Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por RTP

Clodagh Kilcoyne - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Mais atualizações

22h53 - Alta Comissária para as Migrações explica como Portugal está a acolher os ucranianos
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22h40 - Padre russo multado por falar em "guerra" na Ucrânia durante um sermão
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22h20 - Portugal já recebeu 15.119 pedidos de proteção por parte de ucranianos
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22h00 - Manifestação pela paz. Duas centenas de pessoas junto à embaixada russa
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21h40 - Unicef apela a cuidados para combater tráfico de crianças refugiadas
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21h20 - Distância afasta Portugal das preferências dos refugiados ucranianos
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20h50 - Zelensky pede diálogo à Rússia. "É hora de falar" para proteger gerações
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20h35 - Avanço russo está a forçar Zelensky a negociar
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20h25 - Mariupol. Quem foge diz que cidade deixou de existir
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20h10 - Ataque russo mata meia centena de soldados ucranianos em Mykolaiv
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19h00 - Resumo do dia

Ao 24º dia de guerra multiplicam-se as imagens de destruição em várias cidades ucranianas enquanto a população tenta fugir das zonas mais atingidas em 10 corredores humanitários.

De acordo com as Nações Unidas já morreram pelo menos 847 civis e 1399 ficaram feridos entre estes número estão 140 crianças. Mais de 6.620 mil pessoas foram retiradas através de corredores humanitários este sábado.

A Rússia garante que usou mísseis hipersónicos, pela primeira vez para destruir um depósito de armas subterrâneo, na Ucrânia.

O Presidente Volodymyr Zelensky apelou à Suíça para reprimir os oligarcas russos no país e o parlamento de Kiev pediu à União Europeia uma decisão "rápida e positiva" sobre o pedido de adesão.

Kiev pediu também à China para "condenar a barbárie russa" na Ucrânia

18h55 - Quase 6.625 mil pessoas retiradas de cidades

Um alto responsável ucraniano afirma que 6.623 pessoas foram retiradas de cidades através de corredores humanitários este sábado.

Destas, 4.128 abandonaram a cidade cercada de Mariupol.

18h45 - Satélites SpaceX mantêm internet na Ucrânia ativa

A SpaceX, a empresa aeroespacial de Elon Musk, lançou com sucesso mais 53 satélites que ajudam a fornecer acesso à Internet de banda larga em todo o mundo, com particular incidência nesta fase a Ucrania.

O multimilonário respondeu positivamente a um apelo do governo ucraniano de manter ativa o acesso à net em todo o território do pais, após a rede nacional de telecomunicações ter sido danificada por bombardeamentos russos.

Em menos de um mes a Starlink, serviço de internet por satélite, já colocou milhares de terminais em território ucraniano que permitem o acesso através de antenas parabólicas.

A tecnologia está a ser utilizada por civis em áreas sob ataque, que perderam as ligações convencionais e funcionários do governo.

18h25 - SNS. Consulta de acompanhamento para crianças e jovens chegados da Ucrânia

A partir de segunda-feira, o Serviço Nacional de Saúde disponibiliza uma consulta para acompanhamento de crianças e jovens chegados da Ucrânia.

A consulta vai funcionar no Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.

Os utentes são referenciados através de uma linha de atendimento, pelo 967 059 865.

É feita uma triagem na parte da manhã para determinar o agendamento da consulta para a tarde.

A consulta decorre nos dias úteis, estando garantida a tradução.

Os cidadãos vindos da Ucrânia requerentes de proteção temporária e respetiva família terão automaticamente um número de utente, que dará o direito de acesso universal ao SNS nas mesmas condições que os cidadãos nacionais.

18H00 - Ponto da situação

O parlamento de Kiev pediu à União Europeia uma decisão "rápida e positiva" sobre o pedido de adesão. Para o presidente do parlamento ucraniano esta "decisão será um fator chave para dissuadir a agressão russa"

A invasão russa forçou 30 por cento da economia da Ucrânia a parar de funcionar. Estes dados foram avançados este sábado em entrevista pelo ministro das finanças ucraniano

O presidente ucraniano apelou hoje à Suíça para reprimir os oligarcas russos no país. Para Volodymyr Zelensky estes homens estão a travar uma guerra contra a Ucrânia a partir da segurança das "belas cidades suíças"

Depois de um encontro com o homólogo indiano, o primeiro-ministro japonês disse hoje que a invasão da Ucrânia pela Rússia abalou "as bases da ordem internacional". Para Fumio Kishida é necessário procurar soluções pacíficas para os conflitos

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita encontrou-se hoje com um representante do presidente ucraniano em Riad. Os dois discutiram a crise na Ucrânia e o apoio saudita para reduzir a escalada de violência, proteger civis e procurar soluções políticas

17h45 - DGS publicou uma norma para a vacinação dos refugiados

A medida faz parte do programa de acolhimento e prevê que os esquemas vacinais destes cidadãos sejam adaptados aos recomendados em Portugal.

Entre as prioridades está o combate ao sarampo e à poliomielite bem como a vacinação contra a tuberculose e a COVID-19.

Segundo esta norma todas as pessoas presentes em território português têm o direito a ser vacinadas

17h07 - Cerca de 80 conglomerados ocidentais mantêm presença na Rússia

Mais de 400 empresas retiraram do mercado russo desde o início da ofensiva russa na Ucrânia a 24 de fevereiro, de acordo com uma lista compilada por Jeffrey Sonnenfels, professor da Escola de Gestão de Yale. Deixaram para trás bens avaliados em milhares de milhões de dólares, sublinha a análise.

Contudo cerca de 80 companhias mantêm presença no país, mesmo depois de terem suspendido novos investimentos ou negócios. A maioria comercializa bens de consumo e de farmácia e afirmam não quererem prejudicar o povo russo.

Algumas receiam ainda repercussões legais contra os seus empregados em retaliação do Governo russo.

16h55 - Magistrados Europeus estudam auxílio a juízes e procuradores ucranianos

A situação na Ucrânia e as formas de auxílio e cooperação com os juízes e procuradores ucranianos foi hoje tema de "especial relevo" na reunião da MEDEL (Magistrados Europeus para a Democracia e as Liberdades), realizada em Cluj, Roménia.

Segundo informou o presidente da MEDEL, o magistrado português Filipe Marques, em debate nesta reunião em Cluj (perto da fronteira com a Ucrânia) estiveram "questões relacionadas com a defesa do Estado de Direito e da independência do poder judicial na União Europeia", tendo "especial relevo" merecido a atual situação vivida na Ucrânia e as possíveis formas de auxílio e cooperação com os juízes e procuradores ucranianos.

Este auxílio e cooperação com os magistrados ucranianos desenvolver-se-á, segundo a MEDEL, em torno de três linhas essenciais: auxílio humanitário às famílias dos magistrados que procuram refúgio noutros países europeus, cooperação com os magistrados que permanecem na Ucrânia e aí têm tentado manter o sistema judicial em funcionamento, apesar das condições precárias e do risco que correm, e necessidade de recolha de provas materiais relativamente aos crimes de guerra e contra os Direitos Humanos que têm vindo a ocorrer desde o início da invasão russa.

16h30 - Manif da Amnistia Internacional em Lisboa

Decorre nesta altura uma manifestação de solidariedade pela Ucrânia frente à Embaixada da Rússia, em Lisboa, acompanhada pela jornalista da RTP, Soraia Ramos.

A embaixadora ucraniana em Portugal agradeceu já o apoio do povo português.
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16h20 - Rússia alerta para minas ucranianas à deriva no Mar Negro

A Rússia afirma que minas colocadas por forças ucranianas a formar uma barreira à entrada dos seus portos no Mar Negro, após o início da ofensiva russa, estão à deriva e podem chegar ao Estreito do Bósforo ou até ao Mediterrâneo.

O alerta vem dos serviços de informação russos, FSB, em comunicado, referindo que os engenhos, "instalados ao largo de Odessa, Otchakov, Tchernomorsk e Ioujny" são "vetustos", nomeadamente fabricados "na primeira metade do século XX".

Com as tempestades, começaram a qubrar-se os cabos que ligam as minas às âncoras que as prendiam no fundo do mar, afirmaram os FSB.

Por isso "afetadas pelo vento e pela corrente, as minas derivam livremente na parte ocidental do Mar Negro", acrescentaram no comunicado, referindo ainda o "estado técnico insatisfatório" das minas.

15h52 - Rússia desmente apoio de cosmonautas à Ucrânia

O diretor da Agência Espacial da Rússia considerou ridícula a interpretação dos media ocidentais sobre um apoio à Ucrânia por parte dos cosmonautas russos por envergarem fatos amarelos listados a azul.

"Às vezes amarelo é apenas amarelo", lembraram os serviços de imprensa da Roscosmos, na sua conta Telegram.

As fotos dos astronautas vestidos de amarelo ao chegarem à Estação Espacial Internacional foram interpretadas como vontade dos especialistas homenagearem as cores ucranias, o amarelo e azul da sua bandeira.

"Os fatos espaciais da nova tripulação são feitos com as cores do emblema da Universidade estatal Técnica Bauman, de Moscovo, onde os três se formaram", explicou ainda a nota. "Ver a bandeira ucraniana em todo o lado e em tudo... é loucura".

O diretor-geral do Roscosmos, Dmitry Rogozin foi mais crítico e garantiu na sua conta pessoal do telegram que os cosmonautas russos não têm qualquer simpatia pela Ucrânia.

15h30 - ONU confirma 847 civis mortos e 1.399 feridos até sexta-feira

A guerra na Ucrânia provocou pelo menos 847 mortos e 1.399 feridos entre a população civil, incluindo mais de 140 crianças, até ao final do dia de sexta-feira, anunciou hoje a ONU.

No seu relatório diário sobre baixas civis, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) contabiliza 64 crianças mortas e 78 feridas.

Os dados referem-se ao período entre 24 de fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, e as 24:00 de sexta-feira (hora local), correspondendo a 23 dias de combates.

A agência da ONU para os direitos humanos acredita que os números reais de baixas civis, incluindo crianças, "são consideravelmente mais elevados, especialmente em território controlado pelo Governo" ucraniano, mais sujeito à ofensiva russa.

"A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas com uma vasta área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de mísseis, e ataques aéreos e de mísseis", lê-se no relatório.

15h24 – Metalúrgica em Mariupol praticamente destruída por exército russo

O exército russo destruiu quase por completo a fábrica da Azovstal, uma das maiores empresas de laminação de aço da Europa, instalada em Mariupol, no sul da Ucrânia, informou hoje o Ministério do Interior ucraniano.

"De acordo com as nossas informações, perdemos esse gigante económico. Uma das maiores unidades metalúrgicas da Europa foi destruída", disse o ministro do Interior, Vadym Denysenko, citado pela agência espanhola EFE.

Para Vadym Denysenko, "é inconcebível que Putin [presidente russo] tenha dado, pessoalmente, ordem para destruir toda a cidade" de Mariupol.

Segundo o ministro ucraniano do Interior, "o objetivo de Putin não é desmilitarizar a Ucrânia, mas desindustrializá-la".

15h16 – Luxemburgo diz a Putin que situação é "intolerável" e apela a negociações

O primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, voltou a falar hoje por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, a quem deixou claro que as imagens de ataques contra civis na Ucrânia são "intoleráveis" e a quem apelou para negociar e a um cessar-fogo.

Bettel explicou em comunicado que esta é a segunda vez que fala com Putin esta semana, o que, na sua opinião, revela "a gravidade da situação na Ucrânia".

"Já conhece a motivação das minhas chamadas", disse o líder de Luxemburgo a Putin, a quem pediu uma "redução da escalada, a adoção de um cessar-fogo e o compromisso com um processo de negociação".

"Estou profundamente chocado com os ataques a instalações civis. As imagens a que estamos a assistir são intoleráveis", disse o primeiro-ministro do Luxemburgo.

15h10 – Refugiados ucranianos. Chegou a Portugal segundo voo humanitário com 260 pessoas

Chegou a Portugal um segundo voo humanitário com 260 refugiados ucranianos a bordo. Uma iniciativa de uma organização de solidariedade enquadrada pelas autoridades portuguesas.

Regressaram num avião que tinha levado ontem para a Polónia 12 toneladas de medicamentos e geradores.

O desembarque foi acompanhado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para fiscalizar possíveis menores em situação vulnerável, já que cerca de metade destes refugiados são crianças.

O alojamento deste novo grupo de refugiados ucranianos será garantido por várias Câmaras Municipais.
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15h06 – Kiev pede à China que "condene a barbárie russa" na Ucrânia

A China devia tomar "a decisão certa" e juntar-se a outras nações na condenação da invasão da Ucrânia por parte da Rússia, afirmou o negociador ucraniano Mykhailo Podolyak na sua conta Twitter.

"A China poderia tornar-se parte importante do sistema global de segurança se tomar decisão certa de apoio à coligação de nações civilizadas e condenar a barbárie russa", afirmou Podolyak, que é também conselheiro do chefe de gabinete do presidente ucraniano.

15h00 – Parlamento de Kiev pede à UE decisão "rápida e positiva" sobre adesão

O parlamento ucraniano pediu hoje à Comissão Europeia e ao Parlamento Europeu uma decisão "rápida e positiva" sobre o pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia, formalizado quatro dias depois da invasão russa.

"A decisão da UE sobre a integração europeia imediata [da Ucrânia] será um fator chave para dissuadir a agressão russa", disse o presidente do parlamento, Ruslan Stefanchuk, numa mensagem divulgada na rede social Facebook, citada pela agência Interfax-Ukraine.

Stefanchuk argumentou que a adesão seria uma "recompensa justa para o povo ucraniano pela sua luta pela liberdade, democracia e valores europeus".

"Nem uma única nação, nem um único país que seja membro da UE pagou tal preço", acrescentou o líder do parlamento ucraniano, que tem 450 deputados.

14h22 – Boris Johnson diz que é vital que Putin fracasse na invasão

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse hoje ser vital que a invasão da Ucrânia pela Rússia fracasse e considerou que se o presidente russo, Vladimir Putin, for vitorioso, não irá parar apenas naquele país.

"A cada dia que passa da resistência heroica da Ucrânia, fica claro que Putin cometeu um erro catastrófico... Por que decidiu invadir um país totalmente inocente?", questionou.

O líder conservador assinalou que Putin "não acreditava realmente que a Ucrânia se juntaria tão cedo à NATO. Sabia perfeitamente que não havia planos de colocar mísseis em solo ucraniano".

"Acho que ele tinha medo da Ucrânia, porque na Ucrânia há imprensa livre e eleições livres", o que ameaçava a sua forma de governar o país.

14h10 – Há ucranianos a regressar ao país para socorrer familiares

Os moldavos admitem que estão no limite, mas que não podem virar as costas aos vizinhos ucranianos.

Nas últimas horas, os refugiados continuavam a sair pela fronteira de Palanca em direção a um país em paz, mas os enviados da RTP à Moldova, Rosário Salgueiro e Nuno Miguel Fernandes, encontraram também muitos ucranianos a tentar entrar na Ucrânia, alguns para socorrer familiares.
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13h55 – Guerra na Ucrânia já fez mais de 3,3 milhões de refugiados

Mais de 3,3 milhões de refugiados já fugiram da Ucrânia desde a invasão russa, enquanto cerca de 6,5 milhões de pessoas estão deslocadas internamente, anunciou hoje a ONU.

O ACNUR, a agência das Nações Unidas para os refugiados, contabilizou em 3.328.692 o número de ucranianos que foram forçados a abandonar o país desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro.

Na fronteira da Polónia, os enviados da RTP Catarina Cadavez e Pedro Miguel Gomes constataram esse avolumar de pessoas que fogem da guerra procurando abrigo no país vizinho.
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13h49 – Embaixador António Monteiro diz que Vladimir Putin deixou de ter futuro

O embaixador António Monteiro, que representou Portugal junto das Nações Unidas, diz que o conflito na Ucrânia é uma guerra de um homem só e que Vladimir Putin deixou de ter futuro. Em entrevista ao Jornal 2, afirma que as negociações são a única forma de chegar à paz.
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13h42 – Kiev admite ter perdido Mariupol

As autoridades ucranianas admitem não terem capacidade para recuperar o controlo de Mariupol, o porto estratégico que garante o acesso ao Mar de Azov. Entretanto, 2.500 civis já perderam a vida. Há 200 mil pessoas sitiadas e quem escapou fala no fim da cidade.
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13h25 – Ucrânia mantém resistência, russos com dificuldade em avançar

A Rússia viu-se obrigada a alterar a estratégia na invasão da Ucrânia, apostando agora numa guerra de desgaste, com destruição de alvos não-militares e ataques que visam a população civil.
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13h10 – Guterres apela a que se evite o colapso do sistema alimentar global

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou hoje para as consequências da guerra na Ucrânia, apelando a que se evite o colapso do sistema alimentar global.

"A guerra na Ucrânia já está a interromper as cadeias de distribuição e a fazer os preços dos combustíveis, alimentos e transporte dispararem", escreveu o líder das Nações Unidas, numa publicação no Twitter.

Na mesma rede social, António Guterres afirmou que "devemos fazer todos os possíveis para evitar um furacão de fome e um colapso do sistema alimentar global".


O responsável das Nações Unidas acrescentou, numa outra publicação, também divulgada hoje, que "o sistema financeiro global foi projetado pelos ricos e poderosos para beneficiar os ricos e poderosos".

12h45 – SNS cria consulta para assistir crianças no Hospital Dona Estefânia em Lisboa

O Serviço Nacional de Saúde disponibiliza, a partir de segunda-feira, uma consulta para assistir jovens e crianças chegadas da Ucrânia, que funcionará no Hospital de Dona Estefânia (Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central), anunciou hoje o Ministério da Saúde.

"Esta consulta tem como missão acolher, focando a perspetiva sanitária, crianças e jovens oriundas da Ucrânia requerentes de proteção temporária em Portugal", explicou a tutela, em comunicado.

A consulta vai funcionar todos os dias úteis, em gabinete próprio do edifício das consultas externas, sendo garantido serviço de tradução.

12h38 – Cosmonautas russos chegam à Estação Espacial Internacional com as cores da Ucrânia

Três cosmonautas russos chegaram ontem à Estação Espacial Internacional depois de partirem do Cazaquistão. Apesar da tensão entre a Rússia e os Estados Unidos, os dois países continuam a colaboração espacial que já soma 20 anos. Esta viagem ganha por isso particular simbolismo.

Os cosmonautas russos vestiam fatos com as cores da bandeira da Ucrânia à chegada à estação espacial.
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12h17 – Lavrov diz não haver razão para acreditar que mecanismo da OPEP será desmantelado

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, não vê motivos para acreditar que o mecanismo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) será desmantelado, já que “ninguém está interessado nisso”, disse o responsável à agência de notícias Interfax.

Lavrov disse ainda que a OPEP será necessária quando novos participantes surgirem no mercado global de fornecimento de petróleo.

12h02 – Dezenas de mortos em bombardeamento de instalações militares em Mykolaiv, na Ucrânia, segundo a agência AFP

11h27 – MNE russo acredita que cooperação com a China “vai tornar-se mais forte”

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, disse hoje que a cooperação entre a Rússia e a China vai ser fortalecida devido às circunstâncias atuais, adianta a agência de notícias Interfax.

“Esta cooperação vai tornar-se mais forte, porque numa altura em que o Ocidente está a prejudicar deliberadamente as bases em que todo o sistema internacional está assente, claro que nós – enquanto duas grandes potências – precisamos de pensar em como prosseguir neste mundo”, terá referido Lavrov.

10h58 – Polónia propõe proibição total de comércio entre UE e Rússia

A Polónia propôs à União Europeia que o bloco imponha uma proibição total do comércio com a Rússia, disse o primeiro-ministro Mateus Morawiecki este sábado, pedindo sanções mais duras a Moscovo.

"A Polónia propõe adicionar um bloqueio comercial a este pacote de sanções o mais rápido possível, (incluindo) ambos os seus portos marítimos, mas também uma proibição do comércio por terra”, explicou o líder polaco.

“Cortar totalmente o comércio com a Rússia iria forçar Moscovo a considerar se o melhor não será pôr um fim a esta guerra cruel", disse Morawiecki.

10h15 - Sirenes voltam a ouvir-se em Kiev

As sirenes já soaram novamente este sábado na capital ucraniana, apesar de o som dos bombardeamentos não ter a intensidade que demonstrou na sexta-feira.
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O Ministério ucraniano da Defesa informou entretanto que duas colunas de tropas russas que se encaminhavam para Kiev terão sido travadas pela contraofensiva da Ucrânia.

A enviada especial da RTP à Ucrânia, Cândida Pinto, está a acompanhar todos os desenvolvimentos.

10h11 - Residente de Kiev vive em túnel desde o início da guerra

Uma habitante de Kiev vive, desde que começou a guerra, num túnel do metro. Diz que é um lugar seguro. São cada vez mais as pessoas que se abrigam nesse túnel, para escapar aos mísseis que caem na capital.
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10h04 - Ucrânia espera abrir dez corredores humanitários

A Ucrânia espera abrir hoje dez corredores humanitários, um deles em Mariupol. A informação é avançada pela vice-primeira-ministra do país.

O Governador de Lugansk também anunciou a abertura de um corredor humanitário na região para a retirada de civis. Terá havido um acordo com as forças russas.

Os combates são suspensos para permitir a saída de civis e a entrada de comida. A medida entrou em vigor às 7h00, hora portuguesa, 9h00 em Lugansk.

10h00 - EUA impedem 100 aviões de voar

Os Estados Unidos querem impedir o voo de uma centena de aviões russos. As autoridades norte-americanas denunciam que esses voos estão a violar as restrições às exportações da Rússia.

A agência Reuters avança que um dos aparelhos visados é do milionário Roman Abramovich.

Os outros 99 aviões são operados por companhias russas, entre as quais a Aeroflot.

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos vai avisar outras companhias a nível mundial que operações de reabastecimento ou de manutenção de aviões da Rússia podem levar a penas de prisão, a multas, ou à perda de direitos de exportação.

09h47 - Zelensky lança apelo à Rússia: "É hora de conversar"

O presidente da Ucrânia fez um apelo à Rússia. Diz que "é hora de conversar". Volodymyr Zelensky sublinha que as negociações são a única hipótese para Moscovo reduzir os danos dos próprios erros.
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09h24 - Impacto das notícias da guerra na saúde mental já se vê na prática clínica

O presidente eleito da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM) alertou hoje que o impacto das notícias sobre a guerra na Ucrânia na saúde mental dos portugueses já se está a sentir na prática clínica.

"Ainda não há dados concretos, mas estamos a observar na prática clínica uma repercussão a esta exposição, nomeadamente nas questões relacionadas com a ansiedade e é importante, dentro da nossa comunidade, amizades e seio familiar, estar atento ao impacto nas pessoas", disse à Lusa João Bessa.

09h10 - Líder da milícia xiita libanesa Hezbollah nega envio de combatentes

O líder da milícia xiita libanesa Hezbollah negou ter enviado combatentes para se juntarem às forças russas na Ucrânia, que indicou existirem cerca de mil paramilitares da organização fundamentalista no país.

"Nego totalmente esta informação", disse Hassan Nasrallah, assegurando que "nenhum simpatizante, soldado ou perito do Hezbollah" tinha partido para lutar ao lado das forças russas, de acordo com o diário `L`Orient le Jour`.

O Estado-Maior General das Forças Armadas Ucranianas afirmou que a Rússia "continua a tomar medidas para compensar a perda de pessoal à custa de estrangeiros", com relatórios a apontar que "os ocupantes russos já recrutaram cerca de mil voluntários do chamado exército de [o Presidente da Síria] Bashar al-Assad e do Hezbollah".

09h04 - Argentina quer acordo de preços para conter inflação agravada pela guerra

O presidente argentino anunciou um fundo de estabilização para conter os aumentos de preços, agravados pela guerra na Ucrânia, e prometeu uma batalha contra os especuladores, mas adiou medidas concretas contra a inflação.

"Decidi constituir um fundo de estabilização para evitar que os aumentos dos preços internacionais cheguem aos argentinos. Instruí os meus ministros para que tomem as medidas necessárias para enfrentar a inflação. A nossa batalha é contra os especuladores, contra os gananciosos", anunciou Alberto Fernández, através de uma mensagem divulgada na rádio e televisão públicas.

O presidente avisou que, a partir de segunda-feira, vai convocar todos os agentes económicos, desde empresários a comerciantes, passando por trabalhadores e produtores agrícolas.

08h56 - Denúncias da Rússia sobre armas biológicas devem ser investigadas, defende Brasil

O embaixador brasileiro na ONU afirmou hoje à Lusa que as recentes denúncias feitas pela Rússia, de que a Ucrânia possui armas biológicas no seu território, devem ser "investigadas de forma séria e imparcial" e não descartadas.

"Eu não tenho conhecimento e informação de antemão para atestar ou negar a veracidade da informação. O que nós entendemos é que há uma convenção de armas biológicas em vigor, que contém procedimentos de verificação de denúncias para investigação e qualquer denúncia deve ser investigada de forma séria, transparente e imparcial, para assegurar que os compromissos de todas as partes da convenção estão a ser respeitados", avaliou Ronaldo Costa Filho, chefe da missão diplomática brasileira.

08h44 - PR e diplomacia do Brasil alinhados em "solução diplomática"

O embaixador do Brasil na ONU admite que a posição do país sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia "pode ser expressa de maneiras diferentes", mas rejeita desalinhamento entre a diplomacia e a Presidência na prioridade a "soluções diplomáticas".

Em entrevista à Lusa em Nova Iorque, o embaixador Ronaldo Costa Filho frisou que, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, o Brasil, membro não permanente do Conselho de Segurança (até 2023), referiu que Moscovo "havia cruzado uma linha ao desrespeitar o direito internacional, ao desrespeitar a carta das Nações Unidas, ao violar a soberania e integridade territorial da Ucrânia".

"O nosso ponto aqui, nas Nações Unidas, é que esta é uma casa de diplomacia e então a contribuição que as Nações Unidas podem dar à solução de conflitos é pelo lado da diplomacia, é buscar criar soluções para que os lados conversem e busquem uma solução satisfatória, isso é o que o Brasil tem defendido em todos os âmbitos", disse.

"O Brasil não tem duas posições. O Brasil tem uma posição só, que pode ser expressa de maneiras diferentes, mas a posição é única e é bem coordenada entre o Ministérios das Relações Exteriores e o Presidente da República", defendeu o diplomata.

08h39 - Rússia diz ter usado mísseis hipersónicos

O Ministério russo da Defesa afirmou hoje ter usado mísseis ar-terra hipersónicos para destruir um depósito de armas subterrâneo, no leste da Ucrânia, na sexta-feira.

O míssil Kinjal é altamente manobrável e desafia todos os sistemas de defesa antiaérea, afirmou Moscovo.
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Esta é a primeira vez que são usados na invasão russa da Ucrânia, de acordo com a agência de notícias estatal russa Ria Novosti.

08h31 - Autoridade militar de Sumy diz que Rússia atingiu hospital em Trostianets

O chefe da administração militar regional de Sumy, no nordeste da Ucrânia, disse que tropas russas tinham hoje disparado contra um hospital em Trostianets, sem causar vítimas.

"Cerca de 4.500 pessoas puderam abandonar a zona de combate na região de Sumy. Ainda há pessoas que querem sair. Isto é especialmente verdade em Trostianets e Krasnopil", disse Dimitri Zhivitskii, de acordo com a agência de notícias ucraniana Ukrinform.

O bombardeamento causou um incêndio nos armazéns de uma empresa na cidade, num dia em que, ao mesmo tempo, soaram alarmes de ataques aéreos noutras partes do país, incluindo Jitomir, Kiev e Chernobyl.

Novas imagens de satélite da empresa norte-americana Maxar Technologies mostraram mais danos em Mariupol, sobretudo no oeste da cidade, onde é possível ver complexos de apartamentos queimados e numerosos escombros.

08h15 - Zelensky pede negociações que evitem perdas para várias gerações

O presidente da Ucrânia afirmou hoje ter chegado "a altura" de dialogar sobre "paz e segurança" e advertiu Moscovo que sem este diálogo as consequências para a Rússia vão ser sentidas por várias gerações.

"Negociações sobre paz e segurança para a Ucrânia são a única hipótese para a Rússia de minimizar os danos causados pelos próprios erros", declarou Volodymyr Zelensky, num vídeo publicado na rede social Facebook e filmado à noite, numa rua deserta.

"Chegou a altura de nos reunirmos. É tempo de dialogar. É tempo de restaurar a integridade territorial e a justiça para a Ucrânia", defendeu o chefe de Estado ucraniano.

De outro modo, "as perdas para a Rússia vão ser tais que serão precisas várias gerações para que recupere", avisou.

08h01 - Rússia prossegue ataques, "aproximação" nas negociações de paz

A Rússia intensificou ataques nas cidades ucranianas de Lviv e Kiev, enquanto as delegações dos dois países admitiram uma "aproximação" nas negociações de paz e os líderes dos EUA e da China discutiram a guerra na Ucrânia.

De acordo com uma mensagem difundida pelo autarca na rede social Telegram, os bombardeamentos afetaram Podil, uma zona residencial da capital ucraniana, tendo atingido um infantário e um centro escolar.

Apesar da escalada de tensão, o chefe da delegação russa às conversações com Kiev anunciou ter registado uma "aproximação" das posições sobre a questão de um estatuto neutral da Ucrânia e progressos na relacionada com a desmilitarização do país.

"A questão do estatuto de neutralidade da Ucrânia e a sua não adesão à NATO constitui um dos pontos-chave das negociações, é o ponto no qual as partes aproximaram o mais possível as suas posições", declarou Vladimir Medinski, citado pelas agências russas.
Ponto da situação
  • A Rússia intensificou no último dia ataques nas cidades ucranianas de Lviv e Kiev, enquanto as delegações dos dois países admitiram uma "aproximação" nas negociações de paz e os líderes dos EUA e da China discutiram a guerra na Ucrânia;
  • O presidente da Ucrânia afirmou ter chegado "a altura" de dialogar sobre "paz e segurança" e advertiu Moscovo que sem este diálogo as consequências para a Rússia vão ser sentidas por várias gerações.

  • O chefe da administração militar regional de Sumy, no nordeste da Ucrânia, disse que tropas russas tinham hoje disparado contra um hospital em Trostianets, sem causar vítimas. "Cerca de 4.500 pessoas puderam abandonar a zona de combate na região de Sumy. Ainda há pessoas que querem sair. Isto é especialmente verdade em Trostianets e Krasnopil", disse Dimitri Zhivitskii, de acordo com a agência de notícias ucraniana Ukrinform.
  • O chefe da administração militar regional de Lugansk disse hoje que pelo menos quatro pessoas morreram e dez ficaram feridas, na sequência de bombardeamentos nas cidades de Severodonetsk e Rubizhne.