twitter.com/HgqoiR05Yv
#Lviv one hour ago. At least 5 #Russia missiles hit the Western city. Train station and storage units were targeted. pic.twitter.com/rzMEbcs70z
— Lesia Vasylenko (@lesiavasylenko) April 18, 2022
- Explosões em Lviv. Na manhã desta segunda-feira registaram-se vários ataques na região de Lviv, território ucraniano próximo da fronteira com a Polónia. De acordo com a BBC, foram ouvidas pelo menos cinco explosões. O governador da região, Makysm Kozytskyi, confirmou entretanto que caíram quatro mísseis na região e apelou à população para que permaneça nos abrigos.
- Mariupol: tropas ucranianas prometem lutar “até ao fim”. Nos últimos dias, Moscovo lançou um ultimato para que as forças na cidade sitiada se rendessem. O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, diz que as tropas russas “decidiram arrasar com a cidade a qualquer custo”. O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shymhal, afirma que Mariupol “ainda não caiu” apesar das ameaças russas.
- Biden e Macron em Kiev? O presidente ucraniano apela a Joe Biden para que visite Kiev. Em entrevista à CNN, no domingo, Volodymyr Zelensky considera que o presidente dos Estados Unidos "deve ir" à capital ucraniana. O chefe de Estado ucraniano disse que também convidou o homólogo francês, Emmanuel Macron, a visitar o país e a ver o "genocídio" por si próprio. O presidente francês recusou-se na semana passada a empregar o termo em relação à situação na Ucrânia.
- Ucrânia inicia processo de adesão à União Europeia. O país completou o questionário que constitui o ponto de partida para a entrada na organização. “Hoje posso dizer que o documento está concluído da parte ucraniana”, indicou o vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano. Agora, a Comissão Europeia deverá emitir uma recomendação tendo em conta os critérios de adesão necessários.