Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
A Michelin suspendeu a atividade na sua fábrica de pneus na Rússia e também as exportações que fazia para aquele mercado, perante os fortes distúrbios causados pela guerra na Ucrânia e o impacto das sanções ocidentais contra Moscovo.
O grupo francês, sem mencionar em nenhum momento a possibilidade de deixar a Rússia, explicou esta terça-feira em comunicado que "neste contexto muito difícil e incerto" a prioridade é "acompanhar todos os colaboradores afetados pela crise", em particular os da Rússia.
A fabricante de pneus referiu que continua "totalmente mobilizada" e que pretende adaptar a suas decisões "de acordo com a evolução da situação".
O presidente da Confederação de Agricultores de Portugal admite uma escalada de preços devido à crise na Ucrânia. Ainda assim, Eduardo Oliveira e Sousa diz que ainda não há alarme quanto à escassez de produtos.
O secretário-geral da NATO alerta para o perigo do uso de armas químicas e biológicas na guerra da Ucrânia. Avisa ainda que a Rússia está à procura de um falso pretexto para usar este tipo de armas.
Os ministros da Defesa da NATO reúnem-se esta quarta-feira em Bruxelas para analisar a situação militar na Ucrânia.
Ana Gomes diz que a guerra também tira credibilidade às Nações Unidas. Esta terça-feira, no Jornal 2, a antiga eurodeputada confessou que esperava mais de António Guterres.
O presidente ucraniano esteve reunido com os líderes da Polónia, Eslovénia e Chéquia nas últimas horas. À saída do encontro, o vice e o primeiro-ministro da Polónia pediram à NATO uma missão de paz na Ucrânia.
O chefe do Governo da Eslovénia fala da luta pelos valores europeus, e o primeiro-ministro checo diz que esta reunião demonstra que a Ucrânia não está sozinha.
Volodymyr Zelensky acredita que o encontro dará frutos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou hoje a lei que atribui 13.600 milhões de dólares em ajuda à Ucrânia e garantiu que esta quarta-feira irá adiantar mais detalhes sobre como este apoio pode "aliviar o sofrimento" ucraniano.
Numa cerimónia que decorreu na Casa Branca, o chefe de Estado norte-americano assinou o grande pacote de despesa, no valor de 15.000 milhões de dólares (cerca de 13.700 milhões de euros), aprovado na semana passada nas duas Câmaras do Congresso norte-americano.
Neste pacote está incluído o apoio no valor de 13.600 milhões de dólares (cerca de 12.400 milhões de euros) em assistência humanitária e militar para a Ucrânia e o leste europeu.
"Agimos com urgência para aumentar ainda mais o apoio ao bravo povo da Ucrânia que está a defender o seu país", realçou Joe Biden.
O governante norte-americano acrescentou que esta quarta-feira irá fornecer mais detalhes sobre "o que exatamente os Estados Unidos estão a fazer na Ucrânia" e como os novos fundos permitirão "intensificar rapidamente a resposta e ajudar a aliviar o sofrimento que a guerra" está a causar ao povo ucraniano.
Joe Biden desloca-se à Europa, na próxima semana, para abordar os esforços de dissuasão e defesa com os aliados da NATO e avaliar, com a União Europeia (UE), as sanções económicas à Rússia, perante a invasão da Ucrânia.
A Casa Branca, que confirmou hoje a viagem do chefe de Estado norte-americano a Bruxelas em 24 de março, para participar em cimeiras da União Europeia (UE) e da NATO, não descartou também que Biden realize outras visitas oficiais dentro da Europa.
A porta-voz da presidência norte-americana, Jen Psaki, realçou que durante a cimeira extraordinária da NATO, Joe Biden irá "reafirmar o forte compromisso" dos EUA com os seus aliados na Aliança Atlântica e abordará ainda os "esforços de dissuasão e defesa para responder ao ataque injustificado e não provocado da Rússia à Ucrânia".
A Polónia defende que a NATO deve enviar uma "missão de paz" para a Ucrânia, protegida pelas Forças Armadas, para prestar ajuda "humanitária e pacificadora", disse esta terça-feira o vice-primeiro-ministro polaco, Jaroslaw Kaczynski, durante uma visita a Kiev.
"Esta missão não pode ser uma missão desarmada. Ela deve procurar fornecer ajuda humanitária e pacificadora à Ucrânia", referiu este governante da Polónia, país que é membro da NATO, citado pela agência de notícias PAP.
O vice-primeiro-ministro polaco participou hoje, juntamente com os primeiros-ministros polaco, checo e esloveno, numa reunião com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e o primeiro-ministro, Denys Chmygal, sobre a invasão russa da Ucrânia.
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira, com o voto contra do PCP e a abstenção do PEV, uma moção do PSD pela libertação imediata de Ivan Fedorov, presidente da Câmara Municipal de Melitopol, na Ucrânia.
Subscrita pelo PS, MPT, CDS-PP, PAN e Aliança, a moção apresentada pelo PSD passa por condenar "com a maior veemência" o rapto do presidente da Câmara Municipal de Melitopol, Ivan Fedorov, e "exigir ao governo da Federação Russa a libertação imediata" do autarca ucraniano.
Da bancada do PCP, Natacha Amaro assumiu "dificuldade em acompanhar um documento que é feito com base em algumas notícias", afirmando que as informações sobre o rapto do presidente da Câmara Municipal de Melitopol "não estão confirmadas".
Os membros muçulmano e croata da presidência colegial da Bósnia-Herzegovina alertaram hoje para as repercussões que a guerra da Rússia na Ucrânia pode implicar para o país balcânico e toda a região.
"Quase todos os Estados europeus, não apenas os membros da União Europeia, responderam a uma só voz a esta agressão [da Rússia à Ucrânia] e referiram-se à sua repercussão nos Balcãs ocidentais e no meu país", considerou Zeljko Komsic, o membro croata que agora ocupa a presidência rotativa, no decurso de um debate presencial no Parlamento Europeu sobre a atual crise política na Bósnia-Herzegovina.
Seguindo Komsic, "a política de conflitos congelados que a Rússia promove nos Balcãs ocidentais e no meu país, surge agora como o que realmente significa, uma ameaça para a segurança".
Na mesma linha exprimiu-se por videoconferência o representante bosníaco (muçulmano), Sefik Dzaferovic, ao assegurar que o seu país "segue muito de perto o que se passa na Ucrânia", porque estão "muito conscientes de que a Rússia está muito presente nos Balcãs ocidentais".
O conselheiro do Presidência ucraniana, Mykhailo Podoliak, adiantou hoje que o processo de negociação com a Rússia continuará na quarta-feira, dizendo que "existem contradições fundamentais", mas com "espaço para compromissos".
"Vamos continuar amanhã. É um processo de negociação muito difícil e lento. Existem contradições fundamentais. Mas certamente há espaço para compromissos. Durante o intervalo, o trabalho em subgrupos irá continuar", escreveu no Twitter Podoliak.
A Ucrânia e a Rússia retomaram hoje as negociações sobre um acordo de paz entre os dois países com "uma discussão dura".
"As conversações foram retomadas. Há uma discussão dura entre as partes", disse Mykhailo Podoliak, sem especificar, à agência noticiosa ucraniana Ukrinform.
A quarta ronda de conversações, que decorre por videoconferência, começou na segunda-feira, mas foi interrompida para "uma pausa técnica" para facilitar o "trabalho adicional" dos subgrupos das delegações, segundo Podoliak, um dos conselheiros do Presidente Volodymyr Zelensky.
A Ucrânia tem exigido um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas do seu território.
Em Moscovo, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, reiterou hoje que o objetivo das atuais negociações é assegurar o estatuto neutro da Ucrânia, segundo a agência noticiosa russa Sputnik.
A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azulay, condenou as mortes de dois jornalistas hoje ocorridas na guerra da Ucrânia e pediu respeito pela segurança física dos profissionais da comunicação social durante os combates.
"Os jornalistas desempenham um papel essencial na difusão da informação durante um conflito e nunca devem ser um alvo", afirmou, num comunicado, a responsável da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), sobre as mortes da ucraniana Oleksandra Kuvshynova, de 24 anos, e do repórter de imagem irlandês Pierre Zakrzewski, de 52 anos.
Ambos trabalhavam para o canal televisivo norte-americano Fox News e morreram quando o veículo em que seguiam foi baleado enquanto faziam uma reportagem perto de Kiev, ao passo que um terceiro elemento da equipa, o britânico Benjamin Hall, ficou gravemente ferido.
Azulay pediu "o respeito das normas humanitárias internacionais para garantir a proteção dos jornalistas e dos profissionais da informação".
Com estas mortes, são já cinco os jornalistas mortos durante este conflito, que começou a 24 de fevereiro.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu hoje que a China "deveria juntar-se ao resto do mundo, condenando firmemente a brutal invasão da Ucrânia por parte da Rússia".
"Qualquer apoio à Rússia - apoio militar, qualquer outro tipo de apoio - ajudará a Rússia a levar a cabo uma guerra brutal contra uma nação independente e soberana, a Ucrânia, e ajudá-la-á a continuar a travar uma guerra que está a causar morte, sofrimento e uma enorme quantidade de destruição", frisou, numa conferência de imprensa realizada antes da reunião de ministros da Defesa da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte) agendada para quarta-feira em Bruxelas.
Principal aliada internacional da Rússia, a China manteve desde o início da guerra na Ucrânia uma posição ambígua e tem, segundo Stoltenberg, "uma obrigação, como membro do Conselho de Segurança da ONU, de apoiar e defender o Direito Internacional".
"E a invasão russa da Ucrânia é uma flagrante violação do Direito Internacional", observou, pedindo, por isso, a Pequim para condenar "com clareza" a invasão e para não apoiar a Rússia.
O Parlamento eslovaco autorizou hoje o estacionamento no país de até 2.100 soldados estrangeiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), no contexto da invasão russa da Ucrânia.
Inicialmente, a Aliança terá naquele país uma unidade da "presença avançada reforçada" de cerca de 1.200 soldados, oriundos da República Checa, Alemanha, Países Baixos, Estados Unidos, Polónia e Eslovénia.
O destacamento incluirá também um sistema de defesa aérea Patriot, adiantou hoje o ministro da Defesa, Jaroslav Nad.
"Dado que, num futuro próximo, esperamos ataques militares diretos da Federação Russa contra o aeroporto de Uzhhorod, que fica (na Ucrânia) perto da fronteira da República Eslovaca, isto obviamente tem implicações militares", disse o ministro, citado pela agência de notícias TASR.
A proposta de destacamento, já aprovada pelo governo de centro-direita em 9 de março, foi aprovada por 96 deputados dos 134 presentes, com 15 votos contra.
A votação ocorre dois dias antes da primeira visita de um secretário da Defesa dos Estados Unidos à Eslováquia desde que o antigo país do bloco soviético aderiu à NATO, em 2004.
Uma missão independente da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) vai averiguar a existência de crimes de guerra e contra a humanidade na invasão da Ucrânia pela Rússia, revelou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o MNE recorda que em 03 de março "Portugal e outros 44 Estados participantes da OSCE invocaram o Mecanismo de Moscovo, de forma a estabelecer uma missão independente de averiguação do impacto humanitário da invasão russa da Ucrânia e de possíveis crimes de guerra e crimes contra a humanidade no seu decurso cometidos".
Este mecanismo, que foi "invocado pela última vez em 2020 para examinar alegadas violações de direitos humanos na Bielorrússia, é um instrumento que prevê o estabelecimento de missões de peritos independentes para tratar ou contribuir para a resolução de uma questão relacionada com a dimensão humana do conceito de segurança abrangente da OSCE".
No caso da presente missão, os seus objetivos são "investigar violações de compromissos OSCE, do direito internacional, direitos humanos e direito internacional humanitário no contexto da guerra lançada contra a Ucrânia, assim como investigar e documentar possíveis casos de crimes de guerra e contra a humanidade desde o início da invasão do país".
Se se confirmar a existência destes casos, "a documentação recolhida será apresentada ao Tribunal Penal Internacional".
O SEF está a fiscalizar as fronteiras terrestres para detetar eventuais crimes de tráfico de seres humanos. Os controlos aleatórios acontecem depois de um alerta da Europol para a possibilidade de tráfico de pessoas em fuga da Ucrânia.
Uma mulher exibiu um cartaz contra a guerra durante um noticiário da televisão estatal russa. O cartaz informava os espectadores de que o próprio canal estava a mentir sobre a guerra e a veicular propaganda do regime. A mulher foi detida durante algumas horas e libertada, mas pode enfrentar agora uma pena de 15 anos de prisão.
A missão humanitária foi organizada pela Câmara de Cascais e envolve ucranianos que fugiram para a Roménia. A Portugal já chegaram mais de 10 mil refugiados desde o início da guerra.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que Portugal aplica as sanções logo que elas são decididas pela União Europeia.
Um dos sancionados é Roman Abramovich, o oligarca que está impedido de circular na União Europeia mas que pode viajar para Portugal porque tem nacionalidade portuguesa.
A guerra na Ucrânia já fez mortos entre os jornalistas. Os últimos foram o americano Pierre Zakrzewski, alvejado nos arredores de Kiev, e a ucraniana Oleksandra Kuvshynova.
O britânico Benjamin Hall foi hospitalizado.
Os ataques russos estão a atingir as zonas residenciais de Kiev. Os enviados da RTP estiveram num prédio que foi hoje atingido pelos estilhados de uma explosão.
A resiliência dos habitantes leva-os a reparar os danos para se manterem na cidade . Reportagem de Candida Pinto e David Araújo em Kiev.
A visita de três primeiro-ministros da União Europeia esta terça-feira a Kiev, para se reunirem com o presidente
Volodymyr Zelensky, assume um carater simbólico importante.
Sobretudo quando continua a haver resistência em responder de forma afirmativa ao pedido ucraniano e "fechar os céus" da Ucrânia.
A análise da enviada especial da RTP a Kiev, Cândida Pinto.
As forças russas parecem novamente com dificuldade em avançar no terreno. Um assessor do presidente Zelenski previu que a guerra se irá prolongar até maio.
Prosseguem os bombardeamentos e o drama humanitário prolonga-se, estando a população de Odessa a abandonar a cidade enquanto os militares se preparam para enfrentar os russos.
Os chefes de governo da Polónia, Eslováquia e Chéquia meteram-se no comboio e foram a Kiev mostrar solidariedade europeia.
Apesar da capital ucraniana estar sob bombardeamento e ter sido decretado o recolher obrigatório até quinta-feira, os três líderes europeus chegaram a Kiev para se encontrarem com o presidente Zelenski.
A presidência da Ucrânia anunciou que esta terça-feira foram evacuadas 20 mil pessoas da cidade de Mariupol, através de um corredor humanitário. A informação foi avançada por Kyrylo Tymoshenko, que acrescentou que saíram quatro mil carros da cidade portuária.
Portugal já recebeu 10.068 pedidos de estatuto de proteção temporária, desde o início da guerra.
São cidadãos que estavam na Ucrânia e que são de várias nacionalidades.
A informação foi revelada pelo SEF à RTP.
Deslocaram-se à capital da Ucrânia para um encontro com o Presidente do país, Volodymyr Zelensky.
O clube ajudou a trazer da Ucrânia a mãe e irmã de Bohdan Isachenko, de 18 anos, a pedido do guarda-redes ucraniano recentemente contratado pelos minhotos, fez saber o Sporting de Braga.
Proveniente do Dínamo de Kiev, no qual jogou desde os 11 anos até ao final da época passada, Bohdan Isachenko esteve nas últimas semanas a fazer testes na equipa de sub-19 dos 'arsenalistas', tendo feito, também, alguns treinos com a equipa principal.
No momento em que a guerra eclodiu, pela invasão da Rússia à Ucrânia, o jovem guardião pediu ajuda ao clube liderado por António Salvador para trazer a mãe e a irmã, de nove anos, para Portugal.
O Sporting de Braga respondeu afirmativamente e Natalia Zherzherunova e Varya Zherzherunova, mãe e irmã de Bohdan, chegaram a Portugal no domingo.
O autarca da cidade fala num dos piores momentos da Ucrânia e diz que a cidade sofre com o fluxo de refugiados.
Portugal vai impor medidas restritivas contra os oligarcas russos acordadas na União Europeia, mesmo que os sancionados pelo bloco sejam cidadãos portugueses, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
O multimilionário russo Roman Abramovich obteve a cidadania portuguesa em abril de 2021 com base numa lei que oferecia naturalização a descendentes de judeus sefarditas que foram expulsos da Península Ibérica durante a Inquisição medieval e está entre vários oligarcas russos que devem ser adicionados a pela UE.
"Estas sanções são apoiadas pelas autoridades portuguesas e (serão) aplicadas com precisão", disse Santos Silva no Parlamento.
Está em liberdade jornalista russa que se manifestou contra a guerra em direto na televisão. Marina Ovsyannikova vai ter de pagar uma multa de trinta mil rublos, cerca de 250 euros, por incumprimento da Lei de Manifestação na Rússia. A jornalista do canal público russo ergueu uma placa atrás da pivô do telejornal e gritou palavras de condenação à invasão russa.
A jornalista ucraniana de 24 anos que colaborava com a Fox News e morreu num ataque perto de Kiev. O Ministério da Defesa da Ucrânia confirmou a morte da jornalista Oleksandra Kurshynova.
A jornalista seguia no mesmo carro que o repórter de imagem Pierre Zak Zevsky, que também morreu, e o jornalista Benjamin Hall. O jornalista Benjamin Hall terá perdido parte de uma perna, mas sobreviveu ao ataque das forças russas.
No domingo já tinha morrido o jornalista e realizador americano Brent Renaud, de 50 anos, alvo de tiros das tropas russas.
Washington anunciou hoje novas sanções contra o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, e a sua mulher, bem como contra pessoas e uma entidade russas, por corrupção e violações de direitos humanos. De acordo com o Departamento de Tesouro, as sanções visam Alexander Lukashenko, aliado do Presidente russo, Vladimir Putin, e "chefe de um governo corrupto na Bielorrússia, cuja rede de patrocínio beneficia a sua comitiva e o seu regime", bem como a mulher.
As medidas não estão diretamente ligadas à guerra na Ucrânia, mas fazem parte de um movimento de sanções internacionais contra a Rússia e a Bielorrússia, envolvendo também um juiz de Moscovo, acusado de corrupção e de violação dos direitos humanos.
Três funcionários chechenos e o ministério ao qual estavam ligados também estão sob sanções norte-americanas, pela sua participação na detenção de Oioub Titiev, responsável na Chechénia por uma organização de defesa dos direitos humanos.
Cerca de 10 mil pacientes a necessitar de cuidados na Ucrânia estão já a ser transferidos para hospitais na União Europeia (UE), anunciou hoje a Comissão Europeia, estimando que esta “não será uma crise de curto prazo”.
“Numa primeira ronda de compromissos, assegurámos mais de 10 mil camas em hospitais de outros Estados-membros [a partir da Polónia] para transferir pacientes que necessitam de cuidados”, anunciou hoje a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.
Os bancos holandeses e outras instituições financeiras até agora congelaram seis milhões de euros em ativos russos sancionados, informou o ministro das Finanças dos Países Baixos, esta terça-feira.
Sete corpos foram encontrados nos escombros de uma escola, na região de Mykolayiv, no sul da Ucrânia, depois de ter sido atingido por um ataque aéreo russo, na manhã de domingo, informou o serviço de emergências ucraniano.
Foram ainda retirados feridos foram dos escombros, segundo um comunicado.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, assegurou hoje em Tirana que o quarto pacote de sanções contra a Rússia aprovado pela União Europeia ajudará a “paralisar” a capacidade de Moscovo de “financiar a ocupação da Ucrânia". Numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, no decurso de um périplo por diversos países balcânicos, Borrell assinalou que as novas sanções “contribuirão para aumentar a pressão económica sobre o Kremlin, paralisar a sua própria base logística e a capacidade de financiar a ocupação da Ucrânia”.
Segundo afirmou, os bombardeamentos de cidades, como Mariupol, têm por objetivo “destruir e esvaziar” a Ucrânia, pelo facto de o exército russo se mostrar incapaz de invadir a totalidade do país. “Estão a bombardear para destruir cidades como fizeram em Alepo, na Síria, e Grozni, na Chechénia”, acrescentou.
Perante a “uma enorme crise humanitária”, Borrell disse ser necessário “isolar a Rússia através de sanções e ajudar os povos que nos estão a apoiar”.
“As medidas que estamos a adotar afetarão o comércio russo, o acesso aos mercados, a sua participação em várias instituições financeiras, as criptoriquezas e as exportações de bens. Colocámos como prioridade os setores críticos da economia, como aço e a energia”, explicou o alto representante para a política externa e de segurança da UE.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Yair Lapid, conversou hoje com o homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, sobre os esforços que Israel está a fazer na mediação do confito com a Rússia e sobre a ajuda humanitária.
"O ministro Kuleba agradeceu a Israel os esforços de mediação e a posição em relação às sanções", refere um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel.
O gabinete do chefe da diplomacia israelita acrescentou que os dois ministros também abordaram a "ajuda humanitária que Israel enviou para a Ucrânia", assim como a criação de um hospital de campanha.
Através de uma publicação na rede social Twitter, Dmytro Kuleba disse que recebeu garantias de que não vai ser através de Israel que a Rússia vai contrariar as sanções impostas por vários países ocidentais, nomeadamente os Estados Unidos da América e os Estados-membros da União Europeia.
Mais de 100 autocarros que transportavam civis deixaram a cidade sitiada de Sumy, no nordeste da Ucrânia, anunciou o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) esta terça-feira.
"No total, mais de 100 autocarros estão a viajar em duas filas diferentes, uma operação conjunta entre nós e a Cruz Vermelha Ucraniana", disse o porta-voz do CICV Jason Straziuso à Reuters.
Volodimyr Zelensky foi ouvido, esta tarde, pelo Parlamento do Canadá. Dirigindo-se ao deputados canadianos, o presidente ucraniano começou por apelar que a plateia compreendesse “os sentimentos dos ucranianos” ao longo dos últimos 20 dias de invasão da Rússia.
“Imaginem que às 4h00 da madrugada ouvem explosões, que os vossos filhos ouvem os mísseis a atingir o aeroporto da vossa cidade”, começou por dizer. “Imaginem o que é ter de encontrar maneira de dizer aos vossos filhos que começou a guerra”.
E, continuando a dirigir-se ao Parlamento canadiano, Zelensky pediu para que imaginassem o que é “ouvir relatos de crianças mortas” todos os dias.
“São cada vez mais. Noventa e sete crianças morreram até agora”, lamentou o chefe de Estado ucraniano.
“Não vos desejo o mesmo, mas todos os dias pensamos quantos serão mais os mísseis que vão atingir as nossas torres de televisão”.
“É assim todos os dias, enquanto os russos lançam mísseis sobre prédios residenciais”.
Embora reconheça e agradeça o apoio canadiano, Zelensky admitiu que quer que os deputados do Parlamento do Canadá percebam o “que sentem os ucranianos” quando pedem que se feche o espaço aéreo, enquanto as cidades continuam a ser bombardeadas.
“Precisamos todos de fazer mais para proteger a Ucrânia, para proteger a Europa”.
Numa sessão no Parlamento do Canadá, onde interveio também Volodimyr, Justin Trudeau começou por dizer que a população ucraniana “é uma fonte de inspiração” por arriscarem a vida para lutar pelos seus direitos, pela soberania e independência do seu país.
“O Canadá continua a apoiar a Ucrânia fornecendo equipamento militar e ajuda humanitária”, afirmou o primeiro-ministro canadiano, indicando que Putin tem de “pôr fim” a “esta guerra ilegal”.
“O desprezo flagrante de Vladimir Putin pela vida humana é inaceitável. O Canadá condena que a Rússia tenha como alvo civis e exige que ponha fim a esta guerra sem justificação”, continuou, acrescentando que o Governo canadiano apoia a Ucrânia.
Horrible news to report: Fox cameraman Pierre Zakrzewski was killed in the same attack that wounded correspondent Benjamin Hall. I worked with Pierre many times around the world. He was an absolute treasure. Sending our most heartfelt prayers to Pierre's wife and family.
— John Roberts (@johnrobertsFox) March 15, 2022
Russia has sanctioned Joe Biden and a range of other top US officials.
— max seddon (@maxseddon) March 15, 2022
The main impact of this is they can now make corny jokes on cable news about how they won't be able to access their Russian bank accounts or go on vacation in Siberia, I guess pic.twitter.com/ZQWA0Mhg4R
Марина Овсянникова в Останкинском районом суде. С ней адвокат Антон Гашинский. pic.twitter.com/b1wPyy4BJ1
— Соболь Любовь (@SobolLubov) March 15, 2022
"A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas com uma vasta área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de mísseis, e ataques aéreos e de mísseis", lê-se no relatório.
Negotiations are ongoing. Consultations on the main negotiation platform renewed. General regulation matters, ceasefire, withdrawal of troops from the territory of the country…
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) March 15, 2022
No caso dos portugueses, Pedro Neto disse que se devem articular com o Governo português, Alto Comissariado das Migrações, Organização Internacional para as Migrações (OIM)
De acordo com uma publicação feita na rede social Facebook, citada pela agência de notícias ucraniana Ukrinform, o porta-voz do Comando da Força Aérea, Yuri Ihnat, denuncia que os radares detetaram pelo menos uma aeronave de reconhecimento não tripulada das Forças Armadas russas que sobrevoou o território polaco.
Ihnat indicou também tratar-se de um `drone` Forpost, uma versão russa da aeronave israelita IAI Searcher II.
"O `drone` invasor sobrevoou primeiro as instalações [militares] de treino de Yavoriv, aparentemente para averiguar as consequências de um ataque com mísseis na região de Lviv, e depois voou em direção à Polónia e voltou ao espaço aéreo ucraniano, antes de ser derrubado pela nossa defesa aérea", sustentou, acrescentando que os militares ucranianos ainda estão a tentar encontrar os restos da aeronave.
Acrescenta que a Europa não estava preparada dando o exemplo o fornecimento da energia. Mas destaca a necessidade de serem dadas respostas governamentais à crise, bem como uma espécie de PRR para responder aos problemas gerados pela Guerra.
- As autoridades locais de Kiev anunciaram hoje a imposição de um recolher obrigatório de 35 horas, entre a noite de terça-feira e a manhã de quinta-feira.
- Noutros pontos do país, foi confirmado esta manhã um bombardeamento em Dnipro que destruiu parcialmente o aeroporto regional. Uma pista ficou completamente destruída, enquanto um edifício do aeroporto ficou danificado.
- A Rússia anunciou também esta terça-feira que assumiu o controlo total de todo o território da região de Kherson, no sul da Ucrânia. A informação é confirmada pelo porta-voz do Ministério da Defesa russo.
- Num esforço diplomático coordenado com a União Europeia, os primeiros-ministros da República Checa, Polónia e Eslovénia viajam esta terça-feira para Kiev para se reunirem com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
A ideia da viagem foi acordada na cimeira de líderes da UE em Versalhes, na França, na semana passada, disse Dworczyk.
- Na segunda-feira, a emissão da televisão estatal russa foi interrompida por um protesto contra a guerra na Ucrânia. Marina Ovsyannikova, que trabalhava na estação, foi detida e levada para uma esquadra de polícia.
Já esta terça-feira, as Nações Unidas apelaram para que a manifestante não seja punida, salientando que apenas exerceu o seu direito à liberdade de expressão.
- De acordo com a UNICEF, cerca de 1,4 milhões de crianças foram forçadas a fugir da Ucrânia nos últimos 20 dias, desde o início da invasão russa.
O enviado especial da RTP na Estónia, António Mateus, registou um protesto contra a invasão da Ucrânia junto à Embaixada russa em Tallinn.
O enviado especial da #RTP na Estónia, António Mateus, registou este protesto contra a invasão da #Ucrânia junto à Embaixada russa em Tallinn.
— RTPNotícias (@RTPNoticias) March 15, 2022
“Parem com a guerra” e “Russos por favor parem Putin” são algumas das palavras de ordem nos cartazes e faixas. pic.twitter.com/QlfeNEU18Z
O governo também proibiu "a exportação de açúcar branco e açúcar bruto de cana para terceiros países".
"Em breve, o número de helicópteros russos derrubados vai chegar às centenas. Já perderam 80 aviões de combate, centenas de tanques e equipamentos, aos milhares", acrescenta Zelensky.
Na mesma mensagem, o presidente da Ucrânia elogiou o trabalho da delegação de Kiev nas conversações com a Rússia, confirmando que a quinta ronda vai realizar-se hoje.
"O objetivo da visita é expressar o apoio inequívoco da União Europeia à liberdade e independência da Ucrânia", acrescenta o responsável na rede social.
Společně s premiérem Polska Mateuszem Morawieckým, vicepremiérem Jarosławem Kaczyńskim a premiérem Slovinska Janezem Janšou jedeme dnes jako představitelé Evropské rady do Kyjeva, abychom se setkali s prezidentem Zelenským a premiérem Shmyhalem.
— Petr Fiala (@P_Fiala) March 15, 2022
- As negociações entre as representações da Rússia e Ucrânia são retomadas esta terça-feira. Na segunda-feira, as conversações decorreram por videoconferência e terminaram sem progressos.
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Depois do jornal New York Times, é agora a CNN que avança com uma notícia sobre a disponibilidade de Pequim em ajudar Moscovo na invasão da Ucrânia.
- O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, levantou preocupações sobre o alinhamento da China com a Rússia numa reunião de sete horas com o chefe do gabinete do Partido Comunista da China para os Assuntos Externos, Yang Jiechi.
- Na segunda-feira, a China negou as alegações das autoridades norte-americanas e acusou Washington de espalhar "desinformação maliciosa".
- As autoridades ucranianas relatam duas grandes explosões na capital, Kiev, na noite de sexta-feira. As sirenes voltaram a soar em várias cidades da Ucrânia, incluindo Odessa, Chernihiv, Cherkasy e Smila, adianta a agência Reuters.